A leitura correta de Edilázio sobre o vandalismo em Brasília

por Jorge Aragão

Enquanto alguns parlamentares, nesta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa, tentavam minimizar os atos de vandalismos praticados por marginais durante a manifestação em Brasília, o deputado Edilázio Júnior fez uma leitura correta e equilibrada sobre o episódio.

Edilázio deixou claro que ninguém em sã consciência pode ser a favor da destruição do patrimônio público e que o Governo Federal precisa agir para resguardar a integridade dos prédios públicos e das pessoas que ali ainda estavam.

“Ontem o que nós vimos em Brasília foram imagens de baderna e de vandalismo. Nada contra se manifestar, mas o que nós não podemos é ser favorável a destruição do nosso patrimônio. Quando o presidente Temer convocou o Exército, foi para garantir a proteção do patrimônio nacional e das pessoas de bem. Da forma como estava acontecendo as coisas, eles iam tocar fogo em todos os Ministérios”, destacou.

O parlamentar lembrou que da maneira como alguns supostos manifestantes chegaram ao protesto, já demonstravam as suas verdadeiras intenções.

“Como é que uma pessoa sai de casa para se manifestar, para ir às ruas pela ideologia de uma causa mascarada? Já sai de casa com máscara contra gás lacrimogênio? O que nós vimos eram só mascarados quebrando todas as paradas de ônibus, jogando pau e pedra contra a Polícia. Tocaram fogo em três Ministérios, quebraram os computadores, uma baderna. Então, fica o meu repúdio àqueles vândalos que ontem estavam ali, fazendo de Brasília um campo de guerra e a minha solidariedade aos brasileiros, porque eu tenho certeza, em sua grande maioria, são contrários a esse tipo de baderna”, finalizou.

AL aprendeu a lição ou mandou novo recado ao governador ?

por Jorge Aragão

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa iniciou a semana aprovando um pedido de informações do deputado oposicionista Edilázio Júnior (PV) sobre informações de obras não executadas pelo Governo Flávio Dino (PCdoB).

O curioso é que, na semana retrasada, um pedido semelhante feito pelo deputado Wellington do Curso (PP) acabou sendo negado. A negativa chamou a atenção da imprensa e dos demais oposicionistas da Casa, tanto que o assunto, a construção e/ou reformas das escolas públicas estaduais ainda rende no Plenário.

Por conta disso, a dúvida que se tem é: se a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprendeu a lição com o episódio anterior ou simplesmente quis mandar um novo recado ao Governo Flávio Dino. Nunca esquecendo que está previsto para esta terça-feira (23), às 11h, a sessão com a presença do secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, convocado pela Assembleia.

MA-014 – Edilázio Júnior está pedindo informações ao secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), referentes à construção da Estrada do Peixe, que liga o povoado Itans ao centro administrativo de Matinha, na Baixada Maranhense.

Na semana passada, o parlamentar disse que a estrada está tomada por lama e buracos, e que a rodovia está precária e impede a passagem de veículos leves e pesados. Edilázio lembrou que no dia 22 de agosto de 2015, o governador Flávio Dino assinou a ordem de serviço, e autorizou a construção da Estrada do Peixe. Ou seja, depois de quase dois anos, nada mudou.

“O ato ocorreu com muita pompa, muita festa naquela cidade. Muito foguete, muita propaganda, muito Twitter, muito Facebook. E agora a situação está muito pior do que era. Nós estamos falando de quase 2 anos depois e a estrada não existe. Nós estamos falando de R$ 15,5 milhões de investimentos que o Governador prometeu para fazer esses 16 quilômetros de asfalto. Dezesseis quilômetros esses que iam beneficiar e muito aqueles piscicultores, que precisam da ração e que precisam escoar a sua produção. Mas hoje o que acontece? Os 74 produtores do povoado de Itans estão sendo prejudicados, uma vez que caminhão não pode mais chegar até o município porque estão atolando. E diariamente se tem que pegar os caminhões, passar para tratores ou para caminhonetes 4×4 para poder levar a ração até os povoados. Nós estamos falando de quatro toneladas de ração por semana”, disse o parlamentar.

