Edivaldo confirma Edital de Licitação do transporte público

por Jorge Aragão

onibusO prefeito de São Luís, prostate Edivaldo Júnior (PDT), site marcará um “gol de placa” na próxima sexta-feira (18). Edivaldo confirmou que fará algo que muitos duvidavam que acontecesse. O prefeito publicará o edital de licitação do transporte urbano.

A licitação do transporte público coletivo de São Luís é um anseio antigo da população da capital e que vem atravessando várias gestões municipais. Outros gestores até prometeram fazer, buy mas nenhum teve coragem de efetivamente encarar o problema de frente.

Coube ao prefeito Edivaldo Júnior encarar e resolver o problema em benefício de quem realmente mais precisa, o usuário do transporte público coletivo de São Luís.

“Estamos enfrentando o problema que desafia a nossa cidade a mais de meio século e romperemos com o monopólio das atuais empresas. Os novos contatos exigem ônibus novos em circulação, inclusive com ar condicionado”, afirmou o prefeito.

Inegavelmente, o transporte público coletivo de São Luís será dividido em antes da gestão Edivaldo e depois da gestão Edivaldo, afinal depois de muitos anos a licitação do transporte público coletivo será, enfim, efetivada.

E o usuário do transporte coletivo, é claro, agradece penhoradamente e saberá reconhecer a iniciativa inédita do prefeito Edivaldo Júnior.

Simples assim.


 

Prefeitura de São Luís confirma licitação do transporte para março

por Jorge Aragão

edivaldocaninde1A Prefeitura de São Luís, buy cialis através da Secretaria Municipal de Transito e Transporte, confirmou oficialmente que o edital de licitação do transporte público coletivo da capital maranhense será divulgado no mês de março.

Segundo o secretário Canindé Barros, que concedeu entrevista ao jornal O Estado do Maranhão, no mês que vem, provavelmente até o dia 10, será lançado o edital que escolherá as empresas que irão trabalhar no transporte coletivo de São Luís.

“O edital está em fase final de elaboração e deverá ser divulgado para a população até o dia 10. A concorrência será aberta em termos nacionais e internacionais. Qualquer um poderá participar. Quanto às atuais empresas do setor, elas terão que seguir determinadas normas”, afirmou Canindé Barros.

A afirmação de Canindé Barros reforça a postagem do Blog com relação a afirmação precipitada e mentirosa da deputada federal e pré-candidata a prefeita de São Luís, Eliziane Gama (reveja aqui).

Agora é aguardar e conferir, afinal a licitação do transporte público de São Luís é um anseio antigo da população ludovicense, mas que nenhum prefeito teve a coragem de fazer.

Edivaldo entrará para a história com a efetivação dessa licitação e o transporte público, que muitas vezes foi visto como “calo” na sua gestão, passará a ser uma grande ação da sua gestão, afinal o bilhete único, outra promessa de campanha, já foi devidamente efetivado.

Uma boa sugestão para São Luís na questão do transporte público

por Jorge Aragão

eduardoO deputado Eduardo Braide (PMN) apresentou indicação no qual defende que a Prefeitura inclua no edital de licitação do Sistema de Transporte Público de São Luís a consulta aos usuários de ônibus coletivos com a realização de pesquisa periódica para saber o grau de satisfação deles na capital. De acordo com o parlamentar, stuff a cláusula a ser implantada vai permitir que com base na avaliação do usuário será estabelecido o valor do recurso público do município que deverá ser destinado a cada empresa concessionária.

De acordo com o deputado, recipe a sugestão servirá para ajudar “o sistema a ser aperfeiçoado e melhorado no que diz respeito à qualidade, uma vez que levará em consideração, principalmente, a opinião do usuário do serviço de transporte público”. Eduardo Braide disse que esse tipo de aferição já existe em outros municípios, e citou um texto que aponta as diretrizes defendidas pelos usuários: “Ônibus em São Paulo. A sua opinião vale dinheiro para as empresas”.

Braide lembrou que o transporte público municipal tem a subvenção por parte da Prefeitura, com parte dos custos operacionais do transporte público sendo coberta pelo município, mas atualmente acontece de forma igualitária, independente se uma empresa preste melhor serviço ou tenha ônibus melhores em relação às que não atendem bem os usuários. Por tanto, segundo o deputado, “nada mais justo do que ouvir os usuários no que diz respeito à qualidade dos serviços do transporte público”.

