Posicionamento de Eduardo Braide ainda gera expectativa

por Jorge Aragão

Além da composição definitiva das chapas majoritárias e das alianças para as eleições proporcionais, o que tem mais gerado expectativa às vésperas das convenções partidárias é o posicionamento do deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Considerado por muitos pré-candidato ao Governo do Maranhão, Braide tem adotado um silêncio sepulcral sobre o assunto, mas deve romper com o tal silêncio nos próximos dias e, na opinião deste Blog, confirmar que irá mesmo disputar uma vaga na Câmara Federal.

O curioso é que praticamente todos os oposicionistas consideravam importante a entrada de Braide na disputa pelo Governo do Maranhão. Muitos entendem que a sua candidatura seria a certeza de que a disputa seria em dois turnos, mas apesar disso, absolutamente ninguém viabilizou e/ou disponibilizou legendas para tentar viabilizar a pré-candidatura dele.

Já Braide, bem posicionado no xadrez político, desde o fim das eleições de 2016, permaneceu aguardando o momento certo de se posicionar, afinal o silêncio foi interessante para ele, que mesmo sem mexer uma peça no tabuleiro, segue com seu nome ventilado em uma disputa majoritária, e essa exposição toda, inclusive nacionalmente, será primordial para uma disputa por uma vaga na Câmara Federal.

Sendo assim, Braide nos próximos dias deverá confirmar que buscará uma vaga na Câmara Federal e entra na disputa como um dos favoritos para ser o mais bem votado na capital maranhense, o que lhe credenciaria ainda mais para uma disputa majoritária municipal em 2020.

A dúvida agora é se Braide fechará aliança com o PSDB de Roberto Rocha e Zé Reinaldo, diga-se de passagem, que foi justamente o ex-governador quem sempre lhe deu apoio para sua eventual pré-candidatura ao Governo do Maranhão, ou formalizará uma aliança com o PSL, apoiando a pré-candidatura de Maura Jorge.

É aguardar e conferir.

Data Ilha assume irregularidades em pesquisa eleitoral

por Jorge Aragão

Conforme o Blog destacou (reveja), uma pesquisa do instituto Data Ilha – o preferido dos comunistas – foi questionada na Justiça Eleitoral por algumas irregularidades absurdas e que devem lhe render uma severa punição.

Na última pesquisa, onde o governador venceria no 1º Turno, o Data Ilha conseguiu a proeza de registrar votos para alguém que não estava no questionário. O pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PRP, Ricardo Murad, não tinha seu nome no questionário registrado na Justiça Eleitora, mas surpreendentemente apareceu quando o instituto divulgou o resultado da tal pesquisa.

A mesma situação aconteceu com a disputa para Presidência da República. No questionário registrado, o Data Ilha não fez nenhuma pesquisa sobre a eleição nacional, mas quando do resultado, eis que surgiu números para os presidenciáveis. Além disso, o instituto também não colocou a relação dos municípios onde suspostamente os eleitores teriam sido entrevistados.

Por conta dessas aberrações, o Data Ilha foi denunciado na Justiça Eleitoral. Na sua tentativa de justificar, o injustificável, o instituto acabou reconhecendo as irregularidades.

Depois de aproximadamente um mês da divulgação da suspeita pesquisa, o Data Ilha “reconhece” que não anexou alguns documentos para complementar seu questionário e, na maior “cara de pau”, pede que agora faça a inclusão. Clique aqui.

O problema é que toda vez que você faz qualquer modificação no questionário, você é obrigado a modificar o número do registro e reabrir o prazo de cinco dias para contestação e divulgação da pesquisa, o que obviamente não aconteceu.

Depois dessa confissão de culpa, a expectativa é que o Data Ilha seja punido exemplarmente, afinal por conta de situações como esta, é que cada vez mais as pesquisas eleitorais estão desacreditadas.

É aguardar e conferir.

PRE instaura procedimento para apurar memorando da PM

por Jorge Aragão

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Estado do Maranhão instaurou Procedimento Preparatório Eleitoral para apurar procedimento do Comando do Policiamento Interior 2 da Polícia Militar (PM) do Maranhão que determina, por meio do Mem. Circular Nº 098/2018 – CPI de 06/04/2018, que as unidades subordinadas devem lhe informar as lideranças políticas que fazem oposição ao governo local ou ao governo do Estado, em cada cidade, que podem causar embaraços no pleito eleitoral e que mantenham seu banco de dados atualizado e efetivo, informando a cidade que o policial atua.

