MP Eleitoral quer inelegibilidade de Jair Bolsonaro

por Jorge Aragão

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pode ter sua intenção de voltar a disputar a Presidência do Brasil em 2026 prejudicada por uma eventual decisão da Justiça Eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral (MPE), através do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, emitiu seu parecer defendendo a inelegibilidade do ex-presidente por indícios de abuso de poder político, quando teria atacado o sistema eleitoral, levantado suspeita sobre as urnas eletrônicas, durante reunião com embaixadores em julho de 2022.

Vale destacar que o candidato a vice-presidente de Bolsonaro em 2022, o general Walter Braga Netto, teve, por parte do Ministério Público Eleitoral, uma manifestação pela improcedência da sua inelegibilidade.

A ação judicial, que foi impetrada pelo PDT, vai para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde já se sabe que o relator do caso será o ministro Benedito Gonçalves. A expectativa é que o julgamento seja iniciado no próximo mês.

É aguardar e conferir.

Após três meses nos EUA, Bolsonaro chega ao Brasil

por Jorge Aragão

Nesta quinta-feira (29), o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), retornou ao Brasil, após passar três meses nos Estados Unidos.

O avião com o ex-presidente pousou no Aeroporto Internacional de Brasília às 6h38. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Polícia Federal montaram um esquema de segurança reforçado para a chegada de Bolsonaro.

O PL, partido de Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente participará de um evento fechado ainda nesta quinta-feira em Brasília.

ex-presidente Jair Bolsonaro precisou deixar o aeroporto de Brasília por uma saída lateral, sob escolta de viaturas. A saída pelo hangar foi um protocolo de segurança para ex-mandatários.

Alguns apoiadores de Bolsonaro estiveram no aeroporto recepcionado o ex-presidente, que não se pronunciou oficialmente.

Dino descarta PF fora do aeroporto do DF na chegada de Bolsonaro

por Jorge Aragão

Durante a audiência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), foi questionado sobre o retorno do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao Brasil, na próxima quinta-feira (30).

Dino deixou claro que no Aeroporto Presidente Juscelino Kubistchek, no Distrito Federal, agentes da Polícia Federal estarão lá de prontidão, mas destacou que não poderão atuar fora do aeroporto.

“A Polícia Federal não pode fazer segurança externa ao aeroporto. No aeroporto, sim, nós faremos. A PF vai agir de acordo com a lei. Eu lamento, mas não posso atender ao seu pedido de descumprir a lei. Quem faz o policiamento fora do aeroporto é a Polícia Militar do Distrito Federal”, afirmou Dino ao responder sobre o assunto para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Já o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que está sendo montada uma operação pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar]e sua equipe.

É aguardar e conferir, já que existe uma expectativa grande para a chegada de Bolsonaro ao Brasil, desde que deixou o país no fim do ano passado.

Presidente do PL diz que Bolsonaro volta ao Brasil na próxima semana

por Jorge Aragão

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deverá retornar ao Brasil na semana que vem, mais precisamente na quinta-feira, 30 de março.

Inicialmente, o retorno de Bolsonaro foi confirmado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Nas redes sociais, Valdemar anunciou a volta de Bolsonaro ao Brasil, após praticamente três meses nos Estados Unidos.

“Bolsonaro vai desembarcar em Brasília às 7h30. Ficamos no seu aguardo Capitão, para juntos lutarmos por um Brasil mais justo e livre”, destacou o presidente do PL.

Logo depois, foi o próprio Bolsonaro, em entrevista a uma emissora de TV, que confirmou seu retorno para o dia 30 de março.

“Está pré-marcado para dia 30 pousar em Brasília as 7h da manhã. Está quase certo. Voltar com atividade normal. Vou trabalhar com o Partido Liberal. Vamos andar pelo Brasil e fazer política. Afinal de contas, o PL é um grande partido. Nós temos como manter de pé essa bandeira do conservadorismo que levantamos ao longo de 4 anos”, afirmou Bolsonaro.

Curiosamente, quando Bolsonaro retornar ao Brasil, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará fora do país em viagem oficial à China. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) é quem estará respondendo pela Presidência da República.

É aguardar e conferir.

Bolsonaro se solidariza com Moro, enquanto Lula silencia

por Jorge Aragão

Obviamente que o fato político que mais chamou atenção nesta quarta-feira (22) foi a Operação da Polícia Federal que, em cinco estados, prendeu nove membros de uma quadrilha que se preparava para sequestrar e assassinar servidores públicos e autoridades, um dos alvos era o senador da República, Sérgio Moro (União-PR).

