Sebastião Madeira sonha em disputar o Senado em 2018

por Jorge Aragão

madeiraMesmo desgastado com a péssima administração que realiza em Imperatriz, no rx onde dificilmente conseguirá fazer o seu sucessor, o prefeito Sebastião Madeira (PSDB) admite que sonha em disputar o Senado Federal em 2018.

Ao conceder entrevista na cidade de Imperatriz para uma TV local, Madeira afirma que já está trabalhando para viabilizar sua candidatura e vai defender a tese que a Região Sul do Maranhão jamais elegeu um senador.

“Eu sonho, eu não vou mentir. Eu sonho e eu estou trabalhando para disputar uma das duas vagas do Senado. Da nossa região, aliás, do interior do Maranhão, nunca foi eleito um senador. Todo mundo é de São Luís, ou, se veio do interior, mas está em São Luís”, afirmou.

Claro que sonhar não custa nada, mas além do desgaste do seu governo, Madeira deve enfrentar alguns problemas para viabilizar sua candidatura. O primeiro deles será o ostracismo político que deve enfrentar após a saída Prefeitura de Imperatriz em 2016, afinal passará quase um ano e meio num ‘isolamento político’.

Outro grande problema é a quantidade de políticos que direta ou indiretamente também já acenam com a possibilidade de disputar o Senado Federal. O Blog já até se manifestou sobre isso e o nome mais forte, contando inclusive com o apoio irrestrito do governador, será o do atual secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB). Além de Tavares, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) e o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), podem fazer um acordo para 2016, mas com desdobramento na eleição do Senado em 2018. O deputado federal Weverton Rocha (PDT) também já acena com a possibilidade.

Isso sem falar que apesar de serem duas vagas em disputa, a tendência é que apenas uma fique com o governo, pois a outra tende a ficar com a Oposição, atualmente detentora das duas cadeiras que irão vagar em 2018.

“O grupo está sem comando”, assegura Rogério Cafeteira

por Jorge Aragão

rogeriocafeteiraO debate entre o deputado estadual Roberto Costa e a deputada estadual eleita Andrea Murad, pills sobre eleição da Assembleia Legislativa, parece ter ultrapassado os limites do PMDB, partido de ambos, e agora atinge também o grupo político ao qual “teoricamente” os dois políticos pertencem.

Depois da manifestação do presidente do PMDB, Remi Ribeiro, do secretário de Esporte do Maranhão, Joaquim Haickel, foi a vez do deputado estadual Rogério Cafeteira (PSC) também se posicionar publicamente.

Cafeteira não entrou no mérito da questão, mas preferiu, mesmo que indiretamente, dar um puxão de orelha no colega de parlamento Roberto Costa e na futura colega Andrea Murad.

Em comentário encaminhado ao Blog, Rogério Cafeteira deixou claro que a discussão deveria ser interna do PMDB ou do grupo político.

“Meu caro Jorge, esse não é o momento, nem a forma e muito menos o local pra se travar esse tipo de discussão. O assunto deveria ser tratado internamente no PMDB ou no grupo político, afinal não se deve lavar roupa suja em público”, afirmou.

Cafeteira foi ainda mais longe e publicizou algo que está visível, mas que ninguém ainda havia falado publicamente, o grupo politico ao qual o PMDB e Rogério Cafeteira pertencem está sem comando.

“Esse episódio só demonstra a total falta de comando no grupo. O grupo está sem comando”, finalizou.

Vale lembrar que a ex-governadora Roseana Sarney ao confirmar que não seria candidata em 2014 e lançar a candidatura do senador Lobão Filho ao Governo do Maranhão, publicamente passou o comando do grupo político para ele.

No entanto, após os resultados das urnas tanto Roseana Sarney quanto Lobão Filho, parecem, pelo menos agora, não quererem assumir o papel de comandante do grupo político, e com isso ele vai ficando, visivelmente, acéfalo.

Flávio Dino e o seu grupo político, obviamente, agradecem.

Prefeita de Itinga do Maranhão permanece com diploma cassado pela Justiça Eleitoral

por Jorge Aragão

veteLuzivete Botelho da Silva e Francisco Bosco do Nascimento, link reeleitos prefeito e vice de Itinga do Maranhão nas eleições 2012 permanecem com seus diplomas cassados, cheap o que os tornam inelegíveis por 8 anos.

