E a Comissão de Segurança da AL ???

por Jorge Aragão

A cada tem aumentado o número de órgãos que demonstram interesse em apurar as graves denúncias feitas por dois delegados do Maranhão, sobre eventuais grampos ilegais e investigações não autorizadas contra políticos e desembargadores maranhenses.

No entanto, tem causado espanto o desinteresse por parte da Assembleia Legislativa no assunto, principalmente da Comissão de Segurança, atualmente presidida pelo deputado Rildo Amaral (Solidariedade).

O Blog já fez elogios inclusive a postura do deputado Rildo, que apesar de estar no primeiro mandato e ser da base governista, manteve a coerência da campanha eleitoral e voltou a cobrar o Governo Flávio Dino as nomeações dos aprovados no concurso da PM, mas no caso da espionagem o silêncio e/ou desinteresse tem, equivocadamente, prevalecido.

O deputado federal Aluísio Mendes (Podemos) já solicitou a Comissão de Segurança da Câmara Federal que os dois delegados – Thiago Bardal e Ney Anderson – sejam ouvidos em Brasília, mas enquanto isso a Comissão de Segurança da AL segue sem tomar nenhuma atitude sobre o assunto.

Vale lembrar que PF, STF, CNJ e PGJ devem investigar as denúncias contra o atual secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, que tem negado as acusações.

O Blog também recebeu a informação que a Oposição na AL estuda a possibilidade de tentar uma CPI para apurar as denúncias. Resta saber se os governistas, ampla maioria no parlamento, irão assinar a proposta, caso seja realmente apresentada.

É aguardar e conferir, inclusive um posicionamento da Comissão de Segurança da AL.

Comissão de Segurança da Câmara Federal irá ouvir delegados do MA

por Jorge Aragão

O deputado federal Aluisio Mendes (PODEMOS) conseguiu, nesta quarta-feira (22), que a Comissão de Segurança da Câmara Federal possa ouvir os dois delegados maranhenses que fizeram graves acusações sobre o Sistema de Segurança Pública do Maranhão.

Os delegados da Polícia Civil do Maranhão Thiago Bardal e Ney Anderson Gaspar devem ser ouvidos nos próximos dias na Câmara Federal.

Os dois delegados tem afirmados que o atual secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, determinou grampos ilegais contra políticos e desembargadores do Maranhão.

Portela tem negado as acusações e afirmado que irá responsabilizar criminalmente os responsáveis por tais acusações.

Vale destacar que o Tribunal de Justiça, através do desembargador José Joaquim (presidente do órgão), já encaminhou solicitação para que STF, CNJ e PGJ investiguem a denúncia, que foi feita inicialmente no Blog do Neto Ferreira, mas que já ganhou destaque nacionalmente.

É aguardar e conferir.

Caso Bardal: Edilázio encaminhou ofício ao ministro Sérgio Moro

por Jorge Aragão

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) prometeu e cumpriu. O parlamentar já protocolou ofício no Ministério da Justiça, endereçado ao ministro Sérgio Moro, solicitando apuração das declarações dadas pelo delegado e ex-superintendente da SEIC no Maranhão, Thiago Bardal.

O delegado, que já foi um dos principais homens da Segurança Pública no Maranhão dentro do Governo Flávio Dino, afirmou em depoimento na Justiça, que recebeu ordens do secretário de Segurança do Maranhão para investigar quatro desembargadores – Guerreiro Júnior, Fróz Sobrinho, Nelma Sarney e Tyrone Silva.

Além disso, Bardal também afirmou que o secretário se recusou a atender um pedido do então deputado estadual Raimundo Cutrim, para reabrir o inquérito sobre a morte do jornalista Décio Sá, que foi executado em plena Avenida Litorânea, em 23 de abril de 2012. Novos documentos poderiam reabrir o caso, mas, segundo Bardal, Portela mandou “engavetar”.

O parlamentar quer uma investigação isenta sobre as graves denúncias do delegado Thiago Bardal. O secretário Jefferson Portela afirma que as declarações do seu ex-superintendente são falsas e possuem o intuito apenas de lhe atingir, pelo fato de ter sido preso por envolvimento com uma quadrilha de contrabando.

MA-315 – Já nesta quinta-feira (04), o deputado Edilázio Júnior protocolou mais três ações contra o Governo Flávio Dino sobre a MA-315, inaugurada em janeiro deste ano e que já está praticamente totalmente deteriorada.

Edilázio denunciou o caso, inclusive o de um aditivo de R$ 2 milhões que o parlamentar afirma ter sido ilegal, no Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Maranhão e Ministério Público de Contas.

Agora é aguardar, conferir e principalmente cobrar um posicionamento desses órgãos, mas pelo menos o deputado Edilázio já fez a sua parte.

Edlázio pedirá a Moro investigação sobre denúncias de Bardal

por Jorge Aragão

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) afirmou ontem, em entrevista exclusiva concedida ao titular do Blog, na Rádio Mirante AM, que vai encaminhar ofício ao ministro da Justiça, Sergio Moro, com pedido de apuração à denúncia feita pelo ex-superintendente de Investigaçẽs Criminais (Seic), delegado Thiago Bardal, de suposta espionagem da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) a desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão.

