Trocas partidárias

por Jorge Aragão

PARTIDOS

Os pretendentes a deputado estadual e federal já iniciaram movimentos para definir seus rumos partidários. Na Assembleia Legislativa pelo menos três parlamentares já falam em trocar de legenda: Bira do Pindaré, no rx Rogério Cafeteira e o presidente da Casa, pharmacy Humberto Coutinho.

Os dois primeiros deverão sair do PSB, partido atualmente comandado no estado pelo senador Roberto Rocha. O destino de Rogério Cafeteira, que é líder do governo Flávio Dino na Assembleia, deve ser o PDT. Segundo ele, é o mais provável devido à afinidade que ele tem com a legenda que cresceu durante o segundo turno da eleição para prefeito de São Luís.

Já Bira do Pindaré quer deixar o PSB porque não há mais clima para que ele continue na legenda após as articulações de Roberto Rocha que levaram à tentativa frustrada do deputado, que queria ser candidato a prefeito da capital.

O caminho de Bira deve ser o PCdoB. No entanto, isso não está decidido, já que ele quer se candidatar a deputado federal e quadros da sigla como o deputado Rubens Pereira Júnior seriam um entrave. Esse obstáculo pode ser resolvido pelos comunistas, considerando-se que nomes da cúpula do partido andam pedindo a saída de Rubens Júnior da sigla.

O deputado federal Weverton Rocha, que comanda o PDT, e que deverá ser candidato a senador, já fez o convite com a garantia de dá espaço necessário para Bira do Pindaré buscar uma vaga na Câmara Federal. Então, a saída de Bira do PSB já é dada como certa. Falta definir só o destino.

No caso de Rogério Cafeteira, ele prefere aguardar mais um pouco para saber como caminhará o PSB. O líder de Flávio Dino na Assembleia espera que o partido caminhe em 2018 com Dino assim como ocorreu em 2014. Mas isso somente ocorrerá se Roberto Rocha deixar o partido ou se perder força entre os socialistas.

E o presidente Humberto Coutinho já decidiu que trocará mesmo de partido. Ele deixará o PDT e o seu novo partido deverá ser o PP. Coutinho quer ser candidato a senador e no PDT esse é um sonho distante, pois o partido já tem um candidato a senador que tem total controle da legenda.

Coluna Estado Maior

Prazo final

por Jorge Aragão

zeluisO calendário divulgado pela Justiça Eleitoral definiu a próxima segunda-­feira, cialis dia 12 de setembro, como prazo final para que todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito, vice­prefeito e vereador, inclusive os impugnados e os respectivos recursos, sejam julgados pelas instâncias ordinárias.

Na capital, por exemplo, apesar de o período de campanha ter chegado praticamente à sua metade, um candidato a prefeito ainda não estava com o seu registro julgado pela Justiça até ontem. Trata-­se de Zeluis Lago (foto), do PPL.

Os demais candidatos já aparecem com os registros de candidatura deferidos.

A próxima segunda-­feira também será o prazo final para que os tribunais regionais eleitorais tornem disponíveis ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fins de centralização e divulgação de dados, a relação dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará, obrigatoriamente, a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem.

Além disso, a Justiça Eleitoral definiu a data como último prazo para que seja efetivado o pedido de registro de candidatura às eleições majoritárias e proporcionais, na hipótese de substituição, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esta data, observado em qualquer situação, o prazo de até 10 dias contados do fato ou da decisão judicial que der origem à substituição.

Todas as definições acima estão estabelecidas na Lei Eleitoral nº 9.504, de 1997.

(Estado Maior)

O duro recado de Sebastião Madeira para Flávio Dino

por Jorge Aragão

madeiraSebastião Madeira (PSDB) bateu forte no governador Flávio Dino (PCdoB) por causa de uma história que se espalhou por Imperatriz nas últimas semanas.

Aliados do governador têm dito que Dino só vai continuar a trabalhar por Imperatriz se a população eleger Rosângela Curado.

