O equivoco de Flávio Dino…

por Jorge Aragão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), nesta terça-feira (25), se disse impressionado com a quantidade de pessoas que estariam incomodados com o avanço nas investigações do Caso Marielle Franco.

A declaração de Dino foi dada um dia após a Polícia Federal ter deflagrado a Operação Élpis, que revelou detalhes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes a partir da delação de Élcio Queiroz.

“Me impressiona a quantidade de gente incomodada com o avanço das investigações do caso Marielle. Me impressiona mas não me intimida nem desmotiva. Vi de tudo nas ultimas 24 horas: disparates jurídicos proferidos por incompetentes; comentários grosseiros na TV; campanhas de desinformação via internet; reclamação pela presença da Polícia Federal nas investigações. Sabem o que mudou no nosso caminho de luta ? NADA”, disse Dino.

No entanto, existe um equívoco muito grande por parte de Dino, muito provavelmente proposital. As críticas, na sua maioria, não foram pelo avanço das investigações, mas sim pelo uso da deleção premiada, algo criticado por alguns na Operação Lava Jato.

O senador e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, foi um dos críticos da postura incoerente de alguns.

“A colaboração premiada, apesar de demonizada pelo PT, revelou as roubalheiras na Petrobras durante o Governo Lula, e agora é invocada pelo PT para confirmar o que já sabíamos, que Lessa é o suspeito do assassinato de Marielle. Espero que cheguem no mandante e mordam a língua ao criticarem métodos modernos de investigação”, disse Moro.

No âmbito da Operação Lava Jato, alguns diziam que os investigados estavam sendo pressionados a delatar contra Lula e tentaram fazer as pessoas desacreditarem nas delações premiadas. E é exatamente daí que surgiram algumas críticas no avanço do Caso Marielle Franco.

Flávio Dino no decreto que restringe acesso a armas e munição

por Jorge Aragão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinaram, na sexta-feira (21), um pacote de medidas para o fortalecimento das políticas de segurança pública nos estados e no Distrito Federal, entre elas o reajuste dos salários de policiais e o controle de armas e de clubes de tiro. O conjunto de propostas, anunciado em um evento no Palácio do Planalto, foi chamado pelo governo de “pacote da democracia”.

Chamou atenção algumas frases ditas pelo ministro Flávio Dino durante a cerimônia. O ex-governador maranhense disse que o novo decreto encerra um “capítulo trágico” do Brasil.

“Estamos hoje encerrando um capítulo trágico, de trevas na vida brasileira. Estamos fazendo um decreto ponderado. Ouvimos todo mundo, secretários, parlamentares, entidades. E é um decreto ponderado, equilibrado, que reduz o número de armas, faz com que armas de uso permitido passe a ser de uso exclusivo das forças de segurança, limita expansão irresponsável dos clubes de tiros”, destacou.

Dino salientou ainda que o decreto acabará com o armamentismo irresponsável.

“Esse decreto põe fim ao armamentismo irresponsável que o extremismo político alimentou. Armas nas mãos certas, e não nas mãos que perpetram feminicídio. O senhor está salvando a vida de milhares de mulheres brasileiras, de crianças, de adolescentes”, disse o ministro.

Durante seu discurso, Dino comparou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ao ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, ao comentar, em tom de brincadeira, o tempo que Alckmin passou comandando o Governo de São Paulo.

“Nós temos aqui vários governadores. O Alckmin, claro, esse foi quase um Fidel Castro. Quatro mandatos lá. Camarada Alckmin. Não sei quantos mandatos lá em São Paulo”, disse sorrindo.

Geraldo Alckmin governou São Paulo por quatro mandatos, de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Já Fidel Castro, governou a ditadura de Cuba durante 59 anos, de 1969 até 2008, a partir da revolução cubana.

E assim Flávio Dino segue ganhando espaço na mídia nacional e no Governo Lula, mas também acumulando adversários e cada vez mais precisará estar preparado para o “fogo amigo”.

O apoio de Flávio Dino para o Botafogo

por Jorge Aragão

Não faltava mais nada mesmo. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), acostumado a opinar e agir em diversos assuntos, também teria atuado no futebol.

De acordo com o jornal O Extra, foi Flávio Dino, alvinegro declarado, a “mãozinha” que encurtou a burocracia para a regularização do técnico português Bruno Lage. O novo treinador do Botafogo só conseguiu estrear no jogo desta quarta-feira (19) contra o Patronato, pelo playoff das oitavas da Copa Sul-Americana, porque os dirigentes do clube se valeram do bom relacionamento com chefe do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pelo trâmite normal, o protocolo de emissão de visto de trabalho para estrangeiros nascidos em países de fora do Mercosul ou em países sem acordo com o Brasil leva em média de dez a 15 dias úteis. A situação de Lage foi regularizada em menos de uma semana graças à agilidade impressa por funcionários do ministério de Dino, que aprovaram o pedido do visto para publicação no Diário Oficial da União em menos de 72 horas.

