Os tempos não são para reuniões, encontros ou aglomerações, como uma festa de aniversário para comemorar mais um ano de vida de um ente ou amigo querido. O momento não permite algo tão comum e simples que marque um dia do ano de cada cidadão do mundo.

Mas essas barreiras impostas agora pela crise sanitária causada pela Coivid-19 não impedirão que amigos e parentes “se reúnam” para celebrar os 90 anos do ex-presidente da República, José Sarney. Ele faz hoje 90 anos de idade e 60 anos de vida pública, passando pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo, em tantos momentos da história do Brasil.

De fato, a maioria dos atos de comemoração da nona década do único maranhense que alcançou o mais alto posto da República do país foi suspensa.

Outras homenagens a ele já estão adiadas, mas sem data para acontecer.

No entanto, há um grupo de amigos e familiares já formado que, às 11h de hoje, fará uma reunião virtual que levará os mais distantes amigos (Europa, Estados Unidos, por exemplo) a se unirem aos amigos e familiares do Brasil, do Maranhão mais especificamente, para celebrar os 90 anos de José Sarney.

Um vídeo com a trajetória do ex-presidente antecederá um conjunto de aplausos simultâneos de seus “amigos da política, da literatura e do bom viver”, como definiu José Jorge, um dos organizadores da homenagem virtual.

“Minha mãe, que é prima de Sarney, não olha o copo do vinho por inteiro. A parte que falta de vinho, ela não consegue olhar. É um exemplo para nós, amigos do presidente José Sarney, podemos perceber. Não é porque não podemos estar todos juntos que não vamos nos unir e comemorar uma data tão importante e significativa para o Brasil e para o Maranhão”, disse.

Homenagens – No grupo da reunião virtual estão juntos parentes, amigos da política, da literatura, da vida.

Discursos de amigos serão feitos nesse grupo. São centenas de pessoas que querem homenagear o “grande construtor de pontes”.

Uma sonora salva de aplausos deverá marcar o fim da reunião em comemoração aos 90 anos do ex-presidente Sarney.

Na cidade natal do ex-presidente da República José Sarney, Pinheiro, será feriado municipal.

Para marcar a data, fogos de artifício e pronunciamentos estão programados para comemorar o filho mais ilustre da cidade.

Outras programações estão marcadas, mas não puderam ser realizadas.

A previsão é de que em outro momento possa haver as celebrações.

Estado Maior

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A quinta-feira (23) foi um dos piores dias dentro desse período de pandemia do novo coronavírus, tanto a nível nacional quanto estadual, afinal tivemos recorde de mortes, em 24 horas, no Brasil e Maranhão.

No Brasil, tivemos 407 óbitos, maior número já registrado em 24 horas. O lamentável é que o governador Flávio Dino, diante desses números, por conta de mera politicagem, partiu para cima do presidente da República, Jair Bolsonaro, nas redes sociais.

No entanto, o boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão também trouxe o maior número de óbitos já registrados num dia, foram 12 mortes. Ou seja, comparando a população do Brasil e a do Maranhão, a triste realidade de ambos está bem próxima. Além dos 12 óbitos, tivemos mais 194 casos novos da doença.

Desta maneira, temos, atualmente no Maranhão, 1.951 casos, com 88 óbitos, 214 recuperados e 3.916 suspeitos. O boletim trouxe a inclusão de mais quatro cidades, totalizando 49 municípios com casos de Covid-19.

Os 12 óbitos foram registrados dez casos em São Luís e dois no interior. O primeiro óbito em Lago da Pedra foi de um homem de 38 anos, com hipertensão e diabetes. Tivemos também um primeiro óbito em Arari, sendo um homem de 41 anos, com doença renal crônica.

Já os óbitos na capital foram: uma mulher de 62 anos, com diabetes; um homem de 65 anos, com hipertensão e problemas neurológicos; uma mulher de 63 anos, com problemas oncológicos; um homem de 77 anos, sem comorbidades; um homem de 88 anos, com hipertensão e problemas neurológicos; uma mulher de 48 anos, sem comorbidades; mulher de 75 anos, com hipertensão e problemas cardíacos; um homem de 53 anos, com hipertensão e diabetes; uma mulher de 68 anos, sem comorbidades; um homem de 88 anos, com hipertensão e diabetes;

Brasil – O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira, 49.492 casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus no Brasil, com 3.313 mortes pela Covid-19.

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Que coerência é algo não muito comum no governador do Maranhão, Flávio Dino, acho que nem mais seus asseclas tem coragem de negar, mas mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, o comunista prega uma imagem fora do estado, que não aplica efetivamente em terras maranhenses.

Dino sempre criticou o isolamento vertical (seletivo), defendendo o isolamento horizontal (total), mas sempre fingiu não ver o funcionamento de praticamente tudo que mandou fechar, principalmente na periferia de São Luís. A maior prova foi o rápido crescimento de casos nos bairros periféricos.

Depois, após pressão de todo o estado, o comunista resolveu flexibilizar, deixando o isolamento restrito apenas a Região Metropolitana.

A atitude de Dino, já contraditória ao seu discurso inicial, acabou afetando o vizinho estado do Piauí, tanto que o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), gravou um vídeo “puxando a orelha do comunista” e apelando para que ele seguisse as recomendações de isolamento da OMS – Organização Mundial de Saúde (reveja). Apelo esse que, pelo menos publicamente, Flávio Dino nem respondeu.

No entanto, nesta quinta-feira (23), em reunião virtual com outros governadores, eis que Flávio Dino surge como o árduo defensor do isolamento.

O site UOL, inclusive repercutido pelo próprio comunista, destacou que o governador maranhense defende o isolamento como a melhor medida para evitar a disseminação do coronavírus. “É falsa a ideia de que a pandemia está sob controle no Brasil”, disse Dino.

Dino disse ainda que a postura do governo do Maranhão é para evitar “a cena que estamos vendo em vários lugares de pessoas que não conseguem entrar no sistema hospitalar”. O problema é cada vez mais tem aumentado a reclamação da falta de atendimento em hospitais maranhenses.

Como de costume, mesmo na pandemia, temos um Flávio Dino lá e outro bem diferente cá.

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