A decisão proferida pelo juízo da 98ª zona eleitoral (Açailândia) em dezembro de 2013 foi confirmada na manhã desta quinta-feira, drugs 20 de novembro, pelos membros do Tribunal Regional Eleitoral maranhense.

De acordo com o julgamento, ambos foram condenados a perder seus cargos e ficar inelegíveis por praticarem revisão de servidores da saúde e educação em período vedado, o que configurou abuso de poder econômico e político.

Em sua defesa, eles argumentaram que a revisão não contrariou a Resolução n.º 23.370/TSE, pois o referido aumento vem sendo implementado desde 2009, em conformidade com a Lei Federal n.º 11.738/2008; e que não foi demonstrado qualquer abuso de poder político ou econômico ou que o benefício teria sido concedido com fim eleitoreiro.

No entanto, como ponderado pelo juízo de base, apesar de não caracterizarem conduta vedada, os fatos narrados configuram abuso de poder político e econômico, afinal, o conjunto de servidores de saúde e educação constituem grande parcela dos funcionários do município e o aumento concedido pode influir decisivamente na normalidade e legitimidade do pleito eleitoral.

“Para a caracterização do presente ilícito eleitoral não há necessidade de investigar o elemento subjetivo que motivou a prática do ato, bastando a demonstração de sua existência e de seu resultado lesivo ao processo democrático, caracterizado pela possibilidade da decisiva influência na tomada de decisão por parte dos eleitores, que na circunscrição do pleito confundem-se com grande parcela dos servidores efetivos do município, beneficiados diretamente com a concessão de aumento do seu poder de compra, além do efeito multiplicador de tal conduta sobre a vontade de inúmeros outros familiares beneficiados indiretamente”, assinalou em seu voto o desembargador eleitoral Clodomir Sebastião Reis, relator do processo no TRE-MA.

Dessa forma, a Corte unanimemente considerou constatado o uso de ato administrativo por Luzivete e Francisco para fins de beneficiar suas candidaturas, ou seja, restou caracterizado o abuso do poder político, pois não visou beneficiar a população, mas sim obter efeitos eleitorais.

Por fim, Reis ressaltou que a eleição 2012 em Itinga do Maranhão foi decidida por diferença de apenas 64 votos, o que evidenciou a potencialidade lesiva da conduta em questão.

Veja o que é permito e proibido na propaganda eleitoral

por Jorge Aragão

eleiçoes2014Setenta ações por propaganda antecipada referente às eleições 2014 foram distribuídas à Comissão de Juízes Auxiliares do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão até a de desta terça-feira, pill 2 de julho. Delas, capsule já resultou o montante de R$ 195.205, discount 00 em multas e este valor aumenta à proporção em que elas são julgadas.

Como forma de alerta, o TRE-MA pede que todos os envolvidos no processo eleitoral atentem para o que regulamenta a Resolução 23.404 do Tribunal Superior Eleitoral, que dispõe sobre a propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha.

Segundo a Resolução, a propaganda eleitoral somente é permitida a partir do dia 6 de julho. Desse dia em diante, por exemplo, candidatos e partidos poderão fazer funcionar, das 8h às 22h, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos.

Eles poderão, também, realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa das 8h às 24h e divulgar propaganda eleitoral na internet, sendo proibida a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga. A multa para quem desrespeitar a regra varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e ao seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.

Outra proibição vale para a veiculação de qualquer propaganda política no rádio ou na televisão – incluídos, entre outros, as rádios comunitárias e os canais de televisão que operam em UHF, VHF e por assinatura – e, ainda, a realização de comícios ou reuniões públicas, ressalvadas a na internet, desde 48h antes até 24h depois da eleição.

Qualquer que seja a sua forma ou modalidade, a propaganda sempre mencionará a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais.

Aos partidos políticos e às coligações é assegurado o direito de, independentemente de licença da autoridade pública e do pagamento de qualquer contribuição fazer inscrever, na fachada dos seus comitês e demais unidades, o nome que os designe, da coligação ou do candidato, respeitado o tamanho máximo de 4m2.

A realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos e apresentação, renumerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral é vedada, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder.

Na campanha eleitoral são proibidas a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, podendo o infrator responder, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e/ou pelo abuso de poder.

