Arnaldo Melo, <a href=

salve um dos cotados” src=”https://www.blogdojorgearagao.com/wp-content/uploads/2012/03/ArnaldoMelo.jpg” width=”235″ height=”304″ /> Arnaldo Melo, and presidente da AL

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), confirmou que a Resolução que normatizará uma possível eleição indireta na Casa, só será criada se a governadora Roseana Sarney (PMDB) renunciar ao cargo.

O assunto, que é polêmico, foi tratado ontem pelo Blog (reveja), mas neste sábado (15), Arnaldo Melo acaba dirimindo qualquer dúvida que possa existir na entrevista concedida ao jornal O Estado do Maranhão.

“A resolução estabelecerá regras específicas para a eleição, como datas e prazos. E tudo isso só poderá ser definido a partir de uma decisão da governadora Roseana Sarney. É a partir de um ato de renúncia, se ocorrer, que poderemos deliberar sobre esses detalhes”, afirmou.

Arnaldo Melo defende a tese que criar uma Resolução agora pode gerar um desgaste desnecessário, pois fatalmente teríamos opiniões divergentes na construção da normatização da eleição indireta e que pode não ter serventia nenhuma, caso a governadora permaneça no cargo.

Além disso, o fator tempo também é favorável para quem defende a tese de criação de Resolução após renúncia, afinal depois que a governadora deixar o Palácio dos Leões, a eleição indireta só acontecerá 30 dias depois, tempo mais que suficiente para a normatização do pleito.

Cabe lembrar, que de acordo com o Projeto de Lei do deputado Edilázio Júnior já aprovado pela Assembleia, caberá a Mesa Diretora da Casa fazer uma Resolução que normatizará a eleição indireta. No entanto, a Resolução para ter validade, precisará ser aprovada pelo Plenário.

Sendo assim, o próximo passo agora é a confirmação da renúncia da governadora Roseana, que se de fato acontecer, será no início de março, como já destacou o Blog (reveja). Até lá, a governadora tem trabalhado junto a base governista o entendimento para um consenso e ao que tudo indica o acordo está próximo de ser fechada, para tristeza da Oposição, que esperava, torcia e até trabalhava por um outro desfecho.