Leu também parte da nota: “Ganha o contrato a empresa que apresentar a proposta com menor tarifa, depois disso nós, os passageiros, seremos consultados regularmente, a nossa satisfação ou não com os serviços ajudará a determinar o repasse a essas concessionárias”. As empresas serão contratadas através dessa licitação para gerir o transporte público no prazo de 20 anos.

Defendeu ainda que as empresas se adequem às exigências do IBAMA e das Secretarias de Meio Ambiente do Estado e do Município, para reduzir o nível de poluição, uma vez que hoje são quase 900 ônibus na capital e mais de 500 mil usuários/dia.

Outro ponto defendido pelo deputado, em nome dos usuários, é em relação ao atendimento. “Quantos de nós já não ouvimos reclamações de maus-tratos por empregados e, diga-se de passagem, a sua grande minoria, porque a grande maioria é trabalhador honrado e que merece o nosso respeito, mas como em toda categoria uma vez ou outra acaba havendo o desrespeito no trato com o usuário do serviço do transporte público”, avaliou.

Eduardo Braide afirmou acreditar na sensibilidade do prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), para que ele possa incluir no Edital de Licitação do Sistema de Transporte Público de São Luís “a consulta àquele que mais merece dar a sua opinião sobre a situação dos ônibus e do Sistema de Transporte Público, que são os usuários”.

Edivaldo avança para melhorias no transporte público de São Luís

por Jorge Aragão

licitação1O processo de licitação do sistema de transporte coletivo na capital tem tido a participação popular como ferramenta indispensável. Durante a segunda audiência, sale a população sugeriu medidas, drug fez críticas e tirou muitas dúvidas sobre o trâmite. O resultado destas discussões estão sob a análise da equipe técnica da Prefeitura de São Luís, cure por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Comissão Permanente de Licitação (CPL), em conjunto com a empresa responsável pela consultoria. O que for considerado pertinente será contemplado no edital.

A SMTT coordenou todo o trâmite para a realização das audiências, nas quais foram discutidos temas ligados ao sistema de transporte. O objetivo desta etapa foi informar, explicar e tirar as dúvidas do cidadão sobre ao processo licitatório, os deveres das empresas e o funcionamento do sistema. Na ocasião, equipes da SMTT apresentaram o novo modelo de sistema que a Prefeitura almeja para o usuário do transporte. O projeto foi elaborado por técnicos da secretaria em conjunto com usuários e agentes do sistema. O titular da SMTT, Canindé Barros destacou que foram efetuadas as renovações de cerca de 40% da frota de ônibus da capital na gestão do prefeito Edivaldo.

“Com a licitação, vamos completar a renovação e, consequentemente, garantir mais conforto, segura e bem-estar à população”, destacou Canindé Barros. A Prefeitura, por meio da SMTT, promoveu duas audiências com efetiva participação popular. “A lei determina apenas uma, mas o prefeito Edivaldo decidiu ampliar para garantir à população mais uma oportunidade de se informar e interagir neste importante processo”, destacou o presidente da CPL, Leonardo Andrade Silva.

A Prefeitura, em conjunto com a Sistran, empresa responsável pela consultoria, estão na fase de avaliação do que será contemplado dentre as sugestões indicadas nas audiências. O público participante fez sugestões referente à acessibilidade nos coletivos, qualidade na prestação do serviço, condições dignas de uso, entre outros. A próxima etapa ocorre após 15 dias úteis da audiência – segundo determina a Lei de Licitação nº 8.666 – com a divulgação do edital e abertura oficial do processo licitatório.

A última audiência foi realizada sexta-feira (20) deste mês, portanto, a licitação está prevista para iniciar dia 15 de fevereiro. Nesta etapa, as empresas candidatas poderão se inscrever e terão prazo de 45 dias para se adequar às exigências do documento e se habilitarem à concorrência pública. “As audiências foram importantes para que se ouvisse a manifestação popular. Agora, vamos proceder a avaliação das empresas”, ressalta o presidente da CPL, Leonardo Andrade Silva.

Qualquer empresa que reúna as condições exigidas no edital pode concorrer na licitação. As candidatas podem ainda participar individualmente ou em consórcio – grupo de empresas. O presidente da CPL avalia que a licitação do sistema de transporte coletivo é um marco para o setor da capital. “É um divisor de águas para nossa cidade. Durante muito tempo o sistema de transporte coletivo funcionou de forma precária”, disse Leonardo Andrade Silva. Segundo ele, não havia como cobrar às empresas o cumprimento das obrigações. “Com essa licitação esperamos uma melhoria gigantesca e um salto de qualidade na prestação desse serviço tão importante à população”, concluiu.

