Maioria da população brasileira considera justa condenação de Lula

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (22), o Datafolha divulgou uma pesquisa sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Fachin não adentrou no mérito dos eventuais crimes, mas apenas se limitou a dizer que a Justiça Federal do Paraná não tinha competência para analisar as investigações contra o ex-presidente.

No entanto, a maioria da população brasileira não aprovou a atitude. O levantamento apontou que 57% dos brasileiros consideram justa a condenação de Lula (caso triplex do Guarujá), contra 38% que consideraram injusta. Já 51%  dos entrevistados, acham que o ministro Edson Fachin agiu mal ao anular essa e outras decisões que alcançavam o petista, no âmbito da Lava Jato.

A pesquisa ouviu 2.023 brasileiros adultos, que possuem telefone celular, em todas as regiões e estados do país, entre os dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Balsas: lugar de amor e trabalho

por Jorge Aragão

Por Stênio Rezende

Historicamente, foi em 22 de março de 1918 que o lugar denominado Santo Antônio de Balsas, foi elevado à condição de cidade. Uma região foi formada por vaqueiros Nordestinos, que fugindo da seca cruzaram o Rio Parnaíba e descobriram as terras do Maranhão, montando uma estrutura na Passagem dos Caraíbas às margens do Rio Balsas.

Um povo que tem  sua história marcada de extrema beleza e importância, tendo em sua origem, um povo lutador e alegre que revive com orgulho as linhas vivas de suas conquistas.

Histórias essas que em algum ponto do destino, entrelaçam-se com a minha vida pessoal e política. Fato este, que sempre me inspirou a trabalhar e lutar  pelo desenvolvimento e crescimento de Balsas.

Em minha trajetória como deputado estadual, lutei bastante para que o Hospital Regional de Balsas – inaugurado em 2017 – fosse uma realidade na vida dos balsenses. Foi diante da percepção deste anseio, que destinei a emenda que iniciou a construção do Regional, encerrando uma espera de décadas dos moradores, que tinham de receber atendimento mais complexo em Imperatriz.

Vale lembrar ainda, que também na área de saúde, estive junto a minha esposa, deputada estadual Andreia Martins Rezende (DEM), e à Secretaria de Estado da Saúde, empenhado em entregar o novo Centro de Hemodiálise, inagurado na última sexta-feira (19). A unidade vai receber pacientes dos 13 municípios da regional de Balsas, e tem capacidade de atender em média de 60 a 90 pacientes por dia.

Ver todo esse complexo de saúde a serviço de todos os queridos balsenses, me deixa imensamente feliz e realizado por ter contribuído com a obra mais importante para Balsas e toda região, principalmente porquê neste momento difícil o qual estamos enfrentando – da pandemia de Covid-19 – o  Hospital Regional de Balsas é a maior referência em saúde, acolhimento e luta pela vida.

E é com este sentimento grato, com esperança em dias melhores e o desejo de continuar trabalhando ainda mais, que parabenizo a nossa ‘Balsinha de Açúcar’, pelos seus 103 anos de fundação! Que as nossas vidas e os nossos laços continuem firmes por muito tempo!

Uma boa iniciativa do governador Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou, através das redes sociais, uma iniciativa interessante para agilizar a vacinação em municípios maranhenses com menos de 50 mil habitantes.

O comunista assegurou que estará contratando dois técnicos de enfermagem e um digitador para cada município maranhense. Serão 191 municípios que receberão a ajuda do Governo do Maranhão, que contratará 573 profissionais.

A iniciativa além de agilizar a vacinação, pode minimizar uma polêmica criada após o governador Flávio Dino ter retido vacinas dos municípios que não estavam atualizando o cadastro da imunização.

O comunista estava retendo as vacinas dos municípios que não estavam comprovando a vacinação de 70% das doses recebidas, mas com a contratação de um digitador para esses municípios, a tendência é que o impasse seja solucionado.

A iniciativa é interessante, inclusive já deveria ter sido feita antes, afinal é bem melhor agir desta forma do que confiscar vacinas de municípios, principalmente em tempo de pandemia, mas antes tarde do que nunca.

