O PT e a vaga de vice-governador na eleição indireta

por Jorge Aragão

ptDe O Estado – O presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão, case Raimundo Monteiro, prostate declarou ontem que o comando da legenda “não tem muito interesse” no debate sobre uma possível eleição indireta para o Governo do Estado.

Os petistas mantêm no estado aliança com o PMDB e, remedy caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) renuncie ao mandato para concorrer a uma vaga no Senado, especula-se que a legenda indique o candidato a vice em composição com um peemedebista – os mais cotados são o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, e o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo.

Segundo apurou O Estado, o desejo das lideranças do PMDB é repetir em outubro a chapa majoritária que for montada para a disputa indireta. Mas o PT, ainda de acordo com Monteiro, não parece tentado a vincular as duas eleições. “Eu, pessoalmente, não tenho muito interesse nesse debate. E muita gente no partido também não tem interesse”, disse.

Segundo ele, o comando partidário tem trabalhado nas articulações sobre a tática eleitoral para a eleição de outubro. No PT, a tendência é que a aliança com o PMDB seja repetida, mas a decisão passará por avaliação nacional.

Candidatos – Prováveis candidatos a vice-governador numa composição com o PMDB, o secretário de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, e o presidente do Incra, José Inácio, confirmam que a prioridade do partido é a eleição de outubro, mas discordam de Monteiro quanto ao interesse na indireta.

“Eu acho que o PT não pode se excluir desse debate, tem que entrar na discussão, embora eu perceba que a tendência é que não haja essa participação agora, para que um composição seja trabalhada apenas para a eleição direta, em outubro”, relatou Ignácio.

Segundo Heluy, o momento no partido é de discutir a escolha dos delegados que terão direito a voto no encontro que definirá o rumo eleitoral da legenda. O auxiliar da governadora Roseana Sarney (PMDB), no entanto, admite que há, sim, conversas sobre uma composição com o PMDB para a possibilidade de uma eleição pela Assembleia Legislativa.

“No momento, a prioridade é a posse dos dirigentes e dos delegados do partido. Mas já se iniciou, sim, esse debate sobre a indicação de vice. Nada oficial, as conversas têm sido travadas mais entre os próprios atores envolvidos”, completou, citando a si próprio como pré-candidato a vice, além do deputado estadual Zé Carlos, do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, do presidente do Incra, José Inácio, e do ex-vereador Kléber Gomes.

Leia: Milhomem deve ser o vice na eleição indireta

Milhomem deve ser o vice na eleição indireta

por Jorge Aragão

milhomemComo o Partido dos Trabalhadores ainda não se posicionou sobre a eventual eleição indireta na Assembleia Legislativa, sick pois o PT poderia indicar o candidato a vice-governador, o Blog recebeu a informação que se depender da maioria dos deputados estaduais, o candidato já estaria escolhido.

O nome que vai surgindo quase como consenso na Assembleia para ser candidato a vice-governador, é o do deputado estadual Tatá Milhomem (PSD). O parlamentar que ficou como 1º suplente nas eleições de 2010, já antecipou que não disputará mais nenhuma eleição direta.

A ideia dos deputados, que defendem o nome de Milhomem para vice-governador num eventual mandato “tampão”, é prestar uma justa homenagem a um dos políticos mais experientes do Maranhão e que já foi inclusive presidente da Assembleia.

Se para governador existe alguma dúvida na Assembleia, para vice-governador parece que o parlamento caminha para um consenso, inclusive com o apoio da Oposição.

Eleição indireta: o que se pode concluir das declarações de Roseana

por Jorge Aragão

roseana1Apesar da governadora Roseana Sarney (PMDB) não ter batido o martelo sobre a sua eventual renuncia e consequente candidatura ao Senado Federal, order o bom entendedor consegue chegar a conclusões importantes.

Quando questionada sobre sua saída ou não do Palácio dos Leões, ask a governadora assegurou que oficializaria sua decisão no início de março.

Com essa declaração, Roseana Sarney irá antecipar a sua decisão em aproximadamente um mês, ou mais precisamente 30 dias, pois pela legislação eleitoral a governadora só precisaria deixar o cargo no início de abril.