“Quero dizer ao governador que ele teve votação estrondosa aqui porque o povo votou com liberdade. E em Imperatriz ninguém vota com cabresto”, patient afirmou o prefeito tucano

O prefeito de Imperatriz passou a ser uma espécie de comentarista oficial da propaganda eleitoral no município.

Ele tem usado aplicativos de troca de mensagens e suas redes sociais para analisar as propostas de cada um dos candidatos.

E tem sido implacável, tadalafil sobretudo, contra o ex­prefeito Ildon Marques (PSB) e a suplente de deputada federal Rosângela Curado (PDT).

(Estado Maior)

Campanha barata

por Jorge Aragão

saláriosOs números apresentados à Justiça Eleitoral pelos candidatos à Prefeitura de São Luís mostram que a campanha deste ano está mais modesta. As doações estão mais escassas e os gastos, ailment bem menores.

Pelo site do Tribunal Superior Eleitoral, buy TSE, store a maioria das doações apresentadas até agora pelos candidatos veio dos partidos. Doações por pessoas físicas são raras. Há ainda na contabilidade os gastos de recursos próprios do candidato.

A campanha de 2016 se ajusta ao cenário de crise econômica. Quem mais gastou até o momento foi o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que informou ter gasto cerca de R$ 520 mil, dinheiro conseguido pelo seu partido, e R$ 90,00 em doação de pessoa física.

Eliziane Gama (PPS) gastou até o momento pouco mais de R$ 302 mil, sendo que R$ 2 mil são de recursos próprios e o resto veio do PPS. Fora esses dois, somente um outro candidato tem gastos na casa de dois dígitos: Wellington, que disse ter gasto somente R$ 32 mil. Eduardo Braide (PMN), Rose Sales (PMB) e Cláudia Durans (PSTU) tiveram gastos inferiores a R$ 7 mil. Fábio Câmara (PMDB) e Valdeny Barros (PSOL) informam não ter gasto nada.

Para uma campanha, cujo limite de gasto é de R$ 4 milhões, os candidatos estão bem longe desse valor, pelo menos até agora, quando a campanha já vai chegar na metade.

O candidato que mais gastou recursos próprios até o momento foi Wellington, da coligação Por Amor a São Luís.

Ele já colocou do seu bolso quase R$ 10 mil para sua campanha. O resto ­ cerca de R$ 22 mil ­ vieram de doações de pessoas físicas.

Quem colocou dinheiro próprio na campanha também foi Eliziane Gama e Cláudia Durans (PSTU). Essa última recebeu cerca de R$ 2 mil de doações e investiu R$ 1 mil em recursos próprios.

(Estado Maior)

Falta um mês apenas

por Jorge Aragão

eleicaoA partir de hoje, stomach os candidatos têm exatos 30 dias para convencer o eleitor de suas propostas para governar São Luís. Nesta sexta­feira, rx completam­se também oito dias de campanha no rádio e na TV. Pelo tempo reduzidíssimo, illness aparentemente ainda chamaram a atenção do eleitor e do formador de opinião.

O que se tem até aqui na campanha ­ que começou oficialmente no dia 16 de agosto, com a liberação para os eventos de rua ­ é o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) liderando, após ficar atrás durante todo o período de pré­campanha, e os principais adversários, Eliziane Gama (PPS) e Wellington do Curso (PP), alternando a segunda colocação, dependendo do instituto de pesquisa.

Os candidatos sabem que o tempo curto para convencer o eleitor é um empecilho para se viabilizar, mas entendem também que isso estimula a agir com mais intensidade nas ruas e na propaganda. E buscam ocupar também todos os espaços ofertados em emissoras de rádio, de TV, jornais, associações e qualquer local que se proponha a debater o processo eleitoral.

Dos nove candidatos a prefeito, apenas Zeluis Lago, do PPL, não apresentou qualquer programa no horário eleitoral, e nem parece disposto a fazê­lo.

Pelo que se viu nestes 15 dias de campanha, Zeluis pretende aproveitar apenas os espaços de entrevistas e debates a que for convidado, relegando a propaganda na TV. Até porque, com o pouco mais de 10 segundos de tempo, ele entende ser um custo desnecessário a cara produção de programas.