No rol dos principais pedidos manifestados na audiência estavam a oferta de mais ônibus – que apresentem conforto aos usuários -, novos abrigos e qualidade dos serviços prestados. Participaram das audiências usuários, líderes comunitários, vereadores, empresários do setor de transportes e representantes de instituições ligadas à defesa dos usuários (Procon, Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência, OAB, Empresa de Mobilidade Urbana).

Entre as medidas de melhoria do sistema implantadas na gestão do prefeito Edivaldo estão a redução da idade da frota (cerca de 40% da frota renovada, isto é, 371 novos ônibus substituíram parte da antiga frota); inserção da biometria facial; recarga embarcada; bilhete único; e intervenções no trânsito que garantiram mais fluidez. Atuam na capital 27 empresas com 874 ônibus divididos em 168 linhas. São cinco terminais, cerca de 6,4 mil viagens por dia e aproximadamente 545 mil passageiros.

licitação

A elaboração do edital teve início em setembro de 2014, com os primeiros estudos e pesquisas para levantamento de dados sobre o sistema público de transporte, a partir de dados obtidos nos arquivos e relatórios da SMTT. A esta etapa seguiu-se a definição dos critérios de participação, condições determinadas para concessão do serviço e demais deveres e obrigações das empresas participantes. “Foram meses para elaborar estes estudos e agora estamos finalizando o documento”, reitera Leonardo Andrade Silva.

Serão licitados quatro lotes de itinerários, onde poderão atuar empresas individualmente ou em grupo, dependendo das que se habilitarem ao certame. Entre as obrigações que serão exigidas está a totalidade da frota com acessibilidade. Ou seja, a empresa não poderá utilizar veículos sem as condições adequadas para pessoas com necessidades especiais, com elevadores para cadeirantes.

O edital refere ainda à idade dos veículos, que devem estar em condições adequadas de uso, sendo o máximo de cinco anos com utilização estimada em até 10 anos. O início da licitação será divulgado na mídia – em emissoras de rádio, televisão, nos jornais impressos e sites.

André Fufuca preside comissão que deve diminuir tarifa do transporte coletivo

por Jorge Aragão

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O deputado federal André Fufuca (PEN) foi eleito nesta semana presidente da comissão que irá analisar a Proposta de Emenda à Constituição 179/07 que pode incidir em uma diminuição de até 10% no transporte público no Brasil.

“A proposta já foi aprovada Neste mês de outubro a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e agora temos que trabalhar para que ela seja logo votada no plenário”, advice disse Fufuca.

A PEC obriga a União a destinar no mínimo 10% dos recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide-combustíveis) ao subsídio de programas de transporte coletivo urbano para a população de baixa renda em cidades com mais de 50 mil habitantes.

“Hoje o que temos é a aplicação desses recursos apenas no pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, prostate gás natural e seus derivados e derivados de petróleo. Temos que aumentar a abrangência desses subsídios para beneficiar a população ainda mais”, disse o deputado.

A proposta será analisada agora por comissão especial presidida por Fufuca e, depois, deverá ser votada pelo Plenário em dois turnos.

E tome assaltos a ônibus em São Luís…

por Jorge Aragão
29/07/2013. Crédito: Honório Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luis - MA. Número de assaltos a ônibus este ano já supera todo o ano passado na capital, <a href=

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Chega a impressionar a quantidade de ônibus que continuam sendo assaltados na capital maranhense. A noite de quinta-feira (29) chegou a ser assustadora, pois foram cinco assaltos durante o período noturno.

Os assaltos, que foram registrados, aconteceram nos bairros da Santa Bárbara, Ivar Saldanha, Planalto, Vila Maranhão e na região do Centro de São Luís.

Dois desses assaltos impressionaram pela quantidade de criminosos nos ônibus. No assalto ocorrido no bairro Planalto, foram seis homens armados que invadiram o ônibus da empresa Menino Jesus de Praga. Já na Vila Maranhão foi ainda pior, pois foram oito bandidos que assaltaram o ônibus da empresa São Gabriel.