Abrasel e Sindebares farão protesto contra Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Depois de pedirem ajuda urgente (reveja) e não terem ressonância junto ao Governo Flávio Dino, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e o Sindebares (Sindicato de Bares e Restaurantes), ambos do Maranhão, decidiram fazer um protesto contra o Governo Flávio Dino, por serem praticamente os únicos segmentos a estarem com os estabelecimentos fechados.

O protesto, que será silencioso, irá consistir na suspensão dos serviços de delivery durante 24 horas e acontecerá na próxima terça-feira (23).

As entidades afirmam que não houve nenhum diálogo do Governo Flávio Dino para estabelecer tais medidas e que o serviço de delivery não corresponde a 10% do faturamento que bares e restaurantes teriam se estivessem abertos. Veja abaixo a nova Carta Aberta, dessa vez anunciando o protesto silencioso.

Vale lembrar que, nesta semana, o deputado estadual Glalbert Cutrim, apresentou na Assembleia Legislativa uma indicação ao Governo do Maranhão para reduzir os prejuízos que a pandemia tem causado ao setor de entretenimento, bares e restaurante.

De acordo com a proposta de Glalbert, as empresas enquadradas nestes ramos, teriam, por três meses, isenção total do ICMS- Imposto Sobre Circulação de Serviços e Mercadorias , além do direito ao parcelamento nas contas de energia elétrica e água (reveja aqui).

No entanto, a justa proposta de Glalbert Cutrim ainda não teve o amparo do governador do Maranhão, Flávio Dino.

É aguardar e conferir, mas pelo andar da carruagem , bares e restaurantes vão ter que “pagar a conta” praticamente sozinhos.

Duas rosas: a Bela e a Fera

por Jorge Aragão

Por José Sarney

Uma pergunta que passou ao nosso cotidiano é o que vai acontecer com o mundo depois da Covid, que eu considero que não vai passar. Vamos descobrir remédios para o seu tratamento, mas isto vai demorar muitos anos. Temos os exemplos da Aids. A Covid vai passar e não passará. Permanecerá endêmica. E ela chega num momento em que vivemos entre um mundo em transformação e um mundo transformado.

Estamos em plena revolução digital, com um impacto radical sobre as comunicações, que passaram a nos influenciar e transformaram-se em formadoras de opinião. Tudo mudou. Agora, com estes dois impactantes vetores na sociedade, a revolução digital e a Covid – como ameaça à vida -, temos de lidar com outra maneira de pensar. A sociedade está se contorcendo dentro de nós e não sentimos, somos parte do processo.

Vivemos nossas circunstâncias, que são as da realidade. Porém nossa realidade não é realmente a realidade. Nossos sentimentos e reações estão sendo reciclados e já não são os que nos faziam ser quem somos. “O que em mim sente está pensando”, diz o verso de Fernando Pessoa, no desejo de ter a “alegre inconsciência” da ceifeira. Só que hoje sentir e pensar não são mais faculdades do ser individual e sim do ser coletivo de que somos parte.

Nossas antigas almas estão morrendo e não sentimos. O amor deixou de ser amor, como o concebíamos no passado. O mesmo acontece com a amizade, com a noção de convivência, com o ódio e a cólera. Estamos perdendo até a indignação, todos submetidos ao uso de uma droga tecnológica. As próprias drogas fazem parte deste contexto. A diferença é que estas são substâncias químicas. A droga da modernidade, das diversas mídias, nos impõe uma situação mais perigosa que a de não ter a liberdade de não as ingerir, porém a obrigação de consumi-las.

O culto da velocidade dos deslocamentos. Não temos mais a liberdade de andar. As distâncias e o estilo de vida que foi criado nos fizeram dependentes da velocidade, do patinete, da bicicleta, da moto, do carro, do ônibus, do trem, do avião. Tudo isso é incompatível com a Covid e será com o pós-Covid.

Vão incorporar-se ao novo estilo da sociedade essas mudanças. A internet, entre outras coisas, matou a verdade e são tantas as verdades que não sabemos qual é a verdade verdadeira, na consumação literal da frase de Swift: “A mentira voa e a verdade vai capengando atrás dela”. Quem a escolhe são os que comandam a comunicação.

