Precatórios: Adriano pede vista e votação de empréstimo é adiada

por Jorge Aragão

Apesar da pressa do Governo Flávio Dino de votar a “toque de caixa”, mais um empréstimo para o Maranhão, os oposicionistas conseguiram adiar a votação, que deve acontecer somente na quarta-feira (24).

Inicialmente, é bom ressaltar que novamente a base governista na Assembleia Legislativa negou informações solicitadas sobre o empréstimo pela Oposição, desta vez através de um requerimento do deputado Adriano Sarney (PV).

Adriano queria confirmar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a linha de crédito para o Maranhão contrair empréstimo, mas seu pedido foi rejeitado.

Além disso, o Governo Dino tentou acelerar a votação do empréstimo, que segundo os comunistas seria para o pagamento de precatórios. Só que foi a vez de Adriano dar o “troco” e com um pedido de vista na Comissão de Constituição e Justiça, adiar por 24 horas a votação.

Como o pedido foi feito na tarde de segunda-feira (22), durante a Sessão Ordinária, a votação do mais novo empréstimo para o Governo Flávio Dino, na casa dos R$ 623 milhões, só deve voltar a ser apreciado na quarta-feira.

É aguardar e conferir.

100 dias de caos comunista

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O governador Flávio Dino completou recentemente 100 dias de seu segundo governo. Após uma campanha que prometia fazer no segundo tudo o que não fez no primeiro, o que se observa é um encadeamento de tragédias. Uma série de eventos que parecem ser o prenúncio da maior crise política, econômica e social de nossa história.

Logo nos primeiros dias de 2019 foram encontrados os corpos dos adolescentes Gildean Castro, de 14 anos, Joanderson da Silva, 17, e Gustavo Feitosa, 18. Moradores de periferia vítimas de agentes de segurança do governo. Esse fato não é caso isolado! No primeiro mandato de Flávio Dino a letalidade das forças policiais aumentou quase 80%. Se fosse nos tempos da ex-governadora Roseana, estes dados seriam apresentados como o apocalipse.

A criminalidade ficou mais ousada com Flávio Dino. Em janeiro de 2019 bandidos explodiram caixas eletrônicos localizados a poucos metros do Comando Geral da PM.

Como se não bastasse, também em 2019 veio à tona a denúncia do ex superintendente da Polícia Civil que apontava uma estrutura montada para investigar e prender desembargadores. Isto menos de um ano após o governo ser acusado de usar a PM para espionar seus adversários.

Em janeiro o governador Flávio Dino entregou a MA-315, em Paulino Neves. A obra custou mais de R$ 10 milhões. Menos de três meses após a pomposa inauguração, a rodovia foi completamente destruída pela chuva. O vexame forçou o juiz Douglas de Melo Martins a pedir explicações sobre o caso.

A medida mais comentada pelo governador no setor foi nomear o médico veterinário e ex-candidato a deputado, Rafael Heringer como novo secretário-adjunto de Manutenção de Obras Rodoviárias da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).

Enquanto o Brasil inteiro mira na economia e no bom uso do erário público, Flávio Dino segue desperdiçando o dinheiro do contribuinte em suas aventuras totalitárias.

Apesar do governador viver reclamando de crises e da falta de recursos, o inchaço da máquina pública para abrigar apaniguados segue em ritm frenético. Os 100 primeiros dias de governo serviram para criar novos cargos e secretarias de governo. O comunista transformou o Maranhão no maior cabide de emprego do país. Mais cargos comissionados para os comunistas, menos dinheiro para investir no estado e nomear os concursados da PM e outros órgãos.

O desprezo pela responsabilidade fiscal que dilapidou o Fundo Especial de Pensão e Aposentadoria (FEPA) também persiste. Após sugar mais de R$ 1 bilhão do fundo, a primeira medida do novo mandato foi parar de divulgar os seus balanços.

A mais impactante medida de Flávio Dino neste novo mandato é o endividamento do governo em mais R$ 600 milhões. Após aumentar a dívida pública estadual para R$ 5 bilhões em seu mandato anterior, ele quer mais e aumentar três vezes os impostos.

Receoso de que o governo continue passando a mão no Porto do Itaqui, o Governo Federal iniciou em 2019 um processo de retomada da administração portuária. Outro fato lamentável.

Após passar toda a eleição afirmando que iria melhorar a saúde pública no estado, o governador iniciou sua segunda gestão de forma melancólica. O fechamento do hospital de Matões do Norte foi o cartão-de-visita do segundo mandato. Junto com o hospital, todo o sistema deixado pela ex-governadora Roseana está sendo completamente sucateado.

