Flávio Dino anuncia novas etapas de flexibilização do distanciamento social

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino, voltou a conceder entrevista coletiva, na manhã de sexta-feira (19), sobre a situação da pandemia do novo coronavírus no estado.

Mais uma vez voltou a fazer um balanço da Covid-19 e atribuiu a grande quantidade de casos, pelo fato do Maranhão ser o quinto estado que mais testou no Brasil.  Também afirmou que estamos tendo uma queda, dia a dia, do número de doentes e no sentido contrário aumentando o número de curados.

Flávio Dino também justificou o início, em São Luís, de devolução de prédios privados que estavam sendo usados como hospitais, por conta da diminuição de casos do coronavírus na Região Metropolitana. No entanto, afirmou que no interior é exatamente o inverso, sendo abertos novas unidades e novos leitos por conta do alto índice ainda.

Só que, mais uma vez, o governador não abordou a questão do número de óbitos, que, de acordo com os boletins diários da Secretaria de Saúde, seguem em alta no Maranhão.

O governador confirmou a continuidade do processo de flexibilização do distanciamento social e que a próxima etapa será na próxima segunda-feira (22), com a reabertura de academias de ginástica e esporte. Já no dia 29 de junho, está confirmado a reabertura de bares, restaurantes e praças de alimentação dos shopping centers.

Uma das novidades anunciadas foi a autorização para que os treinos das equipes de futebol profissional do Maranhão possam ser retomados em julho, mas as partidas oficiais só a partir de agosto.

Outra novidade importante foi um novo adiamento do início das aulas presenciais no Maranhão, agora a nova data, que o governador disse ser definitiva, será 1º de agosto. Sobre a reabertura de cinemas e teatros, nenhuma data específica ainda foi confirmada pelo Governo Flávio Dino.

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A Nota de Repúdio equivocada e oportunista de Yglesio Moyses

por Jorge Aragão

Inicialmente este jornalista precisa deixar claro que uma Nota de Repúdio, visivelmente equivocada e oportunista, divulgada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Yglesio Moyses, não lhe atinge.

No entanto, mesmo não sendo atingido diretamente, acaba sendo alcançado indiretamente, pela maneira totalmente equivocada como o deputado quis responsabilizar a imprensa pelo erro grosseiro da Polícia Civil do Maranhão, no episódio da prisão injusta do jovem Ayrton Costa Pestana, acusado e preso erroneamente de ter assassinado o publicitário Diogo Adriano Costa Santos.

“A precipitada e desastrada prisão preventiva de Ayrton Pestana, cuja autoria no delito foi descartada por laudo do Instituto de Criminalística – ICRIM, demonstra a falibilidade de agentes públicos que, embora bem intencionados ao cumprimento de seus ofícios, permitiram ser manipulados por pressões externas às instituições que integram, principalmente dos veículos de comunicação e das redes sociais (note-se que para a prisão preventiva ser decretada devem existir indícios de autoria e, ante a inocência de Ayrton Pestana, é evidente que este requisito não foi cumprido, conforme determina o art. 312 do Código de Processo Penal)”, diz trecho da Nota de Repúdio.

Ou seja, para Yglesio Moyses a culpa do erro primário cometido nesta investigação é da pressão provocada pelos veículos de comunicação e pelas redes sociais.

É muito cômodo para um deputado governista “passar o pano” na Polícia Civil e crucificar veículos de comunicação e redes sociais.

Já imaginou se a moda pega. Qualquer erro de um agente público, vai aparecer um deputado governista, de maneira oportunista e bajuladora, para responsabilizar veículos de comunicação e redes sociais pela pressão que induziram ao erro tal ou tais agente(s) público(s).

Seria um verdadeiro cheque em branco para a incompetência de alguns agentes públicos.

Além disso, curioso que o deputado só tenha aparecido agora, após o ICRIM ter comprovado o que a família de Ayrton Pestana sempre afirmou, que seu veículo havia sido clonado.

