O deputado estadual Yglesio Moyses, mesmo pertencendo ao PSB, partido que indicou o vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou a estratégia do petista e afirma que o voto útil não deveria existir, principalmente no 1º Turno.

Yglesio criticou o petista pelo fato de afirmar que Ciro Gomes (PDT) estaria fazendo o jogo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O deputado maranhense afirmou que votará em Ciro, pelo menos agora no dia 02 de outubro.

“Vinte e três anos com o mesmo papinho. Só o “Mandula” acha que representa o povo brasileiro. Voto útil em primeiro turno não deveria existir. Quer ganhar? ganha no segundo turno Lula. Primeiro Turno é Ciro Gomes”, afirmou Yglesio, mesmo pertencendo ao partido de Geraldo Alckmin, vice-presidente na chapa de Lula.

Nesta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Yglesio Moyses comentou sobre a situação da embarcação José Humberto, que estava sendo utilizada na travessia São Luís-Cujupe-São Luís.

Além de criticar a postura do Ministério Público Federal, Yglesio estranhou a postura adotada pela Capitania dos Portos, que depois de sanar todas as pendências existentes autorizou a navegabilidade, mas depois de uma recomendação do MPF suspendeu a sua própria autorização sem apresentar nenhuma justificativa.

“Foi feita uma inspeção, o prazo de oito dias sanou a imensa maioria, tudo o que teria ali um perigo de colocar o ferry em alto mar foi sanado, o ferry passou por um período de testes com 50% da capacidade, por um período significativo, não apresentou nenhum problemas, depois foi feito teste com 100% [da capacidade] e aí não sossegaram enquanto não fizeram pressão no capitão para que ele revogasse a autorização que tinha sido dada”, afirmou.

Yglesio lembrou que somente a Capitania dos Portos é quem tem autonomia para autorizar ou não uma embarcação a fazer essa travessia.

“O ferry cumpriu as exigências da Capitania dos Portos. Até onde eu sei, quem diz se uma embarcação está apta, ou não, para rodar em alto mar é a Capitania dos Portos. Eu não vou fazer a manutenção do meu carro no Ministério Público, seja estadual, federal. Quando eu vou fazer uma inspeção, eu procuro o órgão técnico. Se o ferry tiver qualquer problema, quem vai responder é o capitão [de Mar e Guerra, Alexandre Januário]”, finalizou.

É aguardar e conferir.

Nesta terça-feira (26), utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Yglesio Moyses (PSB) teceu duras críticas ao colega de partido e atual secretário de Comunicação do Maranhão, o jornalista Ricardo Cappelli.

A crítica ainda é resquício de um episódio, na semana passada, que poderia e deveria ter sido evitado.

Yglesio, que também é o atual presidente do Moto Club, utilizou a mesma Tribuna, na semana passada, para pedir mais apoios aos clubes e fazer uma simples cobrança de repasse de recursos pelo Governo do Maranhão ao Campeonato Maranhense de 2022.

A fala de Yglesio jamais teria a repercussão que teve, muito provavelmente passaria despercebida, mas o problema foi que o deputado estadual Duarte Júnior, também do PSB, decidiu se intrometer na cobrança de Yglesio e, além de mentir sobre repasses públicos aos clubes, Duarte detonou a gestão do colega deputado (reveja).

O problema é que, de maneira equivocada, o secretário Ricardo Cappelli resolveu retuitar a postagem de Duarte Júnior, passando também a ser alvo das respostas de Yglesio, que, pelo visto, só terminaram nesta terça-feira.

O que o atual governador Carlos Brandão (PSB), que passou a liderar as pesquisas eleitorais, viabilizou apoios importantes nessa pré-campanha e está iniciando o seu governo, menos precisa nesse momento é de uma crise tola, desnecessária e perfeitamente evitável, mas o problema é que alguns seguem confundindo subserviência com lealdade.

É aguardar e conferir, até para saber se o assunto foi encerrado ou seguirá com desdobramentos.

Nas últimas horas, o deputado estadual Yglesio Moyses (Pros) mandou dois duros recados através das redes sociais.

O primeiro foi sobre a articulação política do Governo do Maranhão. O parlamentar disse que a Assembleia Legislativa não é DCE e que articulação política não se resume somente a pagamento de emendas.

“Assembleia Legislativa não é DCE. Tem gente que não entendeu isso e vai fazer um estrago muito grande na relação do Executivo com o Legislativo até sair. Já falei internamente e digo de novo. Quem acha que articulação política é só pagar emenda, tá na hora de acordar”, afirmou.

Yglesio também já prometeu que deixará o Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão, o bloco governista da AL, caso o deputado estadual Duarte Júnior, assuma a liderança do bloco, como tem sido ventilado.

O segundo recado foi para alguns professores de medicina da Universidade Federal do Maranhão. Yglesio lamentou que o curso não esteja tendo aulas presenciais e pediu para os professores que não queiram trabalhar, pensam para sair, sem prejudicar ainda mais os alunos.

“Há alguns professores de Medicina na UFMA fazendo “corpo mole” ao não darem aulas práticas, por suposta falta de condições epidemiológicas quanto à covid-19. Se o ensino superior federal desmotiva, tenham a coragem de sair, professores, mas não prejudiquem os alunos. Que vergonha!”, destacou.

Dois importantes recados, restam saber se irão seguir.

É aguardar e conferir.