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é proibida a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados.

Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.

Em bens particulares, independem de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio de fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam 4m2 e não contrariem a legislação eleitoral, sendo que elas devem ser espontâneas e gratuitas, proibido qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade.

A colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas é permitida, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Todo o material impresso de campanha eleitoral deve conter o número de CNJP ou CPF do responsável pela confecção, bem como a de quem a contratou e a respectiva tiragem.

Por meio de outdoor, a propaganda eleitoral é proibida e em placas que excedam os 4m2 também. Na internet, é permitida após o dia 5 de julho, sem veiculação paga, das seguintes formas: em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado direta ou indiretamente em provedor de serviço de internet estabelecido no país; por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação; por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

Na imprensa escrita é permitida a divulgação de propaganda paga até a antevéspera das eleições e a reprodução na internet do jornal impresso de até 10 anúncios de propaganda eleitoral por veículo de comunicação social, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo por edição de 1/8 de página de jornal padrão e 1/4 de página de revista ou tablóide.

Propaganda partidária – Já a partir do dia 1° de julho não é permitida a veiculação de propaganda partidária gratuita e de nenhum tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão. A partir dessa data, as emissoras também não podem dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação, bem como veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente – exceto em programas jornalísticos ou debates políticos.

A norma, prevista no Calendário Eleitoral e na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), veda ainda que as emissoras de rádio e televisão transmitam, em sua programação normal e nos noticiários, imagens de realização de pesquisa ou qualquer tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou que haja manipulação de dados.

Para saber mais detalhes do que pode ou não e ainda acerca de regras para debates; propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão; permissões e vedações no dia da eleição; condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral; disposições penais; faça o download no site do TSE da Resolução 23.404.

A força política da Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

assembleia1Desde a surpreendente eleição de Arnaldo Melo (PMDB) para a presidência do parlamento maranhense em 2010, story quando Melo acabou ‘tomando’ uma eleição praticamente já assegurada de Ricardo Murad (PMDB), que os atuais deputados estaduais davam mostras que essa seria uma Assembleia Legislativa com força no cenário político.

De lá para cá a força dessa Assembleia foi sendo confirmada, como na reeleição do próprio Arnaldo Melo. A movimentação do parlamento maranhense foi determinante para a mudança de candidatura do PMDB ao Governo do Maranhão, onde saiu Luís Fernando Silva e chegou Lobão Filho.

Isso sem falar que na atual legislatura, dois deputados estaduais, Arnaldo Melo e Marcos Caldas (PRP), assumiram o Governo do Maranhão.

Agora a Assembleia está prestes a mais uma vez demonstrar sua força política, afinal a maioria dos parlamentares já fecharam questão em torno do nome de Arnaldo Melo para o Senado Federal e, ao que tudo indica, tal indicação deve prevalecer na cúpula peemedebista e o parlamento maranhense participará ativamente da definição da chapa majoritária.

Além disso, dos atuais 42 parlamentares, seis não irão disputar a reeleição em busca de voos mais altos e todos com boas chances de conseguirem seus objetivos nas eleições de outubro deste ano.

Victor Mendes (PV), André Fufuca (PEN), Zé Carlos (PT) e Rubens Junior (PCdoB) irão disputar a eleição para deputado federal e todos com chances reais de conseguirem chegar à Câmara Federal.

Já Arnaldo Melo deverá ser candidato ao Senado e com a possibilidade de mais de uma candidatura para senador pela Oposição, Melo vê suas chances aumentarem ainda mais na disputa.

A sexta parlamentar é a indecisa Eliziane Gama (PPS), que ainda mantém sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão, mas já sinaliza com uma candidatura ao Senado ou mesmo para a Câmara Federal.

Indiscutivelmente essa foi uma Assembleia diferente e que soube mostrar sua força política na hora em que foi preciso e todos aqueles que duvidaram dessa força, direta ou indiretamente, pagaram um preço alto pela aposta equivocada.

Pronomes e tempos verbais na política

por Jorge Aragão

joaquimPor Joaquim Haickel

Semanas atrás publiquei aqui um texto no qual falava sobre a verdade na política. Nele discorria, generic por um lado, patient sobre a importância da verdade e por outro sobre a necessidade que alguns políticos têm denegá-la.

