“Estou muito bem com seu uso”, diz Bolsonaro sobre a hidroxicloroquina

por Jorge Aragão

Mesmo após ter contraído a Covid-19, o presidente da República, Jair Bolsonaro, com sintomas leves, não deixou de trabalhar e também não se afastou das redes sociais.

Nesta quarta-feira (08), Bolsonaro utilizou as redes sociais para comentar sobre o seu estado de saúde e fazer novamente apologia do uso da hidroxicloroquina. O presidente afirmou que está bem melhor com o remédio.

Bolsonaro fez questão de destacar que governadores e prefeitos tomaram medidas de isolamento para retardar o contágio, enquanto os hospitais se preparavam para receber respiradores e leitos UTIs.

Segundo o presidente, o Governo Bolsonaro atendeu à todos e que nem um país fez igual ao Brasil.

Vale destacar que apesar de seguir trabalhando, Bolsonaro está em isolamento por conta da Covid-19.

Um triste balanço geral

por Jorge Aragão

 

Brasília (DF), 28/08/19. Visita do presidente do Chile, Sebastian Piñera, ao presidente Jair Bolsonaro – Palácio da Alvorada. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Por Joaquim Haickel

Tentei me imaginar como um auditor externo, descompromissado com qualquer dos lados em questão, que não sofresse nenhuma influência das consequentes circunstâncias dos fatos, atos e acontecimentos, para ver onde chegava na análise de tudo isso que estamos vivendo.

Nosso país passou por um período conturbado, onde diversos escândalos de corrupção eclodiram e foram expostos esquemas bilionários de roubo. Processos foram instaurados, julgamentos foram feitos, sentenças foram prolatadas e penas foram cumpridas.

A população revoltada, elegeu alguém de tendência política oposta a quem já estava no poder há muito, e foi responsável pelos tais casos de corrupção. A escolha, como ocorre em qualquer eleição, foi mais emocional que racional, o que sempre acarreta diversos problemas.

O eleito não é alguém com características de estadista. Seu estilo populista e atabalhoado, resvala constantemente no desrespeito às normas do bom e sadio convívio social, o que desagrada a alguns, mas não desagrada boa parte do povo, que se identifica com o jeito rude de ser e de agir do presidente.

Essa falta de aptidão do chefe do executivo no trato cordial para com as pessoas, a sua incapacidade de se comunicar de forma satisfatória e aceitável, complicam ainda mais sua situação, fato que é facilmente entendido como estilo intolerante e autoritário, o que é verdade, e que revela, segundo alguns, sua vontade latente de estabelecer uma ditadura, o que não há comprovação, a não ser nas narrativas de seus opositores, por motivos óbvios.

O presidente tem um estilo irresponsável, pois não mede as consequências das coisas que diz e faz, muitas vezes tendo que retroceder ao ser confrontado com a inexequibilidade de suas ações impensadas e não planejadas minuciosa e detalhadamente como deveria fazer.

Motivados e respaldados pelos flagrantes erros cometidos pelo presidente, quanto ao conteúdo, porém muito mais pela forma deles, os poderes legislativo e judiciário, ambos em defesa da ordem constitucional, mas embalados por motivações políticas, tomam atitudes contra as ações do presidente da república.

As atitudes do legislativo e do judiciário, mesmo não estando em desacordo com o regramento jurídico, possuem um ingrediente político grande e grave, o que transforma o caso em disputa meramente ideológica e partidária, coisa inadmissível entre os poderes da república.

A constituição brasileira estabelece que os poderes da república devem agir com independência, cada um cumprindo suas funções, mas em harmonia, para que não se estabeleça o caos, como este pelo qual estamos passando.

Junte a isso a inescrupulosa e insidiosa ação de parte da imprensa, que há muito tempo esqueceu a sua missão e resolveu se tornar um quarto poder, paralelo e às vezes sobreposto aos constitucionais, e criar heróis como fez com Collor e Lula, ou destruí-los como fez com os mesmos.

Para agravar ainda mais essa situação, a modernidade e o avanço tecnológico permitem que qualquer pessoa, mesmo sem ter a qualificação necessária para fazê-lo com responsabilidade, possa participar do debate diário, através das redes sociais e da internet, o que só complica ainda mais o panorama.