A denúncia ganhou forte repercussão na semana passada, após o vídeo do depoimento de Bardal à Justiça ter sido publicado em blogs que fazem a cobertura política no estado.

Na audiência, Bardal afirmou que por determinação do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, quatro desembargadores seriam alvo de investigação: Guerreiro Júnior, Fróz Sobrinho, Nelma Sarney e Tyrone Silva.

Portela negou em entrevista e disse jamais ter determinado qualquer tipo de espionagem a magistrados do Maranhão.

Para Edilázio, contudo, é preciso que haja uma investigação isenta e enérgica. Ele cobrou um posicionamento do Ministério Público, e revelou que encaminhará ofício ao Ministério da Justiça para a apuração do caso.

“Como não há possibilidade de haver isenção numa apuração a nível estadual, eu como membro da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal vou encaminhar essa semana um ofício ao ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele tome conhecimento desse vídeo do Thiago Bardal, e se assim entender, que coloque a Polícia Federal para apurar os indícios”, disse.

Ele justificou o ato, com o recente desfecho do escândalo da espionagem da Polícia Militar a políticos de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB), que ganhou repercussão nacional em 2018. O parlamentar lembrou que uma sindicância interna foi aberta pela própria PM, mas sem desdobramentos e explicações públicas sobre os memorandos que determinavam o fichamento da oposição.

“Aqui foi noticiado e todo mundo viu o memorando do Comando Geral da Polícia MIlitar, às vésperas da eleição, que determinava o fichamento daqueles que ‘pudessem causar embaraço às eleições 2018’. E o que foi que aconteceu? Em um outro estado seria caso para uma intervenção federal, por muito menos o procurador-geral de Justiça do Mato Grosso foi afastado de suas funções por investigar adversários políticos. Aqui, houve toda essa situação da PM e falaram que iriam abrir uma sindicância e nunca mais falaram sobre isso. Afinal, que isenção tem a polícia para investigar um ato da própria polícia? Ë por isso que vou oficiar o ministro Sergio Moro”, finalizou.

TJ e Governo do Maranhão seguirão em silêncio ???

por Jorge Aragão

Desde que o Blog do Neto Ferreira divulgou com exclusividade trechos do depoimento do delegado e ex-superintendente da SEIC, Thiago Bardal, estranhamente o Tribunal de Justiça e o Governo do Maranhão seguem em um silêncio sepulcral.

Thiago Bardal afirmou, em depoimento o juiz da 2ª Vara Criminal de São Luís, José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior, que recebeu ordens expressas do secretário de Segurança, Jefferson Portela, para investigar quatro desembargadores do Maranhão.

Os alvos de Portela, segundo Bardal, seriam os desembargadores: Fróz Sobrinho, Tryrone José, Guerreiro Júnior e Nelma Sarney.

“Jefferson Portela me chama em seu gabinete e diz: enquanto eu for secretário vai sair desembargador algemado daqui. Tem que investigar Fróz, Tryrone, Guerreiro e Nelma”, afirmou Thiago Bardal.

Mesmo diante da gravidade da afirmação, o Tribunal de Justiça e o Governo do Maranhão ainda não se posicionaram diante do caso. Nem mesmo o governador Flávio Dino, que adora polemizar questões em nível nacional, também optou pelo silêncio sepulcral e covarde.

Resta saber se o Tribunal de Justiça e o Governo do Maranhão seguirão em silêncio???

É aguardar e conferir.

 

Thiago Bardal: Edilázio se solidariza com desembargadores

por Jorge Aragão

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) utilizou a tribuna da Câmara Federal para se solidarizar aos desembargadores citados pelo ex-superintendente de Investigações Criminais (Seic), delegado Thiago Bardal, que seriam alvo de investigação no estado por determinação do secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB).

Ele lamentou o episódio, falou da gravidade da acusação e cobrou apuração do Tribunal de Justiça à denúncia levantada por Bardal em audiência judicial.

“O ex-superintendente de Investigações Criminais, o delegado Thiago Bardal, que chegou a ser preso, afirmou na frente do juiz [que conduzia a audiência] que o secretário de Segurança Jefferson Portela pediu que o mesmo investigasse quatro desembargadores e aqui eu venho me solidarizar ao desembargador Guerreiro Júnior, desembargador Fróz Sobrinho, desembargadora Nelma Sarney e desembargador Tyrone Silva”, disse.

Edilázio cobrou providência da direção do TJ. “Peço aqui aqui, senhor presidente, que o Tribunal de Justiça tome uma decisão enérgica, assim como fez o Supremo – o ministro Toffoli pediu a investigação sobre o fake news a respeito do que era noticiado sobre os demais ministros -, que o presidente do TJ, desembargador José Joaquim, peça ao Ministério Público que investigue essa situação”, completou.

O parlamentar também apelou para a Assembleia Legislativa do Maranhão, para uma eventual convocação do secretário. “Não podemos admitir que a polícia civil do Maranhão seja usada para investigar aqueles que não rezam na cartilha do comunismo”, pontuou.