O tema verdade será uma constante quando se falar de filosofia, religião ou política, pois a verdade é propriedade do sujeito que a constrói com ação ou com palavras. Ela pertence a ele. Toda vez que ele a profere, a todos ela deve contaminar.

Sendo a verdade objeto de quem detém o discurso, como fazer para descobrirmos qual verdade é a real?

Acredito que haja três possibilidades de analisarmos isso:

1) Quando acreditamos na tese de alguém. Quando temos um discurso como verdadeiro, ele passa a ser nosso e aquilo vira uma verdade para nós.

2) Quando discordamos de uma tese, de um discurso ele passa a ser falso e quase sempre nosso cérebro nos dá uma alternativa para aqueles posicionamentos.

3) Em matéria de política, quando se analisa com profundidade a tese contida num discurso, quando se observa as circunstâncias nas quais ele é proferido, analisam-se suas intenções, seus objetivos, e ponderam-se suas consequências, se chega à conclusão de que quase tudo é possível. Só não deveria ser possível o que fosse moral e eticamente incorretos, mas até nesse ponto, quanto à qualidade moral e ética da verdade, também será uma questão de opinião, mesmo que haja um padrão para isso.

Feito esse preâmbulo, entremos no assunto específico de hoje.

Parece que a maioria dos personagens da atual cena política maranhense só sabe conjugar os verbos na primeira pessoa do singular.

Nem eu, mesmo não sendo personagem principal, posso me excluir dessa lista. Muitas vezes me pego pensando nas ações, nas palavras que as exprimem, nos verbos, a partir da conjugação verbal na primeira pessoa do singular. Luto muito contra isso, mas a natureza humana é mais forte e nem sempre consigo me libertar, não consigo conjugar os verbos na segunda ou na terceira pessoas do singular, ou mesmo do plural. Quando muito o faço na primeira pessoa do plural, o que é menos pior (atenção patrulheiros, usei menos pior porque quis. Não quis usar “melhor” para enfatizar o fato de ser pior, porém menos).

Vamos aos fatos concretos. Quase todos os políticos estão pensando unicamente em si. No seu eu. Até aqueles que não estão pensando unicamente em si estão pensando em si de forma indireta. Mas como já disse essa é uma condição humana e não pode ser incluída na lista de nossos pecados ou defeitos mais graves.

Em minha opinião, Roseana, por incrível que pareça, é um dos pouquíssimos personagens da cena política atual que não está pensando exclusivamente em si. Eu não sou idiota, muito menos puxa-saco para não reconhecer que ela está em última análise pensando em si, mas como ela está prestes a permanecer no governo até o final de seu mandato, coisa que nove entre dez consultados jamais faria, isso significa que ela pensa em si de uma maneira diferente dos demais. O eu pra ela, neste caso, é quase um nós, é a tentativa de garantir a eleição de Luís Fernando ao governo, mesmo que para isso tenha que abrir mão de uma eleição certa para o Senado.

Arnaldo pensa em si quando coloca como meta ser governador por nove meses acima dos interesses verbais conjugados na primeira pessoa do plural, nós, arriscando-se a acabar por conjugar os verbos na terceira pessoa do plural, eles.

Aqueles que cercam Roseana querem que ela permaneça no governo até dezembro. Isso é melhor para estes. Eles pensam individualmente conjugando o eu, e em um grupo muito restrito, o nós. Eles.

Alguns do que rodeiam Arnaldo querem que ele não contemporize, pois se Arnaldo assumir o governo pelo prazo de uma gestação, a vida, a reeleição deles fica mais fácil. Eles, por seu lado, pensam individualmente conjugando o seu eu e em um grupo também restrito, o nós deles.

Sarney e algumas pessoas muito ligadas a ele sabem que não sendo mais candidato ao Senado pelo Amapá, precisam ter uma voz que os represente na câmara alta do Congresso Nacional. Querem que Roseana deixe o governo até 4 de abril. Pensam em si. Este é o seu eu.

Os possíveis candidatos ao Senado deste grupo, Gastão Vieira e Edson Lobão Filho, pensando em si, querem que Roseana permaneça no governo até o fim de seu mandato, só assim podem sonhar em uma candidatura.