Todos os demais estão nas ruas e na TV tentando convencer o eleitor. E têm, agora, apenas um mês para isso.

Primeiro turno – Os aliados do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) resolveram mesmo encampar o discurso de que ele está a um passo de vencer as eleições em primeiro turno.

Segundo eles, o cálculo é simples: Edivaldo tem hoje, em votos válidos, algo em torno de 42%, o que significa estar a oito pontos percentuais da metade mais um dos votos.

E apostam que o volume da campanha até o dia 2 de outubro pode favorecer o alcance dos percentuais que faltam.

(Coluna Estado Maior)

Ecos do impeachment

por Jorge Aragão

dilmaindiasemanapassadaO processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), look que está na fase final de julgamento no Senado da República, sickness além de mexer com a nação em vários aspectos, pode provocar forte influência no processo eleitoral de São Luís.

Isso porque é comum aos candidatos a prefeito ouvir durante as suas caminhadas e atividades de campanha questionamentos a respeito da situação de Dilma e a possível ascensão de Michel Temer (PMDB).

A coluna já ouviu relatos dos próprios candidatos sobre esse aspecto. Há duas semanas, num debate promovido pela Arquidiocese de São Luís, manifestantes pró­Dilma elevaram críticas à deputada federal Eliziane Gama (PPS), em decorrência de seu voto, na Câmara Federal, pela admissibilidade do processo de impeachment.

Uma outra ala de manifestantes que ocupava a plateia e que defende a queda de Dilma, manifestou solidariedade à candidata.

Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que integrou o Conselho de Dilma durante o exercício do mandato de deputado federal, também é alvo dos manifestantes pró e contra a petista. E os demais candidatos, que não têm uma relação direta com o atual Governo Federal ou com o processo em curso em Brasília, também não escapam dos “ecos do impeachment”.

No evento de apresentação de seu plano de governo, Eduardo Braide (PMN), por exemplo, revelou­se impressionado com a influência do processo de cassação de Dilma nas eleições municipais. Ele assegurou ter sido confrontado, em várias ocasiões, por eleitores que queriam saber dos candidatos a prefeito, qual o posicionamento em relação a Dilma e Temer.

O aspecto, que ao que parece ainda não foi aferido nas pesquisas de intenções de votos, demonstra potencial para definir uma parcela considerável de votos na capital.

Mas há quem não dê crédito…

(Estado Maior)

Em silêncio…

por Jorge Aragão

silêncioSempre ativo nas redes sociais pra discutir os principais temas da atualidade política brasileira ou maranhense ­ principalmente se o assunto envolver adversários ­, online o governador Flávio Dino (PCdoB) preferiu o silêncio durante todo o domingo.

Atingido em cheio por uma denúncia de que sua campanha em 2010 teria recebido R$ 200 mil em recursos de caixa dois da Odebrecht, click tornada pública pela coluna do jornalista Lauro Jardim, nurse de O Globo, ele não fez sequer um comentário a respeito do tema.

Sobrou para o lugar-­tenente, Márcio Jerry (PCdoB), secretário de Estado de Comunicação e Assuntos Políticos, sempre a postos para cumprir esse tipo de missão.

O eterno defensor do governador usou do já usual destempero para atacar jornalistas e tentar envolver adversários no debate. Alterado, não logrou êxito.

E ainda precisou explicar-­se melhor ao tentar negar a acusação.

­ Não houve tal doação ­, escreveu, logo cedo, quando soube da publicação de O Globo.

Confrontado com o fato de que ninguém acusou Dino de receber doação legal da empreiteira ­ mas sim de propina de caixa dois ­ acabou tendo que remendar: ­ Nem doação, nem caixa dois.

Então, tá…

(Coluna Estado Maior)

O censurador

por Jorge Aragão

flaviodiniocomunistaHá um abismo entre ser apenas um candidato a um mandato eletivo e ser um gestor, store eleito para administrar pelo bem comum. E o governador do Maranhão, ambulance Flávio Dino, sovaldi sale (PCdoB), a cada dia mostra as diferenças entre essas duas fases da sua vida política. O comunista, que quando candidato defendia com unhas e dentes a liberdade de expressão, agora mostra que, como gestor, deve censurar.