Ele lembrou do escândalo da espionagem, que tratava da investigação da Polícia Militar a adversários políticos do governador Flávio Dino no período que antecedeu a eleição e que ganhou repercussão nacional, e repudiou a postura do secretário, filiado ao PCdoB.

Delegado Thiago Bardal volta a ser preso

por Jorge Aragão

A Policia Civil do Maranhão, através da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual, cumpriu na manhã desta quarta-feira (28), mandados de prisão preventiva contra o delegado de policia civil Tiago Mattos Bardal (ex-superintendente da SEIC), o investigador João Batista de Sousa Marques e os advogados Werther Ferraz Júnor e Ary Cortez Prado Júnior, tendo sido realizadas, também, buscas em suas residências. As ações ocorreram, simultaneamente, em São Luis e Imperatriz.

Essas ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de São Luis e decorrem de investigação conjunta iniciada no primeiro semestre deste ano, que aponta que os presos se associaram, de forma estável e permanente, em uma verdadeira organização criminosa, com o intento de extorquir grupos criminosos, vindo a receber parcela dos produtos dos assaltos a agências bancárias, e a proteger, mediante o pagamento de propina, criminosos que integravam o crime organizado.

A engenharia criminosa, a princípio, remonta aos anos de 2015 e 2016, quanto Tiago Bardal assumiu a chefia da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

Consta que o então superintendente e o investigador Batista, seu homem de confiança, passaram a cobrar propina de quadrilhas que atuavam no Maranhão, especialmente no roubo a banco, e que o faziam por intermédio dos advogados Whether e Ary Júnior, estes últimos, ligados ao crime organizado. As informações obtidas dão conta de que os policiais recebiam cerca de R$ 100 mil por assalto realizado, como uma espécie de “pedágio”, e que ainda assim cobravam para evitar as prisões de líderes.

Os policiais presos seguem para a Delegacia da Cidade Operária e os advogados para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

As investigações avançam, com a intenção de averiguar a participação de outros policiais no esquema criminoso.

Thiago Bardal se diz inocente e que não teve direito ao contraditório

por Jorge Aragão

O ex-superintendente da SEIC, o delegado Thiago Bardal, acusado de integrar uma quadrilha de contrabandistas no Maranhão, ganhou efetivamente a liberdade na noite de quinta-feira (24), após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 30 mil.

Nesta sexta-feira (25), o delegado Bardal, que segue afastado das funções, concedeu entrevista a repórter Alessandra Rodrigues, da Rádio Mirante AM. A entrevista foi reproduzida no programa Panorama, apresentado pelo titular do Blog, de segunda à sexta, das 17h às 19h.

O delegado assegura que em nenhum momento foi lhe dado o direito ao contraditório e a ampla defesa. Bardal afirma ainda que é inocente e provará isso na Justiça.

“Eu não tive direito ao contraditório e nem a ampla defesa, o que fizeram comigo foi aplicar o princípio da verdade sabida. Agora eu confio na Justiça, acredito na independência do Poder Judiciário, eu tenho certeza que após eu me posicionar, eu conseguirei provar minha inocência”, afirmou o delegado que seguirá agora em prisão domiciliar.

Agora é aguardar e conferir.

Delegado Thiago Bardal deverá ser solto nas próximas horas

por Jorge Aragão

O delegado e ex-superintendente da SEIC, Thiago Bardal, preso desde o fim de fevereiro acusado de participar de uma quadrilha de contrabando de armas, bebidas e cigarros, deverá ganhar a liberdade nas próximas horas.

No fim de abril, a Justiça Federa, através do juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal Criminal no Maranhão, revogou a prisão de oito acusados de envolvimento na quadrilha de contrabando de armas, bebidas e cigarros.

Só que naquela oportunidade, apenas o delegado Tiago Bardal não foi solto, pois ainda cumpria outra prisão preventiva no âmbito estadual relacionado a um outro caso de contrabando, esse em Viana.

Só que na manhã desta sexta-feira (18), o desembargador Josemar Lopes Santos determinou a soltura de Thiago Bardal. O magistrado acatou os argumentos da defesa e deferiu a tutela da evidência. Apesar de ganhar a liberdade, o delegado continuará afastado da Polícia Civil.

Contrabando: Justiça Federal revoga prisões de acusados

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (30), a Justiça Federa, através do juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal Criminal no Maranhão, revogou a prisão de oito acusados de envolvimento na quadrilha de contrabando de armas, bebidas e cigarros.

O caso ganhou notoriedade não só pela quantidade de produtos contrabandeados apreendidos, mas também pelo fato de supostamente contar com o envolvimento de policiais civis e militares, presos na operação.

Foram beneficiados com a decisão: Rogério Sousa Garcia, Luciano Fábio Farias Rangel, Joaquim Pereira de Carvalho, Fernando Paiva Moraes Júnior, Tiago Mattos Bardal, Reinaldo Francalanci, Galdino do Livramento Santos e Evandro da Costa.

Só que o delegado Tiago Bardal é o único que não poderá ser solto. Ele ainda cumpre outra prisão preventiva no âmbito estadual relacionado a um outro caso de contrabando, esse em Viana.