É aguardar e conferir.

Edilázio denuncia abandono da MA-014

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) denunciou na sessão de hoje o completo abandono da MA-014, situada na Baixada Maranhense e que dá acesso ao município de Matinha.

Edilázio também protocolou pedido de informações ao secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, a respeito da obra de construção da Estrada do Peixe.

Tomada por lama e buracos, a rodovia está precária e impede a passagem de veículos leves e pesados, não permite que haja escoamento da produção dos piscicultores, inviabiliza o abastecimento do município e dificulta o acesso da população à serviços de saúde e educação.

Ambulâncias, viaturas policiais e veículos de serviços de iluminação pública também não trafegam mais pelo local.

“Peço que o governador retorne ao município de Matinha, mas não de helicóptero e sim pela MA-014. A situação ali é de abandono e descaso”, disse.

Edilázio lembrou que no dia 22 de agosto de 2015, o governador Flávio Dino assinou a ordem de serviço, e autorizou a construção da Estrada do Peixe. A rodovia liga o povoado de Itans ao centro administrativo de Matinha.

O ato ocorreu com muita pompa, muita festa naquela cidade. Muito foguete, muita propaganda, muito Twitter, muito Facebook. E agora a situação está muito pior do que era. Nós estamos falando de quase 2 anos depois e a estrada não existe. Nós estamos falando de R$ 15,5 milhões de investimentos que o Governador prometeu para fazer esses 16 quilômetros de asfalto. Dezesseis quilômetros esses que iam beneficiar e muito aqueles piscicultores, que precisam da ração e que precisam escoar a sua produção. Mas hoje o que acontece? Os 74 produtores do povoado de Itans estão sendo prejudicados, uma vez que caminhão não pode mais chegar até o município porque estão atolando. E diariamente se tem que pegar os caminhões, passar para tratores ou para caminhonetes 4×4 para poder levar a ração até os povoados. Nós estamos falando de quatro toneladas de ração por semana”, completou.

Ele lembrou que apesar de o povoado produzir o equivalente a R$ 12 milhões anuais, só com a venda do peixe, não é dado atenção do Governo ao problema.

“Nós estamos falando de R$ 1 milhão por mês que aquele povoado produz, fazendo com que o município de Matinha tenha um PIB tão elevado na Baixada Maranhense, e o governo Flávio Dino deixou ao léu aquela estrada. Por isso estou apresentando agora aqui a esta Casa um pedido de informações ao secretário incompetente, Clayton Noleto, para que ele possa falar como está sendo feito, como foi o pagamento, se a obra vai sair, se a obra não vai mais sair, se não tem competência para fazer, porque é por isso que aquela população clama para que possa assim trazer dias melhores, como o governador tão bem discursou e mentiu mais uma vez no dia 22 de agosto de 2015”, finalizou.

AL rejeita simples pedido de informação de Wellington do Curso

por Jorge Aragão

Depois de aprovar a convocação do secretário de Agricultura Familiar do Governo Flávio Dino, Adelmo Soares, a Mesa Diretora da Assembleia, nesta quarta-feira (10), negou um simples pedido de informação do deputado estadual Wellington do Curso.

O parlamentar apresentou um requerimento para que o Governo Flávio Dino disponibilizasse o nome e endereço das escolas que estão sendo reformadas e/ou construídas, como o próprio governo comunista alardeia nas propagandas institucionais, mas estranhamente o simples pedido foi rejeitado.