Bauman identificou uma sociedade, a da incerteza, a líquida, com cultura líquida, arte líquida, amor líquido, e há dez anos o filósofo coreano Byung-Chul Han definiu outra: a do cansaço. Eu me arrisco a vislumbrar uma terceira, que é a do momento que estamos vivendo: a do medo e do confronto dos costumes.

A juventude ainda não as sente, resiste e convive com a sublimação dos seus prazeres. A pós-modernidade, que trouxe tantas formas de pensar e viver, vai também perplexa sentir o que nós sentimos: a nossa sociedade acabou.

Era boa e sublime. Que a do futuro também o seja. Vamos rezar para que não seja a Bela e a Fera.

A incoerência do PCdoB do incoerente Flávio Dino

por Jorge Aragão

O PCdoB decidiu ingressar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Governo Jair Bolsonaro, pedindo o fim do limite do valor do novo auxílio emergencial, R$ 44 bilhões, e querendo o retorno do valor de R$ 600,00.

Num primeiro momento a iniciativa do PCdoB seria louvável, afinal muitos brasileiros precisam receber esse benefício durante a pandemia, mas o problema é que o PCdoB, que só tem um governador em todo o Brasil, usa dois pesos e duas medidas sobre o auxilio emergencial.

Enquanto o PCdoB cobra um valor maior para o auxilio emergencial do Governo Bolsonaro, o seu único governador, justamente o governador maranhense Flávio Dino, se recusa a conceder o mesmo benefício em nível estadual.

O deputado estadual César Pires (PV), desde o mês passado, fez um indicação ao Governo Flávio Dino para conceder o auxílio emergencial estadual, como outros estados, inclusive no Nordeste, estão fazendo.

Só que, até agora, o único governador do PCdoB nunca se posicionou sobre o assunto, fazendo ouvido de mercador. Pior é que foi o incoerente Flávio Dino, nas redes sociais, a destacar a incoerência do PCdoB na sua ação junto ao STF.

Que o valor do auxilio emergencial poderia voltar ao patamar de 2020, acho que todos concordam, mas justamente o PCdoB, que demonstra ser contra o auxilio emergencial estadual, entrar com uma ação deste tipo é incoerente e fica visível a infeliz politicagem que segue assolando o Brasil.

Pelo visto o governador Flávio Dino realmente está no partido certo, afinal a incoerência em comum lhes unem.

Braide vistoria novo Mercado do Monte Castelo

por Jorge Aragão

O prefeito Eduardo Braide vistoriou, neste sábado (20), o novo Mercado do Monte Castelo, que passou por serviços de readequação em sua estrutura para o correto funcionamento do local. O espaço foi requalificado pela Prefeitura de São Luís para garantir mais dignidade aos feirantes do bairro, além de um ambiente seguro e higienizado para que os consumidores possam comprar alimentos com mais segurança. A unidade é a primeira de São Luís a funcionar no modelo segmentado com áreas específicas para carnes e hortifruti.

O Mercado do Monte Castelo, localizado na Rua Raimundo Correia, existe há pelo menos 30 anos. No entanto, devido ao comprometimento de sua estrutura, o espaço ficou completamente abandonado, transformando-se em ruínas. Esta situação perdurou por muitos anos e os feirantes ficaram sem local para trabalhar.

A Prefeitura de São Luís construiu um novo mercado no mesmo local do anterior e, neste início de 2021, fez novas intervenções para acabar com problemas que dificultavam o uso de bancas, além de corrigir a rede de esgotamento sanitário, que vazava em dias de chuvas mais intensas.

Agora os comerciantes que trabalham no local e os consumidores contam com um espaço seguro e com toda a estrutura necessária. “Corrigimos os problemas estruturais que o mercado apresentava para dar mais segurança aos feirantes que trabalham no local e garantir que este mercado funcione sem prejuízos aos consumidores. Com isso, toda a população sai ganhando, já que este é mais um espaço bem estruturado para a compra de alimentos a preços mais acessíveis e próximo de casa”, destacou o prefeito Eduardo Braide, que esteve acompanhado do vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Dr. Gutemberg (PSC) e da vereadora Concita Pinto (PCdoB).

