E quando os cinemas e teatros vão reabrir, meu caro Flávio Dino???

por Jorge Aragão

Coletiva após coletiva, quando o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anuncia novas medidas sanitárias para o enfrentamento da Covid-19, fica sempre a expectativa sobre a reabertura dos cinemas e teatros.

Os cinemas e teatros seguem sem funcionar em São Luís, desde março, já que não existe a liberação por parte do Governo do Maranhão para que a sétima arte volte a funcionar.

O estranho é que mesmo os estados que estão em situações piores que o Maranhão, com relação ao enfrentamento da Covid-19, já reabriram as salas de cinemas e teatros.

Para se ter uma ideia, num rápido levantamento feito pelo Blog, das nove capitais no Nordeste, apenas a capital maranhense é a única que os cinemas não voltaram a funcionar.

O curioso é que praticamente todos os demais segmentos já foram liberados, mas as salas de cinemas e teatros seguem fechadas.

A justificativa que tem sido dada pelo Governo do Maranhão é que são “ambientes totalmente fechados e de longa permanência”, mas em outros estados já estão funcionando.

É aguardar e conferir, mas que merece uma atenção especial essa situação, isso merece.

Roberto Rocha denuncia Flávio Dino a Procuradoria Geral da República

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha confirmou que resolveu denunciar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), a Procuradoria Geral da República.

Roberto Rocha acusa Dino de usar a máquina pública para realizar um evento com diversas lideranças políticas, que o senador classificou com “uma evidente prática de abuso de poder político dentro do Palácio dos Leões”.

O senador se refere ao evento em que o socialista, diante de lideranças políticas e presidentes de partidos políticos, colheu assinaturas de apoio para a disputa da única vaga que o Maranhão terá no Senado, nas eleições de 2022.

Diante do episódio, Roberto Rocha apresentou uma Notícia de Fato na Procuradoria-Geral da República (PGR), para que o governador Flávio Dino seja investigado, já que o senador entende que existem fortes indícios de crime de improbidade administrativa, pois o socialista utilizou de bens e políticas públicas institucionais em proveito próprio e com nítida finalidade eleitoral.

“É inadmissível que se utilize a estrutura do Palácio como um comitê eleitoral do PSB e PCdoB. Um absurdo! Afinal de contas, a energia, o ar condicionado, o uso do cafezinho, os servidores do governo pagos com o dinheiro público, estacionamento, enfim, toda estrutura da máquina pública sendo usada para práticas ilegais. Elas precisam ser esclarecidas à população e devidamente punidas”, destacou o senador Roberto Rocha.

Rubens Júnior – Na denúncia, Roberto Rocha inclui um episódio ainda mais grave, pelo menos para este Blog.

O senador se refere a uma reunião comandada pelo secretário de Articulação Política, o deputado federal licenciado Rubens Júnior (PCdoB), com os superintendentes regionais da pasta. Rubens quer que os seus auxiliares, servidores públicos estaduais e pagos com dinheiro do povo, façam um monitoramento dos prefeitos maranhenses, para nesse levantamento saber quem “falam bem” e “falam mal” da gestão de Flávio Dino.

Para Roberto Rocha, o episódio também está em total descompasso com a legislação eleitoral. A ilicitude para o senador consiste nas inúmeras circunstâncias que permearam os tais eventos, fartas em apontar o uso da máquina pública para a sua organização e realização, de modo a configurar a prática de abuso de poder político por parte dos envolvidos.

É aguardar e conferir, mas pelo menos alguém se indignou com tanta afronta ao “bolso” dos maranhenses.

Brandão cada vez mais prestigiado por Flávio Dino

por Jorge Aragão

É cada vez mais claro o prestígio e a liberdade para atuar na gestão que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), tem dado ao seu vice-governador, Carlos Brandão (PSDB).

Brandão tem representado Flávio Dino na maioria das ações do Governo do Maranhão e dialogado com os prefeitos municipais no Palácio dos Leões para tentar solucionar as demandas dos municípios maranhenses.

Na quinta-feira (08), a dupla Dino e Brandão, cada vez mais sintonizada, esteve em Viana, não só para prestigiar o aniversário da cidade, mas como para a realização do Arraial da Vacinação e a entrega da Academia Vianense de Letras.

