Divulgada a programação oficial do Carnaval 2020 em São Luís

por Jorge Aragão

Com uma diversificada programação artística e cultural, o Governo do Maranhão e Prefeitura de São Luís divulgaram a programação oficial do Carnaval do Maranhão, incluindo artistas e grupos tradicionais maranhenses e nacionais. O evento é promovido por meio das secretarias de Estado de Cultura (Secma) e Municipal de Cultura (Secult). Juntos, Governo e Prefeitura trabalham para garantir uma festa bonita e com toda infraestrutura para a realização das brincadeiras e diversão dos foliões. A programação completa pode ser consultada no cultura.ma.gov.br.

Serão atrações gratuitas, para todas as idades e em diversos espaços públicos. A folia acontece de 21 a 25 de fevereiro, nos circuitos Beira-Mar, Madre Deus, Passarela e o novo circuito Rio Bacanga. Inúmeras atrações que marcam a força e a tradição do Carnaval de rua, a mistura de ritmos e a exaltação da cultura maranhense foram contempladas para celebrar a alegria com segurança e bem-estar, durante os cinco dias de folia momesca.

Blocos tradicionais, blocos alternativos, escolas de samba, shows e bailinhos infantis estão na grade de programação, que este ano conta com a apresentação de mais de 300 grupos artísticos.

O Carnaval do Maranhão contará com programação infantil, no Parque do Rangedor, a ser realizada no domingo de Carnaval. Outro espaço que volta em 2020 é a tenda do Tambor de Crioula, montada no Largo do Caroçudo, na Madre Deus, em todos os dias de folia.

O circuito Beira Mar, sucesso consolidado de público, contará com grandes nomes da música brasileira, convidados dos blocos de trio e com shows no palco. Nomes da música maranhense como os grupos Criolina, Argumento, e Lamparina dividirão trios e palco com Duda Beat, Maria Rita, Cidade Negra, Margareth Meneses, entre outros.

Circuito Rio Bacanga – Uma novidade no Carnaval do Maranhão este ano é o circuito Rio Bacanga. Previsto para acontecer no encontro das avenidas Senador Vitorino Freire e Africanos, o circuito terá em seu palco artistas maranhenses e nacionais, como o grupo Saia Rodada e os cantores Mano Walter e Avine Vinny, com programação no sábado, domingo e segunda-feira de carnaval.Passarela do Samba

A programação oficial da passarela conta com desfile de escolas de samba e blocos tradicionais, apresentações de tambor de crioula e shows e começa na sexta-feira, dia 21 de fevereiro, às 19h, com a entrega simbólica da chave da cidade à Corte Momesca. À noite conta ainda com o cortejo de trios com Vamu di Samba, Blocão do Jacaré, Blocão do Nina e Marabloco Elétrico. No sábado (22), acontece o desfile dos Blocos Tradicionais e apresentações de grupos de tambor de crioula.

Já no domingo (23) e na segunda-feira (24) além dos desfiles de blocos organizados e turmas de samba, haverá o desfile das escolas de samba. Na terça-feira, acontece o cortejo das Tribos de Índios e o desfile dos Blocos Afros. Encerrando a programação, na Quarta-Feira de Cinzas (26), às 14h, será a apuração dos concursos realizados na Passarela do Samba, com local ainda a definir.

A fim de garantir a tranquilidade dos foliões já estão sendo executadas, durante as prévias carnavalescas e segue até o final do período de Carnaval, ações de organização do trânsito no entorno da passarela e nos demais circuitos da folia, atendimento na área da saúde, fiscalização dos alimentos e bebidas comercializados e segurança, entre outras ações.

Prévias carnavalescas – A programação do Pré-Carnaval do Maranhão segue animando a cidade aos finais de semana, com diversas atrações no Centro Histórico, Avenida Beira Mar e Madre Deus. A folia tem início na quarta-feira, na Casa do Tambor de Crioula e segue às sextas-feiras na Praça Nauro Machado, no sábado na Avenida Beira Mar e domingo na Madre Deus. No repertório toda a diversidade da cultura, com samba, blocos alternativos, marchinhas, ritmos afros e as batidas caraterísticas dos blocos tradicionais maranhenses.