Essa antecipação é mais um indício claro que a governadora deixará o cargo para a disputa eleitoral. Além disso, o fato dela antecipar em 30 dias é justamente para não causar prejuízo para o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo, que se assumir o cargo no período vedado ficaria inelegível para uma reeleição na Assembleia.

Essa decisão também, se bem analisada, é mais um indício que a Roseana Sarney defende a tese de que Luis Fernando é o melhor nome para a eleição indireta, afinal se não fosse isso, qual seria o motivo de sair mais cedo? Pois se o nome preferido fosse realmente o de Arnaldo Melo, esse prazo não teria a menor importância, já que Melo sendo governador só poderá concorrer nas eleições diretas para o cargo de governador.

O Blog reafirma que: a única possibilidade da governadora Roseana não deixar o Palácio dos Leões e disputar a vaga para o Senado Federal, será a falta de um consenso ou uma grande dificuldade para eleger Luis Fernando na eleição indireta.

Max Barros também defende consenso para eleição indireta

por Jorge Aragão

maxbarrosnovaAos poucos o assunto eleição indireta vai deixando os bastidores da Assembleia Legislativa e ganhando publicização. Na manhã desta terça-feira (18), seek o deputado estadual Max Barros (PMDB), pill com muita propriedade, shop abordou o assunto e defendeu o consenso.

Max Barros também foi claro quando defendeu que a governadora Roseana Sarney (PMDB) seja candidata ao Senado Federal.

“Existe a possibilidade concreta da governadora se afastar e concorrer nas eleições deste ano, inclusive eu defendo esta tese, pois o Maranhão merece ter no Senado um representante do naipe da governadora Roseana, com toda sua experiência”, declarou.

Sobre as eleições indiretas, Barros destacou que o grupo que detém a maioria na Casa não pode se dar o luxo de dividir e perder espaço para a Oposição numa decisão tão importante como esta.

“Nosso grupo político detém a maioria aqui na Assembleia e temos a condição de eleger um nome nosso para governador. Entendo que é legítima qualquer candidatura, mas nosso grupo deve permanecer unido e marcharmos para uma única candidatura. Não podemos pensar em termos pessoais, mas sim à nível de grupo”, finalizou Max, que defende a candidatura de Luis Fernando, já na eleição indireta.

O presidente da Assembleia, Arnaldo Melo, também já se posicionou sobre o assunto, conforme já destacado pelo Blog (reveja), e assim como Max entende que a decisão não pode ser individual, mas sim do grupo político.

“Quem é de grupo não pode tomar decisões sozinho”, diz Arnaldo Melo sobre eleição indireta

por Jorge Aragão
Presidente da AL, <a href=

look Arnaldo Melo” src=”https://www.blogdojorgearagao.com/wp-content/uploads/2012/07/arnaldomelo2.jpg” width=”332″ height=”350″ /> Presidente da AL, Arnaldo Melo

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), rechaçou ontem, em entrevista a

O Estado durante o ato de inauguração do complexo de Comunicação da Casa, a existência de polêmica envolvendo a possibilidade de renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) para entrar na disputa por uma vaga no Senado e realização de uma eleição indireta para o Governo do Estado pelos deputados maranhenses.

Apontado como um dos virtuais candidatos – e considerado o preferido do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), que acena com apoio a uma eventual candidatura -, o peemedebista garantiu que só entrará na disputa se conseguir aval dos grupos a que pertence, tanto na Assembleia, quanto na política estadual.

“Quem é de grupo não pode tomar decisões sozinho”, disse o parlamentar, em conversa com jornalistas, da qual participaram também os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Eliziane Gama (PPS), ambos membros da oposição.

Segundo Arnaldo Melo, os colegas da bancada governista no Legislativo e o grupo político ao qual pertence serão consultados antes de qualquer decisão. “Sou um homem de grupo e como tal tomarei decisões em grupo, seja na Assembleia, consultando a bancada da qual faço parte, seja no grupo político amplo, do qual faço parte”, completou.

Resolução – Ainda na entrevista, Melo reafirmou a disposição de só iniciar os entendimentos sobre a resolução que regulamentará a lei estabelecendo regras da eleição indireta quando a governadora Roseana informar se sai mesmo do Palácio dos Leões.