O que Yglesio também esqueceu de dizer ou desconhece, até porque parece que saltou de paraquedas já no fim do episódio, é que o delegado que acompanha o caso, contestou a versão do carro clonado da família (reveja).

Será que também foi pressão dos veículos de comunicação e/ou das redes sociais que obrigaram o delegado a não levar adiante a versão apresentada pela família, considerar apenas uma tese de defesa???

Por fim, não recordo, em momento algum, Yglesio Moyses ter, como presidente da Comissão de Direitos Humanos da AL, ajudado a família Pestana a dar vazão a sua versão do episódio, ou seja, que o carro estava clonado.

Sabe onde a família de Ayrton Pestana teve oportunidade de externar sua versão??? Justamente nas redes sociais e principalmente em alguns meios de comunicação, entre eles o Blog do Jorge Aragão, um dos primeiros a divulgar o vídeo que inocentou Ayrton, e a Rádio Mirante AM, que acompanhou a manifestação dos familiares do jovem injustamente preso, ouvindo inclusive seu Wanderlei Pestana, pai de Ayrton.

Sendo assim meu caro Yglesio Moyses, sua Nota de Repúdio além de oportunista e equivocada, foi totalmente desnecessária.

E peço aqui ao presidente da Casa, Othelino Neto, e aos demais deputados estaduais membros da Comissão de Direitos Humanos da AL: Zé Inácio, Duarte Júnior, Fábio Macedo, Leonardo Sá, Fernando Pessoa e Rigo Teles, que não compactuem e muito menos chancelem esse tipo de atitude.

Resposta – O deputado Yglesio Moyses encaminhou uma Nota sobre a postagem, abaixo publicada na íntegra.

“Como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão, tenho como uma de minhas atribuições defender de forma irrestrita os direitos e garantias fundamentais, que foram efetivamente violados no caso da prisão preventiva de Ayrton Pestana. Por isso, não há oportunismo no cumprimento de deveres funcionais. A omissão, nesse caso, seria conivência com um erro grosseiro e absurdo que vitimou uma pessoa inocente e sua família.

Como mencionado pelo próprio titular deste blog, a nota de repúdio não lhe atinge, por ter atuado em conformidade com os ditames éticos da profissão, mas outros jornalistas e blogueiros não foram cautelosos com as informações que disseminaram sobre este caso. A atuação fiscalizatória da mídia, especialmente em matéria criminal, é parte de uma tendência de maximização do poder punitivo e midiatização da justiça que se materializa através de um populismo penal midiático com discurso hiperpunitivista e alicerçado no senso comum, tendo como características principais a flagrante violação da presunção de inocência, a sondagens de opiniões populares como fonte de legitimação de uma possível atuação temerária das instituições públicas e o engajamento valorativo dos jornalistas que já não se preocupam com a neutralidade em transmitir informações.

Em momento algum a nota isentou a Polícia Civil do Estado do Maranhão da responsabilidade pelo erro grosseiro e inadmissível em um Estado Democrático de Direito, tanto que, ao final do texto, menciona que a vítima deve buscar a reparação devida do Estado e daqueles que concorreram para que essa violação de direitos acontecesse.

Os meios de comunicação têm papel essencial em uma democracia e possibilitam maior fiscalização pela opinião pública, mas, por outro lado, os excessos cometidos podem levar a justiçamentos equivocados, como o ocorrido com Ayrton Pestana. Quando jornalistas sem preparação técnico-jurídica publicizam atos processuais ou pré-processuais (note-se que inquéritos policiais são sigilosos), dando novas significações aos procedimentos, podem fazê-lo de forma errônea, deslegitimando e desacreditando as instituições, uma vez que qualquer imputação jornalística se converte em acusação pelas pessoas que leem as notícias.