Chego a triste conclusão que a única vítima em toda essa tragédia é o povo brasileiro.

O que temos é o caos e há três maneiras possíveis de se sair dele: Voltamos no tempo e não cometemos os erros que o originou, o que é impossível; Explodimos tudo, o que é inadmissível; ou, paramos, desarmamos nossos espíritos e começamos novamente, de um ponto aceitável por todos, o que é muito difícil, mas a única coisa razoável que nos resta a fazer.

Roberto Rocha silencia Márcio Jerry

por Jorge Aragão

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), pelo menos até o fim desta manhã de domingo (07), preferiu silenciar, após ser questionado pelo senador Roberto Rocha (PSDB), que foi provocado pelo deputado comunista nas redes sociais.

Depois do vídeo ao lado de Jair Bolsonaro, onde o presidente da República disse ter esperança de que o “Maranhão se livre do comunismo”, Roberto Rocha foi alvo de alguns ataques. Em um desses, Jerry afirma que o senador estaria sócio das maluquices de Bolsonaro e aliado do coronavírus.

 

Na postagem do comunista, o senador foi responder e fez uma indagação que silenciou Márcio Jerry.

Roberto Rocha, que no vídeo afirmava ter viabilizado 50 respiradores junto ao Governo Bolsonaro, pergunta se o Governo Flávio Dino não vai querer os aparelhos. Jerry optou pelo silêncio sepulcral.

Depois disso, o ex-deputado Joaquim Haickel também comentou o embate e disse que Jerry precisava se posicionar, chegando até a questionar se a postagem do deputado comunista não seria uma Fake News.

Bolsonaro – Falando em Fake News e no presidente Jair Bolsonaro, ele, neste domingo, fez uma postagem confirmando todo seu “racismo”, “nazismo” e “fascismo”.

Bolsonaro lembrou da 2ª Guerra e disse que a unidade entre todos os povos – negros, brancos e mestiços – foi fundamental para derrotar o nazismo e fascismo.

 

O “perseguidor” Bolsonaro assegura recursos para 100 leitos de UTI no MA

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue acusando o presidente da República, Jair Bolsonaro, de ser perseguidor e não ajudar o estado no combate a pandemia do novo coronavírus.

No entanto, diante da falácia do comunista, os números e a realidade dos fatos seguem mostrando algo bem diferente. Depois de assegurar mais de 100 R$ milhões ao Maranhão, o “perseguidor” Bolsonaro garantiu nesta segunda-feira (27), recursos para 100 leitos de UTI no estado governado pelo comunista.

Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “a partir de hoje, 1.761 leitos de UTI recebem recursos exclusivos para a assistência a doença”. O curioso é que o Maranhão, “odiado” pelo “perseguidor” Bolsonaro, será o terceiro estado mais beneficiado com os recursos, fiando atrás apenas de São Paulo e Ceará. Veja abaixo.

Tomara que Bolsonaro continue sempre assim, “perseguindo” o Maranhão.

Perseguidor – Meu finado avô já dizia que muitas pessoas, usam a sua própria régua para medir as outras. Talvez o ditado possa se aplicar a Flávio Dino, quando acusa Bolsonaro de perseguidor, uma vez que é o próprio comunista acusado desta forma pelos seus opositores.

Para completar, nesta segunda-feira, o senador Roberto Rocha (PSDB) acusou o governador Flávio Dino de ter negado dez respiradores para o Hospital Universitário. No entanto, mesmo diante desse ato reprovável do comunista, o senador assegurou que o hospital já colocou à disposição mais 20 novos leitos de UTI.

E é desta forma que uns “perseguidores” têm ajudado e outros atrapalhado.

Após perder “carta branca”, Sérgio Moro deixa Governo Bolsonaro

por Jorge Aragão

Como era esperado, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (24), a sua saída do Governo Jair Bolsonaro.

A saída prematura de Moro do Governo Federal se deu pelo fato do ministro ter perdido a “carta branca”, que lhe foi assegurada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, quando da sua chegada.