Nova organização – O novo Mercado do Monte Castelo também é o primeiro de São Luís a contar com áreas específicas para a exposição e a venda de produtos de origem vegetal (hortifruti) e de origem animal (carnes e ovos), facilitando a higienização, organização e compra pelos consumidores.

Além destas melhorias, o titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), Liviomar Macatrão, informou que o local recebe um serviço rigoroso de sanitização. “Fizemos na sexta-feira (19) o trabalho de desratização e higienização de todo o mercado. Este trabalho integra o Plano Municipal de Higienização das Feiras e Mercados de São Luís e é realizado de forma contínua, seguindo um rigoroso cronograma, para garantir que nossos 29 mercados estejam sempre limpos”, disse.

O novo Mercado do Monte Castelo conta com 40 boxes e mais 10 bancas, ou seja, 50 pontos comerciais que vão gerar mais emprego e renda na cidade. O mercado segue todas as normas de acessibilidade e além de ser um equipamento confortável e espaçoso com área administrativa e banheiros.

Sobre minha volta ao PSDB

por Jorge Aragão

Por Carlos Brandão

Muito se falou, nesta semana, sobre minha volta ao PSDB, partido que já havia presidido e que tive que deixar no fim de 2017, para que eu continuasse a aliança estabelecida anteriormente com o governador Flávio Dino. O projeto não poderia sofrer com a descontinuidade. Agora, fui convidado a reintegrar os quadros tucanos; e na condição de presidente estadual da sigla. Um convite que muito me honrou.

Aceitar não foi uma decisão fácil e nem tomada de última hora. Só foi afinada depois de uma longa conversa que tive com o presidente do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira. Afinal, em 2018 fui muito bem recebido. A consideração foi tamanha que, imediatamente, fui eleito vice-presidente nacional do partido.

Neste curto período, vesti a camisa, arregacei as mangas e me pus em campo, auxiliando o deputado federal Cléber Verde, presidente estadual da sigla, a fortalecê-la. Nas últimas eleições, em 2020, demos um grande salto. Com mais de 580 mil votos, conquistados por todo o estado, passamos a ser o partido com o maior número de eleitores no Maranhão. No total, elegemos 25 prefeitos, 24 vice-prefeitos e 211 vereadores; nos tornando, proporcionalmente, o diretório estadual que mais cresceu no país. Uma conquista de todos os republicanos que abraçaram a causa e se alinharam à condução de seu presidente. Mas, o ciclo chega ao fim – sem mágoas ou ressentimentos -, pela possibilidade de continuarmos agregando parceiros para a base aliada ao projeto de governo que defendemos.

De 2015 até aqui, falando em gestão, já avançamos muito. No entanto, sabemos de que ainda há estrada pela frente, em uma evolução contínua, acima de tudo, de atitude e de entendimento das prioridades. Ao nosso estado, toda dedicação é pequena.

Assim, resolvi encarar um novo desafio de, não apenas ingressar no PSDB; mas, assumindo suas rédeas, reviver aquele projeto executado até 2017, quando percorremos o estado e fizemos o partido crescer de forma exponencial. Nas eleições de 2016, fomos o segundo diretório estadual do PSDB que mais cresceu no Nordeste em número de prefeitos eleitos. Saímos de oito para trinta prefeitos.

De 87 comissões provisórias em 2011, chegamos a 214. Conseguimos eleger vereadores em mais da metade das cidades maranhenses e trinta vice-prefeitos, quando antes tínhamos apenas dez.

Além de buscar números expressivos, minha volta ao ninho tem um outro sentido: realinhar um partido gigante, com tamanha história, ao projeto de Maranhão que estamos ajudando a construir. De nossa parte, trataremos a todos com equidade. Todos são importantes nesse momento. Há tucanos históricos que precisam sentir que o partido pode – e deve – ganhar musculatura. Em 2014, quando estava no PSDB, editamos uma aliança improvável com o PCdoB. Os anos mostraram que essa união deu muito certo. Até porque, a relação governador/vice-governador ganhou dimensões muito maiores do que as estabelecidas por cargos. Somos dois maranhenses que temos os mesmos anseios e a mesma vontade de trabalhar, de se dedicar pelo estado e, principalmente, de acertar.