De acordo com o Procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique Castelo Branco, “o memorando não esclarece ou motiva de forma idônea as razões da necessidade do ‘levantamento eleitoral’ solicitado e não observa direitos fundamentais presentes na Constituição da República Federativa do Brasil, que garantem a liberdade de manifestação e de expressão, bem como o livre exercício da convicção política”, afirmou.

Segundo a Lei Complementar nº 64/1990, o uso desviado ou indevido de poder conferido a agente público, no exercício de função ou cargo de Administração Pública, em favor de candidato ou partido político, configura abuso de autoridade.

Ainda de acordo com a legislação eleitoral, podem sofrer a sanção de cassação do registro ou diploma tanto os responsáveis pela conduta ilícita, como também os candidatos meramente beneficiários, sendo apenas a sanção de inelegibilidade de caráter pessoal ao responsável.

Diante disso, com o propósito de esclarecer os fatos, bem como de eventualmente diminuir ou cessar atividades ilícitas eleitorais, para evitar que assumam uma dimensão mais grave, o Ministério Público Eleitoral instaurou Procedimento Preparatório Eleitoral. Para tanto, requisitou do Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão que se manifeste, no prazo de 10 dias úteis, e encaminhe cópia integral dos procedimentos administrativos que tenham relação com o Mem. Circular n. 08/2018 – Seç Adm CPA ½, em especial o Mem. Circular Nº 098/2018 – CPI de 06/04/2018, que trata do “levantamento eleitoral”.

E tome compra de caixões, desta vez em São Félix de Balsas

por Jorge Aragão

Pelo visto a compra a “rodo” de caixões não parece ser exclusividade da ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, inclusive presa pelo crime cometido, e da atual prefeita de Raposa, Talita Laci, assunto abordado nesta quinta-feira (08), no Bom Dia Brasil (veja aqui).

O Blog do Jorge Aragão recebeu a denúncia que a compra a “rodo” de caixões também aconteceu no município de São Felix de Balsas. Onde parece que o prefeito terá que torcer pela morte de boa parte de sua população para justificar certos processos licitatórios.

Entre mortuárias, urnas fúnebres e translado, o município de São Félix de Balsas merece uma lápide de honra no cemitério para enterrar as verbas públicas. Com uma população estimada pelo IBGE em 2017 de 4.453 habitantes, a gestão do prefeito Márcio Pontes (PCdoB), abriu processo licitatório no valor de R$ 129.000,00 (cento e vinte nove mil Reais) para contratação de urnas funerárias e serviços de translado, em que, se por exemplo, comparado ao município de Vargem Grande, que possui quase dez vezes mais o número de habitantes (45 mil), e onde a urna funerária mais barata sai pelo valor de R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais), podemos nos questionar o motivo de um processo licitatório com o valor bem além das necessidades da cidade.

No mínimo é para se refletir como vem sendo feita essa matemática da gestão de São Félix de Balsas, ou não???

Precisa dar exemplo

por Jorge Aragão

A polêmica instrução normativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que considera ilegal o custeio de festas, como o Carnaval, por municípios que estiverem em atraso com o pagamento da folha salarial do funcionalismo chegou a um patamar mais alto.

A decisão do TCE, que atende Representação conjunta do Ministério Público do Maranhão e do Ministério Público de Contas (MPC), pode ser estendida, também ao Estado. A ideia é do deputado Wellington do Curso. E faz todo o sentido.

Ora, se um prefeito não pode sequer pagar a contrapartida de convênios para a realização das festividades, caso esteja com salários – mesmo que de terceirizados – em atraso, por que um governador poderia?

Assim, necessário se faz que se estenda ao Poder Executivo estadual – e não apenas aos municipais – a recomendação da Corte de Contas. E, no caso do Governo do Maranhão, o que não faltam são categorias com salários em atraso.

Que o digam médicos, enfermeiros e demais servidores da Saúde.

Falando nisso – O Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão (Sindmed-MA) desnudou, em ofício enviado à Emserh, a situação de penúria dos profissionais que prestam serviços ao Estado.

Segundo o presidente da entidade, Adolfo Paraíso, há “reiterados atrasos no recebimento” dos salários por parte dos médicos. Os casos citados no documento referem-se aos profissionais das UPAs e do Hospital Geral da Vila Luizão.