Sérgio Moro citou as intervenções constantes, desde o segundo semestre de 2019, do presidente Bolsonaro na Polícia Federal. E o ápice da intromissão aconteceu quando Bolsonaro retirou o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, sem o consentimento e anuência de Moro, na última quinta-feira (23). Moro chegou a até aceitar a troca, mas que ele seguisse indicando o nome do novo diretor-geral da Polícia Federal, o que não aconteceu.

Sem “carta branca” para trabalhar, Sérgio Moro, de maneira acertada, deixou o ministério da Justiça e consequentemente o Governo Bolsonaro, o que poderá ser devastador para a atual gestão, já que deve perder muito do apoio popular que ainda detinha.

Sérgio Moro não falou muito do seu futuro, disse apenas que iria descansar, já que logo que largou a magistratura, foi logo trabalhando como ministro da Justiça. Moro afirmou ainda que sempre vai estar a disposição do Brasil para ajudar no que for preciso.

É aguardar e conferir.

“Se bicando há algum tempo”, diz Bolsonaro sobre Mandetta

por Jorge Aragão

Em entrevista exclusiva a Rádio Jovem Pam, o presidente da República, Jair Bolsonaro, demonstrou claramente que a sua relação com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está realmente estremecida.

Bolsonaro, que tem defendido o isolamento vertical (isolando apenas as pessoas do grupo de risco) por conta da crise econômica, afirmou que ele e Mandetta, que defende o isolamento total, não se “bicam há algum tempo”. No entanto, nesse momento de “guerra”, Bolsonaro assegurou que não irá demitir o ministro, mas não assegurou sua permanência após a pandemia do novo coronavírus.

“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo, já sabe disso, eu não pretendo demiti-lo no meio da guerra, não pretendo. Agora, ele é uma pessoa que […] em algum momento, ele extrapolou. Ele sabe que tem uma hierarquia entre nós, eu sempre respeitei todos os ministros”, afirmou o presidente.

Em outros trechos da entrevista, Bolsonaro disse que estaria faltando mais humildade do ministro da Saúde e que ele precisaria ouvir mais o presidente da República.

Mandetta tem tido apoio de outro ministro de primeira linha do Governo Bolsonaro e um dos mais bem avaliados, o ex-juiz federal Sérgio Moro (Justiça) tem dado declarações favoráveis ao colega de ministério e ao seu entendimento diante do isolamento total, nesse primeiro momento. Veja abaixo o trecho da entrevista em que Bolsonaro falou sobre a relação atual com Mandetta.

Ao ser procurado, Mandetta diz que não ouviu a entrevista do presidente pelo fato de estar trabalhando e assim seguirá fazendo.

É aguardar e conferir, mas nesse momento tenso e de crise, o que se precisa é da união de todos em prol da população.

Dino sugere que Bolsonaro deseja o caos durante a pandemia

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue diariamente tecendo duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (02), o comunista voltou a reclamar da demora de Bolsonaro em começar a efetivar o pagamento da Renda Básica e chegou a sugerir que o seu desafeto torce pelo caos, durante a pandemia do novo coronavírus.

Dino também voltou a criticar a iniciativa do presidente Bolsonaro de querer reiniciar algumas atividades por conta da crise econômica, que alguns setores já estão enfrentando. O comunista sugere que ele baixe um decreto e assuma a responsabilidade por essa decisão.

E assim segue o Brasil, onde nem mesmo em tempo de pandemia, alguns políticos conseguem se unir em prol de quem paga seus salários, preferem optar pela triste politicagem.

Flávio Dino confirma mais dois novos casos de coronavírus no MA

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), acabou de conceder uma entrevista ao vivo no Bom Dia Mirante, da TV Mirante, e confirmou mais dois novos casos do novo coronavírus do Maranhão.

Segundo o comunista, os dois novos casos seriam mais um em São Luís e o primeiro no interior do Maranhão, na cidade de Imperatriz. No entanto, o próprio governador acredita que esses números devam ser maiores, já que muitas pessoas não apresentam sintomas e não se submetem aos testes.

“Nós tivemos a confirmação de mais dois novos casos, um em São Luís e outro na cidade de Imperatriz. De modo que temos, neste momento, dez casos confirmados no Maranhão. Devemos ter casos ocultos, pois tem os assintomáticos e o número deve ser maior. Nesse sentido defendemos o isolamento para que não tenhamos a expansão da doença”, afirmou.