Somente nos últimos três dias foram dez assaltos em São Luís. Além dos cinco de quinta-feira, já haviam sido registrados três assaltos na terça-feira (27) e dois na quarta-feira (28).

Conforme o Blog do Jorge Aragão já havia dito anteriormente (reveja), mesmo ainda faltando mais de dois meses para o fim do ano, o número de assaltos a ônibus em 2015 já superou e muito o número cometidos em 2014 e o pior é que não param de crescer, ao contrário, seguem em uma crescente assustadora.

A transparência e o equilíbrio do prefeito Edivaldo Júnior

por Jorge Aragão

edivaldonovinhaMais uma vez o prefeito de São Luís, treatment Edivaldo Júnior, check agiu com transparência na sua gestão. Após a identificação do erro de redação no Projeto de Lei 076/2105, que trata da licitação do transporte público, Edivaldo pediu de volta para correção.

O ofício solicitando a devolução do projeto chegou na Câmara de Vereadores na segunda-feira (08). A promessa da equipe da Prefeitura de São Luís é que os eventuais erros sejam corrigidos ainda nesta semana, para que possa retornar e ser apreciado pelo legislativo municipal o mais rápido possível.

No domingo (07) mesmo, data que o jornal O Estado do Maranhão fez a denúncia de eventuais erros no projeto, principalmente diante da possibilidade de estudantes da rede particular perderem o benefício da meia-passagem, o prefeito Edivaldo Júnior se manifestou rapidamente nas redes sociais (reveja).

“A meia-passagem, um direito conquistado com muita luta, está garantida. Para TODOS os estudantes. Qualquer mensagem em contrário que porventura tenha sido enviada à Câmara será prontamente reformulada. Um erro de redação em uma mensagem do executivo e no projeto de lei de iniciativa deste jamais poderá ser maior que um direito conquistado”, afirmou Edivaldo.

O detalhe é que Edivaldo não só assimilou a crítica feita pela imprensa e pela Oposição, como resolveu o problema sem polemizar e muito menos sem agredir ninguém. Uma pena que a prepotência e arrogância do governador Flávio Dino e seus asseclas não lhes permitem agir assim, pois com certeza o Maranhão ganharia mais.

Biometria facial começa a dar resultados

por Jorge Aragão

facialQuando o deputado estadual Edivaldo Holanda, try na semana passada, health foi a tribuna da Assembleia Legislativa falar sobre as inúmeras vantagens da implantação da biometria facial no transporte coletivo, alguns chegaram a desdenhar no assunto.

No entanto, a implantação do novo sistema implantando pela Prefeitura de São Luís, por determinação do prefeito Edivaldo Júnior, já começa a dar resultado e demonstrar na prática que foi uma decisão acertada.

O jornalista Marcial Lima fez uma matéria interessante sobre o assunto. A reportagem foi exibida no Jornal do Maranhão na última sexta-feira (22) e o Blog deixa o link para que os leitores possam acompanhar. Clique aqui.

Como bem disse o experiente deputado Edivaldo, agora, após a biometria facial, o prefeito Edivaldo Júnior irá poder cumprir dois outros compromissos de campanha, a implantação do Bilhete Único e a instalação de GPS no ônibus da capital maranhense.

Isso sem esquecer da licitação do transporte público coletivo de São Luís, que tantos outros gestores evitaram tocar nessa ‘ferida’, mas que será encarada de frente pelo prefeito Edivaldo Júnior, ainda no mês de maio.

Assim, com coragem e determinação, é que Edivaldo Júnior conseguirá revolucionar o transporte público na capital maranhense.

Edivaldo Holanda destaca avanços no sistema de transporte de São Luís

por Jorge Aragão

edivaldoholandanovaO deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) fez questão de destacar na sessão desta segunda-feira (18), help o avanço no sistema de transporte público coletivo em São Luís. O parlamentar lembrou que o atual prefeito da capital, recipe Edivaldo Júnior, está tendo a coragem de enfrentar problemas que outros gestores fugiam.

Edivaldo Holanda salientou a implantação da biometria facial e destacou que com essa nova tecnologia a Prefeitura de São Luís conseguirá combater a fraude de passagens.

“Com muita determinação e coragem o prefeito Edivaldo Júnior está enfrentando a problemática do sistema de transporte em São Luís. O primeiro passo foi a implantação da biometria facial que impedirá que mais de um milhão de passagens sejam fraudadas mensalmente”, afirmou.

