A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa iniciou a semana aprovando um pedido de informações do deputado oposicionista Edilázio Júnior (PV) sobre informações de obras não executadas pelo Governo Flávio Dino (PCdoB).

O curioso é que, na semana retrasada, um pedido semelhante feito pelo deputado Wellington do Curso (PP) acabou sendo negado. A negativa chamou a atenção da imprensa e dos demais oposicionistas da Casa, tanto que o assunto, a construção e/ou reformas das escolas públicas estaduais ainda rende no Plenário.

Por conta disso, a dúvida que se tem é: se a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprendeu a lição com o episódio anterior ou simplesmente quis mandar um novo recado ao Governo Flávio Dino. Nunca esquecendo que está previsto para esta terça-feira (23), às 11h, a sessão com a presença do secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, convocado pela Assembleia.

MA-014 – Edilázio Júnior está pedindo informações ao secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), referentes à construção da Estrada do Peixe, que liga o povoado Itans ao centro administrativo de Matinha, na Baixada Maranhense.

Na semana passada, o parlamentar disse que a estrada está tomada por lama e buracos, e que a rodovia está precária e impede a passagem de veículos leves e pesados. Edilázio lembrou que no dia 22 de agosto de 2015, o governador Flávio Dino assinou a ordem de serviço, e autorizou a construção da Estrada do Peixe. Ou seja, depois de quase dois anos, nada mudou.

“O ato ocorreu com muita pompa, muita festa naquela cidade. Muito foguete, muita propaganda, muito Twitter, muito Facebook. E agora a situação está muito pior do que era. Nós estamos falando de quase 2 anos depois e a estrada não existe. Nós estamos falando de R$ 15,5 milhões de investimentos que o Governador prometeu para fazer esses 16 quilômetros de asfalto. Dezesseis quilômetros esses que iam beneficiar e muito aqueles piscicultores, que precisam da ração e que precisam escoar a sua produção. Mas hoje o que acontece? Os 74 produtores do povoado de Itans estão sendo prejudicados, uma vez que caminhão não pode mais chegar até o município porque estão atolando. E diariamente se tem que pegar os caminhões, passar para tratores ou para caminhonetes 4×4 para poder levar a ração até os povoados. Nós estamos falando de quatro toneladas de ração por semana”, disse o parlamentar.

É aguardar e conferir.