Estado Maior

Três deputados na disputa por vaga na Mesa Diretora da AL

por Jorge Aragão

É bem verdade que a definição pela vaga em aberto na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa só acontecerá em fevereiro, após a reabertura dos trabalhos, mas pelo menos três parlamentares têm se movimentado em torno do cargo.

A vaga de 4º vice-presidente, pela equiparação feita pelos deputados para a Mesa Diretora, teoricamente pertence a um parlamentar da base governista e por conta disso, os governistas Cabo Campos (DEM), Paulo Neto (PSDC) e Levi Pontes (PCdoB) estariam na disputa.

A vacância do cargo ocorreu após o falecimento do presidente da Casa, Humberto Coutinho (PDT). Como, pela modificação feita no Regimento Interno, os parlamentares que estavam abaixo foram subindo para o cargo acima, com isso, Othelino Neto que era 1º vice-presidente assumiu o comando da Assembleia, efetivando Fábio Macedo no cargo de 1º vice-presidente; Josimar de Maranhãozinho (PP) na 2ª vice e Adriano Sarney (PV) na 3ª vice, por ordem de sucessão natural, deixando em aberta a 4ª vice-presidência.

De acordo com informações colhidas pelo Blog, o favorito na disputa, tendo inclusive o aval do Palácio dos Leões, é o deputado Levi Pontes. Já Paulo Neto seria o nome de preferência da maioria dos deputados.

A ideia, até pelo tempo que resta, é trabalhar um consenso para a votação, que acontecerá na primeira quinzena de fevereiro, antes do Carnaval.

Mudanças – Falando em Assembleia Legislativa, o novo presidente do Legislativo do Maranhão já começou a fazer algumas mudanças em cargos estratégicos. Depois de trocar a Diretoria-Geral – para onde nomeou Valney Pereira -, ele promoveu, agora, mudança na Comunicação: sai Carlos Alberto Ferreira, que havia chegado junto com Humberto Coutinho, e entra Edowin Jinkings, jornalista que acompanha Othelino Neto desde os tempos de Secretaria de Meio Ambiente.

Algumas outras mudanças pontuais devem acontecer. É aguardar e conferir.

Lição de como não ser

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Vejam só como são as coisas! Enquanto alguns políticos perdem importante espaço midiático por não usarem as redes sociais, outros perdem espaço exatamente por usá-las de forma excessiva e equivocada, se transformando em verdadeiros aloprados.

Roberto Marinho, jornalista por formação, frequentemente publicava editoriais políticos e economicos em seu jornal, mas apenas em algumas ocasiões repercutia-os em seus veículos de radiodifusão, pois conhecia muito bem o efeito negativo do excesso de exposição midiática. Sabia que era melhor não usar essas ferramentas, que usá-las de forma que pudesse ser considerado ridículo.

O recente caso das obras da adutora Italuis que abastece com água os municípios da ilha de São Luís é um exemplo claro de incapacidade no uso de ferramentas de comunicação de massa.

O primeiro erro foi o fato de, pensando que a população é burra, tentarem convencê-la de que o trabalho a ser realizado seria uma obra totalmente nova e não apenas uma ampliação da já existente. “Burro é quem pensa que o povo é burro”, ou quem se esquece da máxima de Abraham Lincoln, que diz que ninguém consegue enganar todos, todo o tempo.

Outro erro grave foi a insinuação de que o atraso na entrega da tal obra, teria sido causado por sabotagem! Ah!…Tenha paciência! Pura arrogância e prepotência, de quem não consegue ver que a melhor maneira de agir é sendo humilde, simples, humano…

A forma mais correta e sensata de um governante, de um estadista agir, num caso como o da ruptura da adutora do Italuis, seria reconhecer que aconteceu um imprevisto, uma dificuldade técnica, e que a obra inicialmente prevista para durar 72 horas, por motivos alheios à vontade dos executores, seria concluida posteriormente! Bastaria isso!…

Um governante, um estadista, para ser bom, não precisa ser um engenheiro mecanico ou hidraulico, nem um mestre de obra ou serralheiro, nem precisa ir além, como quis fazer parecer um auxiliar do governador. Bastaria ser humilde, ter reconhecido o problema e simplesmente dizer que aconteceu um imprevisto na execução da obra, coisa a que todos estão passíveis! Pra que ser mais que simples!? Arrogância cega! Absoluta prepotência! Messianismo tolo!

Neste caso, teria ficado muito melhor para o governador, e a população teria ficado muito mais satisfeita, se ele fosse para as redes sociais, lá de dentro da obra mesmo, dizer que aconteceu um imprevisto, que pedia desculpas pelo transtorno e que o fornecimento de água seria restabelecido em breve! Façam uma enquete e vejam qual seria a reação das pessoas!