Para o adversário de Luís Fernando, Flavio Dino, poderia ser indiferente. Ele deve estar preparado para competir contra qualquer um, sob qualquer circunstância, mas com toda certeza ele tem sua preferência. É lógico que ele não é diferente dos outros. Ele pensa em si antes de qualquer coisa. No que é melhor para ele, no eu dele.

Os adversários ao Senado querem que Roseana fique no governo, pois sabem que vencer dela é mais difícil que de outros. Pensarão em si e em ninguém mais.

Existem até alguns políticos, Manoel Ribeiro e Hélio Soares, que reivindicam a candidatura ao Senado. Essa espécie de verdade é a mais fácil de desmistificar. É mentira. Jogo de cena da pior qualidade. Frágil como uma pétala de rosa e nem tem seu agradável perfume.

Qual dos três caminhos indicados acima você trilhará para descobrir qual é a verdade que há nas palavras, nas ideias contidas neste discurso político dos tempos correntes?

Qual é a verdade de tudo isso?

A minha é a seguinte. Estamos indo por um caminho difícil. As alternativas de um lado e de outro, não dão margem para manobra e quem conhece um pouco de política e de baliza sabe que não dá para colocar um Dodge Dart ou um Galaxie na vaga de um fusca ou de um Gol. É preciso espaço.

Não é hora para apontar os culpados por estarmos nessa situação. É hora de decidirmos o que fazer, e o que for decidido, que seja feito à risca.

PS: Tenho um texto pronto há semanas falando sobre cinema, sobre o Oscar 2014, mas enquanto a política me entretiver ele vai ficar aguardando.

O desejo escancarado da Oposição…

por Jorge Aragão

arnaldo-melo-e-roseanaO Jornal Pequeno trouxe no seu informe JP de domingo (16), capsule o desejo escancarado da Oposição de provocar uma disputa interna fervorosa entre o presidente da Assembleia Legislativa, remedy Arnaldo Melo e a governadora Roseana Sarney, ambos do PMDB.

Utilizando a velha tática de insuflar um político contra outro, a Oposição espera afastar Melo de Roseana e fazer com que o presidente da AL se envaideça e se transforme num novo José Reinaldo Tavares.

No entanto, para azar da Oposição, Arnaldo Melo não é José Reinaldo Tavares e a governadora Roseana já assegurou, conforme já dito pelo Blog, que só deixa a cadeira se houver consenso.

Veja abaixo o informe JP

As cartas de Arnaldo Melo

Ninguém consegue esconder o clima tenso existente hoje por conta da sucessão da governadora Roseana Sarney logo após a renúncia dela ao cargo para se habilitar à disputa pelo Senado. As declarações de que tudo está normal e de que todo mundo está se entendendo em torno do projeto elaborado no Palácio dos Leões pretende apenas espantar esse clima.

Presidente da Assembléia e já no sexto mandato de deputado estadual, é natural que Arnaldo Melo tenha a pretensão de disputar o cargo de governador em pleito interno cujos eleitores serão exatamente os seus pares. Além do mais, sente-se legitimado por ser um aliado fiel da governadora Roseana Sarney.

Mas Roseana Sarney e seu entorno pensam diferente e se movimentam para isolar Arnaldo Melo. Não veem nele condições políticas de coordenar a sucessão e receiam que o próprio se anime a disputar a reeleição, caso seja agora escolhido para o mandato tampão. Em recente reunião com deputados estaduais a própria governadora Roseana Sarney deixou claro que pretende eleger Luís Fernando indiretamente para ele tentar alavancar a candidatura, até aqui patinando.

Ou seja, para Arnaldo Melo está preparado um escanteamento injusto e humilhante. A pergunta que fica: ele aceitará? Político experiente, Arnaldo tem muitas cartas na manga e sabe que jamais terá outra oportunidade de ser Governador do Maranhão.

Início dos trabalhos nos legislativos

por Jorge Aragão

altrabalhos

Os trabalhos nos legislativos maranhenses foram iniciados em 2014, cheap nesta segunda-feira (03), view tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara de vereadores de São Luís, case com sessões especiais.

Na Assembleia Legislativa, a Sessão Solene foi comandada pelo próprio presidente do parlamento, Arnaldo Melo (PMDB), e contou com a presença de diversas autoridades. O secretário da Casa Civil, João Abreu, esteve representando a governadora Roseana Sarney (PMDB).

