Em plena pandemia, Dino segue com a politicagem desnecessária

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), já percebeu que tecer críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro, lhe rende espaço na grande mídia.

Por conta disso, o comunista parece esquecer a pandemia do novo coronavírus e segue com uma politicagem desnecessária e que em absolutamente nada contribui para o momento que vivemos.

Dino amanheceu nas redes sociais já “detonando” Bolsonaro e torcendo por uma crise de governabilidade. O comunista chega a insinuar que Bolsonaro desejaria demitir o ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, mas que não teria força para fazer tal modificação.

Lamentavelmente, com essa postura, Flávio Dino vai demonstrando que a sua preocupação principal é outra, não é com a pandemia do novo coronavírus.

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Exame de Daniella Tema testa positivo para o coronavírus

por Jorge Aragão

A deputada estadual Daniella Tema (DEM) confirmou, nas redes sociais, que o seu exame para o novo coronavírus testou positivo.

A parlamentar, através de sua assessoria, afirmou que ela está assintomática, mas se manteve em isolamento domiciliar nos últimos dias, pois havia tido contatos com pessoas suspeitas de terem contraído o novo coronavírus.

Apesar de aguardar a contraprova do exame, Daniella Tema já está em tratamento domiciliar e seu estado de saúde é considerado “fora de risco”.

O Blog também já teve a informação que o esposo da parlamentar, o prefeito de Tuntum e ex-presidente da Famem, Cleomar Tema, testou negativo para o coronavírus.

Vale lembrar que Daniella Tema é a segunda parlamentar maranhense, a primeira estadual, a ter seu exame de coronavírus testar positivo. O primeiro caso registrado foi do deputado federal Aluisio Mendes (PSC).

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Os números preocupam

por Jorge Aragão

Em tempo de Covid-19, cada dia que se encerra vem com números que em nada devem ser comemorados. No Maranhão não vem sendo diferente. Os dados mostram que os casos vêm aumentando. Apesar de a quantidade oficial de infectados pelo novo coronavírus, o governador Flávio Dino trouxe uma informação mais preocupante: as contaminações já são comunitárias

Isso significa que não há mais um controle da cadeia de contaminação. Explicando: o governo não tem mais como afirmar se os infectados tiveram contato com alguém de fora e passou para um número fechado de contatos mais próximos.

A contaminação comunitária, segundo disse o governador maranhense, pode já ter resultado na infecção de mais de 200 pessoas no estado todo. E isto, então, significa que existem pessoas no Maranhão que já estão com o novo coronavírus e nem sabem.

E diante disso, o comunista decidiu prorrogar por tempo ainda indeterminado o fechamento de escolas e faculdades tanto da rede pública quanto da privada e ainda manter – ainda esta semana, pelo menos – o comércio fechado.

Pode até abrir na próxima semana, mas não há certeza. Vai depender da curva que mostra as contaminações subindo ou descendo.

E para esta curva achatar ainda mais, não bastam apenas medidas do poder público. A sociedade precisa se envolver dotando a única ação reconhecidamente pelos cientistas que é o isolamento social.

Flexibilização – Parece que a pressão dos empresários do Maranhão começa a surtir efeito. Em entrevista coletiva na manhã de ontem, 30, o governador Flávio Dino (PCdoB) admitiu abertamente a possibilidade de reabertura “gradativa” do comércio.

Segundo ele, caso a caso será analisado. De acordo com Dino, tudo dependerá da curva de casos da Covid-19 no Maranhão.

Ainda de acordo com o comunista, a cada semana, serão analisados os números e, de acordo com os dados, a abertura do comércio pode ocorrer de forma gradativa.

Deu sinais – Nas redes sociais, o secretário de Estado da Indústria e Comércio (Seinc), Simplício Araújo, já havia demonstrado preocupação com o andamento das finanças do Estado.

Em postagem do dia 24 deste mês, o gestor conclamou governadores e prefeitos para buscarem alternativas que possam “salvar a economia”.

Dois dias depois, 26, a pasta que ele administra encaminhou nota às entidades do comércio solicitando os pedidos de reabertura. De acordo com Simplício, cada caso será analisado pelo setor técnico.