Há menos de dois meses, uma comitiva alvinegra esteve com o ministro em Brasília. Durcésio Mello, o presidente do Botafogo, seu vice Vinicius Assumpção e o diretor da SAF Thairo Arruda visitaram o gabinete de Flávio Dino (PSB-MA) e o presentearam com a camisa do clube autografada pelos jogadores. Os alvinegros estavam na capital federal para posse de José Perdiz na presidência do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O caráter de urgência não foi estendido aos demais integrantes da comissão técnica. Estes terão acompanhamento especial, mas sem a mesma celeridade. E não fosse o contratempo causado pelo fuso horário para a validação da Licença Uefa na Conmebol a “força-tarefa” nos bastidores para a emissão do visto teria concluído a missão sem o menor desconforto.

Flávio Dino cada vez mais onipresente.

A “herança” de Flávio Dino para Brandão

por Jorge Aragão

Com menos de um ano após assumir verdadeiramente o Governo do Maranhão, após se reeleger no 1º Turno, o governador Carlos Brandão (PSB) já se sente pressionado em alguns setores, principalmente por conta de uma “herança” recebida do ex-governador e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

Brandão tem sido bastante pressionado pelos servidores públicos estaduais, afinal os “barnabés” estão sem nenhum reajuste há mais de oito anos, sendo que no Governo Dino, que durou sete anos e meio, não receberam nada de aumento.

Outro setor que Brandão precisa ficar atento é o da Segurança Pública. Apesar dos números apresentados pelo governador, principalmente nas redes sociais, o sentimento da população é outro.

Além disso, depois de uma manifestação dos policiais civis na semana passada, agora, na sexta-feira (21), será a vez dos delegados da Polícia Civil também realizarem um ato, buscando reajuste e melhores condições de trabalho.

O ruim para Brandão é que, ao que parece, a paciência acabou somente agora e a tolerância que tiveram com Flávio Dino, durante mais de sete anos, alguns parecem não ter com Brandão, que assumiu o seu governo no dia 01 de janeiro de 2023.

Para piorar, pela postura de Brandão, o atual governador não deve reclamar da “herança maldita”, mas vai ter que acelerar para resolver em um ano, problemas não solucionados em dois mandatos do seu antecessor.

É aguardar e conferir.

O empenho de Flávio Dino pela disputa eleitoral em São Luís

por Jorge Aragão

Ao que parece, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), não digeriu a derrota que seu grupo político sofreu nas urnas na capital maranhense, quando das eleições de 2020, quando era o então governador do Maranhão.

Apesar de ter criado um consórcio de candidaturas, Dino foi derrotado pelo atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD). A derrota foi tão sentida, que o então governador nem se deu ao trabalho, de maneira democrática, de parabenizar Braide pela vitória nas urnas da capital maranhense.

Passados mais de três anos da derrota, Dino, mesmo com tantos problemas no Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem se empenhado a articular candidaturas para evitar a reeleição do atual prefeito.

Dino, tem como plano número um a candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB), defendendo inclusive que a vice seja do PT, de preferência Cricielle Muniz.

Agora, surge a informação que Dino teria pedido ao presidente do Podemos no Maranhão, deputado federal Fábio Macedo, para filiar o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, atualmente sem partido.

O pedido de Dino teria sido feito no encontro com Macedo na última sexta-feira (07), no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Problema – O jornal O Estado de São Paulo afirmou que caberia a Dino definir o candidato da esquerda à prefeitura de São Luís (MA) em 2024.

O problema que o nome preferido é o de Duarte Júnior, mas o deputado é do PSB, portanto fora da Federação (PT, PV e PCdoB), que pretende ter candidatura próprias em todas as capitais brasileiras.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino diz não pensar em vaga no STF

por Jorge Aragão

Durante entrevista ao Portal R7, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comentou sobre ter seu nome ventilado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que ficará em aberta com a aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber, em outubro deste ano.

Flávio Dino deixou claro que não pensa na possibilidade de ser indicado ao STF e deixa claro que essa será uma prerrogativa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Em primeiro lugar, não existe candidatura a ministro do Supremo. Em segundo lugar, não existe campanha para ministro do Supremo. Em terceiro lugar, é uma escolha pessoal do presidente da República. Em quarto lugar, eu sou auxiliar dele e, por isso, jamais colocaria qualquer tema que fosse incômodo ou constrangedor. Em quinto, ele nunca falou sobre o assunto comigo, nem eu com ele. E em sexto, e finalmente, eu sou uma pessoa muito prática. Eu não coloco problemas que não existem. Então, eu nunca pensei nisso”, afirmou Dino.