Então, em nossa nova – antiga – casa, assumiremos as responsabilidades e a missão de construirmos, juntos, um partido que faça parte desse momento tão importante para o Maranhão. Ao Republicanos e seus filiados, minha gratidão. Aos correligionários tucanos, a certeza de que teremos um partido que, a cada dia, trabalhe ainda mais para o bem do Maranhão.

Quase 100 municípios no BR, sendo um no MA, temem falta de oxigênio

por Jorge Aragão

De acordo com um levantamento realizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), nos dias 18 e 19 de março, existe uma preocupação de quase 100 municípios em todo o Brasil pela falta de oxigênio para pacientes de Covid-19.

Os municípios pertencem a 15 estados brasileiros e o Maranhão está entre eles, já que o município de Bom Jesus das Selvas foi o único a confirmar no relatório da FNP que teme o desabastecimento de oxigênio nos próximos dias. Veja abaixo o que respondeu a Prefeitura de Bom Jesus das Selvas.

“O Município de Bom Jesus das Selvas, através da Secretaria Municipal de Saúde, identificou que nos próximos dias haverá desabastecimento de Oxigênio, em virtude do alto índice de internação por COVID-19, com previsão de no máximo uma semana de duração.”

Entre as capitais dos estados brasileiros, apenas a capital do Acre, Rio Branco, disse que teme pela falta de oxigênio.

Já o estado brasileiro com maior número de cidades que temem por essa possibilidade foi Minas Gerais. Foram 16 cidades mineiras que afirmaram que estão preocupadas com a quantidade de oxigênio que ainda possuem disponíveis para os pacientes da Covid-19.

A informação pela FNP já foi repassada ao Governo Federal para tentar evitar algo semelhante com o que aconteceu no Amazonas.

É aguardar e rezar, para não termos que conferir essa triste situação.

“Socorram os bares e restaurantes”, clamam Abrasel e Sindebares

por Jorge Aragão

Depois que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou, na sexta-feira (19), a prorrogação do decreto que determina o fechamento de bares e restaurantes até o dia 28 de março, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e o Sindebares (Sindicato de Bares e Restaurantes), ambos do Maranhão, resolveram fazer um apelo público.

Tanto a Abrasel quanto o Sindebares publicaram nas redes sociais um apelo clamando por ajuda. As entidades questionam se o “auxílio” de 1 mil Reais seria mesmo suficiente para arcar com os prejuízos??? Eles questionam como irão pagar salários de funcionários, contas e impostos no fim do mês???

Eles terminam o apelo pedindo “ajuda urgente” e pedindo para “dividir a conta”. Vejam abaixo.

“Mais uma vez nossos negócios continuaram fechados, o delivery com restrição de horário e as contas não param.

É suficiente um “auxílio” de 1.000 reais por empresa do segmento ?
Quem irá ajudar a pagar os salários dos colaboradores, IPTU, conta de água, Luz, aluguel, impostos, insumos entre várias outras despesas. Realmente é suficiente ?
Como iremos sobreviver de portas fechadas sem poder trabalhar ?

Precisamos de Ajuda!
Precisamos de ajuda, URGENTE!

Socorram os bares e restaurantes!

Vamos dividir a CONTA!”

Vale lembrar que, nesta semana, o deputado estadual Glalbert Cutrim, apresentou na Assembleia Legislativa uma indicação ao Governo do Maranhão para reduzir os prejuízos que a pandemia tem causado ao setor de entretenimento, bares e restaurante.

De acordo com a proposta de Glalbert, as empresas enquadradas nestes ramos, teriam, por três meses, isenção total do ICMS- Imposto Sobre Circulação de Serviços e Mercadorias , além do direito ao parcelamento nas contas de energia elétrica e água (reveja aqui).

No entanto, a justa proposta de Glalbert Cutrim ainda não teve o amparo do governador do Maranhão, Flávio Dino.

É aguardar e conferir se existirá um mínimo de sensibilidade por parte do comunista.