Em apenas 100 dias se acumulam os casos que demonstram a falência administrativa que se avizinha. Todos os setores guardam uma tragédia particular que evidencia o estelionato eleitoral protagonizado por Flávio Dino em 2014 e 2018. Dias piores, infelizmente, virão.

Esses são os fatos, todo o resto é falatório e desinformação. Continuaremos defendendo os maranhenses.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

Yglesio viaja e votação do empréstimo é adiada na AL

por Jorge Aragão

Apesar de um pedido de urgência por parte do Líder do Governo Flávio Dino, o deputado estadual Rafael Leitoa (PDT), para a votação de um novo pedido de empréstimo pelo Executivo, a votação só deve acontecer após a Semana Santa.

Existia até a expectativa que a votação poderia acontecer nesta terça-feira (16), justamente pelo pedido de urgência, mas o relator do projeto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o deputado Yglesio Moyses acabou viajando para Brasília. Desta forma, a votação do projeto no Plenário não acontece nesta semana.

Como tem sido dito por alguns deputados oposicionistas, principalmente César Pires e Adriano Sarney, ambos do PV, o pedido de empréstimo é apenas uma peça de ficção, já que além de não existir linhas de créditos para esse fim, o Governo Flávio Dino estaria sem margem para contrair um novo empréstimo.

O Governo Flávio Dino encaminhou um novo pedido de autorização para a realização de empréstimo, no valor de R$ 623 milhões, que seria para o pagamento de precatórios.

No entanto, os oposicionistas afirma que tudo não passa de um jogo de cena para que o governador não seja acusado de improbidade administrativa.

É aguardar e conferir, mas agora só depois da Páscoa.

Cooperação e consciência

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

É notável para quem anda pelas cidades do Maranhão, principalmente as de pequeno porte, como a maioria da população depende do poder público. Os programas sociais do Governo Federal, que deveriam ser um complemento salarial dos mais necessitados, são, infelizmente, a principal renda da maioria das famílias desses municípios.

Em torno de 30% da população dessas cidades vivem direta ou indiretamente da máquina da prefeitura: os servidores, os prestadores de serviços e suas famílias. Outros tantos são empregados do Estado.

Enfim, são, proporcionalmente, poucos os profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros), os comerciantes, os empresários, e, mesmo, os pequenos produtores rurais organizados e os funcionários da iniciativa privada que deveriam responder pela grande maioria da população economicamente ativa de qualquer aglomeração urbana ou rural desenvolvida. Basta fazer uma breve análise, por exemplo, da pífia arrecadação de ISS (Imposto sobre Serviço) das pequenas prefeituras para verificar a baixa participação do setor privado nessas economias.

O caminho mais seguro para chegarmos a uma nova realidade em nosso estado já é bastante conhecido por aqueles que estudam o Maranhão: a consolidação das cadeias produtivas de atividades nas quais temos vocação econômica e viabilidade financeira.

Contudo, apenas a cooperação entre governos, sociedade civil organizada, empresas, instituições, academia, imprensa e a opinião pública em geral, alinhados com um só objetivo, poderá transformar os nossos potenciais econômicos em resultados sólidos para reduzirmos as desigualdades regionais, a dependência da máquina pública, e fortalecermos a cidadania, a inclusão, a geração de emprego e renda e a democracia.

No mundo em que vivemos, não existe mecanismo mais moderno do que a cooperação e, para isso, é preciso que existam cidadãos conscientes. A cidadania é o sujeito ativo desse processo.

A descentralização do poder político, consequentemente, faz com que o indivíduo e sua comunidade percebam as limitações do Estado e a menor necessidade de contar com o seu apoio, a não ser para medidas de caráter geral. Surge então outro conceito bastante atual, o empoderamento social (do inglês empowerment), que significa dar poder a um indivíduo, à uma comunidade e faz com que tudo seja mais democrático e participativo, que a população em geral tenha maior envergadura.

Empoderar um indivíduo ou uma comunidade é dar-lhe responsabilidades, delegar funções e obrigações que o poder público não consegue prover por ter outras prioridades, ou pela incapacidade de implementá-las. Assim, o indivíduo desenvolve a consciência de que a cooperação pode ser altamente benéfica.

Entre suas muitas virtudes está a possibilidade de mobilizar todos os agentes da sociedade, principalmente as empresas, os governos e as instituições acadêmicas e representativas (de classes), os quais possuem uma margem para atuação significativa na promoção da atividade econômica e do desenvolvimento no âmbito local.