No entanto, os debates e as sessões ordinárias só de fato serão iniciados a partir desta terça-feira (04), quando os trabalhos voltam a normalidade. Durante as primeiras semanas, os deputados devem definir os Blocos Parlamentares e as Comissões Técnicas para 2014.

Novidades – Pelo menos duas novidades já movimentaram o primeiro dia na Assembleia. O líder do Governo, César Pires (DEM), optou por deixar o Bloco Parlamentar pelo Maranhão, liderado por Roberto Costa (PMDB) e passou a integrar o recém-criado Bloco Democrático Progressista, que é mais um Bloco da base governista e será liderado pelo deputado Alexandre Almeida (PTN).

Outra novidade foi o retorno do deputado estadual Victor Mendes (PV). O parlamentar retornou a Assembleia após três anos comandando a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Com a chegada de Victor Mendes, Magno Bacelar (PV), retorna a suplência.

A Assembleia Legislativa deve ter um ano atípico, afinal tem a possibilidade de eleger o novo governador ou governadora do Maranhão para comandar o Estado até 31 de dezembro. A eleição, que será indireta e somente os 42 deputados podem votar, só acontece se a governadora renunciar ao cargo para disputar as eleições de outubro deste ano.

Na Câmara de Vereadores de São Luís, a expetativa maior é para a eleição da nova Mesa Diretora. A tendência é que a eleição seja antecipada e possa acontecer no mês de março. O prefeito Edivaldo Júnior se fez presente e fez questão de ressaltar a importância do convívio respeitoso entre o executivo e o legislativo, para o bem da cidade (veja aqui).

Deu a lógica: Washington Oliveira no TCE

por Jorge Aragão

washington-oliveiraConforme este Blog antecipou em primeira mão, troche a Assembleia Legislativa elegeu na manhã desta quinta-feira (28), ampoule o novo conselheiro para o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.

Sem nenhuma surpresa, click deu a lógica e o vice-governador Washington Oliveira foi eleito para o cargo. Foram 29 votos favoráveis, uma abstenção (Marcelo Tavares), quatro votos contrários (Othelino Neto, Rubens Júnior, Eliziane Gama e Bira do Pindaré) e oito deputados estavama ausentes da Sessão Extraordinária.

Washington Oliveira que mais cedo participou de Audiência Pública onde foi sabatinado por uma Comissão criada para conduzir o processo de eleição na Casa, não acompanhou a votação.

Caberá agora a Washington Oliveira substituir o ex-deputado e ex-conselheiro Yedo Lobão, que se aposentou compulsoriamente no mês passado. A data da posse ainda não está definida.

Com a saída de Washington Oliveira do cargo de vice-governador, quem passa a ocupar a figura do cargo é o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo.

A mexida no tabuleiro colocou a Oposição em parafuso, pois cresce a possibilidade do secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, ser eleito indiretamente para o Governo do Maranhão e disputar a reeleição em 2014, mas isso é assunto para outro post.

O estranho silêncio da Oposição

por Jorge Aragão

silêncioCuriosamente e estranhamente, seek a Oposição não se manifestou em nenhum momento sobre o assunto político mais comentando nas últimas semanas, a indicação do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Foram tantas idas e vindas, tantos nomes comentados, mas em nenhum momento a Oposição sequer cogitou disputar a vaga, ou mesmo arrumar uma estratégia para participar, mesmo que indiretamente, da escolha do novo conselheiro do TCE.

Geralmente nesses casos, a Oposição tem sido o fiel da balança, vide a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia, ou pelo menos tem tentado atrapalhado qualquer movimentação do grupo político da governadora Roseana Sarney.

É óbvio que a ida do vice-governador Washington Oliveira para o TCE não foi ‘enchente’ e nem uma escolha natural, mas sim uma decisão de grupo político, e claro, pensando nas eleições de 2014, mas mesmo assim a Oposição permaneceu em silêncio e estagnada.

Alguns governistas, os mais otimistas, vão imaginar que a estratégia foi tão perfeita que nem permitiu reação da Oposição. No entanto, os mais realistas vão dizer que tem algo estranho, algo errado, afinal quando está bom para Oposição, não pode está bom para o governo.

Os efeitos dessa mexida no tabuleiro serão sentidos só em 2014 e lá a Oposição fatalmente estará estagnada e em silêncio.

É aguardar e conferir.