O senador maranhense Roberto Rocha confirmou que resolveu denunciar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), a Procuradoria Geral da República.

Roberto Rocha acusa Dino de usar a máquina pública para realizar um evento com diversas lideranças políticas, que o senador classificou com “uma evidente prática de abuso de poder político dentro do Palácio dos Leões”.

O senador se refere ao evento em que o socialista, diante de lideranças políticas e presidentes de partidos políticos, colheu assinaturas de apoio para a disputa da única vaga que o Maranhão terá no Senado, nas eleições de 2022.

Diante do episódio, Roberto Rocha apresentou uma Notícia de Fato na Procuradoria-Geral da República (PGR), para que o governador Flávio Dino seja investigado, já que o senador entende que existem fortes indícios de crime de improbidade administrativa, pois o socialista utilizou de bens e políticas públicas institucionais em proveito próprio e com nítida finalidade eleitoral.

“É inadmissível que se utilize a estrutura do Palácio como um comitê eleitoral do PSB e PCdoB. Um absurdo! Afinal de contas, a energia, o ar condicionado, o uso do cafezinho, os servidores do governo pagos com o dinheiro público, estacionamento, enfim, toda estrutura da máquina pública sendo usada para práticas ilegais. Elas precisam ser esclarecidas à população e devidamente punidas”, destacou o senador Roberto Rocha.

Rubens Júnior – Na denúncia, Roberto Rocha inclui um episódio ainda mais grave, pelo menos para este Blog.

O senador se refere a uma reunião comandada pelo secretário de Articulação Política, o deputado federal licenciado Rubens Júnior (PCdoB), com os superintendentes regionais da pasta. Rubens quer que os seus auxiliares, servidores públicos estaduais e pagos com dinheiro do povo, façam um monitoramento dos prefeitos maranhenses, para nesse levantamento saber quem “falam bem” e “falam mal” da gestão de Flávio Dino.

Para Roberto Rocha, o episódio também está em total descompasso com a legislação eleitoral. A ilicitude para o senador consiste nas inúmeras circunstâncias que permearam os tais eventos, fartas em apontar o uso da máquina pública para a sua organização e realização, de modo a configurar a prática de abuso de poder político por parte dos envolvidos.

É aguardar e conferir, mas pelo menos alguém se indignou com tanta afronta ao “bolso” dos maranhenses.