Sendo assim, passamos a ter nove casos em São Luís e um caso em Imperatriz, que é de um médico que esteve em São Paulo. O próprio médico fez questão de divulgar o resultado do seu exame, como confirmou o jornalista Gilberto Leda em seu blog (veja aqui).

Flávio Dino também voltou a criticar fortemente o discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro, que defendeu o mais rápido possível um isolamento vertical e não um isolamento total, como está acontecendo atualmente.

“É uma declaração incorreta, queremos chegar a medidas menos duras, mas não é o momento, estamos numa curva acedente e é preciso ter muita responsabilidade. O que propõem o presidente da República, neste momento, ninguém ainda está fazendo. É claro que depois vamos ter que pensar no isolamento vertical, só que estamos seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde e como todos os outros países estão seguindo”, declarou.

Bolsonaro – Apesar da decisão da maioria absoluta dos governadores de manter as medidas restritivas e consequentemente o isolamento horizontal da população, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o isolamento vertical, em detrimento de uma crise econômica sem precedentes.

É aguardar e conferir, pois ainda estamos bem longe de nos livrarmos do novo coronavírus.

Flávio Dino engrossa o coro contra o pronunciamento de Bolsonaro

por Jorge Aragão

Adversário político e ideológico do presidente da República, Jair Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), engrossou o coro contra o pronunciamento de Bolsonaro, sobre o novo coronavírus, na noite de terça-feira (24).

Flávio Dino afirmou que Bolsonaro dificilmente exercerá com responsabilidade a Presidência da República. O comunista garantiu que no Maranhão não irá alterar as medidas já tomadas.

“Pronunciamento de hoje mostra que há poucas esperanças de que Bolsonaro possa exercer com responsabilidade e eficiência a Presidência da República. Os danos são imprevisíveis e gravíssimos.Em respeito às vidas dos maranhenses, bem como em sintonia com cientistas e profissionais da saúde, manterei no Maranhão todas as providências preventivas e de cuidado em face do Coronavírus”, destacou.

O comunista assegurou ainda que é possível salvar vidas e a economia do Brasil, precisa de ações de meio termo.

“Para salvar a economia não é necessário matar milhares de pessoas por coronavírus. Muitos países seguem recomendações dos profissionais de saúde. E, ao mesmo tempo, adotam medidas para proteger empresas e empregos. A virtude está no meio termo, não em extremismos agressivos”, finalizou.

Pelo visto, o discurso de Bolsonaro foi quase uma unanimidade.

Será que Flávio Dino vai agradecer a Bolsonaro ???

por Jorge Aragão

Acostumado a criticar quase que diariamente o presidente da República, Jair Blsonaro, muitas vezes sem razão, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) terá uma boa oportunidade de agradecer a uma excelente medida do seu adversário político.

Nesta segunda-feira (23), Bolsonaro confirmou, durante reunião via teleconferência com os nove governadores do Nordeste, que o Governo Federal montou um plano no valor total R$ 85,8 bilhões para fortalecer estados e municípios da região diante da pandemia de coronavírus.

Além disso, Bolsonaro assegurou que irá suspender, mesmo que temporariamente, a dívida pública dos estados com a União.

Bolsonaro afirmou que vai transferir somente para a Saúde R$ 8 bilhões em um período de quatro meses. Segundo o presidente, o valor é o dobro do que foi pedido por governadores, que queriam R$ 4 bilhões para ações emergenciais na área.

O presidente também falou sobre soluções temporárias para situação de emergência. Ele afirmou que assinará duas medidas provisórias para transferir recursos para fundos de saúde estaduais e municipais.

Veja como ficam distribuídos os R$ 85 bilhões:

Transferência para a Saúde: R$ 8 bilhões
Recomposição FPE e FPM: R$ 16 bilhões
Orçamento assistencial social: R$ 2 bilhões.
Suspensão das dívidas dos estados com a União: R$ 12,6 bilhões.
Renegociação de estados e municípios com bancos: R$ 9,6 bilhões
Operações com facilitação de créditos: R$ 40 bilhões

Será que o governador do Maranhão terá a grandeza de reconhecer e agradecer ao gesto do presidente Bolsonaro ???

É aguardar e conferir.