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Roberto Rocha questiona “súbita” mudança do PCdoB

por Jorge Aragão

Depois das críticas de vários políticos, como os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL) e Edilázio Júnior (PSD), foi a vez do senador Roberto Rocha (PSDB) questionar a mudança repentina do PCdoB.

Nas redes sociais, Rocha perguntou o motivo de trocar a foice e o martelo pelo verde e amarelo. O senador, em tom irônico, perguntou se o PCdoB acredita que algum brasileiro seria imbecil para acreditar nessa súbita mudança.

É aguardar e conferir, para saber se objetivo do PCdoB será alcançado.

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Por que São Luís ???

por Jorge Aragão

Por José Sarney

A grande tarefa de 1966 era tirar o Maranhão do século XIX e trazê-lo para o século XX. Era um estado totalmente desintegrado e sem cabeça, isto é, sem capital. O sul do Maranhão estava ligado a Goiás e a economia do lado do Tocantins ao Pará. Toda a vida na densa floresta amazônica que acompanhava a rodovia Belém-Brasília e em torno das nascentes do Mearim, do Pindaré e do Grajaú se voltava para o Pará e Goiás, sem nenhuma ligação com o Maranhão.

A margem esquerda do Rio Parnaíba, lado maranhense, tinha toda a economia vinculada ao Piauí e ao Nordeste. Restavam ao território econômico maranhense as margens do Itapecuru, via que no passado fora responsável pela penetração e escoamento do algodão, açúcar e arroz que produzíamos e servira também de via de transporte; mas o rio estava assoreado e sem navegação.

A Estrada de Ferro São Luís-Teresina, que o seguia, também estava sucateada e sem carga para transportar, predominando o trem de passageiros que servia às populações das cidades em suas margens. Era a única possibilidade de acesso à capital por terra, passando pelo Estreito dos Mosquitos do continente para a Ilha de São Luís. A capital fantasma, sem porto, sem estrada, mergulhada em decadência, sem água, esgoto, energia, calçamento, estava apenas ligada à Baixada pelos velhos barcos à vela. De Pinheiro para cima tudo se dirigia a Belém: Turiaçu, Guimarães, Carutapera e toda a zona de influência do Gurupi, perto de Bragança. O pato para misturar ao tucupi paraense durante o Círio ia da Baixada.

São Luís era uma cidade velha, cercada de palafitas, pequena e sem perspectivas de crescer. A capital do Maranhão, a cabeça do Estado, sem ser cabeça, era uma cuia vazia cercada de pobreza e de miséria.

A tarefa primeira era integrar. Ligar o Tocantins, o Parnaíba e o Gurupi ao Maranhão.

Tracei e construí a Açailândia-Santa Luzia, asfaltei e abri a São Luís-Teresina, abri estradas na Baixada, ligadas por FerryBoat, construí a Pará-Maranhão, a Porto Franco-Peritoró. Fiz o Itaqui e trouxe o minério por uma estrada de ferro, a CarajásItaqui. Tudo foi construído.

Para São Luís o programa era fazer a cidade. Criei a Caema para fazer o novo sistema de abastecimento d’água, armazenada na nova Barragem do Batatã. Consegui com o BID recursos para uma adutora para levar água do Batatã ao Sacavém, onde construímos a nova estação de tratamento e deixamos projeto da adutora trazendo água do Itapecuru para São Luís. Fiz uma bateria de poços artesianos para reforçar o sistema de água da Capital, totalmente novo, com novo encanamento e caixas d’água para equalização da pressão.

Criei a Cohab para fazer casas para o povo, com os conjuntos Anil; no São Francisco, Cohab e Basa; e na nova estrada o Anjo da Guarda. Asfaltei toda a cidade, abri a Avenida Kennedy e a Avenida dos Franceses para dar mobilidade à cidade.