O titular deste blog alega ser suspeito que este parlamentar tenha esperado o laudo do Instituto de Criminalística – ICRIM para fazer considerações sobre o caso. Oras, assim agi justamente para não incorrer nos equívocos que muitos haviam incorrido: o de fazer ilações precipitadas que prejudicariam a vida de uma pessoa inocente. A cautela não pode ser desvalorizada, deve ser a regra em casos tão graves! Fica a lição, inclusive, para blogueiros e jornalistas precipitados. Não foram eles que o Estado encaminhou para o Complexo Penitenciário de São Luís injustamente! Ademais, assim que este parlamentar foi contatado pelos familiares de Ayrton Pestana, utilizou suas redes sociais para restabelecer a verdade dos fatos.

Por fim, esclareça-se que a independência deste mandato é evidente, não havendo situações em que equívocos do Estado foram negligenciados, desagradando aliados políticos, jornalistas e quaisquer outras categorias, este parlamentar continuará exercendo suas atividades com responsabilidade e compromisso, desconsiderando tentativas intimidatórias ou de demonstração de descontrole de agentes públicos que, não suportando a contestação de seus próprios atos ou dos realizados por suas equipes, exaltam-se com a verdade incontestável de que não tem o direito de cometer erros, especialmente quando esses erros podem destruir a vida de pessoas inocentes.”

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Empresa alvo da PF é contratada pelo Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

De O Estado – Recém-inaugurado como mais um reforço à rede estadual de saúde no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Hospital de Campanha de Açailândia contratou, via Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), a empresa de um dos alvos da Polícia Federal na Operação “Cobiça Fatal” – desencadeada no início de junho para combater o desvio de recursos destinados ao controle da doença – para prestar serviços de limpeza, higienização e conservação da unidade.

Por dispensa de licitação, a empresa selecionada foi a Globaltech Brasil Eireli. O contrato é de R$ 575.974,20, por quatro meses de serviços.

O dono da empresa é Marilson Raposo, alvo de quebra de sigilos bancário e fiscal, de mandado de busca e apreensão, e de quebra de sigilo de email e bloqueio de dois veículos no bojo da “Cobiça Fatal”. Segundo relatório da PF, por meio de outra empresa, a Global Diagnósticos, ele teria integrado um “consórcio” de firmas que fraudou licitações para superfaturar contratos de insumos e suprimentos contra a Covid-19 em São Luís, Matinha e Timbiras, além de pelo menos outros quatro municípios, ainda sob investigação.

Ainda de acordo com a PF, entre os sócios da Global Diagnósticos estava Sormane Silva, apontado na “Cobiça Fatal” como operador da Precision Diagnósticos, outra empresa do suposto “consórcio”. Para os investigadores, a Precision foi criada para substituir a Global Diagnósticos nos novos procedimentos licitatórios. A Global, então, teve seu processo de extinção aberto no dia 15 de abril, data da assinatura de contrato da Precision com a Prefeitura de Timbiras.

Semelhança – No caso do Hospital de Campanha de Açailândia, além de a contratação haver ocorrido por dispensa de licitação, há outra possível semelhança com o caso da Operação “Cobiça Fatal”: a formação de preços que embasaram o contrato.

Para formalizar um “Mapa de Apuração”, a Emserh usou como referência preços ofertados por empresas nos contratos dos hospitais de Lago da Pedra, Grajaú e Chapadinha.

Ocorre que, pelo menos nos casos de Lago da Pedra e Grajaú, parte dos preços colhidos como referência foram fornecidos por outra empresa do próprio Marilson Raposo, a Globalserv.

O Estado entrou em contato tanto com a Emserh, quanto com a Globaltech e questionou se é possível afirmar que houve formação de preço médio real no processo de dispensa referente à contratação para o Hospital de Campanha de Açailândia – e se não houve superfaturamento -, uma vez que a empresa contratada forneceu, por meio de outro CNPJ, preços para a composição da cotação num processo que ele mesmo venceu.

