Diante da negativa inicial da Polícia Federal de dar acesso aos advogados de defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, para ter acesso ao inquérito das joias, um novo pedido formalmente foi realizado.

No entanto, desta vez a defesa de Bolsonaro usou uma declaração do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para fazer a nova solicitação, alegando que Dino afirmou que o ex-presidente seria chamado para depor no tal inquérito.

“Em algum momento, como investigado, o ex-presidente da República será intimado a prestar depoimento. Caso ele não compareça, nasce uma situação nova em que poderá ou não ter o acionamento dos mecanismos de cooperação internacional. É possível concluir o inquérito independentemente de ele ser ouvido ou não. Mas eu espero que ele compareça e seja ouvido pois é um direito dele como investigado”.

O argumento da defesa de Bolsonaro é que, embora não seja formalmente investigado, o ex-presidente tem sido tratado como tal pelo ministro da Justiça e Segurança Pública.

O inquérito apura a tentativa de uma comitiva do governo Bolsonaro de trazer ao Brasil em 2021, sem declarar às autoridades, um conjunto de joias da Arábia Saudita.

É aguardar e conferir.