Substituí a velha rede elétrica. Formei a Telma para termos um sistema de comunicação da capital com o interior, do Maranhão com os outros Estados do Brasil e melhorar o existente dentro de São Luís.

Mexemos em tudo. Tínhamos que fazer a Capital do Estado. Dar-lhe cabeça. Assim, também construímos grandes obras, a então maior ponte do Nordeste – a do São Francisco -, a ponte do Caratatiua, a Barragem do Bacanga e deixamos projetada a ponte Bandeira Tribuzi e ainda outra que um dia acabará sendo feita.

Nascia a nova capital, cabeça do Maranhão Novo, dentro do plano global de integrar o Estado. Hoje, São Luís é duas cidades, a do São Francisco, nova, das praias, com 300 mil habitantes e todos os equipamentos de uma cidade moderna, e a cidade velha, preservada, que Roseana fez Patrimônio da Humanidade.

Tanto trabalho, tanta coisa, em quatro anos. Sobretudo, mudamos a mentalidade do Estado e civilizamos a política, sem perseguições, violência ou divisão.

E hoje somos o único Estado do Brasil sem anistia, que não foi necessária, porque aqui não foi demitido nem cassado ninguém.

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O foco de Roseana é 2022…

por Jorge Aragão

Apesar da tentativa da cúpula do MDB em insistir na pré-candidatura de Roseana Sarney à Prefeitura de São Luís, a cada dia, como o Blog sempre afirmou, essa possibilidade fica mais remota.

A ex-governadora, durante a semana, deixou claro que seu foco é 2022, mas sabendo que precisará trabalhar em 2020 para construir um caminho menos tortuoso nas eleições seguinte.

Em conversa com o titular do Blog Minuto Barra, Gildásio Brito, Roseana disse que a partir de março começará a percorrer o Maranhão. A ideia da ex-governadora e ajudar os pré-candidatos que estão no MDB ou ainda ligados ao seu grupo político nas eleições de 2020.

“Depois de março, começo a percorrer o Maranhão em apoio aos nossos pré-candidatos a prefeitos. Vamos lutar para  eleger uma grande quantidade de prefeitos e vereadores, e lá estarei nos palanques”, afirmou ao blog de Barra do Corda.

Ou seja, se fosse candidata em São Luís, Roseana não deixaria a capital para apoiar outras candidaturas no interior maranhense, mas como o foco é 2022, a estratégia é visitar o maior número de cidades possíveis.

Resta saber qual o objetivo de Roseana em 2022, em uma eventual volta as urnas, Governo do Maranhão, Senado ou mesmo disputar a eleição proporcional.

É aguardar e conferir, mas que a pré-candidatura de Roseana à Prefeitura de São Luís, como este Blog sempre disse, está descartada, isso fica a cada dia mais evidente.

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Os “imbróglios” que terá Juscelino Filho no Conselho de Ética

por Jorge Aragão

O deputado federal do Maranhão, Juscelino Filho (DEM) deve ter um primeiro semestre movimentado em 2020, pois como presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, deverá analisar o caso de alguns colegas, já que atualmente 12 processos disciplinares estão em tramitação.

Do total de todos os processos em tramitação, em três o prazo da entrega do parecer preliminar vence na próxima quarta-feira (5). Em outros sete processos, o vencimento será no dia 12.

O curioso é que a maioria absoluta dos deputados que foram denunciados são do PSL, inclusive Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Outro do PSL que está no Conselho de Ética é o Coronel Tadeu. O deputado, que é de São Paulo, quebrou o cartaz de uma exposição da Câmara que associava a polícia a “genocídio” de negros. A placa exibia o desenho de um policial com um revólver fumegante na mão e um jovem caído no chão com o título “O genocídio da população negra”. O relator do seu processo é o deputado maranhense João Marcelo (MDB).

Pelo visto o Conselho de Ética estará movimentado e dando muito trabalho para o seu presidente, o deputado maranhense Juscelino Filho.

