O Consórcio Nordeste, aquele mesmo que está sendo investigado pela compra de respiradores que jamais chegaram aos pacientes com Covid-19, através do seu Comitê Científico, recomendou que os noves estados da região não façam festas de Réveillon e do Carnaval nos estados da região por conta da nova variante da Covid, a ômicron.

Além disso, fez outras recomendações importantes, entre elas o uso obrigatório de máscaras em todos os locais e a exigência de passaporte da vacina.

Para completar a “sinuca de bico” do governador Flávio Dino, o secretário de Saúde do Maranhão, que também é presidente do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, em entrevista no Piauí, afirmou que não adianta cancelar as festas públicas de fim de ano e permitirem que as festas privadas com duas mil pessoas aconteçam.

O detalhe é que no Maranhão, estado governado por Flávio Dino e que Carlos Lula é secretário, o decreto estadual de enfrentamento da Covid em vigência não estabelece limite de pessoas em festas privadas.

Resta saber se Flávio Dino vai atender as recomendações do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, cancelando o Carnaval 2022, voltando a obrigatoriedade das máscaras e exigindo o passaporte da vacina ???

Além disso, é preciso saber ainda se Flávio Dino vai atender a recomendação do seu secretário de Saúde, Carlos Lula, sobre limitar o número de pessoas em festas privadas no fim do ano???

É aguardar e conferir, mas vale a pergunta: e agora, meu caro Flávio Dino???

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (03), onde anunciou medidas tributárias, também comentou sobre a realização ou não do Carnaval 2022.

Depois de seguir a Prefeitura de São Luís, o Governo do Maranhão já anunciou o cancelamento do Réveillon, mas não havia se manifestado sobre o Carnaval. Dino disse que uma decisão final sobre a maior festa popular brasileira só acontecerá em janeiro.

“Carnaval, nós só vamos decidir, no que se refere ao Governo do Estado, no mês de janeiro. Não haverá nenhuma decisão sobre Carnaval até, mais ou menos, 15 de janeiro, porque o Carnaval, se houvesse, ou se houver, será no final de fevereiro, comecinho de março”, afirmou.

O governador fez questão de ressaltar que não poderá tomar nenhuma indecisão pelo momento de indefinição que estamos vivendo e por não ser ter muitas informações da nova variante da Covid-19, a ômicron.

“É claro que essa nova variante que surgiu, causando um debate mundial aumenta a incerteza. O que eu posso dizer é isto: é que, nesse momento, a incerteza existente se tornou ainda maior, porque nós não sabemos, ainda, como esta variante vai se comportar”, finalizou.

Medidas – Durante a coletiva, Flávio Dino destacou as medidas editadas de parcelamento ou extinção de dívidas com tributos estaduais e multas, inclusive IPVA e multas de trânsito.

Sobre o IPVA, foram extintas todas as multas e taxas para proprietários de motocicletas de até 150 cilindradas com débitos de até R$ 10 mil. Nesse caso, as isenções valem para fatos gerados até o dia 31 de dezembro de 2020.

Já para os proprietários de outros veículos, o governo considerará quitadas as dívidas de até R$ 5 mil mediante o pagamento de 20% do valor à vista até o dia 30 de dezembro deste ano, com exceção das multas relativas ao uso de álcool na direção.

Além disso, aumentou o desconto do IPVA de 2022, de 10% para 20%, no pagamento da cota única.

Apesar da patacoada do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), na condução da reunião que deveria ter definido o nome do seu grupo político a disputa pelo Palácio dos Leões do ano que vem, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ainda fez questão de agradecer o fato de Dino ter demonstrado predileção pelo seu nome.

Brandão, de maneira equilibrada e sem demonstrar fatalmente o desapontamento que sentiu, agradeceu o apoio de governador a sua pré-candidatura e reafirmou que apoiará Dino na disputa pelo Senado.

“Recebo com alegria o apoio do amigo Flávio Dino para a minha pré-candidatura à sua sucessão. Reitero nosso compromisso com a sua pré-candidatura ao Senado. Seguimos juntos em prol da unidade do nosso grupo. Vamos em frente!”, destacou Brandão.

É aguardar e conferir, já que após a recuada de Flávio Dino, o jogo voltou para a estaca zero, afinal a única coisa que fez foi publicizar algo que todos já sabiam, a sua predileção pela pré-candidatura de Brandão, mas não teve coragem de dar o próximo passo.

A fraqueza de Flávio Dino (PSB) como líder político foi totalmente exposta na reunião da noite de segunda-feira (29), quando ele deveria ter decidido o nome do seu grupo político para disputar o Governo do Maranhão em 2022.