“Fiquei perplexo com essa negativa, pois foi algo simples. Queremos apenas comprovar que as informações que estão sendo divulgadas são de fato verdadeiras, pois o Governo Flávio Dino tem dito que reformou e/ou construiu mais de 500 escolas e queremos acompanhar isso in loco, através do projeto de Olho nas Escolas, mas infelizmente não conseguimos aprovar o requerimento pedindo apenas o endereço e nome dessas escolas”, declarou Wellington do Curso, que recorreu ao Plenário da Casa, que terá que se posicionar na sessão de quinta-feira (11).

A decisão da Mesa Diretora acabou repercutindo negativamente no Plenário e muitos deputados criticaram a rejeição do simples requerimento de Wellington do Curso.

“A Casa fica tão minúscula com uma discussão dessa, onde um deputado faz um apelo para que a Mesa Diretora autorize um pedido de informação de endereço e nome de escolas que o governo diz que reformou. Isso é lamentável e ainda acredito que o secretário de educação, Felipe Camarão, não se negará a informar esses dados”, destacou Edilázio.

“É um simples pedido de informação ou de informações a respeito daquilo que é produzido pelo próprio Governo, nada mais do que isso. Ontem a Mesa se recusou a aprovar, porque nem mesmo a Mesa acreditava na mídia que estava sendo feita pelo Governo Flávio Dino. Eu tenho certeza, pelo que eu conheço do Felipe Camarão, um cara sério, correto, jamais se negaria a isso. Se nós não temos mais o direito de pedir uma informação da própria mídia que o Governo faz, fica impossível continuarmos assim”, declarou César Pires.

O Plenário da Casa deverá se posicionar sobre o simples pedido do deputado Wellington do Curso na quinta-feira, mas acredito que o próprio secretário Felipe Camarão, assim que tiver conhecimento da solicitação, deverá encaminhar à relação ao parlamentar ou mesmo ao Líder do Governo, Rogério Cafeteira.

É aguardar e conferir.

Edilázio denuncia abandono do Governo Dino a Imperatriz

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) externou, na sessão de hoje, no Legislativo Estadual, um apelo feito pelo prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB) ao governador Flávio Dino (PCdoB), na ocasião de audiência do Parlamento Amazônico realizada naquela cidade, na última quinta-feira.

De acordo com Edilázio, Ramos afirmou que Flávio Dino abandonou a cidade da Região Tocantina após o período eleitoral do ano passado, quando o Palácio dos Leões perdeu a eleição com a então candidata Rosangela Curado (PDT).

“O prefeito Assis Ramos externou não só o sentimento dele, mas de toda a cidade de Imperatriz, de descaso do governador Flávio Dino com aquele município. Ele citou como exemplo o município vizinho, Açailândia, que foi contemplado recentemente com R$ 6 milhões para obras de asfaltamento. Já Imperatriz, foi contemplada com zero”, disse.

“Com muita humildade, o prefeito pediu para que os deputados da base pudessem clamar em favor de Imperatriz. Ele lembrou que durante o período eleitoral o ‘tapa-buracos’, assim como em nossa capital, estava a todo vapor. Porque o Governo tinha uma candidata naquela cidade. Quando derrotada a sua candidata, as máquinas desapareceram e não houve mais um palmo de asfalto sequer”, completou.

Ao concluir o seu discurso, Edilázio repudiou a postura do Governo do Estado em relação à cidade de Imperatriz.

“Que o governador Flávio Dino passe por cima de querelas políticas, de cores partidárias, e que execute direto. Que mande asfalto para a cidade de Imperatriz, que muito precisa. Cidade essa que deu 87% dos votos para ele, mas que hoje é maltratada. Fica o meu apelo e que o governador possa olhar para a cidade de Imperatriz”, finalizou.

Oposição aponta incoerência de Dino após citação na Lava Jato

por Jorge Aragão

O Estado – A bancada de oposição apontou incoerência do governador Flávio Dino (PCdoB) após citação do comunista na Lava Jato. De acordo com os deputados estaduais, Dino, que tanto elogiou a operação quando adversários políticos foram citados, agora tenta diminuir a atuação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça.

