E os whiskys e vinhos, deputado Marcelo Tavares?

por Jorge Aragão

Nesta semana o líder da Oposição, prostate deputado Marcelo Tavares (PSB) apresentou um projeto que proíbe a compra de bebidas alcoólicas (reveja). O Blog reitera que o projeto merece ser discutido, mas o próprio autor desvirtuou o foco e a discussão foi levada para o lado político.

Tavares fez um “tremendo barulho” quando apresentou o edital de compras de bebidas alcoólicas do atual governo, mas foi obrigado a ouvir dos deputados César Pires (DEM) e Manoel Ribeiro (PTB) os gastos e as farras com bebida alcoólica do governo José Reinaldo, tio de Tavares e governo do qual participou ativamente.

Entretanto, Tavares chegou a dizer que não poderia se responsabilizar pelos atos de outros gestores e afirmou que no seu período à frente da presidência da Assembleia Legislativa não utilizou dinheiro público para a compra de bebidas alcoólicas, inclusive nas festas do parlamento, mesmo sabendo que deixava boa parte dos funcionários da Casa chateados.

É verdade que Marcelo Tavares não pode e nem deve ser responsabilizado, mas por que então ao invés de citar apenas o governo Roseana Sarney (PMDB), não citou os dois governos – José Reinaldo e Jackson Lago – que participou ativamente, uma na equipe de governo e outro como um dos principais deputados? A resposta é simples: A intenção não é aprovar o projeto e sim politizar um assunto que realmente deveria ser debatido com profundidade.

Pois bem, partindo da defesa do próprio Marcelo Tavares, o Blog foi buscar a informação e descobriu o que pouca gente sabe, inclusive os funcionários da Assembleia Legislativa.

Enquanto o ex-presidente da Assembleia, Marcelo Tavares, se recusava a comprar bebidas com dinheiro público para servir nas festas realizadas no parlamento maranhense, tipo confraternização de fim de ano, os colegas de Tavares deputados estaduais eram presenteados com cestas de Natal, que pasmem, continham whiskys e vinhos, que com absoluta certeza não eram Teachers e Sangue de Boi.

Sendo assim, ou Tavares apresenta as notas fiscais que comprou com o seu salário as bebidas alcoólicas que presenteou seus colegas, ou então vai dar mais uma prova que é aquele político que usa bem a tese: “Faça o que eu digo, mas não o que faço”.

Um projeto discutível, mas a justificativa…

por Jorge Aragão

O líder da Oposição na Assembleia, malady deputado Marcelo Tavares (PSB), drugs apresentou na quarta-feira (14), um projeto interessante e que merece uma discussão, mas o parlamentar se perdeu na justificativa e mais uma vez foi atormentado por um passado não muito distante.

Tavares quer através de seu projeto a proibição da compra de bebida alcoólica com dinheiro público. No entanto, quando foi justificar apresentou um edital de compra e gastos do atual governo com bebida alcoólica e transformou um debate que poderia ser interessante, num debate político e visivelmente desvantajoso para o líder da Oposição.

Depois de politizar um assunto importante, Marcelo Tavares foi obrigado a ouvir a dupla governista, plenamente afinada, César Pires (DEM) e Manoel Ribeiro (PTB), a relembrar partes dos gastos e das farras do governo José Reinaldo, tio de Tavares e governo do qual participou ativamente.

“É um projeto moralizador, um projeto importante o qual não vejo e não me sinto nem um pouco constrangido, como líder do governo, em apoiar um projeto dessa natureza. O problema é que a grandeza do projeto se destrói na defesa, na justificativa dos que fazem isso. Citar apenas o exemplo do governo atual é esquecer as festas babilônicas recentes. Não sei, antigamente diz que tinha. Mas eu não me permito essa baixeza de discutir passado, individualidade de pessoas, não quero e não vou. Recuso-me a aceitar esse tipo de comportamento, minha educação não me permite”, alfinetou o líder do Governo, César Pires.

O deputado Manoel Ribeiro foi mais além e trouxe matérias nacionais da Revista Veja na época do governo José Reinaldo.

“Eu estou lendo aqui: Ex-aeromoça, neofita na política e festeira de arromba, a primeira dama. O mês de outubro a janeiro daqueles anos atrás, nebulosos para o Maranhão, gastaram só com comida japonesa R$196 mil. Além disso, no réveillon e no natal gastaram R$ 320 mil. Finalizando tem aqui: o casal governamental (José Reinaldo e Alexandra Tavares), pegou o jatinho pago pelo governo só para assistir o show de um DJ inglês”, relembrou Manoel Ribeiro.

César Pires finalizou resumindo bem a verdadeira intenção de Tavares: “O projeto pode ser bonito, mas a justificativa passa que ele não tem realmente um propósito, ai fica hilário quando se perde uma discussão”.

