Eduardo Bolsonaro repercute ação do MP contra Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado federal Eduardo Bolsonaro repercutiu em seu perfil, em rede social, uma publicação do deputado maranhense Edilázio Júnior (PSD) que trata de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Estadual contra o Governo Flávio Dino (PCdoB).

Na ação, o MP denuncia à Justiça a realocação autorizada por Dino de R$ 400 mil do Fundo Estadual do Idoso para a Saúde. O órgão pede que a Justiça determine a imediata devolução dos recursos ao Fundo do Idoso e, ao mesmo tempo, a utilização dos mais de R$ 50 milhões da propaganda institucional para o combate ao Covid-19.

Na publicação de Edilazio repercutida por Eduardo Bolsonaro, há a imagem da ação já protocolada na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís e a cobrança a Dino para uso dos R$ 50 milhões da propaganda do GOverno do Estado.

A ação do MP é assinada pelos promotores de Justiça José Augusto Cutrim e Eliane Ribeiro Azor, respectivamente da 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Defesa do Idoso.

“Se bicando há algum tempo”, diz Bolsonaro sobre Mandetta

por Jorge Aragão

Em entrevista exclusiva a Rádio Jovem Pam, o presidente da República, Jair Bolsonaro, demonstrou claramente que a sua relação com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está realmente estremecida.

Bolsonaro, que tem defendido o isolamento vertical (isolando apenas as pessoas do grupo de risco) por conta da crise econômica, afirmou que ele e Mandetta, que defende o isolamento total, não se “bicam há algum tempo”. No entanto, nesse momento de “guerra”, Bolsonaro assegurou que não irá demitir o ministro, mas não assegurou sua permanência após a pandemia do novo coronavírus.

“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo, já sabe disso, eu não pretendo demiti-lo no meio da guerra, não pretendo. Agora, ele é uma pessoa que […] em algum momento, ele extrapolou. Ele sabe que tem uma hierarquia entre nós, eu sempre respeitei todos os ministros”, afirmou o presidente.

Em outros trechos da entrevista, Bolsonaro disse que estaria faltando mais humildade do ministro da Saúde e que ele precisaria ouvir mais o presidente da República.

Mandetta tem tido apoio de outro ministro de primeira linha do Governo Bolsonaro e um dos mais bem avaliados, o ex-juiz federal Sérgio Moro (Justiça) tem dado declarações favoráveis ao colega de ministério e ao seu entendimento diante do isolamento total, nesse primeiro momento. Veja abaixo o trecho da entrevista em que Bolsonaro falou sobre a relação atual com Mandetta.

Ao ser procurado, Mandetta diz que não ouviu a entrevista do presidente pelo fato de estar trabalhando e assim seguirá fazendo.

É aguardar e conferir, mas nesse momento tenso e de crise, o que se precisa é da união de todos em prol da população.

Dino sugere que Bolsonaro deseja o caos durante a pandemia

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue diariamente tecendo duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (02), o comunista voltou a reclamar da demora de Bolsonaro em começar a efetivar o pagamento da Renda Básica e chegou a sugerir que o seu desafeto torce pelo caos, durante a pandemia do novo coronavírus.

Dino também voltou a criticar a iniciativa do presidente Bolsonaro de querer reiniciar algumas atividades por conta da crise econômica, que alguns setores já estão enfrentando. O comunista sugere que ele baixe um decreto e assuma a responsabilidade por essa decisão.

E assim segue o Brasil, onde nem mesmo em tempo de pandemia, alguns políticos conseguem se unir em prol de quem paga seus salários, preferem optar pela triste politicagem.

Dino, Ciro, Haddad e Boulos pedem renúncia de Bolsonaro

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (30), mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, alguns líderes de partidos de oposição decidiram assinar e publicizar um documento onde pedem a renúncia do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O documento intitulado como “O Brasil não pode ser destruído por Bolsonaro”, é assinado pelos ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), pela candidata a vice de Haddad, Manuela Davila (PCdoB) e pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Os oposicionistas dizem que Bolsonaro é irresponsável, que comete crimes e incentiva o caos. Eles pedem a imediata renúncia do presidente da República. Veja abaixo o texto.

O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo – que anuncia medidas tardias e erráticas – temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:

– Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;

– Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;

– Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;

– Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise;

– Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;

– Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.

Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo. 

O presidente Bolsonaro ainda não fez nenhuma menção sobre o documento assinado pelos oposicionistas.

Bolsonaro reafirma posicionamento e defende isolamento vertical

por Jorge Aragão

Enganou-se quem imaginou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, fosse recuar do seu novo posicionamento diante da pandemia do novo coronavírus após as críticas recebidas.

Durante a manhã desta quarta-feira (25), em coletiva. Bolsonaro reafirmou seu posicionamento e alegando que o isolamento horizontal vai criar uma crise econômica e gerar desemprego, o que poderia levar a conflitos sociais e abalo na democracia, passou a defender o isolamento vertical e não mais o isolamento horizontal.

“Eu me exponho porque quero levar uma mensagem de paz e tranquilidade. Alguns poucos governadores e poucos prefeitos estão arrebentando o Brasil e destruindo empregos. Não tem como desassociar a economia desse momento. A saída é o isolamento vertical, isolar os idosos e quem por ventura adoecer, o restante da população tem que voltar a sua rotina normal”, defendeu.

O isolamento horizontal, que tem sido adotado no Brasil, é o isolamento geral. Já o isolamento vertical, defendido por Bolsonaro, isolaria apenas o grupo de risco e as pessoas que fossem contaminadas pelo novo coronavírus.

Bolsonaro disse que ainda nesta quarta-feira vai se reunir com o ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, e vai sugerir a ideia do isolamento vertical. Além disso, o presidente vai se reunir, por video conferência, com os governadores da região Sudeste.

