Moraes incluiu Bolsonaro em investigação sobre atos em Brasília

por Jorge Aragão

Depois de arquivar uma notícia-crime contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), por omissão intencional nos atos criminosos em Brasília (DF), protocolada pelo vereador de Belo Horizonte e deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes decidiu incluir nas investigações o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

A inclusão de Bolsonaro nas investigações foi uma solicitação da Procuradoria Geral da República e acatada pelo STF, através do ministro Alexandre de Moraes.

O inquérito mira “autores intelectuais” e instigadores dos atos criminosos em Brasília. A representação enviada ao STF foi assinada por integrantes do Ministério Público Federal.

O MPF justificou a solicitação da inclusão de Bolsonaro por um vídeo postado pelo ex-presidente, no dia 10 de janeiro, dois dias após os atos de vandalismo, questionando a lisura das eleições de 2022. Apesar do vídeo ter sido apagado no dia seguinte, o MPF entendeu que Bolsonaro teria praticado incitação pública à prática de crime.

“O pronunciamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal – imputando aos seus ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi é fraudado”, escreveu o ministro.

É aguardar e conferir, mas muitos vão compreender que Alexandre de Moraes estaria se utilizando de dois pesos e duas medidas para definir quem serão os investigados pelos criminosos e vergonhosos atos no DF.

Bolsonaro posto foto internado em hospital nos EUA

por Jorge Aragão

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), postou uma foto internado em um hospital nos Estados Unidos, onde está hospedado desde que deixou o Brasil, no fim de 2022.

Bolsonaro disse que a internação ocorreu por uma nova aderência no intestino e ainda em consequência da tentativa de homicídio que foi alvo em Juiz de Fora, Minas Gerais, na campanha eleitoral de 2018.

A foto de Bolsonaro foi postada após a circulação de uma informação classificando como fake news a internação do ex-presidente e que a estratégia seria somente para desvinculá-lo do atos criminosos do último domingo (08), em Brasília.

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Bolsonaro condena invasão e depredação em Brasília

por Jorge Aragão

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), utilizou as redes sociais para condenar a invasão e depredação do Congresso Nacional, Palácio da Alvorada e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro, que está fora do país, disse que manifestações fazem parte da democracia, mas que invasões e depredações “fogem a regra”.

“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra. Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade. No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”, afirmou Bolsonaro.

Os atos do último fim de semana fizeram com que novamente alguns cogitassem a possibilidade de que o ex-presidente seja preso em algum momento ao longo dos próximos meses.

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Em live, Bolsonaro condena atos terroristas no Brasil

por Jorge Aragão

No que foi, muito provavelmente, a sua última live como presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), depois um silêncio sepulcral após a derrota nas urnas para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenou qualquer ato terrorista no Brasil.

“Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de um ato terrorista, na região do aeroporto”, afirmou Bolsonaro, em referência ao episódio onde um explosivo foi deixado num caminhão de combustíveis próximo ao aeroporto do Distrito Federal.

Bolsonaro afirmou ainda que a live desta sexta-feira (30) teve o objetivo de prestar contas do governo e abordar o atual panorama político brasileiro. O atual presidente se emocionou na transmissão e chegou a chorar.

“O quadro que nós temos à frente agora, a partir de 1º de janeiro, não é bom. Não é por isso que a gente vai jogar a toalha, deixar de fazer oposição, deixar de criticar”, destacou.

Existe a expectativa que Bolsonaro viaje nas próximas horas para os Estados Unidos, onde deverá ficar entre um mês e três meses. Com isso, não deverá participar da entrega da faixa presidencial a Lula, no dia 1º de janeiro de 2023.

PL de Josimar e Bolsonaro vai apoiar Iracema Vale na AL

por Jorge Aragão

A deputada estadual eleita Iracema Vale (PSB), nesta quarta-feira (28), mesmo com a Assembleia Legislativa de recesso, contabilizou mais três votos para a eleição da Mesa Diretora do Legislativo estadual, que acontecerá em 1º de fevereiro de 2023.

Iracema terá o apoio do PL, partido do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e que no Maranhão é presidido pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

Os três deputados do PL, Fabiana Vilar, Aluísio Santos e Solange Almeida, com o acordo celebrado, devem oficializar apoio a Iracema Vale na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa.

“Muito obrigada ao PL pelo apoio ao nosso projeto rumo a ALEMA”, agradeceu nas redes sociais Iracema Vale, que já tem o apoio da maioria absoluta dos “deputados estaduais”.

O encontro desta quarta-feira, além de Iracema e Josimar, participaram também José Dilson Alves de Oliveira e o esposo de Iracema, que é  prefeito de Belágua, Hérlon Costa Lima.

A expectativa é que logo depois no início de 2023, Iracema e o atual presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), possam se reunir e celebrar um acordo, evitando uma disputa para a eleição da AL.

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Bolsonaro deve viajar nesta quarta-feira para Orlando nos EUA

por Jorge Aragão

Nesta quarta-feira (28), o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deve deixar o Brasil e viajar para Orlando, nos Estados Unidos.