O primeiro a tratar do tema na sessão de ontem foi o deputado Edilázio Júnior (PV). Orador do Grande Expediente, o parlamentar afirmou que Dino “mordeu a própria língua”, após ter sido delatado pelo ex-funcionário da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

“Ele, que até ontem era o arauto da moralidade do nosso Maranhão, que já era uma decepção como gestor e como político, agora é uma grande decepção com relação à moral. Porque o que ocorreu em relação à Odebrecht não se trata de ‘Caixa 2’, se trata de propina”, disse.

Edilázio lembrou que em 2015, ocasião em que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) foi citada na Lava Jato, Flávio Dino e o seu grupo político fizeram uma espécie de pré-julgamento à peemedebista. Agora, o comunista tenta diminuir o pedido de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) do qual é alvo.

“Quando a ex-governadora Roseana Sarney foi citada, na época pelo Paulo Roberto Costa, houve um alvoroço aqui de governistas, já condenando-a. Hoje o governador morde a própria língua”, completou.

Crítica

Em um aparte, o deputado Eduardo Braide (PMN) também criticou a postura adotada por Flávio Dino após envolvimento na Lava Jato.

“Eu acho que o caminho mais errado que pode se tomar em relação a essa situação, é tentar desqualificar a Operação Lava Jato, é o que tem sido feito pelo grupo do governador Flávio Dino. No portal do partido do governador, por meio de vários emissários do governador o que tenta se dizer é que a Operação Lava Jato é uma operação contra os políticos, contra a classe política e eu acho que eu esperava, particularmente, uma postura diferente do governador Flávio Dino, esperava que ele desse uma declaração apoiando a Operação Lava Jato e pedindo que a investigação corresse o mais rápido possível”, disse.

Adriano Sarney (PV) concordou com os posicionamentos de Edilázio e de Eduardo Braide e também lembrou da postura recente de Dino, quando os alvos da operação eram seus adversários políticos no estado.

“O governador Flávio Dino que tanto falou mal do grupo Sarney, que tanto falou mal do Sistema Mirante, que tanto falou mal dos deputados de oposição, agora quer utilizar uma entrevista da TV Mirante como forma de defesa. Mas ontem ele falava mal, dizia que a TV Mirante não tinha credibilidade porque era um grupo político que mandava neste estado, um grupo político que tinha força das mídias, e hoje ele utiliza dessa mídia para justamente se defender”, completou.

Sousa Neto (PROS) questionou a estratégia utilizada pelo governador de publicação de pesquisas que apontam aprovação de seu Governo.

Já Andrea Murad (PMDB), afirmou que Flávio Dino não tem mais “condição moral”, de apontar para adversários. “Ele está envolvido na Lava Jato até o pescoço. Está lá, citado na Lava Jato e terá de se defender na Justiça”, finalizou.

Saiba Mais

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), rebateu a oposição. Ele afirmou que, diferentemente do que os colegas de parlamento sustentaram, o governador Flávio Dino (PCdoB)é hoje “o maior interessado para que a apuração seja feita de forma célere”. Ele afirmou acreditar na honestidade de Dino e disse que o tempo provará a sua inocência.

Edilázio: “Flávio Dino morde a própria língua”

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) fez dura crítica hoje, à postura adotada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), após o comunista ter sido envolvido no escândalo de corrupção conhecido Lava Jato.

Dino foi citado em delação feita por José de Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht, ao Ministério Público Federal (MPF).

No depoimento, Filho detalhou o pagamento de R$ 200 mil à campanha de Flávio Dino em 2010, em troca de apoio do comunista, então deputado federal, ao Projeto de Lei nº 2.279/2007 de interesse da empreiteira, na Câmara dos Deputados e afirmou   que outros R$ 200 mil foram pagos na campanha de 2014, mas de forma oficial.

Para Edilázio, o envolvimento de Flávio Dino na Lava Jato, é uma decepção para o eleitor maranhense.