É aguardar e conferir.

 

Flávio Dino engrossa o coro contra o pronunciamento de Bolsonaro

por Jorge Aragão

Adversário político e ideológico do presidente da República, Jair Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), engrossou o coro contra o pronunciamento de Bolsonaro, sobre o novo coronavírus, na noite de terça-feira (24).

Flávio Dino afirmou que Bolsonaro dificilmente exercerá com responsabilidade a Presidência da República. O comunista garantiu que no Maranhão não irá alterar as medidas já tomadas.

“Pronunciamento de hoje mostra que há poucas esperanças de que Bolsonaro possa exercer com responsabilidade e eficiência a Presidência da República. Os danos são imprevisíveis e gravíssimos.Em respeito às vidas dos maranhenses, bem como em sintonia com cientistas e profissionais da saúde, manterei no Maranhão todas as providências preventivas e de cuidado em face do Coronavírus”, destacou.

O comunista assegurou ainda que é possível salvar vidas e a economia do Brasil, precisa de ações de meio termo.

“Para salvar a economia não é necessário matar milhares de pessoas por coronavírus. Muitos países seguem recomendações dos profissionais de saúde. E, ao mesmo tempo, adotam medidas para proteger empresas e empregos. A virtude está no meio termo, não em extremismos agressivos”, finalizou.

Pelo visto, o discurso de Bolsonaro foi quase uma unanimidade.

Será que Flávio Dino vai agradecer a Bolsonaro ???

por Jorge Aragão

Acostumado a criticar quase que diariamente o presidente da República, Jair Blsonaro, muitas vezes sem razão, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) terá uma boa oportunidade de agradecer a uma excelente medida do seu adversário político.

Nesta segunda-feira (23), Bolsonaro confirmou, durante reunião via teleconferência com os nove governadores do Nordeste, que o Governo Federal montou um plano no valor total R$ 85,8 bilhões para fortalecer estados e municípios da região diante da pandemia de coronavírus.

Além disso, Bolsonaro assegurou que irá suspender, mesmo que temporariamente, a dívida pública dos estados com a União.

Bolsonaro afirmou que vai transferir somente para a Saúde R$ 8 bilhões em um período de quatro meses. Segundo o presidente, o valor é o dobro do que foi pedido por governadores, que queriam R$ 4 bilhões para ações emergenciais na área.

O presidente também falou sobre soluções temporárias para situação de emergência. Ele afirmou que assinará duas medidas provisórias para transferir recursos para fundos de saúde estaduais e municipais.

Veja como ficam distribuídos os R$ 85 bilhões:

Transferência para a Saúde: R$ 8 bilhões
Recomposição FPE e FPM: R$ 16 bilhões
Orçamento assistencial social: R$ 2 bilhões.
Suspensão das dívidas dos estados com a União: R$ 12,6 bilhões.
Renegociação de estados e municípios com bancos: R$ 9,6 bilhões
Operações com facilitação de créditos: R$ 40 bilhões

Será que o governador do Maranhão terá a grandeza de reconhecer e agradecer ao gesto do presidente Bolsonaro ???

É aguardar e conferir.

Flávio Dino critica e discorda de MP do Governo Bolsonaro

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mesmo diante da pandemia do coronavírus, segue discordando e criticando o Governo Jair Bolsonaro.

A mais nova crítica do comunista foi contra a Medida Provisória de Bolsonaro, editada neste sábado (21), que estabeleceu qualquer restrição excepcional e temporária de locomoção interestadual e intermunicipal seja embasada em fundamentação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A MP vai de encontro a decisão do governador maranhense que suspendia, por 15 dias, a partir deste sábado, o transporte interestadual de passageiros

Só que nas redes sociais, Dino disse que a MP de Bolsonaro não influenciará na determinação do comunista no Maranhão e, para variar, aproveitou para criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro.

É aguardar e conferir.

Dino quer retratação à China após declaração de Eduardo Bolsonaro

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), está exigindo uma retratação à China, após uma postagem nas redes sociais do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), sobre o novo coronavírus.

O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, comparou a reação chinesa ao surto do novo coronavírus com o tratamento dado pelo governo da União Soviética ao desastre nuclear de Chernoby. Para Eduardo Bolsonaro, a China escondeu algo grave do resto do Mundo, que poderia ter evitado muitas mortes.

Flávio Dino saiu em defesa da China e exigiu uma retratação. Para o comunista, a declaração vai prejudicar a relação comercial que o Brasil possui com o país onde surgiu o coronavirus.

O presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre a polêmica declaração do filho Eduardo.

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Exame de Bolsonaro dá negativo para o coronavírus

por Jorge Aragão

Apesar de alguns jornalistas terem afirmado mais cedo que o teste do presidente da República, Jair Bolsonaro, ter dado positivo para o coronavírus, a informação repassada pelo próprio presidente é de que o resultado foi negativo.

Bolsonaro começou a ser monitorado desde a manhã da quinta-feira (11), quando o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença.

Wajngarten esteve na comitiva brasileira que acompanhou Bolsonaro na viagem feita aos EUA, quando o presidente brasileiro encontrou, mais uma vez, com o presidente Donald Trump.

Aluísio Mendes – Já o deputado federal do PSC do Maranhão, Aluísio Mendes, pelo fato de tido um encontro com o também deputado federal Eduardo Bolsonaro, que acompanhou Jair Bolsonaro nos EUA, resolveu fazer um exame para descartar o coronavírus.

“Estou fazendo os exames para descartar qualquer possibilidade de contágio. Essa preocupação é em razão de um problema particular que tive ainda em 2002, mas não sinto nada e o exame foi apenas por cautela e por recomendação médica”, destacou Mendes.

É aguardar e conferir.