Nas redes sociais, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), se solidarizou com Moro, lembrou outros episódios de violência envolvendo políticos, insinuou que não pode ser coincidência e afirmou que uma CPMI assombra os “inimigos da democracia”.

“Em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e agora Sérgio Moro. Tudo não pode ser só coincidência. O Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda. -Nossa solidariedade a Sérgio Moro, Lincoln Gakiya e famíliares. A CPMI assombra os inimigos da democracia”, afirmou o ex-presidente.

Já o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo menos até o início da noite, optava pelo silêncio, mesmo diante de uma operação que tinha como um dos objetivos executar um senador da República.

Para piorar, na terça-feira (21), em entrevista ao site Brazil 247, Lula declarou que repetia um “mantra” quando esteve preso na Polícia Federal (PF), em Curitiba. O petista afirmou que sempre que recebia visitas e estas perguntavam se ele “estava bem”, ele respondia: “Só vou ficar bem quando eu foder com o (Sérgio) Moro”.

Defesa – Apesar do silêncio equivocado de Lula, que deveria se posicionar se solidarizando com o senador Sérgio Moro, mesmo sendo seu adversário político, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), classificou de disparate vincular a fala do presidente Lula sobre Sergio Moro à organização criminosa que planejava um ataque ao senador.

“Nós estamos vendo em redes sociais uma narrativa escandalosamente falsa de que haveria uma relação entre entrevistas ou declarações do senhor presidente da república com estes planejamentos. Isso é um disparate, uma violência e nós não aceitamos isso. Eu fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, afirmou Dino.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), foi na mesma linha e repudiou qualquer ilação entre os dois episódios.

“Com eficiência, a Polícia Federal conseguiu frustar os planos de organizações criminosas para assassinato de agentes públicos. Agora, insinuar que falas do presidente Lula estejam vinculadas a isso é uma estratégia vil de manipulação da informação”, destacou Brandão, que se junta a Lula na comitiva brasileira oficial em visita a China.

Segue a treta entre Flávio Dino e Eduardo Bolsonaro

por Jorge Aragão

Tivemos mais um capítulo da “treta” envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

Durante entrevista ao UOL News, na sexta-feira (17), Flávio Dino afirmou que entrará com um processo contra o filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, por racismo e quebra de decoro.

Eduardo Bolsonaro questionou publicamente o fato de Flávio Dino ter conseguido entrar sem nenhuma segurança no Complexo da Maré no Rio de Janeiro e fez ilações do ministro com o crime organizado.

“A princípio, nem cogitei entrar com representações porque essa gente não merece muita atenção. Mas fiz uma reflexão quanto à agressão a milhares de pessoas sérias e honestas que, só por serem pobres, estão sendo estigmatizadas de modo vil e covarde. Em primeiro lugar, há racismo. Além disso, há quebra de decoro, porque é uma mentira deslavada que fui me reunir com os chefes do tráfico”, afirmou Dino.

Já Eduardo Bolsonaro ao comentar o assunto classificou a acusação de racismo como “golpe baixo”. Além disso, o deputado federal reiterou o questionamento sobre a ida do ministro no Complexo da Maré.

“Em nenhum momento fui racista. Isso é golpe baixo de quem não tem argumentos. Questionar presença de MJ em território dominado pelo tráfico sem forte aparato policial, sem imprensa, cuja notoriedade nas redes só foi dada depois, é dever do deputado. O que o MJ foi fazer lá?”, destacou Eduardo Bolsonaro.

É aguardar e conferir, afinal essa “treta” deverá ter novos capítulos.

Defesa de Bolsonaro cita Dino para ter acesso a inquérito das joias

por Jorge Aragão

Diante da negativa inicial da Polícia Federal de dar acesso aos advogados de defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, para ter acesso ao inquérito das joias, um novo pedido formalmente foi realizado.

No entanto, desta vez a defesa de Bolsonaro usou uma declaração do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para fazer a nova solicitação, alegando que Dino afirmou que o ex-presidente seria chamado para depor no tal inquérito.

“Em algum momento, como investigado, o ex-presidente da República será intimado a prestar depoimento. Caso ele não compareça, nasce uma situação nova em que poderá ou não ter o acionamento dos mecanismos de cooperação internacional. É possível concluir o inquérito independentemente de ele ser ouvido ou não. Mas eu espero que ele compareça e seja ouvido pois é um direito dele como investigado”.

