Nesta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Yglesio Moyses comentou sobre a situação da embarcação José Humberto, que estava sendo utilizada na travessia São Luís-Cujupe-São Luís.

Além de criticar a postura do Ministério Público Federal, Yglesio estranhou a postura adotada pela Capitania dos Portos, que depois de sanar todas as pendências existentes autorizou a navegabilidade, mas depois de uma recomendação do MPF suspendeu a sua própria autorização sem apresentar nenhuma justificativa.

“Foi feita uma inspeção, o prazo de oito dias sanou a imensa maioria, tudo o que teria ali um perigo de colocar o ferry em alto mar foi sanado, o ferry passou por um período de testes com 50% da capacidade, por um período significativo, não apresentou nenhum problemas, depois foi feito teste com 100% [da capacidade] e aí não sossegaram enquanto não fizeram pressão no capitão para que ele revogasse a autorização que tinha sido dada”, afirmou.

Yglesio lembrou que somente a Capitania dos Portos é quem tem autonomia para autorizar ou não uma embarcação a fazer essa travessia.

“O ferry cumpriu as exigências da Capitania dos Portos. Até onde eu sei, quem diz se uma embarcação está apta, ou não, para rodar em alto mar é a Capitania dos Portos. Eu não vou fazer a manutenção do meu carro no Ministério Público, seja estadual, federal. Quando eu vou fazer uma inspeção, eu procuro o órgão técnico. Se o ferry tiver qualquer problema, quem vai responder é o capitão [de Mar e Guerra, Alexandre Januário]”, finalizou.

É aguardar e conferir.