O ponto de partida desse pacto é a emancipação e o empoderamento do cidadão consciente dos inúmeros problemas que encara e da incapacidade dos governos de solucionar as grandes questões, o que já é uma tendência mundial que ganha força, principalmente com o avanço ao acesso a informação, um caminho sem volta.

O poder público deve não apenas participar, mas também incentivar a cooperação e apoiar essa emancipação social do cidadão. Portanto, os governos devem focar no seu papel de fornecedor de serviços básicos, principalmente da educação e do apoio institucional a essas redes de inter-relações sociais.

Adriano Sarney é deputado estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

Petição de Adriano cobra promessa de campanha de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado Adriano Sarney (PV), líder da Bancada de Oposição, lançou nesta quinta-feira, dia 11, uma ação inédita na Assembleia Legislativa. O deputado pôs em suas redes sociais uma petição online (clique aqui), que visa arrecadar assinaturas em prol dos 1.800 policiais militares concursados que protestam em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo comunista, reivindicando a nomeação e, ao mesmo tempo, cobrando uma promessa de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB). Até o fim da tarde o número de assinaturas passava de cinco mil.

“Eu os considero, de fato, soldados da Polícia Militar, pois foram aprovados em concurso público, realizaram o curso de formação e aperfeiçoamento e muitos deles largaram emprego na confiança de que seriam nomeados, pois durante o curso recebiam custeio e dispunham de contra-cheque comprovando o vínculo com o Estado. Entretanto, eles foram surpreendidos pela atitude do governo comunista, foram exonerados e colocados como cadastro de reserva. Ocorre que o governador prometeu durante a sua campanha à reeleição contratar os mais de três mil aprovados no concurso de 2017, mas acabou contratando apenas 1.200 concursados”, relatou Adriano.

O deputado ressaltou ainda que há cerca de 200 policiais militares que lutam na Justiça, isto é, estão sub judice, oriundos do concurso público de 2012, esperando uma definição do governo. O documento, idealizado por Adriano tem como meta mostrar ao governador que a população maranhense apoia a nomeação de cerca de 2 mil policiais. “Estamos falando de uma questão que não tem cor partidária ou grupo político, que é a segurança pública. Mais policiais, mais segurança. O próprio governador falou muito isso”, disse o deputado.

Adriano lembrou que o governo vem alegando aos concursados que falta previsão orçamentária para nomeá-los, mas que este argumento não faz sentido pois há sempre possibilidade de realocar recursos de outras pastas do Executivo. “O orçamento da Secretaria de Governo é de R$ 73 milhões por ano e não se sabe exatamente o que faz esta secretaria. Para a Comunicação os recursos chegam a R$ 63 milhões por ano. Há também outras secretarias recém-criadas, pois este é o governo mais inchado do país, com mais secretarias estaduais. Portanto, não há justificativa plausível para o governo não atender a reivindicação dos policiais concursados”, afirmou.

Petição pública por mais segurança é lançada no Maranhão

por Jorge Aragão

Como forma de sensibilizar o governador Flávio Dino a cumprir sua promessa de contratar 3 mil policiais durante a campanha, aprovados no último concurso da Polícia Militar do Estado do Maranhão prepararam uma petição eletrônica. A inciativa é inédita no Maranhão.

Clique aqui para assinar a petição em prol dos aprovados no concurso público da Polícia Militar do Maranhão.

Nos últimos meses cerca de 1800 aprovados no concurso da PM e no Curso de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Maranhão solicitam uma posição do governo em relação a nomeação. A categoria afirma que é amparada pela lei.

O documento, idealizado pelo deputado Adriano (PV), tem como meta mostrar ao governador que a população maranhense apoia a nomeação de cerca de 2 mil policiais. “Estamos falando de uma questão que não tem cor partidária ou grupo político, que é a segurança pública. Mais policiais, mais segurança. O próprio governador falou muito isso”, disse o deputado.

Além dos pontos de vista legal e administrativo, a categoria também reclama da condição social. “Muitos de nós largaram empregos e outros compromissos para poder fazer o curso de formação porque éramos amparados pela lei e porque o governador disse que iria fazer as nomeações. Como essas pessoas ficam? Há uma responsabilidade do governo com milhares de famílias que acreditaram nele”, disse um dos membros da comissão que lidera o movimento.

Precatórios: Adriano diz que Governo Dino está inadimplente em R$ 150 mi

por Jorge Aragão

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) revelou que o governo Roseana não infringiu nenhuma lei no caso da dívida dos precatórios do Estado e que, entretanto, o governo Flávio Dino está, sim, inadimplente em aproximadamente R$ 150 milhões, pois há meses não honra os pagamentos mensais referentes ao Programa Especial de Precatórios. O caso foi discutido durante audiência pública realizada no dia 26 de março na Ordem dos Advogados do Brasil seccional Maranhão (OAB-MA). A Ordem, como resultado, prometeu ingressar com uma ação na Justiça contra o governo comunista.