A sintonia entre ambos deverá prevalecer ainda mais em 2022, quando Flávio Dino passará o Governo do Maranhão em abril, já que precisará deixar o cargo para a disputa eleitoral. Além disso, a tendência, diria até natural, é que ambos estejam juntos em uma chapa nas eleições do ano que vem.

É aguardar e conferir, mas cada vez fica mais claro quem será o nome do grupo político de Flávio Dino para 2022, só não enxerga quem não quer ver.

Os dois pesos e duas medidas de Flávio Dino sobre CPI’s

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), como este Blog já demonstrou, está longe de ser um político coerente e segue confirmando isso no seu dia a dia.

A mais nova incoerência do ex-comunista e novo socialista é com relação as CPI’s, daqui do Maranhão e de Brasília.

Flávio Dino tem vibrado com as investigações dos senadores sobre as condutas adotadas pelo Governo Bolsonaro na pandemia e chegou afirmar, nesta quinta-feira (08), que, mesmo com toda essa desenvoltura da CPI, inclusive determinando prisão de depoentes, a comissão estaria sendo coagida.

“Todos os governos, após a ditadura militar, foram investigados em CPIs. Todas funcionaram. A única que está sendo coagida é esta da pandemia. Isso é inaceitável. Civis e militares devem respeitar a Constituição e o Senado. Ameaça é coisa de miliciano”, afirmou.

No entanto, que lê e/ou ouve o governador maranhense se posicionando desta maneira, não vai acreditar que o mesmo Flávio Dino assinou um documento que pedia ao Supremo Tribunal Federal para que os governadores não fossem convocados na CPI para prestarem esclarecimentos sobre desvios de verbas federais, que os gestores receberam durante o combate a Covid-19.

Além disso, Flávio Dino é o mesmo que não deixou que outras CPI’s fossem instaladas na Assembleia Legislativa, cujo alvo fosse ações de suas gestões. Em alguns casos, deputados governistas chegaram a assinar o pedido de instalação, mas recuaram e retiraram a assinatura, após interferência do Palácio dos Leões.

E quando se conseguiu abrir uma CPI no Maranhão, como a CPI do Combustível, Dino, que se diz favorável a transparência, não ordenou que um assessor direto seu, como é o caso do secretário de Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves, prestasse esclarecimentos na comissão.

Marcellus chegou a ser convidado, já que a base governista não permitiu a convocação, para explicar o impacto dos vários reajustes do ICMS do Maranhão no alto valor do combustível no estado, mas o secretário não se deu ao trabalho de comparecer na CPI e ficou por isso mesmo.

E é exatamente assim o entendimento do incoerente Flávio Dino sobre CPI’s, a investigação até pode acontecer, mas precisa ser bem seletiva e passar bem distante dele, proximidade apenas dos seus adversários políticos.

Flávio Dino reúne aliados e “Carta de Compromisso” é assinada

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), definitivamente não está disposto a repetir o erro de 2020, quando perdeu a eleição na capital, e quer evitar um racha no seu grupo político para o pleito eleitoral do ano que vem.

Na noite de segunda-feira (05), Dino reuniu líderes partidários e lideranças do seu grupo político para tratar sobre a eleição de 2022. O governador reiterou que, neste momento, é pré-candidato ao Senado e quer uma unidade em torno de um único candidato para o Governo do Maranhão.

Para solucionar o imbróglio, já que no seu grupo político existem duas das principais candidaturas ao Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), isso sem falar no deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), Dino destacou alguns critérios para a escolha do candidato do grupo.

O governador deixou claro que o nome escolhido precisa ter o apoio de todo o grupo e que tenha como meta principal  à “continuidade da gestão” implementada por Flávio Dino.

Para sacramentar um alinhamento único, foi assinada uma tal “Carta de Compromisso”. Dino destacou a importância do encontro nas redes sociais.

“Nesta segunda, fiz reunião com líderes dos partidos que integram o nosso governo. Todos compareceram e fizemos ótimo debate sobre metas administrativas cumpridas e novos compromissos. A união faz a força, para seguir com políticas inovadoras e concretizando mudanças no Maranhão”, destacou o socialista.

A previsão de Flávio Dino é que entre novembro e dezembro, com as regras eleitorais já definidas, o grupo unido escolherá o nome que irá disputar o Governo do Maranhão.