Depois de anunciar a sua predileção pelo nome do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), algo que todos já sabiam, Dino recuou e concedeu dois meses para uma tal unidade do seu grupo político, que todos sabem que não existirá. A decisão desagradou a todos (reveja aqui).

Só que o recuou de Flávio Dino não parou por aí. Dino voltou as redes sociais, para recuar ainda mais, afirmando que o processo de definição está em andamento. Ou seja, deu a entender que nem o nome de Carlos Brandão, que o governador defendeu na reunião, está decidido para o ano que vem.

“O processo de definição para eleição de 2022 está em andamento, com uma visão democrática de ouvir os partidos, para decisão final em janeiro, em nova reunião a ser marcada”, escreveu Dino, na sua última manifestação sobre a reunião.

Desdobramentos – Por conta do recuo, até inexplicável, de Flávio Dino, os desdobramentos foram naturais e os outros três pré-candidatos demonstram que irão seguir em pré-campanha para a eleição de 2022.

O primeiro a manifestar isso publicamente foi o secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo (Solidariedade), que reafirmou que seguirá como pré-candidato, após o recuou de Dino.

“Registro a democrática reunião com o governador Flávio Dino e colegas presidentes de partidos e pré candidatos a governador. Vamos manter nossa pré candidatura a GOVERNADOR e levar aos nossos apoiadores e a executiva nacional do Solidariedade para deliberar sobre 2022″, afirmou Simplício Araújo.

Logo depois foi a vez de Weverton Rocha (PDT) também reiterar sua pré-candidatura em 2022.

“Após a reunião com o governador, presidentes de partidos, aliados e líderes estaduais, decidimos manter o diálogo aberto em busca da unidade. Teremos um novo encontro no final de janeiro e seguimos firmes com nossa pré-candidatura ao governo do estado”, destacou o senador.

Por último, foi a vez do secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), também reafirmar sua pré-candidatura.

“Democrática reunião liderada pelo gov Flávio Dino. Seguiremos em busca da união e consenso. De minha parte continuarei dialogando com nossos aliados, com os partidos, com nossa militância e com nossa base. Nossa caminhada continua e será reavaliada em encontro da executiva do PT”, disse Camarão.

E assim Flávio Dino, mesmo deixando clara sua predileção por Brandão, graças a sua fraqueza e inabilidade política, deixou “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

 

Definitivamente, Flávio Dino (PSB) está longe de ser considerado um bom articulador político e isso, mais uma vez, ficou claro na reunião da segunda-feira (29), quando anunciou oficialmente, o que todos já sabiam, sua predileção pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para disputar o Governo do Maranhão em 2022.

Só que apesar de deixar claro o apoio que dará a Carlos Brandão, Flávio Dino recuou na decisão de “bater o martelo” na unidade do grupo político em torno do nome escolhido.

Dino já havia definido que após o anúncio da sua decisão, daria dois dias para um posicionamento de todos e quem não seguisse o seu projeto do ano que vem, estaria automaticamente fora da sua gestão, tanto que uma mini reforma estava pronta para o dia 1º de dezembro.

No entanto, Dino cedeu a alguns apelos feitos por presidentes de partidos, principalmente os ligados ao senador e pré-candidato pelo PDT, Weverton Rocha, que queriam o adiamento da decisão.

Tentando agir igual Salomão, Flávio Dino encontrou um meio termo, mas que desagradou a todos. Dino, apesar de confirmar que apoiará Brandão, concedeu mais dois meses para que os partidos tentem buscar uma unidade em torno do nome do pré-candidato definido.

“Nesta segunda, fizemos reunião com os 13 partidos que compõem o nosso governo. A eles manifestei a posição de apoiar a pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão ao cargo de governador em 2022. Agora os partidos vão debater em busca da máxima unidade”, afirmou Dino.

O problema é que o grupo de Weverton não gostou do anúncio antecipado de Brandão, enquanto que o grupo de Brandão esperava mais pulso do governador e não permitisse que aliados de Weverton, que não estarão com Brandão em 2022, permaneçam no Governo Dino por mais dois meses.

E foi assim que Flávio Dino, equivocadamente, conduziu a reunião desta segunda-feira.

É aguardar e conferir, afinal teremos desdobramentos.

O senador Roberto Rocha (sem partido) não deixou passar a oportunidade de novamente criticar o fracasso, demonstrado em números, do Governo Flávio Dino no Maranhão.

Os novos indicadores apresentados pelo IBGE avaliaram as condições de vida dos brasileiros e, infelizmente, o Maranhão é o estado com maior perda de qualidade de vida e o pior desempenho socioeconômico do Brasil.

