dilmaindiasemanapassadaO processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), look que está na fase final de julgamento no Senado da República, sickness além de mexer com a nação em vários aspectos, pode provocar forte influência no processo eleitoral de São Luís.

Isso porque é comum aos candidatos a prefeito ouvir durante as suas caminhadas e atividades de campanha questionamentos a respeito da situação de Dilma e a possível ascensão de Michel Temer (PMDB).

A coluna já ouviu relatos dos próprios candidatos sobre esse aspecto. Há duas semanas, num debate promovido pela Arquidiocese de São Luís, manifestantes pró­Dilma elevaram críticas à deputada federal Eliziane Gama (PPS), em decorrência de seu voto, na Câmara Federal, pela admissibilidade do processo de impeachment.

Uma outra ala de manifestantes que ocupava a plateia e que defende a queda de Dilma, manifestou solidariedade à candidata.

Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que integrou o Conselho de Dilma durante o exercício do mandato de deputado federal, também é alvo dos manifestantes pró e contra a petista. E os demais candidatos, que não têm uma relação direta com o atual Governo Federal ou com o processo em curso em Brasília, também não escapam dos “ecos do impeachment”.

No evento de apresentação de seu plano de governo, Eduardo Braide (PMN), por exemplo, revelou­se impressionado com a influência do processo de cassação de Dilma nas eleições municipais. Ele assegurou ter sido confrontado, em várias ocasiões, por eleitores que queriam saber dos candidatos a prefeito, qual o posicionamento em relação a Dilma e Temer.

O aspecto, que ao que parece ainda não foi aferido nas pesquisas de intenções de votos, demonstra potencial para definir uma parcela considerável de votos na capital.

Mas há quem não dê crédito…

(Estado Maior)