Durante a semifinal do programa The Voice Brasil, na TV Globo, na noite da terça-feira (27), o cantor e técnico de um dos times, Lulu Santos, fez um pedido para o senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Lula, Flávio Dino.

Após a apresentação da artista Makem, Lulu Santos sugeriu a Flávio Dino que fosse criada uma secretaria LGBTQIA+ para combater a quantidade de crimes existente no Brasil que atinge essas pessoas. Veja o vídeo acima.

De maneira quase imediata, Flávio Dino respondeu a solicitação de Lulu Santos. O ex-governador maranhense concordou com o pedido e prometeu levar o assunto dentro do futuro Governo Lula.

“Concordo com a proposta de Lulu Santos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, a fim de que façamos um trabalho conjunto”, ressaltou Dino.

Logo depois, o próprio Sílvio Almeida, futuro ministro dos Direitos Humanos, informou que a secretaria já está inclusive criada.

“A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido Lulu Santos. Eu e o Ministro Flávio Dino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”, finalizou o assunto.

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Pelo visto está faltando sintonia e alinhamento entre futuros ministros do Governo Lula sobre os acampamentos que estão em frente aos quartéis.

Após o lamentável episódio do último fim de semana em Brasília, onde um manifestante foi preso depois de ter montado um artefato explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, endureceu o discurso e afirmou que esses acampamentos serão desfeitos a partir da posse do Governo Lula.

No entanto, o futuro ministro da Defesa, José Múcio, concedeu uma declaração mais contida e destacou que ninguém será retirado na “marra”.

“Não vamos tirar ninguém na marra”, disse o futuro ministro em entrevista ao Valor.

José Múcio Monteiro foi oficializado no dia 9 de dezembro como futuro ministro da Defesa do Governo Lula. O ex-deputado federal e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) assumirá a pasta a partir de 1º de janeiro, assim como Flávio Dino assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Sendo assim, é preciso alinhar o discurso para não ficar parecendo que o Governo Lula iniciará “batendo cabeça” diante de um assunto importante e polêmico.

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Em entrevista na Globo News, nesta segunda-feira (26), o senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a comentar sobre a prisão de George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, autuado em flagrante por terrorismo, após confessar ter montado um artefato explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no fim de semana

Flávio Dino deixou claro que o Governo Lula, que tomará posse em 1º de janeiro de 2023, vai desocupar os acampamentos que estão em frente aos quartéis, desde o resultado das eleições deste ano.

”Não há dúvida, no governo eleito, inclusive com a orientação do presidente Lula, que a lei deve ser cumprida. Então, não se trata de uma escolha, não se trata de uma opção, se trata de uma imposição legal. Nós esperamos que nesta semana esse processo de ocupação ilegal em torno do Quartel General [do Exército] em Brasília cesse, ou seja, que a desocupação prossiga e, com isso, nós possamos ter um quadro de normalidade durante a posse”, declarou Dino.

O futuro ministro ainda disse ter esperança de que nesta semana, principalmente depois do episódio do último fim de semana em Brasília, as autoridades federais tomem providências.

“Esperamos que ao longo dessa semana as autoridades federais tomem as providencias legais. Se eventualmente não tomarem, a partir do dia 1º a nova equipe governamental o fará”, afirmou.

Flávio Dino criticou os acampamentos e ressaltou que o preso afirmou ter obtido o explosivo justamente no acampamento próximo ao quartel.

“A Constituição define o direito de reunião como aquele que é exercito sem armas. No momento que isso é quebrado, não estamos mais diante do uso de um direito, mas de um abuso. O próprio investigado afirma que obteve explosivos justamente nesse acampamento ao redor de um quartel. Esses acampamentos se tornaram uma espécie de esconderijo de pessoas com maus propósitos e isso coloca em risco até as forças armadas”, finalizou.

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O senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), anunciou no domingo (25), que reavaliará os procedimentos para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para a tarde do próximo domingo, 1º de janeiro de 2023.

A decisão de Dino aconteceu após a prisão de George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, autuado em flagrante por terrorismo, após confessar ter montado um artefato explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no fim de semana. O preso disse que queria “iniciar o caos” e evitar a posse de Lula.

Apesar de Dizer que reavaliará os procedimentos da posse, Dino deixou claro que o evento irá ocorrer normalmente e a democracia vencerá.

“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, afirmou Dino.

O presidente eleito Lula, nas redes sociais, preferiu não se manifestar sobre o assunto.

O governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), lamentou o episódio e disse confiar plenamente no trabalho de Flávio Dino para dar tranquilidade e segurança a posse de Lula.