Baseado nesses novos e vergonhosos números, Roberto Rocha criticou a gestão de Flávio Dino, afirmando que ele conseguiu a “proeza de piorar o que já era ruim”.

“Como o governador Flávio Dino consegue colocar a cabeça no travesseiro com tamanho desgoverno? Olha que absurdo! O IBGE apresentou pesquisa que revela como os números socioeconômicos do Maranhão pioraram durante a gestão do governador comunista. Ele conseguiu a proeza de piorar o que já era ruim! E tem mais! O maranhense tem a pior qualidade de vida do Brasil!”, destacou.

Roberto Rocha ainda lembrou da promessa de Flávio Dino em combater a pobreza no Maranhão e afirmou acreditar que os maranhenses já acordaram para a ilusão de ótica apresentada pelo atual governador maranhense.

“Um governo que prometeu combater a fome e a miséria, conseguiu mesmo aumentar a pobreza! Uma vergonha! Um absurdo! Chega! Ainda bem que o maranhense acordou e não vai cair mais na ilusão de ótica do governador”, finalizou.

Só vale destacar que o levantamento se refere apenas a 2017/2018, ou seja, na sua gestão e antes mesmo da pandemia da Covid-19. Sendo assim, desta vez não tem como transferir a responsabilidade a ninguém desse fracasso comprovado.

E assim os números seguem implacáveis contra Flávio Dino.

Definitivamente o governador do Maranhão, Flávio Dino, está perdido no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e, por conta disso, deixa suas contradições, já conhecidas, ainda mais latente.

No início do mês, mesmo com o Maranhão ainda distante de alcançar 50% da população imunizada com a Covid, Flávio Dino resolveu baixar um decreto desobrigando os maranhenses de usarem máscaras em locais abertos e até mesmo em locais fechados, dependendo do avanço da vacinação.

Por conta dessa decisão, Dino foi criticado, inclusive pela então governadora em exercício do Piauí, Regina Sousa (PT), e pela ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), ambas classificaram a decisão precipitada do governador maranhense.

Muitos chegaram a questionar qual seria a reação de Flávio Dino, caso essa decisão fosse tomada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de liberar o uso de máscaras com o Brasil tendo menos de 50% da população vacinada???

Nesta semana, no entanto, Dino e seus auxiliares tomaram decisões diferentes e contraditórias.

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, ao comentar sobre o Carnaval, decidiu transferir a responsabilidade aos prefeitos municipais, deixando claro que caberá a cada gestor decidir pela realização ou não da maior festa popular brasileira. Só que Lula, muito menos Dino, comentaram sobre a realização ou não do carnaval realizado pelo próprio Governo do Maranhão.

O problema é que enquanto o carnaval não chega, Flávio Dino liberou as festas sem limitação de público e vários megas shows já estão programados para o Maranhão.

A outra situação, no mínimo curiosa, foi que o Governo Dino decidiu prorrogar, por mais seis meses, a requisição administrativa do Hospital das Clínicas Integradas (HCI), que fica no Bequimão. A unidade de saúde é particular, mas está sob a gestão estadual para atender pacientes com Covid-19.

O detalhe é que para justificar essa prorrogação, mesmo com números baixos da Covid-19, foi “imprevisibilidade da pandemia”, citando  a nova onda de países da Europa.

Ou seja, para liberar as máscaras o entendimento foi um, mas para seguir investindo dinheiro público num hospital privado o entendimento é outro.

É aguardar e conferir.

É impressionante como os números desmontam, com extrema facilidade, as propagandas enganosas do Governo Flávio Dino, que tentam vender uma realidade não existente no Maranhão.

Na sexta-feira (26), com divulgação de novos números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em dois indicadores, o fracasso da gestão de Dino foi novamente confirmado.

Os novos indicadores apresentados pelo IBGE avaliam as condições de vida dos brasileiros em várias dimensões. Em ambos, Maranhão apresenta piores resultados entre as 27 Unidades da Federação.

De acordo com esses indicadores, infelizmente, o Maranhão é o estado com maior perda de qualidade de vida e o pior desempenho socioeconômico do Brasil.

Para piorar a situação do governador Flávio Dino, que adora transferir a responsabilidade de sua incompetência aos outros, os números são relativos apenas a 2017/2018, ou seja, na sua gestão e antes mesmo da pandemia da Covid-19.

Lamentavelmente para os maranhenses, os números comprovam o que muita gente já percebeu, o Governo Flávio Dino é excelente na teoria e na propaganda, mas na prática e na vida real, infelizmente, a situação é vergonhosa e comprova que Flávio Dino foi um fiasco como o governador da mudança.