O parlamentar lembrou que através da biometria facial o prefeito poderá agora cumprir duas promessas de campanha e garantiu que o edital de licitação do transporte sairá ainda nesse mês de maio.

“Muitos duvidavam que a modernidade chegasse ao sistema de transporte, mas chegou. A biometria facial proporciona tecnologicamente a condição de que dois outros compromissos do prefeito, que é o GPS e o Bilhete Único, que virão no bojo da licitação cujo edital será lançado ainda este mês, sejam implantados também”, assegurou.

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) aparteou Edivaldo Holanda e parabenizou o prefeito pelas mudanças que estão realizadas no sistema de transporte público coletivo de São Luís.

“Quero parabenizar o prefeito Edivaldo Júnior que, de fato, inova ao encarar um problema real e grave da cidade de São Luís com a implantação do sistema de biometria facial, que é a fraude, inclusive responsável por parte da pressão pela elevação dos preços da passagem. Além disso, a instalação do GPS, Bilhete Único e a licitação serão marcos na gestão do prefeito Edivaldo Júnior, que teve coragem de enfrentar um problema que muitos fugiram”, disse.

Agora é aguardar e conferir.

As gratuidades no transporte coletivo

por Jorge Aragão

Por Felipe Camarão

Já estava de certo modo revoltado com a caótica situação da greve dos rodoviários em nossa capital quando fui surpreendido com uma das propostas para o fim da paralisação: o fim de algumas das “gratuidades” previstas para grupos de usuários/consumidores do transporte coletivo urbano de São Luís. Tal pretensão é absolutamente inconstitucional e não deveria sequer ser levada em consideração. Embora a greve já tenha acabado, store escrevo agora apenas para deixar o ponto de vista registrado e ressaltar que se no futuro algo parecido for proposto não deve ser nem discutido.

Começo a explicar meu ponto de vista afirmando a óbvia competência do Município para tratar da matéria – transporte coletivo urbano. Logo, não há dúvidas de que a Prefeitura e a Câmara Municipal demoraram, e muito, para cumprirem seu papel constitucional (o Legislativo Municipal possui como atribuições constitucionais primordiais a legislatura e a fiscalização do Executivo), ou seja, esperaram praticamente o caos se instaurar para participarem ativamente das negociações para o término do movimento grevista.

Considerando essa premissa inicial, gostaria de explicitar algo muito importante para os consumidores – cidadãos da nossa cidade: o transporte coletivo é um direito fundamental (direito fundamental a um prestação social estatal) e como tal goza de privilégios e características inerentes a esse grupo de direitos.

As “gratuidades” concedidas a determinado grupos de cidadãos constituem um rol ainda mais explícito e específico de direitos fundamentais. Com efeito, essas gratuidades foram concedidas a grupos de consumidores – cidadãos hipossuficientes, que merecem uma tutela mais rigorosa e específica por parte do Poder Público. Ora, as gratuidades foram concedidas a idosos, pessoas com deficiência, estudantes da rede pública de ensino etc. Pessoas que se incluem nesses grupos são nitidamente mais frágeis (do ponto de vista econômico, social, político e jurídico) e não há maneira melhor e mais eficaz de se proteger o cidadão mais frágil do que lhe conferindo e garantindo a eficácia de direitos fundamentais.

Atualmente os direitos humanos (nomenclatura adotada no plano internacional) ou fundamentais (nomenclatura adotada para direitos reconhecidos na ordem jurídica interna) não devem mais ser encarados apenas como teorias filosóficas ou como fundamento para meras articulações políticas. Eles devem ser compreendidos, estudados e aplicados sob o prisma pragmático. Devem ser cada vez mais dilatados, universalizados e especificados, buscando-se amparar não apenas a maioria, mas, com maior razão e rigor, as minorias.

No caso das gratuidades do transporte coletivo na nossa cidade o que aconteceu foi uma dilatação do direito fundamental social ao transporte coletivo. Isto é, o legislador e o executivo municipal, em determinado momento histórico, decidiram, politica e juridicamente, especificar que determinados segmentos da nossa sociedade passaram a ter o direito (fundamental, frise-se) a gratuidade – como já disse são exemplos de indivíduos que passaram a ter acesso gratuito ao transporte coletivo em São Luís, por certas peculiaridades e para preservar sua dignidade: os idosos, pessoas com deficiência, estudantes da  rede pública de ensino etc.