A simples demonstração de humanidade, de falibilidade, o fato de NÃO se estar a todo instante tentando fazer com que as pessoas tenham a sensação de que se seja o messias, o salvador, por si só é uma forma simples e eficiente de se demonstrar respeito e consideração para com as pessoas e a sociedade! Realmente só quem tem um ego extremamente avantajado não vê isso!

Meu pai, que tinha pouco estudo formal e que faleceu em 1993, dizia que “poder não é para quem o tem, mas para quem sabe a melhor maneira de usá-lo em benefício da sociedade, e consequentemente em seu próprio benefício”.

Esta frase contém uma reflexão que pelo visto não é levada em consideração pelos últimos governantes de nosso Estado, pois suas ações demonstram claramente isso.

O governador e a lista de ghosts

por Jorge Aragão

Por Marcus Lobo

O governador do Maranhão, faz uma semana, que se descabela e promove um escândalo na internet a xingar os adversários e pedir que a Policia Federal apresente a ele a lista de 400 ou mais fantasmas da Secretária de Saúde.

A primeira conclusão que advém dessa conduta é que o governador tem como objetivo desacreditar a informação passada pela Polícia Federal. Ao se decifrar o escarcéu do governador se encontra a afirmação: a Polícia Federal está mentindo e a lista não existe.

Se a lista existir ou não pouco importa ao governador, até porque ele sabe que existe. Ele só quer colocar essa carta na manga para depois dizer “eu não sabia”.

Outra alternativa é concluir que o governador está enlouquecido porque imaginava que em razão dos supostos poderes, magnetismos, inteligências e influências que pensava ter credenciava, a si a aos seus, licença para delinquir. Ai a alternativa é tratamento ou internação.

Duas outras hipóteses a cogitar é que o governador é simplesmente um cínico, um fingidor contumaz, ou está de mal com o secretário de Saúde, pois este tem a lista desde 2015, quando recebeu no próprio e-mail, a bastar que pedisse para o secretário a tal lista.

Deixemos de lado as cogitações. Vamos ao mundo real.

Com efeito, no mundo da realidade o que se comenta é que há listas que foram enviadas até por quem é apenas cônjuge de alta autoridade, ou seja, a lista não é tão fantasma como se diz porque há autores e autoras na elaboração de listas menores que, juntas, formam a de 400 ou mais “fantasmas” camaradas.

Dessa forma, governador, mãos à obra. Pare de dar chilique na internet. Chame a polícia para dentro do governo. Mariano e Luís Júnior, seus colegas de palanque, de governo, de partido etc., devem ter muito o que revelar. Devem ser tantos de tão muitos os ilícitos que estes e dezenas de outros têm para revelar que talvez até o final de seu medíocre governo seja impossível descobrir e fazer cessar a corrupção sem limites que os seus implantaram nas infraestrutura e superestrutura no Estado do Maranhão. Como diz o ditado popular, está tudo dominado.

Corra governador. Salve a boa fama, de ser o melhor de todos em tudo, que Vossa Excelência propala ter e muitos, muitíssimos mesmo, acreditam. Não fraqueje novamente. Não se deixe dominar por esse enorme coração comunista que quer coletivizar os cargos e dinheiro públicos com os seus queridos.

Esqueça esse negócio de “não posso punir o amor, não posso controlar a vida afetiva das pessoas”. Isso é eufenismo de patrimonialismo, de aparelhamento da máquina pública, de nepotismo, de malversação do erário. Vossa Excelência, não esqueça, é um homem público responsável por administrar bens públicos e não seus. Encerre logo essa piração na internet.

É a vez da Defensoria Pública do Estado do Maranhão

por Jorge Aragão

Por Clésio Coelho Cunha.

Essa terra em que a elite se apropriou de tudo, tem a cara das pessoas que detém o poder. Aqui aportaram alguns franceses, portugueses, holandeses, e milhares de negros africanos, mas a história da colonização só faz referências importantes como emblema aos garbosos heróis europeus, mesmo sabendo-se que alguns deles não passavam de nojentos sanguinários.