Na realidade a atitude do líder da Oposição demonstra claramente que ele não está preocupado com a aprovação do projeto, mas queria apenas criar um fato político, mas dessa vez, o tiro saiu pela culatra.

E se analisarmos bem, ficou barato para Tavares, já imaginaram se o deputado Magno Bacelar (PV) estivesse no Plenário.

Deputados podem “perder” mais dois “salários”

por Jorge Aragão

Arnaldo Melo: Situação delicada

Se alguns deputados estaduais já ficaram insatisfeitos com a decisão do presidente da Assembleia Legislativa de cortar três dos 18 subsídios que os parlamentares recebiam, treatment após matéria da Folha de São Paulo, ampoule a insatisfação pode aumentar.

É que o presidente da Assembleia, doctor deputado Arnaldo Melo (PMDB), já confirmou que a Casa irá seguir a Câmara Federal, que deverá aprovar o fim do 14º e 15º salários aos parlamentares.

Em Brasília já está tramitando o Projeto que prevê o corte nos subsídios dos parlamentares federais e assim que for aprovado a tendência, pelo que declarou Melo, será o parlamento maranhense seguir o novo corte.

Vale lembrar que Arnaldo Melo trabalha a sua reeleição para a Mesa Diretora no biênio 2013/2014, mas decisões assim não agradam em nada seus “eleitores”, os deputados estaduais, e isso pode atrapalhar a sua intenção de permanecer no comando do parlamento maranhense. A eleição para a Mesa Diretora acontece em dezembro deste ano.

Hipocrisia – Ao jornalista Gilberto Léda, o líder da Oposição, o deputado Marcelo Tavares (PSB), declarou que o presidente da Assembléia Legislativa, deveria, independente da decisão do Congresso Nacional, cortar logo o 14° e o 15º salários dos deputados estaduais.

No entanto, vale lembrar que antes de Arnaldo Melo assumir, o presidente da Assembleia Legislativa era justamente Marcelo Tavares e à sua época, foi mantido os 18 salários.

Menos Marcelo Tavares, bem menos.

O novo tom da liderança do Governo

por Jorge Aragão

Logo no primeiro embate entre Oposição e Governo na Assembleia Legislativa, try ficou claro que a liderança do Governo sob o comando do deputado estadual César Pires (DEM) será diferenciada e terá um novo tom.

O líder da Oposição o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), store mesmo sabendo que o secretário de Saúde, prescription deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), já se colocou a disposição inclusive com o fornecimento de documentos necessários para qualquer investigação da Polícia e da Justiça Federal, tentou aprovar um requerimento pedindo cópias dos processos licitatórios, contratos, aditivos, notas de empenho, ordens bancárias eoutros, referentes à construção de todos hospitais do Programa Saúde é Vida.

O novo líder do Governo entendendo que a Oposição queria apenas criar um fato político e não apurar qualquer suposta irregularidade, recomendou que a sua bancada votasse contrário ao requerimento.

“Eu recomendo à Base do Governo, por entender que os documentos já tomaram rumo que deve ser dado (Polícia e Justiça Federal), a celeridade do deputado secretário Ricardo Murad em fazer chegar às mãos da Justiça faz com que esses requerimentos não tenham sentido, afinal só quem pode dirimir as nossas inquietações e as nossas dúvidas é a Justiça”, declarou Pires.

Cumprindo o seu papel, Tavares retornou e criticou a postura governista e partiu para o ataque, mas não esperava a resposta de César Pires, que com extrema tranqüilidade apenas lembrou o hoje Oposicionista Marcelo Tavares, dos seus tempos de Governo.

“É natural o posicionamento da Oposição em relação a essas situações, para mim que vivenciei o lado oposto em determinado momento, mas eu faço uma pergunta a tantos quantos possam me ouvir e que tenho aqui pelo menos dois mandatos; Qual de nós tem a coragem de atirar-me a primeira pedra? Quem quando na situação, um dia não votou contra os meus requerimentos que fiz aqui quando como líder da Oposição, foram inúmeros, foram tentativas também de requerimentos de documentos bem mais simples que fiz e que foram negados por essa Casa e isso não me deu o direito de poder tripudiar em cima dos meus pares, de jeito nenhum, aceitei as regras da democracia e nem por isso também o Governo ou aquele secretário que me negaram ou que se recusaram apresentar as minhas documentações exigidas, poderiam ser taxados de corruptos, safados, desonestos e desviadores, não senhor, atire em mim a primeira pedra aqui quem participou da base do Governo quando eu na época era oposição e que não votou contra os meus requerimentos” lembrou César Pires.

O líder do Governo finalizou perguntando: “Seriam portanto os secretários de Governo e o Governo, naquele momento defendido pela situação, corruptos?”, como era esperado, Pires ficou sem resposta.

Esse será o tom da nova liderança do Governo sob o comando de César Pires e pelo visto, o líder da Oposição Marcelo Tavares não terá vida fácil na sua função no parlamento maranhense.