É aguardar e conferir se realmente o consenso virá.

Escutec aponta vitórias de Roseana, Flávio Dino e Lula em 2022

por Jorge Aragão

Uma nova pesquisa Escutec foi divulgada neste sábado (03), pelo jornal O Estado do Maranhão, e apontou as lideranças de Roseana Sarney, Flávio Dino e Lula, para a disputa eleitoral em 2022.

Roseana – Para o Governo do Maranhão, no cenário estimulado (onde são apresentados os nomes dos candidatos), a liderança com folga é da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que aparece com 25%.

A emedebista é seguida pelo senador Weverton Rocha com 14%, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior que tem 12% e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) com 10%. Os outros eventuais candidatos não alcançaram dois dígitos. Além disso, 11% afirmou não votar em nenhum dos candidatos e 9% não sabem em quem votar.

Sem Roseana – Como a ex-governadora tem dito que, neste momento, deve disputar uma vaga para a Câmara Federal, a pesquisa apresentou um cenário sem o nome de Roseana.

Neste cenário, o senador Weverton lideraria com 22%, seguido de Edivaldo com 18% e Brandão que teria 14%. Os demais não alcançariam dois dígitos. Nenhum dos candidatos foi respondido por 23%, enquanto que 16% não sabem em quem votar.

Senado – Para o Senado a liderança é do governador Flávio Dino (PSB). O socialista aparece com 50%, seguido de longe pelo senador Roberto Rocha com 21% e Josimar de Maranhãozinho (PL) surge com 5%. Já 15% afirmam não votar em nenhum candidato, enquanto que 9% não sabem em quem votar.

Presidente da República – Para a disputa da Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue sendo o preferido dos maranhenses. O petista teria 57%, contra 20% do atual presidente Jair Bolsonaro. Os demais não alcançaram dois dígitos. Cerca de 5% disseram que não votaria em nenhum, enquanto que 4% não decidiu o voto.

A pesquisa Escutec ouviu 2.400 eleitores, entre os dias 24 de junho e 01 de julho e margem de erro de 2 pontos percentuais.

Brandão volta a defender consenso no grupo de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Apesar da extensa agenda política, principalmente no interior do Maranhão, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) voltou a defender um consenso no grupo político do governador Flávio Dino (PSB) visando as eleições de 2022.

Durante entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau, na TV Mirante, Brandão voltou a deixar claro que irá lutar pelo consenso do grupo, para que não possa acontecer uma divisão e correr o risco de um resultado adverso, semelhante ao que aconteceu nas eleições de São Luís em 2020.

“Eu luto pelo consenso, pela unidade, e acredito que o governador Flávio Dino vai encontrar esse momento” destacou o vice governador, que também voltou a dizer que o novo governador precisará seguir com mesmos passos de Flávio Dino.

O problema é que apesar de defender o consenso, nessa disputa interna com o senador Weverton Rocha (PDT), Brandão pode não lograr êxito. Recentemente, em entrevista na TV Meio Norte, o presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, deixou claro que a candidatura de Weverton é irreversível, com ou sem o apoio do governador maranhense.

“Weverton é candidato irreversível… É candidato com ou sem o apoio de Flávio Dino”, cravou Carlos Lupi (reveja).

Apesar de sempre se posicionar quando questionado, Brandão também tem sempre deixado claro que ainda não chegou o momento de debater 2022, mas sim de trabalhar pelo Maranhão.

“É lógico que a gente, enquanto classe política, não deixa de debater sobre esses temas. Mas, não coloco isso como prioridade. Eu coloco como centro de nossa atenção a geração de emprego, o atendimento às pessoas e o combate à Covid-19. Esse que tem sido o meu foco e o do governador Flávio Dino”, reafirmou.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino segue com “dois pesos e duas medidas” na pandemia

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), segue com dois pesos e duas medidas ao falar da pandemia e querer investigação sobre denúncias de corrupção.

Depois que surgiu a denúncia de um representante de empresa que relatou ter sido pressionado por um diretor de logística do Ministério da Saúde para o pagamento de propina, Flávio Dino, sem perder tempo, comentou o episódio nas redes sociais e insinuou uma tal máfia das vacinas.

‘Questão central a ser investigada passou a ser: qual a relação entre a decisão federal de atrasar a compra de vacinas, e escolher umas e não outras, com peculato e corrupção ? Além da máfia da cloroquina houve também a máfia das vacinas ?”, questionou o governador maranhense.