A Emserh informou, por meio de nota que todos os processos de contratação de serviços e fornecedores relacionados à pandemia atendem à Lei Federal 13979/2020 e que, no caso de uma pandemia, e da situação de “notório risco a milhares de pessoas, a contratação célere é um dever dos gestores públicos, para preservar vidas humanas”.

O órgão alega, ainda, que solicitou propostas de outra empresa, mas recebeu “posição negativa”. “Tal contratação emergencial usou como parâmetros legais a pesquisa de mercado e mapas de apuração de processos semelhantes (mesmo objeto), no qual constavam preços de empresas distintas. Portanto, a medida foi transparente e desenvolvida conforme legislação”, destacou. A Globaltech não havia se manifestado até o fechamento desta edição.

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Justiça feita: Ayrton Pestana em liberdade

por Jorge Aragão

Depois de uma lambança desnecessária, enfim, a justiça foi feita e o jovem Ayrton Costa Pestana, que jamais deveria ter sido preso, já está em liberdade.

Ayrton Pestana deixou Pedrinhas na noite desta quinta-feira (18), após seus familiares conseguirem comprovar que ele era inocente e não teve nenhuma participação no assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos, na última terça-feira (16), na Lagoa da Jansen.

Nesta quinta-feira, familiares de Ayrton, que sempre afirmavam que o jovem era inocente, levaram um vídeo para a polícia, demonstrando que o veículo dele passou a manhã do dia do crime estacionado e só saiu para abastecer por volta de 12h12, ou seja, após o assassinato, ocorrido por volta de 11h40.

De posse desse vídeo e após o laudo do ICRIM, ficou comprovado o tremendo equivoco cometido pela Polícia Civil, já que o carro de Ayrton teve a placa clonada e era diferente do veículo utilizado pelo assassino de Diogo Costa.

O vídeo acima mostra a emoção dos familiares de Ayrton Pestana, ao receber o jovem na saída de Pedrinhas, lugar onde ele jamais deveria ter frequentado.

Agora é esperar que a Polícia Civil encontre o verdadeiro assassino de Diogo Costa e que o Governo Flávio Dino se retrate publicamente e indenize a família de Ayrton Pestana.

É aguardar e conferir.

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Covid-19 mantém número alto de óbitos no Maranhão

por Jorge Aragão

De acordo com o novo boletim da SES, desta quinta-feira (19), tivemos 37 novos óbitos (16 na Região Metropolitana e 21 no interior maranhense), mais 1.356 novos casos (120 na Região Metropolitana e 1.236 no interior maranhense).

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 66.091 casos, com 1.607 mortes, 41.773 pessoas recuperadas, 1.464 suspeitos e já são 213 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 98% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Para a SES, apenas quatro cidades não teriam o registro da doença, são elas: Loreto, Lagoa do Mato, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 92,61%, já de leitos clínicos é de 40,04%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 78,33% e leitos clínicos em 68,81%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI alcançou 77,78%, já de leitos clínicos, a taxa é de 74,07%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 1.694 profissionais da Saúde infectados, mas com 1.559 recuperados e, infelizmente, 33 óbitos durante toda a pandemia.

Os 37 novos óbitos vieram: Itinga (01); Tuntum (01); Paço do Lumiar (01); Chapadinha (01); Paraibano (01); Brejo (01); Lago da Pedra (01); Bacabal (01); Alcântara (01); Grajaú (01); Altamira do Maranhão (01); São Mateus (01); Paulo Ramos (01); Presidente Sarney (01); Bom Jesus das Selvas (01); São Benedito do Rio Preto (01); Pinheiro (02); Timon (02); Codó (02); São José de Ribamar (02); São Luís (13).

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Caso Diogo Costa tem reviravolta e Ayrton Pestana é inocente

por Jorge Aragão

Agora é oficial. A Polícia Civil realmente se precipitou e se equivocou ao determinar a prisão do jovem Ayrton Costa Pestana, apontado como assassino do publicitário Diogo Adriano Costa Campos, sobrinho-neto do ex-presidente da República, José Sarney, que foi assassinado, após uma discussão no trânsito, na Lagoa da Jansen.