A expectativa é que Bolsonaro permaneça pelo menos três meses nos Estados Unidos com a família, para depois retornar ao Brasil.

Com isso, Bolsonaro não participará do tradicional ato de passagem da faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse no domingo (1º), às 15h, em Brasília.

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Flávio Dino é recebido pelo ministro da Justiça do Governo Bolsonaro

por Jorge Aragão

Ao contrário do que muitos pensavam, a equipe do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), não tem colocado dificuldades para a equipe de transição do futuro Governo Lula (PT).

Outra prova dessa afirmativa foi uma reunião que tratou da transição na área da Justiça e Segurança Pública, na noite da quinta-feira (17).

O senador eleito pelo PSB no Maranhão, Flávio Dino, que vai coordenando a transição no Governo Lula no setor da Justiça e Segurança Pública, foi recebido pelo atual comandante da pasta. Dino se reuniu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, o delegado Anderson Torres.

“Nesta quinta, estivemos com o atual ministro da Justiça e sua equipe, a fim de viabilizar diálogos sobre a transição governamental na área. As equipes técnicas farão reuniões temáticas nas próximas semanas”, destacou o ex-governador maranhense nas redes sociais.

O encontro confirma duas situações: que não está tendo má vontade da maioria dos membros da equipe de Bolsonaro e que Flávio Dino, a cada dia, se aproxima do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Dino diz que Decretos de Bolsonaro sobre armas serão revogados

por Jorge Aragão

O senador eleito pelo PSB no Maranhão, Flávio Dino, que vai coordenando a transição no Governo Lula no setor da Justiça e Segurança Pública, comentou sobre os Decretos de Bolsonaro referentes as armas.

O ex-governador do Maranhão assegurou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve revogar os atos assinados por Jair Bolsonaro (PL) que aumentaram o acesso da população a armas de fogo.

“Não há dúvida de que é o escopo principal do grupo, porque é um compromisso do presidente Lula, e temos que ter um duplo olhar. O primeiro é olhar daqui para a frente. Nós temos uma lei vigente, o Estatuto do Desarmamento, que foi objeto de desmonte por atos infralegais, atos abaixo da lei, decretos, portarias. Isso, sem dúvida, é um tema fundamental do grupo de trabalho. É um tema que o presidente Lula escolheu e foi aprovado pela sociedade brasileira. “O tema daqui para trás exige algumas reflexões. A primeira é: existe direito adquirido a faroeste? Não! Existe direito adquirido de andar com fuzil e metralhadora? Não também. Imaginemos a situação de um medicamento que hoje é permitido e amanhã será proibido. Alguém terá direito adquirido a tomar esse medicamento? Não”, afirmou Dino.

O senador eleito afirmou ainda que a primeira reunião oficial do GT Justiça e Segurança Pública, da equipe de transição do Governo Lula, será na próxima quarta-feira (23), às 10h.

A ideia é encaminhar um relatório com a indicação dos atos relacionados a armas de fogo que devem ser revogados até o dia 30 de novembro ao ex-ministro Aloizio Mercadante, responsável pela coordenação dos grupos técnicos.

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Bolsonaro pede desobstrução das vias

por Jorge Aragão

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), de maneira acertada e coerente, voltou a falar sobre a interdição de vias em todo o Brasil, após o resultado das eleições no 2º Turno. Bolsonaro pediu aos manifestantes que desobstruam as vias.

“Eu quero fazer um apelo a você, desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder nós, aqui, a nossa legitimidade”, destacou.

Bolsonaro voltou a lembrar que sempre condenou a intervenção de vias, uma vez que impede o direito constitucional de ir e vir das pessoas.

“O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na nossa Constituição. E nós sempre estivemos dentro dessas quatro linhas. Eu tenho que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além de prejuízo a nossa economia”, finalizou.

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Bolsonaro reprova manifestações e diz que cumprirá a Constituição

por Jorge Aragão

Depois de quase 48 horas depois do resultado das urnas, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), enfim se posicionou.

Num rápido pronunciamento, Bolsonaro agradeceu os cerca de 58 milhões de votos que recebeu, não citou em momento algum o nome do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas reprovou as manifestações que estão tirando o direito de ir e vir da população Brasileira.

Bolsonaro também deixou claro que seguirá respeitando a Constituição Brasileira, descartando assim qualquer possibilidade de um golpe na democracia. Veja abaixo a íntegra do discurso.

Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral.

As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.

A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade.

Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra.

Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais.

Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.

É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde-amarela da nossa bandeira.

Muito obrigado.

Além disso, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro a conduzir o processo de transição.

“O presidente Jair Bolsonaro me autorizou, quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição”, disse Ciro Nogueira.

Um detalhe que pode ter passado despercebido é que antes de iniciar o pronunciamento, Bolsonaro falou baixo para Ciro, mas alguns microfones captaram: “Vão sentir nossa falta aqui”. A frase reforça que o presidente respeitará a decisão da urnas, deixando a Presidência da República no dia 31 de dezembro de 2022.

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