Esses que foram escravizados por séculos, e que ainda hoje sofrem os efeitos do escravismo no ano de 2017, compõem a classe de pobres e miseráveis do Maranhão. E não duvide disso, da subsistência dos efeitos do escravismo na sociedade maranhense, e pense nas exatas palavras de Joaquim Nabuco a pretexto do fim do regime escravocrata do Brasil ao afirmar que o escravismo deixaria marcas indeléveis na sociedade brasileira por séculos. Veja bem, por séculos, disse Nabuco. E não se completou o segundo século do fim do escravismo oficial no Brasil.

Claro que as marcas do escravismo certamente não são as marcas de sangue nos pelourinhos, nem muito menos as marcas nos lençóis das negras estupradas pelos donos do poder, ou convencidas a defloradas serem pelo Senhor na Casa Grande, não deixando esse privilégio para o verdadeiro amor da senzala, o que se constituíram também em estupros, por falta de consensualidade. Nem muito menos o suor dos trabalhadores rurais negros e descendentes, que continuaram sendo escravos no regime de “terças” ou de “meias”, e na condição de “moradores” das terras dos ex-senhores, situação que perdurou fortemente durante todo o século vinte no Maranhão, e ainda tem ocorrências sérias neste século 21.

As marcas do escravismo estão principalmente nas mentes das pessoas por conta da cultura, dos costumes e da ideologia escravista que atravessou o século passado e chegou ao século 21 e agora estão nas mentes de quem ocupam o andar cima. Essas marcas não estão só na aceitação por partes dos discriminados, de que as “dores” são assim mesmo, são naturais e os pobres devem sofrê-las mesmo, e que não há culpado por isso. Estão também na cabeça de pessoas iguais ao agente público que recentemente propagandeou que a DPE é desnecessária, a título de moralização do Brasil, pois só serviria para drenar recursos públicos.

Não é segredo para ninguém. É um fato de conhecimento vulgar e todo mundo sabe disso: A Defensoria Pública do Maranhão depois de estruturada nos moldes atuais foi um “presente” aos presos pobres, aos pretos presos, às putas e putos, aos gays, às lésbicas, e à comunidade LGBT, e de modo geral e excepcional, se colocou ao lado das pessoas humildes ao encontrar um espaço não ocupado por outras instituições, que também se diziam protetoras de direitos.

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UBER: Edilázio cobra posicionamento dos vereadores de São Luís

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) cobrou na tribuna da Assembleia Legislativa, a apreciação do primeiro projeto de lei que trata da regularização da Uber, apresentado na Câmara Municipal de São Luís.

O parlamentar lembrou que apesar de já estarmos no mês de agosto, a matéria sequer foi votada no Legislativo Municipal, o que acaba penalizando a população.

O posicionamento de Edilázio ocorreu após a manifestação de taxistas, realizada na manhã de ontem na capital, que parou o trânsito em algumas das principais avenidas de São Luís.

“Estou aqui [tribuna] para fazer um apelo à Câmara Municipal de São Luís, para que os vereadores tenham a coragem de enfrentar esse problema, que se manifestem, que mostrem a cara quem é a favor e quem é contrário. O que não pode é a população de São Luís ser penalizada, é o cidadão perder o direito de ir e vir como foi a situação em nossa capital ontem”, pontuou.

Ele lembrou que havia proposto um projeto de lei no Legislativo Estadual que regularizava a exploração do serviço Uber na capital. A matéria, contudo, foi barrada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa.

“Nós chegamos a provocar esse assunto aqui na Assembleia Legislativa. Muitos que eram e foram contrários falaram que a competência seria da Câmara Municipal. E agora nós esperamos que a Câmara Municipal se manifeste. O primeiro Projeto de Lei apresentado na Câmara Municipal no ano de 2017 foi o projeto que regulamenta o serviço de aplicativo, no caso, Uber. Então nós esperamos o mais rápido possível essa posição. O que não pode é motorista de Uber sendo agredido por taxistas”, completou.

O parlamentar enfatizou que existe o direito de exploração do serviço de transporte de passageiros ao taxista, mas destacou que é necessário um posicionamento sobre a Uber.

“Os taxistas, em parte, também têm seu direito. Eles têm, em parte, razão, uma vez que o Uber hoje encontra-se proibido por conta de um Projeto de Lei votado no ano de 2016 e que está em vigor. Porém a SMTT não consegue fiscalizar. Hoje são mais de 900 carros da Uber. Então é humanamente impossível fiscalizar. Que nós cheguemos a um denominador comum, ou proíbe de vez e tire o aplicativo de circulação, ou autoriza e coloca regras, impõe regras, para ser também algo mais competitivo, como é o caso de São Paulo”, finalizou.