Dino ainda fez questão de, mais uma vez, imputar todas as vidas ceifadas nessa pandemia ao Governo Jair Bolsonaro.

“Há muitos e crescentes indícios de que o negacionismo sobre a pandemia era mero ardil visando gerar mercado para atuação de máfias. E assim se foram as vidas de 514.000 pessoas”, afirmou o socialista.

Mesmo com a exoneração imediata e sumária do servidor Roberto Dias, acusado de propina, o governador maranhense teria todo o direito, diria mais, teria o dever de cobrar explicações do Governo Federal, mas só que, infelizmente, Dino tem utilizado dois pesos e duas medidas no combate a corrupção na pandemia.

O Flávio Dino que acertadamente cobra explicações do Governo Bolsonaro, é exatamente o mesmo que assinou uma ação para que governadores não fossem prestar depoimento na CPI da Covid-19 sobre desvios de verbas federais nos seus respectivos estados.

Se o tal negacionismo e eventual máfia de vacinas podem ter ocasionado vítimas fatais na pandemia, o mesmo se deve afirmar, por uma questão de coerência, que os eventuais desvios de verbas públicas por gestores também levaram muitas pessoas a óbito.

Nunca esquecendo que o próprio governador maranhense se viu envolvido no pagamento de respiradores, junto ao Consórcio Nordeste, por um preço acima do mercado e que jamais chegaram ao Maranhão.

Será que existia uma máfia de respiradores??? Quantas pessoas morreram no Nordeste por falta de respiradores??? São perguntas que Dino também deveria fazer, isso se não utilizasse dois pesos e duas medidas.

Desta forma, a cobrança de Flávio Dino perde a credibilidade, já que sua indignação com eventuais desvios e óbitos na pandemia, acaba sendo, infelizmente, extremamente seletivo.

Wellington questiona “dois pesos e duas medidas” de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso, nas redes sociais, questionou o eterno “dois pesos e duas medidas” do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).

Dino comentou sobre o episódio da vacina indiana Covaxin envolvendo o Governo Bolsonaro. Veja abaixo.

Wellington questionou a incoerência de Dino, que, ao comentar o episódio, esquece de citar a polêmica compra 30 respiradores por R$4 milhões, envolvendo o Governo do Maranhão.

O deputado chega a sugerir uma CPI na Assembleia Legislativa para apurar essa celeuma, mas questiona se o socialista autorizaria a sua base a votar favorável a criação da CPI.

“O governador é tão honesto e crítico no twiter. Pena que, na realidade, pagou antecipadamente mais de R$4 milhões por 30 respiradores que até hoje não chegaram ao Maranhão. Seria bom ter uma CPI no MA. Quem não deve não teme, mas quem disse que o Gov deixa instaurar na Assembleia? “, questionou.

A resposta todos já sabemos qual é, afinal na teoria Flávio Dino é um político, mas na prática é outro bem diferente.

Números que não batem, meu caro Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), nas suas duas últimas coletivas sobre a Covid-19, demonstrou otimismo de dias melhores e tentou apresentar um cenário melhor da pandemia no estado para os maranhenses.

O problema é que alguns números contestam essa tese e demonstram, como alguns infectologistas têm dito, a Covid-19 segue em alta e na sua terceira onda no Maranhão.

Por dois dias nesta semana que vai sendo concluída, o Maranhão voltou a registrar mais de 40 óbitos em 24 horas. Nas duas últimas semanas, existia uma instabilidade, alta é verdade, mas os números de mortes por dia estavam na casa dos 30.

Desta forma e nesse ritmo, infelizmente, o Maranhão vai alcançar os 9 mil óbitos ainda neste mês de junho. Atualmente temos o lamentável registro de 8.919 mortes pela doença no estado.

Outro número que jamais baixou, desde a chegada ainda da segunda onda, é a quantidade de pessoas infectadas. O último boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão apontou 31.495 com o vírus, e quanto mais pessoas infectadas, mais o vírus segue sendo transmitido.

Talvez o otimismo de Flávio Dino seja apenas para justificar a completa e total ausência de fiscalização das suas próprias medidas restritivas, já que na realidade os números seguem extremamente preocupantes.