Na tarde desta quinta-feira (18), após analisar um vídeo encaminhado pelos familiares de Ayrton Pestana, ficou comprovado que o veículo utilizado no crime que vitimou Diogo Costa não seria o mesmo que é de propriedade da família Pestana.

A informação foi confirmada pelo delegado George Marques, no programa Abrindo o Verbo, na Rádio Mirante AM, após um laudo do Instituto de Criminalística (ICRIM).

Com essa reviravolta, Ayrton Pestana deve ser solto nas próximas horas e a Polícia Civil trabalhará para encontrar o verdadeiro assassino de Diogo Costa.

A suspeita é que o Argo vermelho da família Pestana tenha realmente sido clonado e que o veículo que estava no local do crime, tenha sido roubado de um motorista de aplicativo, no último fim de semana.

Uma reviravolta incrível, mas que pelo menos se fez justiça a quem era inocente.

É aguardar e conferir.

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Pós-graduação: Eliziane apresenta projeto que revoga portaria do MEC

por Jorge Aragão

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), apresentou nesta quinta-feira (18) um projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar o efeito de portaria do MEC (Ministério da Educação) que revoga o estímulo à política de cotas para cursos de pós-graduação nas universidades federais.

“No crepúsculo de sua gestão de desmonte do MEC, Weintraub não disfarça a intolerância e o preconceito com negros, indígenas e pessoas com deficiência ao revogar portaria de cota em programas de pós-graduação das universidades públicas. Vamos apresentar um PDL para barrar esse retrocesso”, escreveu em seu perfil no Twitter.

A portaria passa a vigorar a partir de hoje (18), no mesmo dia em que são altas as expectativas de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixe o cargo.

“Às vésperas de sair da pasta,  o ministro da Educação quer deixar como legado na Educação suas bandeiras de retrocesso e ódio”, criticou a senadora.

A portaria de cota nas universidades públicas foi editada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e leva em conta o Estatuto da Igualdade Racial, ‘propostas sobre inclusão de negros (pretos e pardos), indígenas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado), como Políticas de Ações Afirmativas’.

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Lei de Adriano na defesa dos animais é promulgada na AL

por Jorge Aragão

A Assembleia Legislativa do Maranhão promulgou na tarde desta quarta-feira (17) a Lei n° 11.278/2020 de autoria do deputado estadual Adriano Sarney (PV), que prevê a cassação da Inscrição Estadual (IE) de empresas que provoquem maus-tratos a animais no Estado.

De acordo com a Lei são considerados maus-tratos os atos previstos no artigo 32 da Lei Federal 9605, de 1998, como: abusar, ferir, mutilar, infringir dor ou sofrimento e/ou submeter animal vivo a experiência dolorosa ou cruel, nos casos previstos naquela legislação.

A cassação da inscrição estadual, ocorrerá depois do trânsito em julgado da sentença condenatória do processo judicial relativo ao delito de maus-tratos a animais, do qual a empresa é responsável e não será concedida nova inscrição estadual durante o período de 1 (um) ano à empresa responsável por atos comprovados que configurem maus-tratos a animais.

Adriano justificou a necessidade de aprimorar a legislação estadual, em consonância com a legislação federal, para punir as empresas promovem os maus-tratos a animais.

“O que busco, com esta lei, é punir as empresas responsáveis por tal violência, seja aquelas que estimulam tais atos covardes, seja as que consentem ou se omitem diante da crueldade praticada por seus funcionários ou prestadores de serviço. É muito triste saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento no nosso estado. E também, visa conscientizar as pessoas e orientá-las a denunciar esse tipo de maus-tratos aos animais”, ressaltou o parlamentar.