O cerne do raciocínio jurídico aqui defendido está justamente nessa condição de direito fundamental social que o Poder Público Municipal concedeu a essas gratuidades. É que uma vez reconhecido um direito fundamental não há como se voltar atrás. Em outras palavras, não existe constitucionalmente a possibilidade de retrocesso social em matéria de direitos fundamentais sociais (princípio da proibição ou vedação ao retrocesso social).

Assim, pode-se afirmar que a proteção à segurança jurídica, implícita ao Estado de Direito, exige uma proteção contra medidas retroativas, mas não apenas isso. Exige, ainda, uma proteção contra medidas retrocessivas, como seria o caso de se pretender eliminar leis regulamentadoras de direitos sociais, ainda que com pretensão simplesmente prospectiva (valendo só da revogação em diante).

O princípio da proibição do retrocesso em matéria de direitos fundamentais sociais longe de ser algo meramente teórico, já foi devidamente reconhecido e utilizado pelo Supremo Tribunal Federal em célebre julgado, o ARE 639337 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 23/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011 PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-01 PP-00125.

Dessa forma, sistematizando o que já foi dito, posso afirmar que o direito já reconhecido e assegurado a certos cidadãos ao transporte coletivo gratuito é um direito fundamental social.

Nesse contexto, a ideia/proposta de utilizar a “retirada ou revogação” de algumas “gratuidades” sob o argumento de reequilíbrio econômico-financeiro entre a Prefeitura e as empresas de ônibus é,  no mínimo, estapafúrdia. Esse pretenso reequilíbrio, que no entendimento dos donos de empresas de ônibus viabilizaria o aumento pretendido pelos rodoviários, é um direito de categoria inferior e, por isso, não se pode antepô-lo ao direito fundamental dos consumidores ao transporte coletivo gratuito.

O que aconteceu pelo que se percebe é que por boa intenção, ou mesmo por hipocrisia política (digo isso porque provavelmente, foram concedidas gratuidades sem planejamento e sem previsão de fontes de custeio), o Poder Público Municipal reconheceu o direito fundamental social a gratuidade no transporte coletivo para cerca de 30% ou 40% dos usuários–consumidores e alguém estava vendo isso como uma forma de causa de prejuízos ao sistema.

Bem, a proposta de revogação ou eliminação das gratuidades não vingou e, ao que parece, o Prefeito e a Câmara tendem a rejeitar qualquer proposta nesse sentido e é bom que realmente assim o façam. Do contrário, bastará que seja ajuizada uma ação judicial para que a inconstitucionalidade de eventual lei revogadora de qualquer gratuidade seja reconhecida. Com a declaração de inconstitucionalidade ocorrerá o fenômeno processual constitucional do “efeito repristinatório” e a lei revogada, que concedia a gratuidade, voltaria a ter plena vigência e eficácia.

No caso dos idosos o problema é menor, pois, ainda que quisessem, nem a Prefeitura, nem a Câmara, tampouco os empresários poderiam retirar o direito à gratuidade no transporte coletivo urbano. É que tal direito é reconhecido na Constituição Federal e no Estatuto do Idoso.

Diante de tudo que afirmei, deixo uma pergunta para aqueles que propuseram revogar as gratuidades, bem como para a Prefeitura, Câmara e empresários: para redução de despesas das empresas de ônibus e na tentativa de reequilibrar economicamente a relação precária entre os agentes envolvidos no transporte coletivo urbano não seria melhor, mais fácil e mais benéfico para todos reduzir tributos municipais (em específico o ISS)? Da mesma forma, não seria melhor fiscalizar com maior rigor quem se utiliza das gratuidades (implantação de sistema biométrico de identificação de usuários, por exemplo) de modo a evitar fraudes?

Se as sugestões acima não servirem ou se outras melhores não surgirem não há outra opção porque juridicamente é impossível a revogação das gratuidades já concedidas para determinados usuários do transporte coletivo urbano em razão do princípio da proibição do retrocesso social. Como diria o amigo e competente jornalista Marco D´Eça: “simples assim”.

PS: Felipe Camarão é Procurador Federal. Bacharel em Direito pela UFMA. Especialista em Direito Constitucional (UNICEUMA) e Direito do Consumidor (UNIDERP). Ex – Dirigente do PROCON/MA em duas oportunidades e professor de Direito (graduação e pós-graduação).