“Ele, que até ontem era o arauto da moralidade do nosso Maranhão, que já era uma decepção como gestor e como político, agora é uma grande decepção com relação à moral. Porque o que ocorreu com relação à Odebrecht, não se trata de ‘Caixa 2’, se trata de propina”, disse.

Edilázio lembrou que todo o esquema delatado por José de Carvalho Filho, está registrado pela Odebrecht. Ele enfatizou o apelido de Dino na denúncia: Cuba, e fez referência à senha utilizada pelo governador, segundo a delação, para o resgate do dinheiro: Charuto.

“Vale ressaltar que o delator, que se dava muito bem com ele. Já veio aqui no Maranhão depois de ele ter sido eleito governador. Visitou ele [Flávio Dino] várias vezes ainda na Embratur. O governador Flávio Dino hoje morde a própria língua”, enfatizou.

Antes de finalizar o seu discurso, no Grande Expediente, Edilázio ainda fez uma crítica em relação à postura adotada por Dino após ter sido citado na Lava Jato.

“Quando a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) foi citada, na época pelo Paulo Roberto Costa, houve um alvoroço aqui de governistas, já condenando-a. Hoje o governador morde a própria língua”, finalizou.

O discurso de Edilázio foi aparteado pelos deputados Eduardo Braide (PMN), Sousa Neto (PROS) e Adriano Sarney (PV), que destacaram a coerência no posicionamento.

 

“Roseana é candidatíssima”, diz Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

Diego Emir – Em reunião com o ministro Sarney Filho, os deputados estaduais do PV do Maranhão voltaram com boa notícia, e quem tratou de revelar foi Edilázio Júnior. De acordo com o parlamentar, “Roseana é candidatíssima a governadora”. A informação teria sido repassada na reunião pelo próprio irmão da ex-governadora e também em outras agendas do legislador em Brasília.

Para Edilázio Júnior tá cada vez mais certa a candidatura de Roseana Sarney e quem tá sendo o principal incentivador da entrada da ex-governadora na disputa eleitoral é o próprio governador Flávio Dino (PCdoB), que vem maltratando o povo maranhense.

Durante o encontro do ministro do Meio Ambiente com os deputados estaduais, ainda reforçado também a ideia de que Sarney Filho deve concorrer a vaga de senador na chapa de Roseana.

Edilázio se solidariza à Juventude do PSDB

por Jorge Aragão

 

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) repudiou hoje, na Assembleia Legislativa, a direção da Casa após intervenção do Governo do Estado ter resultado na rejeição de um pedido formulado por ele, de reserva do Plenarinho.

A reserva havia sido solicitada para a realização de um evento da Juventude do PSDB, que por conta do imbróglio, acabou ocorrendo num hotel da capital.

Ao indeferir o pedido, a Mesa Diretora justificou que o espaço já estava reservado ao deputado Eduardo Braide (PMN). O parlamentar, contudo, numa entrevista a O Estado, negou que tenha feito qualquer pedido em relação à reserva de espaço na Casa.

“Eu quero aqui desafiar a Mesa Diretora a me mostrar qualquer pedido de reserva do Plenarinho para a data da última sexta-feira. Esta Casa só se apequena ainda mais se submetendo às ordens do Governo”, disse.

Edilázio classificou a medida de ditatorial e questionou o uso do espaço para outras siglas. “Se a Juventude do PSDB não pode realizar o espaço da Assembleia Legislativa, o PCdoB ou qualquer outro partido político também não pode”, pontuou.

A Mesa não se pronunciou sobre o caso.

Deputados repercutem nova incoerência do governador Flávio Dino

por Jorge Aragão

A mais nova incoerência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao querer aprovar, em Regime de Urgência, um Projeto de Lei que só beneficia os atacadistas que possuem, no mínimo, um capital social de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), ou seja privilegiando os mais abastados em detrimento dos que mais necessitariam de um incentivo, conforme o Blog já destacou (reveja), foi alvo de duras críticas dos deputados oposicionistas na manhã desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa. Veja abaixo as críticas feitas a mais nova contradição do governador comunista.

