Que coerência é algo não muito comum no governador do Maranhão, Flávio Dino, acho que nem mais seus asseclas tem coragem de negar, mas mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, o comunista prega uma imagem fora do estado, que não aplica efetivamente em terras maranhenses.

Dino sempre criticou o isolamento vertical (seletivo), defendendo o isolamento horizontal (total), mas sempre fingiu não ver o funcionamento de praticamente tudo que mandou fechar, principalmente na periferia de São Luís. A maior prova foi o rápido crescimento de casos nos bairros periféricos.

Depois, após pressão de todo o estado, o comunista resolveu flexibilizar, deixando o isolamento restrito apenas a Região Metropolitana.

A atitude de Dino, já contraditória ao seu discurso inicial, acabou afetando o vizinho estado do Piauí, tanto que o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), gravou um vídeo “puxando a orelha do comunista” e apelando para que ele seguisse as recomendações de isolamento da OMS – Organização Mundial de Saúde (reveja). Apelo esse que, pelo menos publicamente, Flávio Dino nem respondeu.

No entanto, nesta quinta-feira (23), em reunião virtual com outros governadores, eis que Flávio Dino surge como o árduo defensor do isolamento.

O site UOL, inclusive repercutido pelo próprio comunista, destacou que o governador maranhense defende o isolamento como a melhor medida para evitar a disseminação do coronavírus. “É falsa a ideia de que a pandemia está sob controle no Brasil”, disse Dino.

Dino disse ainda que a postura do governo do Maranhão é para evitar “a cena que estamos vendo em vários lugares de pessoas que não conseguem entrar no sistema hospitalar”. O problema é cada vez mais tem aumentado a reclamação da falta de atendimento em hospitais maranhenses.

Como de costume, mesmo na pandemia, temos um Flávio Dino lá e outro bem diferente cá.