 

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Romper com o silêncio

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

Escrevi no final de semana passado um artigo sobre o mais praticado tipo de preconceito no Brasil, o machismo. O texto faz parte de uma série que trato dos problemas do preconceito e da discriminação de gênero, raça, classe social, opção sexual, religião e outros em nossa sociedade. Por coincidência, no dia em que foi publicado, sábado, dia 25, foi também a data do trágico assassinato de Bruna Lícia e de José William, perpetrado pelo soldado PM Carlos Eduardo.

O caso, que obteve ampla repercussão, foi polêmico tanto pela violência quanto pela motivação do autor. Segundo psicólogos ouvidos pela imprensa, uma série de fatores mentais poderiam ter levado o suspeito a tomar tais medidas. No entanto, na raiz do crime está o machismo encrustado em nossa cultura.

O machismo é uma crença que pode ter sido concebida na convivência de um indivíduo em casa, na escola e/ou com amigos. A discriminação é a ação motivada pelo preconceito, machismo, de que homens e mulheres não são iguais, de que o sexo feminino é inferior, mais fraco do que o masculino e de que “ela” é propriedade “dele.”

O feminicídio é caracterizado pelo assassinato de uma mulher por razões da condição do sexo feminino, é portanto o preconceito e a discriminação de gênero levado ao extremo. O feminicídio pode ocorrer dentro ou fora de casa. Quando o homicida é um familiar da vítima ou já manteve algum tipo de laço afetivo com ela, o crime resulta da violência doméstica. Esse é o tipo de feminicídio mais comum no Brasil, a casa é um local de alto risco de crimes contra as mulheres.

O feminicídio pode também ocorrer fora do lar, quando o crime resulta da pura discriminação de gênero manifestada pela misoginia e pela objetificação da mulher. Por se tratar de uma forma qualificada de homicídio, a pena para o feminicídio é superior à pena prevista para os homicídios simples. Enquanto o homicídio simples tem pena de 6 a 20 anos, no feminicídio a punição é de 12 a 30 anos de prisão.

O crime que ocorreu no sábado passado em São Luís constitui, além do homicídio simples, a qualificação de feminicídio. Como o suspeito foi namorado da vítima, que se encontrava no local com outro homem, assumiu uma postura de que ela o pertencia e decidiu tirar-lhe a vida. A mulher, que nunca poderá falar a verdade do que realmente aconteceu, ainda foi vítima, mais uma vez, de julgamentos nas redes sociais. Incautos tiveram o desprezo de culpar a vítima e comentar coisas do tipo “estava pedindo por isso”.

Mais um exemplo do machismo sendo exercido de forma descarada em nossa sociedade. Como bem relatou a delegada do caso, Viviane Fontenelle, nada justifica tirar a vida de uma pessoa, nem que tivesse havido traição, algo que não está claro pois tudo indica que o casal estava separado. Podemos evitar casos de feminicídios. Mas para isso é preciso que as mulheres rompam o silêncio. A grande maioria das vítimas nunca registrou boletim de ocorrência ou obteve uma medida de proteção.

Segundo a psicóloga Lais Nicolodi, “superar uma situação de violência doméstica depende de uma rede de apoio de pessoas confiáveis, suporte psicológico e, essencialmente, a denúncia.” As mulheres que sofrem abusos, não podem esperar a violência física acontecer, pois os demais tipos de condutas podem desencadear algo mais grave como o feminicídio.

Mulheres podem denunciar violência doméstica pelo Disque 100 ou Ligue 180, 24 horas, todos os dias da semana.

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O bom momento do Coronel Schnneyder em Timon

por Jorge Aragão

Parece que definitivamente a população de Timon, um dos maiores colégios eleitorais do Maranhão, cansou da alternância de poder entre os grupos políticos Leitoa e Waquim no município.

Depois do ex-deputado estadual Alexandre Almeida, que tentou ser uma terceira via em Timon, mas não conseguiu a vitória, a população timonense está disposta a apostar num novo nome para comandar o Município.