“O extremismo precisa ter fim em nosso país. E a Polícia Civil do DF foi ágil e impediu situações piores. Não tenho dúvidas de que a seriedade com que o amigo e futuro ministro Flávio Dino tem conduzido os trabalhos irá garantir a segurança da posse do presidente Lula”, afirmou Brandão, que também tomará posse no dia 1º de janeiro, mas fará pela manhã, na Assembleia Legislativa, já que depois embarca para Brasília, na companhia do vice-governador eleito, Felipe Camarão (PT), para acompanharem a posse de Lula.

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Não tá fácil para o senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB). Em menos de 48 horas, Dino tem duas baixas na sua futura equipe no Governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de recuar e desconvidar Edmar Moreira Camata para o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo histórico político (reveja), Dino teve outra baixa nesta sexta-feira (23).

O coronel da polícia militar Nivaldo César Restivo informou, em nota, que desistiu de assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça.

Nivaldo havia sido anunciado na quarta-feira (21) por Flávio Dino, mas a indicação estava sendo bastante criticada por integrantes da equipe de transição porque o coronel teria relação com o massacre de presos no Carandiru, em 1992, em São Paulo.

Na nota, Restivo agradeceu ao convite, mas disse que não conseguiria conciliar o trabalho com questões familiares.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, para a qual o coronel havia sido designado, terá na estrutura a coordenação do Departamento Penitenciário Nacional e da polícia penal. Nivaldo é ex-secretário da Administração Penitenciária em São Paulo.

Flávio Dino agora busca outro nome e evitar mais baixas na sua futura equipe.

Não demorou 24 horas a indicação do senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), para comandar a Polícia Rodoviária Federal no Governo Lula (PT).

Dino havia anunciado o nome de Edmar Moreira Camata como novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na terça-feira (20), mas decidiu voltar atrás na sua escolha.

Camata, ingressou na PRF em 2006, no cargo de agente de polícia, mas desde janeiro de 2019 está licenciado da função porque assumiu a Secretaria de Controle e Transparência do Espírito Santo. O problema é que Camata era defensor da Lava Jato, apoiou publicamente Sérgio Moro, chegou a destacar a prisão de Lula e ainda era seguidor, nas redes sociais, do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Depois de ter recebido críticas dentro do PT pela escolha, Dino recuou e anunciou que o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira, a partir de 1º de janeiro, irá comandar a PRF.

Dino justificou o recuou para evitar novas polêmicas.

Conforme prometido, o senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Lula, Flávio Dino (PSB), anunciou mais nomes para sua equipe de governo, que começa a trabalhar oficialmente em 1º de janeiro de 2023.

Flávio Dino, entre outros nomes, já havia anunciado o jornalista Ricardo Cappelli, atual secretário de Comunicação do Maranhão, como secretário-executivo do ministério, uma espécie de número dois na escala de comando; Diego Galdino, atual secretário de Governo do Maranhão, como secretário-executivo adjunto da pasta, uma espécie de número três da pasta; e o delegado da Polícia Federal Andrei Rodrigues como novo diretor-geral da PF.

Nesta terça-feira (20), Dino anunciou o nome do novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O nome escolhido foi de Edmar Moreira Camata. Camata ingressou na PRF em 2006, no cargo de agente de polícia. Desde janeiro de 2019, está licenciado da função porque assumiu a Secretaria de Controle e Transparência do Espírito Santo.

O senador eleito e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou sobre a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, que será realizada em 1º de fevereiro de 2023.

Dino deixou claro que espera um entendimento entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o atual presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), defendendo um consenso para a eleição.

“Eu tenho liderado os assuntos nacionais, principalmente na área da Segurança Pública, mas tenho acompanhado a distância essas conversas, o governador Brandão e o presidente da Assembleia, Othelino, são políticos experientes e espero que encontrem um fórmula de consenso”, afirmou Dino em entrevista a jornalista Carla Lima, do Grupo Mirante (ouça aqui).

O ex-governador maranhense não comentou sobre a relação com o governador, já que alguns têm especulado um certo estremecimento, uma vez que Dino estaria apoiando Othelino, enquanto Brandão apoia a candidatura da deputada estadual eleita Iracema Vale (PSB).

Flávio Dino reiterou que defenderá o acordo para evitar uma disputa, mas foi enigmático ao lembrar que ainda tem um tempo razoável para a eleição que só ocorrerá em fevereiro do ano que vem.

“Eu não tenho conversado com nenhum líder estadual, estou focado na minha próxima tarefa, mas se consultado for, opinarei pelo acordo e consenso, uma conflagração pode levar ao pior. Espero que façam um acordo com maturidade e ponderação, para evitar uma disputa no nosso campo. A eleição será só em fevereiro temos um espaço muito largo e até lá espero que encontrem um caminho”, finalizou.

Teria alguma “carta na manga” Flávio Dino, principalmente depois de assumir o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública???

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