“Entendemos que esse projeto é um projeto desigual, é um projeto que aumenta ainda mais o fosso entre o grande e o pequeno, e que contraria 100% qualquer tipo de ideologia comunista, socialista. O governador Flávio Dino, que diz uma coisa aqui, mas faz outra coisa no Governo do Maranhão. Ele escreveu um livro criticando as medidas provisórias e, ao mesmo tempo, edita 50 medidas provisórias em uma média de duas medidas provisórias por mês no seu governo. Agora dizia defender um imposto para grandes fortunas, mas quer a aprovação um projeto que aumenta ainda mais a diferença entre os mais ricos e os mais pobres. Duas incoerências absurdas”, destacou Adriano Sarney (PV).

“O Projeto de Lei é um absurdo, pelo simples fato dele beneficiar os milionários e esquecer dos médios e pequenos atacadistas. E o mais impressionante é que o governador é muito contraditório. No programa do PCdoB, naquele programa de cadeia nacional, o governador falar em apoderamento do povo, mas na prática tem feito tudo ao contrário. A política tem que incluir. A política tem que garantir aquilo que o mercado excluí. A política que corrija a garantia para que haja justiça para o povo. E ele não está fazendo isso, mandando para esta Casa este Projeto de Lei”, disse Andrea Murad (PMDB).

“Eu acho que o governador deveria pedir desistência da ação que ele ingressou no Supremo Tribunal Federal [Flávio Dino ajuizou no Supremo Tribunal Federal Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão contra o Congresso Nacional pelo fato de não ter sido regulamentado até hoje o imposto sobre grandes fortunas]. Se ele tivesse o mínimo de coerência, ele pediria desistência para ele não ficar jogando e pagando com os nossos recursos matérias na mídia nacional, dizendo que ele quer resolver o problema do Brasil, taxando as grandes fortunas, mas quando aqui, no quintal dele, o que ele faz é dar o benefício para as grandes fortunas e o malefício para os pequenos comerciantes”, declarou Eduardo Braide (PMN).

“Nos deparamos com uma nova incoerência desse governador. Quando foi para ter o aumento do ICMS para aqueles mais humildes, para aqueles mais necessitados, aqueles que tiveram onerado seu combustível, a sua conta de luz, o discurso do governo era de que o Estado precisava fazer aquilo para não quebrar, é de que o Estado precisava aumentar imposto para não ser o Rio de Janeiro. Só que temos um projeto de lei dirigido. Um projeto de lei que vai beneficiar apenas uma, talvez duas empresas em todo o Maranhão. Flávio Dino apresentou uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo para taxar as grandes fortunas, mas agora através desse Projeto de Lei quer dar benefícios para as grandes fortunas e onerar aqueles que mais precisam”, disse Edilázio Júnior (PV).

“Minha estranheza em relação à política fiscal do Governo Flávio Dino, porque está sinalizando diferente. Ele colocou aqui um aumento de imposto muito grande. Aumentou significativamente a carga tributária do ICMS para a toda a população do Maranhão, aumentou a taxa de energia, aumentou a gasolina, aumentou a TV de assinatura que esse, sim, atende mais a classe média. Penalizou os maranhenses mais pobres e agora apresenta uma proposta para isentar os maranhenses mais ricos, as empresas mais ricas. Empresa com capital de 100 milhões de reais vai ser beneficiada com diminuição de imposto. Quer dizer, o cidadão aumenta a conta de energia, aumenta a conta de luz, aumenta gasolina e para o grande empresário com capital de cem milhões de reais diminui o imposto dele”, questionou Max Barros (PSD).

Os oposicionistas não conseguiram aprovar as emendas apresentadas que corrigiriam o Projeto de Lei, mas conseguiram adiar a votação, ou seja, o debate terá continuidade.