Ele voltou a pontuar que não faz sentido editar uma resolução sem antes haver a confirmação da desincompatibilização da peemedebista. “Volto a dizer: seria regulamentar o nada se nós editássemos uma resolução sem saber se a governadora Roseana Sarney deixará o cargo”, reiterou.

O presidente voltou a destacar que, mesmo com o fato de a resolução estabelecer pontos específicos do pleito – como data e até hora para a votação – ela ficaria inutilizada se Roseana Sarney resolvesse concluir o mandato.

“É a partir de uma decisão dela [da governadora Roseana Sarney] informando oficialmente se vai sair ou não que poderemos dar início ao processo de elaboração desta resolução”, completou Arnaldo Melo.

No fim de semana, o secretário de Saúde e deputado licenciado Ricardo Murad questionou a postura do presidente da Assembleia e disse que a Resolução independe da decisão de Roseana, uma vez que servirá para questões futuras relacionadas ao caso.

Entusiasmo – Mais do que o próprio Arnaldo Melo, são os oposicionistas da Assembleia os mais entusiasmados com a possibilidade de candidatura do presidente da Casa. Na semana passada, o líder do BPO, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), já havia se posicionado.

“Entendemos que o governador tampão deve ser alguém moderado, conciliador, para administrar a pluralidade da Assembleia no caso de um mandato tampão. Não temos posição formada, mas é possível que oposição termine votando em Arnaldo”, admitiu.

Ontem, perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de eleição indireta do secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), outro oposicionista, o deputado Marcelo Tavares (PSB), foi sucinto. “Se depender de nós, não”, disse.

Mais – A exigência do detalhamento dos procedimentos para a escolha de um novo governador por eleição indireta na Assembleia Legislativa está expressa no artigo 3º do projeto de lei do líder do Bloco Democrático, deputado Edilázio Júnior (PV), aprovado há uma semana pelos parlamentares.

E o vice na eleição indireta?

por Jorge Aragão

interrogacao1É claro que ainda nem sabemos se de fato teremos eleição indireta, pills o que só acontecerá se a governadora Roseana Sarney renunciar para concorrer ao Senado Federal, sickness também é verdade que a base governista ainda não chegou a um entendimento, pelo menos oficial, do eventual candidato ao Governo do Maranhão, mas e o vice-governador?

Apesar de muitos não terem prestado atenção, mas a eleição indireta, se houver, e tudo caminha para ser realizada, não será apenas para governador, mas para governador e vice-governador.

No entanto, até o momento praticamente ninguém ainda abordou o assunto ou sequer se especulou nomes. Somente nesta segunda-feira (17), o colega Robert Lobato fez uma análise do assunto na postagem “Eleições 2014: o PT e a eleição indireta na AL”.

Na oportunidade, Lobato diz que dentro do PT, principalmente no grupo de Raimundo Monteiro, já exista quem defenda logo na eleição indireta a reedição da dobradinha PMDB/PT. O assunto deverá ser tratado após a definição do PED, que enfim deve acontecer nesta terça-feira (17).

E quem seria esse nome? Existe a possibilidade que o próprio Raimundo Monteiro se coloque à disposição, mas também já tem quem defenda que o nome da indireta seja o mesmo da eleição direta em outubro.

Durante a semana deveremos ter mais novidades.

Oposição deve apoiar Arnaldo Melo em provável eleição indireta

por Jorge Aragão

rubensjuniorjaneiroDe O Estado – O líder da oposição na Assembleia Legislativa, buy cialis deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), generic assegurou a O Estado que o bloco oposicionista pode apoiar uma possível candidatura do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo, na eleição indireta que deve ser conduzida pela Casa no mês de abril.

Rubens afirmou que a oposição dificilmente lançará candidatura própria para a eleição indireta. “Entendemos que o governador tampão deve ser alguém moderado, conciliador, para administrar a pluralidade da Assembleia no caso de um mandato tampão. Não temos posição formada, mas é possível que a oposição termine votando em Arnaldo”, admitiu.