Estado Maior

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Maranhão alcança 31 casos de coronavírus

por Jorge Aragão

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, nas redes sociais, confirmou na noite desta segunda-feira (30) que o número de casos do novo coronavírus voltaram a subir no estado.

O Maranhão já soma 31 casos. Somente nesta segunda-feira foram 206 casos descartados e mais 8 confirmados.

Todos os oito novos casos foram registrados em São Luís. São eles: homem, 48 anos; mulher, 43 anos; mulher, 60 anos; homem, 35 anos; mulher, 27 anos; mulher, 33 anos; homem, 41 anos, e mulher, 35 anos. Dos novos casos confirmados nesta segunda (30), dois estão internados. Os demais seguem em isolamento domiciliar.

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Bancada Federal remaneja mais de R$ 131 milhões ao MA

por Jorge Aragão

A Bancada Federal do Maranhão decidiu, nesta segunda-feira (30), remanejar mais de R$ 131 milhões ao estado para ajudar no combate a pandemia do novo coronavírus.

Os recursos serão divididos, sendo que a maior parte ficará para os municípios, depois para o Governo do Maranhão e também para o Hospital Aldenora Bello, como explicou o coordenador da Bancada Federal, deputado Juscelino Filho, nas redes sociais.

“Unida e empenhada no combate ao coronavírus, nossa Bancada Federal remanejou mais de R$ 131 milhões das emendas impositivas para ações emergenciais contra a Covid-19. Do total, R$ 88,1 milhões vão para municípios, R$ 38,9 milhões para o governo estadual e R$ 4,2 milhões para o Hospital Aldenora Bello. Os recursos devem ser liberados nos próximos dias”, afirmou.

Informais – Depois da Câmara Federal, foi a vez do Senado aprovar, nesta segunda-feira, em sessão virtual, o projeto que prevê o repasse de R$ 600 mensais a trabalhadores informais.

A aprovação foi por 79 votos a favor e nenhum contra, e foi motivada pela pandemia do novo coronavírus, e o texto prevê o pagamento por três meses. O projeto agora segue para a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

É aguardar e conferir.

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Dino, Ciro, Haddad e Boulos pedem renúncia de Bolsonaro

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (30), mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, alguns líderes de partidos de oposição decidiram assinar e publicizar um documento onde pedem a renúncia do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O documento intitulado como “O Brasil não pode ser destruído por Bolsonaro”, é assinado pelos ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), pela candidata a vice de Haddad, Manuela Davila (PCdoB) e pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Os oposicionistas dizem que Bolsonaro é irresponsável, que comete crimes e incentiva o caos. Eles pedem a imediata renúncia do presidente da República. Veja abaixo o texto.

O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo – que anuncia medidas tardias e erráticas – temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:

– Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;

– Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;

– Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;

– Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise;

– Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;

– Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.

Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo. 

O presidente Bolsonaro ainda não fez nenhuma menção sobre o documento assinado pelos oposicionistas.

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Faltam cinco dias para terminar o prazo de filiação partidária

por Jorge Aragão

Apesar de ser crescente o debate sobre o adiamento das eleições 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, como a Justiça Eleitoral e nem o Congresso Nacional se posicionaram sobre o assunto, os prazos para o pleito deste ano seguem correndo.

Sendo assim, faltam cinco dias para o término da filiação partidária ou troca de legendas. Ou seja, quem quiser disputar o pleito deste ano precisa estar filiado até o próximo dia 04 de abril, já que o Tribunal Superior Eleitoral manteve a data.

Muitos pré-candidatos, em todo o Maranhão, devem acelerar a definição e até o dia 04 de abril se filiarem ou trocarem de legenda, para assim estarem aptos para a disputa de 2020.

Na capital maranhense, ao que parece, todos os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís já estão filiados nos partidos que pretendem mesmo disputar as eleições. Com isso, a corrida pela filiação e/ou troca de partidos deve ser apenas dos pré-candidatos a vereador.

É aguardar e conferir.

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Coronavírus: “observamos transmissões comunitárias”, diz Dino

por Jorge Aragão

Em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (30), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a falar sobre os casos do novo coronavírus no estado.