O argumento da defesa de Bolsonaro é que, embora não seja formalmente investigado, o ex-presidente tem sido tratado como tal pelo ministro da Justiça e Segurança Pública.

O inquérito apura a tentativa de uma comitiva do governo Bolsonaro de trazer ao Brasil em 2021, sem declarar às autoridades, um conjunto de joias da Arábia Saudita.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino responde a insinuações de Eduardo Bolsonaro

por Jorge Aragão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), nesta quinta-feira (16), resolveu responder ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) que fez  insinuações sobre a ida de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no início desta semana.

Eduardo Bolsonaro, ao lado de outros deputados da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, sugeriram inclusive a convocação do ministro para ele explicar a visita. Os parlamentares questionam que Dino não teve dificuldade para entrar na comunidade e insinuaram um suposto envolvimento com o crime organizado (reveja aqui).

Nas redes sociais, Flávio Dino colocando a foto da postagem anterior do Blog, afirmou que o encontro serviu para ouvir a voz de quem mais precisa e que não se intimidará com gritos de “milicianos”.

“Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos”, escreveu o ministro.

No entanto, Flávio Dino não comentou a possibilidade de comparecer na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, já que alguns deputados têm solicitado a convocação do ministro para explicar algumas situações polêmicas envolvendo o maranhense.

É aguardar e conferir.

Eduardo Bolsonaro questiona ida de Dino a favela no Rio de Janeiro

por Jorge Aragão

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), utilizou a Tribuna da Câmara Federal para questionar a tranquilidade como o ministro da Segurança Pública, Flávio Dino, entrou no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Eduardo Bolsonaro exibiu um vídeo do momento da chegada de Dino mostrando que ele não teve dificuldade para entrar na comunidade. O ministro e os auxiliares dele estavam em apenas duas viaturas oficiais. O maranhense teria participado de um evento na favela.

Diante do cenário, Eduardo Bolsonaro sugeriu a convocação do ministro para que ele possa explicar o que fazia no local e o seu suposto envolvimento com o crime organizado.

“Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas 2 carros e sem trocar tiros Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo! Bem como o que ele foi discutir lá: desarmamento? Recadastramento? Assassinato de policiais? Apreensão de drogas? Ou agradecer o crime por não permitir propaganda de Bolsonaro nestas áreas durante as eleições? Quem dera todo brasileiro pudesse sair às ruas nas grandes cidades com a mesma tranquilidade que Flávio Dino chega na Maré. Lembrando: Dino é o ministro da Justiça de Lula. E o Complexo da Maré é dominada pelo tráfico do Rio. Mas claro, tudo pura coincidência”, afirmou Eduardo Bolsonaro.

Além de Bolsonaro, outros deputados também questionaram a ida de Dino no Complexo da Maré. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) apresentou um requerimento pedindo a presença do ministro na Câmara Federal.

“A entrada do ministro no Complexo da Maré, sem qualquer proteção policial, utilizando apenas dois veículos, sem qualquer respaldo de segurança institucional, sugere entabulação entre o governo e a facção criminosa, situação que precisa urgentemente ser esclarecida”, completou.

O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) pediu a convocação de Dino para se explicar à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. “O ministro entrou sem segurança em uma das comunidades mais armadas e violentas do Brasil e as pautas abordadas não foram questões como desarmamento ou recadastramento de armas. Foram discutidas, sim, as mortes ocasionadas pelas ações policiais. Por qual motivo não foi discutida a morte de policiais?”, questionou.

É aguardar e conferir, mas vale lembrar que outros requerimentos já haviam sido apresentados para ida de Dino na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Eduardo Bolsonaro e Márcio Jerry “batem boca” na Câmara Federal

por Jorge Aragão

Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL/SP) e Márcio Jerry (PCdoB/MA) travaram uma discussão acalorada, nesta terça-feira (07), na Câmara Federal.

Durante o seu discurso, Eduardo Bolsonaro chamou os políticos da esquerda de “larápios” e disse que “petista quando não está roubando, está mentindo”.

O deputado maranhense retrucou as declarações do filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Jerry pediu que esses tipos de ofensas não deveriam ser proferidas na Câmara Federal, mas Eduardo Bolsonaro retrucou lembrando que Bolsonaro era chamado de genocida diariamente.

Jerry rebateu e disse que “larápio” era quem entreva com joias ilegalmente no Brasil. A discussão seguiu quente e o microfone de ambos foi cortado. Veja no vídeo acima, já na parte final.