Na audiência pública na OAB-MA, da qual participaram representantes do Governo do Estado, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Associação dos Credores, foi revelado que o governo Flávio Dino, desde o primeiro mandato, aderiu ao Programa Especial de Precatórios, ou seja, um acordo especial em que se comprometia a um pagamento mensal de aproximadamente R$ 12 milhões, valor este que passou para R$ 14 milhões mensais posteriormente.

“Há meses o governo comunista deixou de pagar as parcelas e está inadimplente em cerca de R$ 150 milhões. Isto foi revelado pelos especialistas na audiência, na qual, praticamente todos os participantes foram unânimes em reconhecer que o governo Flávio Dino está inadimplente”, ressaltou Adriano.

O deputado destacou ainda um fato agravante ao problema dos precatórios, pois tramita na Assembleia Legislativa uma proposição do Governo do Estado que pede autorização de empréstimo de cerca de R$ 623 milhões para pagamento de precatórios.

“Com este projeto, o governo comunista quer tirar uma espécie de carta de seguro chancelada pelos deputados aliados, que são maioria na Assembleia. É um projeto inócuo, pois não revela de qual instituição financeira serão emprestados os recursos. O projeto menciona um fundo especial do Executivo que não está regulamentado, isto é, não existe. Resumindo, o governador está jogando para esta Casa uma responsabilidade que é dele, tirando carta de seguro para transferir esta responsabilidade ao governo federal”, explicou Adriano.

Retorno do Bolsa Atleta é uma excelente iniciativa

por Jorge Aragão

O Governo Flávio Dino encaminhou, enfim, um projeto que pode ser destacado positivamente. Na contramão do Governo Bolsonaro, que praticamente exterminou o Programa Bolsa Atleta, a gestão comunista quer reeditar o programa criado no Maranhão no Governo Zé Reinaldo.

O Projeto de Lei nº 99/2019 referente ao  Bolsa Atleta, de autoria do Governo do Maranhão, que será executado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEDEL),  já teve o parecer favorável  pela comissões  de Constituição, Justiça e Cidadania e de Orçamento, Finanças, Fiscalização e  Controle da Assembleia Legislativa do Maranhão .

De autoria do Executivo, o projeto encaminhado à Assembleia Legislativa do Maranhão aguarda aprovação.  O programa Bolsa Atleta visa incentivar o esporte estudantil maranhense, prevendo o auxílio de R$ 500,00 mensais pelo período de um ano.

“O projeto tem como meta incentivar o esporte maranhense. A ideia é realizar cada vez mais a promoção e o desenvolvimento social, esportivo e inclusivo destes atletas em competições, tirando-os das ruas e de ambientes de vulnerabilidade.”, observa o secretário de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira, que pode deixar um grande marco na sua passagem pela SEDEL.

O Bolsa Atleta é auxílio mensal que tem como objetivo custear consultas médicas e aquisição de remédios; compra de passagens, pagamento de hospedagens e alimentação; aquisição de materiais e inscrição em eventos esportivos.

Emenda – O deputado Adriano Sarney (PV) apresentou uma emenda ao projeto que regulamenta o programa Bolsa Atleta e visa incentivar o esporte estudantil maranhense, prevendo o auxílio de R$ 500,00 mensais pelo período de um ano. Adriano que ampliar o benefício para R$ 1.000,00 por mês. O PL deveria ter sido votado nesta quinta-feira (4), mas não houve quórum no plenário e a matéria retorna à pauta na próxima sessão.

“Sabemos das necessidades de custeio para o esporte maranhense, por isso estamos de olho na tramitação de projetos de lei como este e vamos continuar lutando contra o governo comunista por maior transparência nos processos para tentar ampliar o debate e aprimorar estas proposições. Graças à estratégia da bancada de Oposição conseguimos obstruir a votação e adiar para a próxima sessão”, declarou Adriano.

A emenda do deputado Adriano será apreciada em destaque na próxima sessão plenária, marcada para segunda-feira, dia 8.

É aguardar e conferir, mas a iniciativa é muito interessante e o Esporte do Maranhão agradece.

Adriano critica inchaço da máquina pública e extinção da CCPL

por Jorge Aragão

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) revela que o governo comunista afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) editando a Medida Provisória nº 291/2019, que promove uma minirreforma administrativa, reorganiza órgãos, extingue a Comissão Central Permanente de Licitação (CCPL), recria secretarias estaduais e, consequentemente, cria cargos.