O Poder Executivo terá até 60 (sessenta) dias contados para regulamentar a lei, a partir da data de sua publicação.

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Hildo cobra BNDES sobre apuração de recursos no Governo Dino

por Jorge Aragão

 

O deputado federal Hildo Rocha cobrou, novamente, apuração de graves denúncias acerca de irregularidades na aplicação de recursos do BNDES concedidos ao governo do Maranhão por meio de empréstimo. Desta vez a cobrança do parlamentar aconteceu durante audiência pública da Comissão Mista CN-Covid-19, feita por teleconferência, que ouviu o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

 Hildo Rocha é o único deputado federal maranhense que integra a comissão criada com a aprovação do Decreto Legislativo 6/2020 que reconheceu o estado de calamidade no país até 31 de dezembro deste ano. Formada por seis deputados e seis senadores, a comissão, presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), tem como finalidade acompanhar as ações de combate a pandemia.

Hildo Rocha destacou que ao assumir a presidência da República o presidente Jair Bolsonaro prometeu abrir a caixa preta do BNDES. “Eu fiquei muito feliz e esperançoso. Mas já está com mais de um ano e a caixa preta não foi aberta, se foi aberta eu não tenho notícia. Entretanto eu quero ajudar o presidente a abrir essa caixa preta”, afirmou.

Rocha lembrou que o governo do Maranhão tem dois contratos com o BNDES:  um de R$ 2 bilhões de reais e outro de R$ 1 bilhão e 800 milhões de reais. De acordo com o parlamentar, esses recursos foram usados para custear despesas de campanha eleitoral da reeleição de Flávio Dino.

“Esses recursos foram utilizados para pagar programas de televisão, em nível nacional, e para abastecer blogs nacionais com notícias contra o próprio presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o deputado.

Pedido – O parlamentar enfatizou que já fez diversas denúncias acerca de irregularidades na aplicação dos recursos provenientes dos empréstimos contraídos pelo governo maranhense junto ao BNDES.

“Já fiz essa denúncia várias vezes ao próprio BNDES e, em 2018, apresentei o Pedido de Fiscalização e Controle (PFC 163/2018), mas os líderes do PCdoB, partido do governador Flávio Dino, sempre conseguem obstruir a aprovação desse PFC na Comissão de Fiscalização. É lamentável que denúncias tão graves permanecem por tanto tempo sem respostas”, argumentou Hildo Rocha.

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Flávio Dino segue atirando com a pólvora alheia

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino, segue “atirando com a pólvora alheia”, durante a pandemia do novo coronavírus. Nesta quinta-feira (18), o comunista voltou a cobrar recursos do Governo Bolsonaro para recuperar a economia.

Na semana passada, Dino defendeu nacionalmente a prorrogação da renda do auxílio emergencial e a sua perenização. Já nesta quinta-feira, o comunista pediu celeridade do Governo Bolsonaro para que o dinheiro dos bancos chegue como crédito rápido e barato aos micro e pequenos empresários, para salvar a economia.

Nem vou lembrar que se dependesse do presidente da República, Jair Bolsonaro, a situação econômica do Brasil seria outra, pois defendia o isolamento horizontal (apenas para o grupo de risco), enquanto que os governadores defenderam o isolamento total.

O mais curioso mesmo é o fato de que, em momento algum, o governador Flávio Dino “meteu a mão no bolso” para ajudar os maranhenses que foram obrigados a ficar em casa, após decretos sucessivos e lockdown da gestão comunista.

Além de jamais ter sinalizado com qualquer colaboração financeira para àqueles trabalhadores do Maranhão que não puderam trabalhar na pandemia, Dino é acusado de fazer com que o valor dos plantões médicos voltasse a ser o de antes do coronavírus, não mais adequando ao valor do teto nacional.

Isso sem falar no pagamento de 40% da insalubridade dos profissionais de saúde do Maranhão.

Pelo visto, o o governador maranhense adorou atirar com a pólvora alheia.

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