Nesta semana, o Instituto Data Max divulgou pesquisa sobre o atual cenário político em Timon e o que estava sendo especulado, foi amplamente confirmado, o bom momento do Coronel Schneyder, que foi comandante do 11° Batalhão da Polícia Militar do Maranhão(Timon), mas depois estranhamente foi transferido.

A pesquisa apresentou cenários com nomes de alguns candidatos e nesses cenários, a liderança de Schneyder é impressionante. Num primeiro cenário, incluindo os nomes de Alexandre Almeida, do deputado estadual Rafael Leitoa e Socorro Waquim, o oficial da PM lidera com folga.

O Comandante Schnneyder, como é conhecido, surge com 28,40%; Alexandre Almeida 18,74%; Rafael Leitoa 18,15%; Socorro Waquim 15,38%; Jaconias Moraes 8,48%; Vereador Henrique Júnior 6,11%; Nulo / Branco – Espontânea 3,16%; Não sabe/ Não Opina – Espontânea 1,58%.

Em outro cenário, agora sem Rafael Leitoa e entrando a secretária de Educação de Timon, Dinair Veloso o resultado foi: Comandante Schnneyder 30,18%; Alexandre Almeida 20,71%; Socorro Waquim 16,77%; Jaconias Moraes 9,86%; Vereador Henrique Júnior 6,90%; Não Sabe/ Não Opina – Espontânea 5,72%; Dinair Veloso 4,93%; Nulo/ Branco – Espontânea 4,93%.

Outro fator extremamente favorável a Schneyder foi a sua rejeição. O Coronel Schneyder, entre aqueles que pretendem disputar o pleito eleitoral em Timon, foi o que apresentou a menor rejeição. Veja os dados: Rafael Leitoa 29,39%; Socorro Waquim 26,04%; Alexandre Almeida 7,89% Sem Rejeição – Espontânea 7,30%; Dinair Veloso 7,10%; Jaconias Moraes 6,90%; Vereador Henrique Júnior 5,13%; Todos – Espontânea 4,34%; Comandante Schnneyder 3,35%; Não Sabe / Não Opina – Espontânea 2,56%.

A situação para os Leitoa complicou ainda mais, já que a pesquisa apontou que 70% dos entrevistados não votaria em alguém indicado pelo prefeito atual, Luciano Leitoa. 70,22% disse não votar, 25,44% votaria e 4,34% não souberam ou não opinaram.

A pesquisa do Instituto Data Max tem registro de número MA-08866/2020 e ouviu 507 eleitores timonenses entre os dias 8 e 12 deste mês. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de 4,35 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ainda é cedo, mas inegavelmente é um bom momento que vive o Comandante Schnneyder, para, enfim, uma alternância de poder em Timon.

É aguardar e conferir.

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Nasce forte

por Jorge Aragão

Ainda em processo de coleta de assinaturas para se viabilizar como partido, o Aliança Pelo Brasil – sigla idealizada pelo presidente Jair Bolsonaro – deve nascer forte no Maranhão.

A nova legenda precisa de 492 mil assinaturas de apoio antes de ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Maranhão já contribuiu com mais de 4 mil, segundo o coronel José Monteiro, representante do projeto no estado.

Apesar de ainda não oficializado e criado, o “Aliança” já trabalha a formação de quadros, e, na sexta-feira, 31, realizou um encontro de apoiadores.

Além dos convidados anunciados com antecedência, chamou atenção a presença de pelo menos dois deputados estaduais no evento: Wellington do Curso, atualmente no PSDB, e César Pires, que está filiado ao PV.

À coluna, Pires não confirmou que esteja pensando em se filiar à nova sigla, após sua criação. Já Wellington mantém conversas com o possível partido desde o ano passado.

Assim, o “partido de Bolsonaro”, pode nascer no Maranhão não apenas com um deputado – ou com deputados – em seus quadros. Mas também com um candidato a prefeito da capital.