Ele justificou o seu posicionamento: “Se Arnaldo serviu para ser o presidente da Assembleia durante esses anos, ele pode servir também para conduzir temporariamente o estado na condição de governador”, disse.

A oposição, na verdade, aposta em um rompimento de Arnaldo com o grupo governista, caso o candidato escolhido para a eleição indireta não seja ele.

Arnaldo, no entanto, já afirmou que se mantém alinhado ao grupo político e na condição de auxiliador do Executivo estadual.

Sobre a eleição indireta, o peemedebista também já afirmou que nada está certo em relação à disputa da eleição indireta na Assembleia.

Eleição Indireta: Resolução só será editada se houver renúncia

por Jorge Aragão
Arnaldo Melo, <a href=

salve um dos cotados” src=”https://www.blogdojorgearagao.com/wp-content/uploads/2012/03/ArnaldoMelo.jpg” width=”235″ height=”304″ /> Arnaldo Melo, and presidente da AL

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), confirmou que a Resolução que normatizará uma possível eleição indireta na Casa, só será criada se a governadora Roseana Sarney (PMDB) renunciar ao cargo.

O assunto, que é polêmico, foi tratado ontem pelo Blog (reveja), mas neste sábado (15), Arnaldo Melo acaba dirimindo qualquer dúvida que possa existir na entrevista concedida ao jornal O Estado do Maranhão.

“A resolução estabelecerá regras específicas para a eleição, como datas e prazos. E tudo isso só poderá ser definido a partir de uma decisão da governadora Roseana Sarney. É a partir de um ato de renúncia, se ocorrer, que poderemos deliberar sobre esses detalhes”, afirmou.

Arnaldo Melo defende a tese que criar uma Resolução agora pode gerar um desgaste desnecessário, pois fatalmente teríamos opiniões divergentes na construção da normatização da eleição indireta e que pode não ter serventia nenhuma, caso a governadora permaneça no cargo.

Além disso, o fator tempo também é favorável para quem defende a tese de criação de Resolução após renúncia, afinal depois que a governadora deixar o Palácio dos Leões, a eleição indireta só acontecerá 30 dias depois, tempo mais que suficiente para a normatização do pleito.

Cabe lembrar, que de acordo com o Projeto de Lei do deputado Edilázio Júnior já aprovado pela Assembleia, caberá a Mesa Diretora da Casa fazer uma Resolução que normatizará a eleição indireta. No entanto, a Resolução para ter validade, precisará ser aprovada pelo Plenário.

Sendo assim, o próximo passo agora é a confirmação da renúncia da governadora Roseana, que se de fato acontecer, será no início de março, como já destacou o Blog (reveja). Até lá, a governadora tem trabalhado junto a base governista o entendimento para um consenso e ao que tudo indica o acordo está próximo de ser fechada, para tristeza da Oposição, que esperava, torcia e até trabalhava por um outro desfecho.

Criação de Resolução que regulamentará eleição indireta não tem previsão

por Jorge Aragão

base

Depois da aprovação do Projeto de Lei do deputado Edilázio Júnior (PV) que trata sobre a eleição indireta, advice o próximo passo a ser dado pela Assembleia Legislativa será a regulamentação desse pleito.

Pelo que ficou definido, try será uma Resolução Legislativa que regulamentará a eleição indireta e de acordo com o Regimento Interno da Assembleia, online caberá a Mesa Diretora fazer tal resolução e o Plenário aprovar ou não.

No entanto, ninguém sabe ao certo quando a Resolução começará a ser elaborada e mais uma vez existe uma divisão de opiniões sobre o assunto.

Alguns deputados defendem que a Resolução comece a ser feita imediatamente, mas existe um grupo de parlamentares, que parece ser a maioria na Casa, que defende que não existe a necessidade de se abrir uma discussão sem a efetiva renúncia da governadora Roseana Sarney.

Ou seja, para esses deputados, a Resolução Legislativa só deve começar a ser feita após a efetiva renuncia da governadora. O argumento principal é que o tempo é aliado, afinal após a renúncia, caso aconteça, ainda serão 30 dias até a eleição indireta.

É mais um debate, entre tantos, que virá pela frente.