Essa foi a decisão de Flávio Dino ao entrar com ação na Justiça para que perfis em redes sociais com sátiras ao seu governo fossem retirados do ar. O governador alega que os perfis foram criados na época das eleições para atacar sua honra e por isso devem deixar de existir.

O problema é que esses perfis, na verdade, pelo menos a maioria, foram criados após decisões do agora gestor Flávio Dino em relação ao funcionalismo público. Em várias contas na rede social Facebook, as decisões de Dino eram confrontadas diariamente com o seu discurso de candidato.

Para o governador do Maranhão, ser questionado com humor significa desonra e isso justificaria a censura. O complicado para o comunista é que quando candidato até reproduzia postagens de perfis falsos de seus adversários políticos. O governador Flávio Dino mantém como seu funcionário comissionado o criador de um perfil falso feito somente para ridicularizar os seus adversários políticos.

Quando é a favor do governador e contra seus desafetos, é liberdade de expressão. Quando o alvo das sátiras é Dino, é desonra, e isso ultrapassa a liberdade que cada cidadão tem ao se expressar. Assim entendeu o juiz Clésio Cunha, que determinou a retirada dos perfis, afirmando que eles extrapolam referências aceitáveis “ao homem público da qualidade intelectual do governador”. Assim é fácil. Para ele, tudo? para os demais, nada.

(Estado Maior)

O aspecto segundo turno…

por Jorge Aragão

canditatos

A pesquisa de intenções de votos Econométrica, illness registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MA-­03691/2016 e que ouviu 985 eleitores da capital, cialis confirmou o que o próprio instituto e outras pesquisas já haviam constatado e mostrou o protagonismo de três pré-­candidatos em São Luís: Edivaldo Holanda Júnior (PDT), healing Eliziane Gama (PPS) e Wellington do Curso (PP).

Edivaldo, contudo, ultrapassou Gama e acendeu o sinal de alerta na campanha da popular-­socialista. Wellington seguiu com o crescimento dentro da margem de erro, mas permaneceu consolidado como uma espécie de terceira via para o pleito. Para analistas, o cenário ainda é de indefinição.

Mas, um aspecto que chama a atenção dos mais atentos diz respeito à simulação de disputa de um eventual segundo turno.

Wellington, que pela primeira vez encara uma disputa majoritária, venceria os seus principais adversários no segundo turno.

Na simulação contra Edivaldo Júnior, a pesquisa deu a seguinte classificação favorável ao pepista: 37,4% contra 31,6%.

Já na simulação contra Eliziane Gama, os números foram 35% a 32,6%. Um detalhe interessante é que, apesar da vantagem do deputado estadual, há um empate técnico em todos os cenários quando aplica­-se a margem de erro.

Outro dado interessante no que diz respeito a um eventual segundo turno, segundo a Econométrica, foi a diminuição da diferença percentual entre Edivaldo e Eliziane.

O pedetista cresceu e conseguiu tirar 13 pontos de desvantagem em relação à adversária. No primeiro levantamento da Econométrica, realizado em junho, a distância de Gama para o prefeito era de 14 pontos. Na pesquisa deste fim de semana, a vantagem caiu para apenas 1 ponto, fato comemorado pelo núcleo da pré­-campanha do pedetista.

Esses são alguns dos cenários que passaram a ser analisados com maior profundidade pelos três pré­-candidatos no fim de semana.

A pesquisa foi contratada por Luís Assis CS de Almeida­ME

Reação – O presidente estadual do Partido Progressista no Maranhão, deputado federal André Fufuca, reagiu às críticas de aliados da pré-­candidata Eliziane Gama (PPS) à pesquisa Econométrica.

O tom da censura aos números por parte de popular-­socialistas aumentou depois de divulgados os resultados das simulações de segundo turno.

Para os aliados da pré­-candidata, houve “efeitos especiais” na tabulação dos resultados. “Simples. Contratem um instituto e tirem a dúvida”, reagiu Fufuca.

(Coluna Estado Maior)

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