O comunista assegurou que já é possível detectar transmissões comunitárias no Maranhão, onde não se consegue saber a origem da contaminação, e acredita que já passamos de 200 casos em todo o estado.

“Tivemos uma mudança de fase com relação ao coronavírus no Maranhão, já observamos casos de transmissões comunitárias, por isso nós estamos falando que, muito provavelmente, tenhamos mais de 200 portanto o vírus em várias cidades do Maranhão, mesmo que elas não saibam”, afirmou.

Flávio Dino voltou a reafirmar seu posicionamento pelo isolamento total, descartando o isolamento vertical, que tem sido defendido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O comunista assegurou que não terá a liberação geral no comércio, que nesta semana está mantido o decreto, mas que semana que vem poderá ser reavaliado.

“Esta semana continuam as mesmas orientações. Vamos avaliar ao longo da semana e caso haja um comportamento estável da curva de novos casos, vamos reavaliar esta temática do comércio e vamos avaliar para a próxima semana algumas medidas de flexibilização. Mas é importante destacar que não haverá ‘liberou geral’ no Maranhão. É incabível. Seria colocar em perigo a saúde do povo do Maranhão”, destacou o governador.

Flávio Dino reiterou que o que está valendo é o decreto estadual e não decretos municipais que estão sendo baixado e indo de encontro ao decreto estadual. O comunista assegurou que está contando com o apoio da FAMEM para evitar esses conflitos.

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“Bolsonarismo e coronavírus são doenças”, afirma Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, segue diariamente fazendo duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (30),em entrevista ao site UOL, Flávio Dino chegou a afirmar que “bolsonarismo e coronavírus são doenças que o Brasil deve enfrentar”.

“Meu diagnóstico é que o Brasil se defronta com duas patologias, duas doenças. Uma, no sentido estrito da palavra, que são as síndromes derivadas do coronavírus. A outra doença é uma patologia política que atende pelo nome de bolsonarismo ou Bolsonaro. Temos que cuidar de uma de cada vez”, afirmou.

Na entrevista, Flávio Dino voltou a falar de um impeachment para retirar Bolsonaro da Presidência da República.

“É uma possibilidade, sem dúvida. Material de análise, de propositura para uma ação por crime de responsabilidade é bastante farto, lamentavelmente. Eu diria que, diariamente, são praticados atos e ações omissivas por parte do presidente da República que se amoldam às figuras de crime de responsabilidade descritas tanto na Constituição quanto na Lei 1.079/1950. Desde a quebra cotidiana de decoro, da atitude típica, que se espera de um chefe de Estado, até mesmo a tentativa de coagir outros Poderes do Estado e coagir os entes da Federação, mediante ameaças”, afirmou.

Clique aqui para ler a entrevista completa ou veja o vídeo acima publicado.

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Eliziane destina mais de R$ 5 milhões ao MA para coronavírus

por Jorge Aragão

A senadora maranhense, Eliziane Gama, líder do partido Cidadania no Senado Federal, mudou a destinação da emenda de bancada a que tinha direito para o enfrentamento da crise contra o Coronavírus.

No total, cabia à senadora R$ 5.318.576,00, que seriam destinados à Infraestrutura, mas irão para a Saúde devido a urgência e gravidade da situação.

Ao todo, a bancada do Maranhão vai destinar R$ 131.191.543,00 em emendas parlamentares para a mesma finalidade.

Eliziane defende que “o momento de grave crise demanda uma união de esforços em prol do país”. A senadora disse ainda que essa foi uma importante decisão da bancada do Maranhão e que o dinheiro deve chegar em breve para o estado.

À exemplo da bancada do Maranhão, bancadas de outros estados vêm tomando a mesma decisão como a de Sergipe, entre outras.

Crítica – A senadora maranhense também vou a criticar a postura que tem sido adotada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Eliziane afirmou que Bolsonaro está agindo com irresponsabilidade e disse que o momento não é de politicagem.

“Nenhum outro presidente, nenhum outro líder mundial age com tamanha irresponsabilidade. O presidente da república está fora de si, age contra a ciência, contra indicações médicas, contra recomendações sanitárias e de saúde e tudo isso com qual objetivo? Não é hora de politicagem”. destacou Eliziane.

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