Adriano informou que, segundo relatório da Secretaria de Planejamento (Seplan), referente ao 3º quadrimestre de 2018, foi excedido o limite prudencial de despesa com pessoal, que é fixado pela LRF em 46,55% das receitas, mas chegou a 46,83% na gestão comunista.

“Esta situação compromete, por exemplo, a contratação de servidores, como os mais de 1.800 concursados da Polícia Militar que protestaram em frente ao Palácio dos Leões nos últimos dias”, alertou Adriano.

Adriano ressaltou que, conforme o Artigo nº 22 da LRF, é vetada a concessão de vantagem, aumento, reajuste ou readequação de remuneração de qualquer tipo; também a direção de cargo, emprego ou função.

“E é isso que a MP Nº 291 está fazendo, criando cargos, ou seja, o governador Flávio Dino desrespeita a LRF e a Assembleia Legislativa chancela a imprudência, a irresponsabilidade do governo. Eu não vou fazer parte disto”, declarou Adriano, que votou contra a MP nº 291 e ainda prometeu oficializar ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado todas as informações sobre o caso.

Retrocesso – “A respeito da MP nº 291/2019, o governo Flávio Dino (PCdoB) está, em resumo, promovendo o inchaço da máquina pública, provavelmente para abrigar aliados políticos e acabar de vez com a transparência. Vejam só: em uma só medida o governo reorganiza a estrutura da Empresa Maranhense de Administração de Recursos Humanos e Negócios Públicos (EMARHP), extingue a Comissão Central Permanente de Licitação (CCPL), recria a Secretaria de Estado do Turismo, transforma a Secretaria Extraordinária de Programas Especiais em Secretaria de Estado de Programas Estratégicos”, relatou Adriano.

O deputado ressaltou que o esfacelamento da CCPL representa um retrocesso da gestão pública. No governo Roseana, a Comissão representou um marco de modernização, um grande avanço na transparência e no combate à corrupção.

“O governo comunista extinguiu a Comissão e retrocedeu ao modelo anterior, devolvendo o gerenciamento das licitações às secretarias estaduais para entrega-las aos partidos políticos e aliados que os apoiaram nas últimas eleições”, afirmou.

Deputados repercutem vergonhosa situação da MA-315

por Jorge Aragão

Como não poderia deixar de ser, alguns deputados estaduais, curiosamente todos oposicionistas, lamentaram a vergonhosa situação da MA-315, que liga Barreirinhas a Tutóia.

A estrada, extremamente importante para o turismo maranhense, foi inaugurada em janeiro deste ano, custando aos cofres públicos mais de R$ 9 milhões, mas depois de três meses está em situação lamentável.

O deputado César Pires (PV), que passou pela estrada no último fim de semana, fez questão de relatar a vergonhosa situação.

“Quando eu passei em Paulino Neves, eu tive o primeiro momento de dificuldade, uma lagoa na estrada quilométrica. Mais na frente, outras situações difíceis: um carro arrebentado por ter caído num buraco e um sujeito caído na moto, quase afundando. Lamentável para uma obra com menos de três meses de inaugurada”, afirmou.

Já o deputado Wellington do Curso (PSDB) cobrou um posicionamento dos órgãos competentes para a situação da MA-315.

“Um absurdo. A MA-315, inaugurada em janeiro, é uma vergonha para o Maranhão, é uma vergonha para a Secretaria de Infraestrutura, é uma vergonha para esta Casa, a obra inaugurada que não tem três meses já está totalmente deteriorada. Já denunciamos na Polícia Federal, no Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, no BNDES, no Tribunal de Contas da União, CGU, Ministério Público do Estado, todos os órgãos com relação a essas obras imorais, a esse asfalto de péssima qualidade”, destacou.

Por fim, o deputado Adriano Sarney (PV) lembrou que o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) entrou com uma ação popular contra esse descaso.

“Essa ação popular vai dar muita dor de cabeça ao Governo Comunista, porque ali, além do descaso, além da propaganda barata, além da fraude eleitoral, além do desperdício público, os responsáveis terão que pagar pelas suas irresponsabilidades, pela sua incompetência. Essa ação, que foi impetrada ontem pelo deputado federal Edilázio Júnior, vai correr. E certamente a Justiça fará justiça nesse caso. E esse recurso será devolvido aos cofres públicos do Estado do Maranhão”, afirmou.

Nenhum deputado teve a coragem de tentar defender o Governo Flávio Dino, optaram pelo silêncio sepulcral e fizeram ouvidos de mercador.