Apesar de ter praticamente descartado essa possibilidade para outubro deste ano, Dino não descartou que, num outro momento, venha a compor o STF.

“Se um dia, talvez, daqui a um ano, daqui a dois, daqui a três, daqui a cinco, sei lá. Aí é uma outra situação que se coloca. E aí, se essa bifurcação existencial aparecer, aí eu vou parar para pensar nela. Eu tenho 55 anos. Até os 65 anos eu posso ser nomeado. Ainda tem dez pela frente”, comentou.

É aguardar e conferir.

08 de janeiro: Flávio Dino diz que covardes serão revelados

por Jorge Aragão

No último fim de semana, completamos seis meses dos vergonhosos e criminosos atos do 08 de janeiro, em Brasília.

Ao comentar a data, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que os covardes, que estariam escondidos, serão revelados e julgados.

“O dia 8 de janeiro ainda terá toda a sua terrível história contada. Os covardes que estão nas sombras serão revelados e julgados. Decorridos 6 meses, tenho orgulho de ter lutado e seguir lutando em defesa da Constituição. E ela venceu os vândalos, golpistas e terroristas”, afirmou Dino.

Em entrevista a Revista Veja, Dino afirma que a maioria do Alto Comando do Exército “torcia” para que a tentativa de golpe de Estado tivesse dado certo. O ministro disse ter ido pessoalmente ao quartel do Exército para mandar “prender todo mundo” que estava acampado, e foi nesse momento em que viu “tanques saindo de uma ruazinha”.

“Se alguém ainda tinha alguma dúvida de que um golpe estava em andamento, ela se dissipou naquele momento. A maioria do Alto-Comando torcia para que o levante tivesse dado certo”, destacou.

Flávio Dino se refere a Bolsonaro como “aloprado e decorativo”

por Jorge Aragão

Mesmo sem citar o nome do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), resolveu atacar, mais uma vez, o seu desafeto político.

Ao parabenizar o atual presidente Lula (PT), Dino se referiu a Bolsonaro como “aloprado e decorativo”.

“Presidencialismo com presidente aloprado e decorativo não funciona. O presidencialismo brasileiro está recuperando a funcionalidade, dia a dia, e os resultados positivos vão se somando, na Política e na Economia. O Brasil voltou a ter PRESIDENTE. Parabéns Lula”, disse Dino.

Pelo visto nem a inelegibilidade de Bolsonaro, por oito anos, fez Dino o esquecer.

Flávio Dino estaria mirando o STF ???

por Jorge Aragão

A imprensa nacional teria percebido uma mudança na postura do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), nos últimos dias.

Dino, um dos ministros com mais destaque na imprensa, teria submergido, já que optou por conceder menos entrevistas e adotado um tom mais discreto.

Alguns avaliaram que a postura teria sido por conta de mensagens antigas de Dino criticando duramente as urnas eletrônicas, mas a maioria avalia que a mudança teria sido pelo fato de que o ministro estaria mirando a nova vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisará neste segundo semestre indicar um novo nome para o STF, uma vez que a vaga será aberta com a aposentadoria de Rosa Weber, que completará 75 anos em 2 de outubro. Flávio Dino é um dos nomes cotados.

Nas redes sociais, quando tem se posicionado politicamente, Flávio Dino tem deixado claro seu lado, como foi a postagem abordada pelo Blog, onde o ministro debochou da direita.

Além disso, Dino deve ter o apoio de muitos políticos, inclusive do PT, já que sua ida para o STF, é um nome a menos na disputa para substituir Lula em 2026.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino debocha de eventual racha da direita

por Jorge Aragão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que preferiu silenciar quando da polêmica do resgate de mensagens antigas suas criticando as urnas eletrônicas, nesta quinta-feira (06), decidiu debochar de um eventual racha da direita.

Diante de opniões divergentes de políticos da direita sobre a Reforma Tributária, Dino partiu para o deboche e para ofensiva nas redes sociais.

“Frase antiga, repetida por décadas: ‘A esquerda só se une na cadeia’ Com os fatos recentes, existe atualização: ‘A direita só se une na cadeia’. Ou será que nem na cadeia ?”, debochou o ministro.

Dino quis se referir a insatisfação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de apoiar a votação da Reforma Tributária com mais celeridade.