Estado Maior

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A amizade e lealdade de Pedro Lucas para com Osmar Filho

por Jorge Aragão

Parece que a relação de amizade e lealdade entre o deputado federal Pedro Lucas (PTB) e o presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT), segue incomodando alguns, que tentam, em vão, criar factoides no sentido de estremecer a relação fraterna entre os dois políticos.

Ainda como vereador, para quem não lembra, a articulação de Pedro Lucas foi fundamental para que Osmar Filho chegasse à Presidência da Câmara de São Luís.

Mais recentemente, Pedro Lucas, que era pré-candidato à Prefeitura de São Luís, anunciou que abdicava da sua pré-candidatura em prol do apoiamento da pré-candidatura de Osmar Filho.

No entanto, o próprio PDT, em negociação constante e cada vez mais claramente com o DEM, e alguns aliados que não abraçaram a causa, se encarregaram de dificultar o crescimento da pré-candidatura de Osmar.

Diante desse cenário, Pedro Lucas, como comandante do PTB no Maranhão, começou a dialogar com outros partidos e outros pré-candidatos, afinal o compromisso assumido com Osmar Filho era pessoal e intransferível.

Nesta sexta-feira (31), diante de boatos maldosos, Pedro Lucas reafirmou que o PTB apoiará a pré-candidatura de Osmar Filho, caso seja confirmada, mas se assim não acontecer, o diálogo com outras legendas e outros pré-candidatos irão seguir normalmente.

“A minha relação com Osmar é maior que a política, aviso aos navegantes!”, resumiu Pedro Lucas nas redes sociais.

Sendo assim, se querem cobrar alguém pela eventual não confirmação da candidatura de Osmar Filho, esse alguém não deve ser, jamais, Pedro Lucas.

É simples assim, afinal contra fatos, não existem argumentos.

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O jogo de xadrez das campanhas de marketing político

por Jorge Aragão

As campanhas políticas se aproximam e no atual cenário do país, com eleitores incrédulos, a Política está tomando outra forma. É de fundamental importância para os pré-candidatos que as estratégias sejam bem planejadas e já entrem em prática.

”Uma campanha avaliada, bem planejada e executada, nos leva à vitória nas urnas. A preparação do candidato e a visão a longo prazo de bons profissionais do marketing são cruciais nesse processo”, diz Janderson Landim, publicitário e dono da agência Jakarta Publicidade, que vem sendo cobiçado por pré-candidatos em todo o Maranhão devido a sua forte e vitoriosa atuação em campanhas anteriores. “Estou definindo em quais municípios atuaremos e quais candidatos iremos apoiar.” Acrescenta ele.

Janderson afirma também, que contará com novos apoiadores e investidores fortes para as campanhas que virão.

“Semana passada visitei alguns Estados como: Rio de Janeiro, Espirito Santo, Ceará e Mato Grosso, conversando com amigos empresários que possuem grande interesse em investimentos no Maranhão e já querem ajudar nossos candidatos, além de empresários de São Paulo, que já alinhamos projetos no início de janeiro.”

Alguns municípios da Baixada Maranhense, já possuem pré-candidatos em tratativas bem adiantadas para serem agenciados pela Jakarta Publicidade. Entre esses, está Agamenon Weba, que vem se destacando em Santa Helena e que conta com o apoio de ex-prefeitos, deputados e também do Senador em exercício Roberto Rocha.

Em Pinheiro, a campanha promete uma disputa acirrada entre o atual prefeito Luciano Genésio e o Deputado Estadual Dr. Leonardo Sá. As últimas pesquisas, mostram que o atual prefeito possui índice de rejeição cada vez maior, enquanto o deputado vem se destacando com crescimento expressivo da intenção de votos.

“Estivemos avaliando minuciosamente o potencial dos candidatos interessados em ser agenciados pela Jakarta. Vamos apostar em campanhas vitoriosas! ‘Pois o importante é competir’, vale para o esporte. Na política, o objetivo é vencer!”, finalizou.

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