O PT no Maranhão deve ter uma semana decisiva sobre as eleições de 2022, tudo por conta da presença do vice-presidente nacional do partido, Márcio Macedo, em São Luís.

A expectativa é que o vice-presidente nacional do PT chegue na quarta-feira (10) e permanece durante dois dias, onde terá uma agenda intensa e discutirá os rumos do partido nas eleições de 2022.

Márcio Macedo deve se reunir com os pré-candidatos ao Governo do Maranhão dentro do grupo político do governador Flávio Dino (PSB), mesmo com o PT tendo uma pré-candidatura, a do secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão.

Outra situação que tem dividido o PT é com relação a disputa pelo Senado. Uma boa parte dos petistas defende um apoio a pré-candidatura de Flávio Dino, mas outros defendem uma pré-candidatura própria e o nome que se colocou à disposição foi do sociólogo Paulo Romão.

Márcio Macedo vai colher informações da situação do PT no Maranhão e passar todas as informações para a Executiva Nacional.

É aguardar e conferir, mas deve ser uma visita importante com vistas a 2022.

A busca por um Maranhão ainda melhor renasce do trabalho sério, da luta e esperança alicerçados na vontade de governar, gerando oportunidades à população. Foi com esse propósito que o Partido dos Trabalhadores no Maranhão (PT) lançou a pré-candidatura de Felipe Camarão ao Governo do Estado, atendendo os anseios dos maranhenses, em um ato, que reuniu em São Luís, na noite da última quinta-feira (4), mais de 3 mil pessoas.

“Estou emocionado de ver tanta gente, militantes, amigos e amigas aqui presentes e isso me enche de energia. Hoje nós temos a plena aprovação dessa pré-candidatura, que culminou nessa festa linda, nos dando a certeza de que estamos no caminho certo. A caminhada ganha corpo, energia e sentimento. Nós já tínhamos certeza e convicção de que essa pré-candidatura estava na mente das pessoas e agora ganhamos o coração de todo mundo e vamos para as ruas”, expressou Camarão.

Felipe deixou claro que o lançamento é um projeto concreto para o governo do estado: um projeto de políticas públicas, voltadas à educação, agricultura familiar, ao combate da fome e da pobreza, miséria, geração de emprego e renda e, sobretudo, um governo voltado à esperança.

“Queremos fazer do Maranhão um lugar melhor para viver! Temos um projeto voltado a quem mais precisa, um projeto de reconstrução. Uma mensagem de esperança, de combate à fome, pobreza, miséria, uma mensagem de geração de emprego e renda, de continuidade do Programa Escola Digna, das políticas públicas de educação e de muito trabalho e de construção de um plano de governo”, enfatizou Camarão.

Um legado de educação – O brilho nos olhos dos maranhenses ávidos por um Maranhão ainda melhor é o que pôde ser visto durante o lançamento da pré-campanha de Felipe Camarão ao Governo do Estado. “Hoje vim aqui em busca de esperança e ouvir Felipe Camarão, um homem competente, trabalhador, um bom ser humano e um excelente secretário. A classe política o escolheu para ser pré-candidato ao governo e a população aceitou a sua proposta e ele será o futuro governador do Maranhão”, expressou o motorista Clédson Fernandes de Abreu, que esteve presente no ato.

“Eu não poderia deixar de participar desse momento, por tudo o que Felipe Camarão tem feito pelo Maranhão e também pela cidade de Coroatá. Ele preenche todos os requisitos ideais para ser um grande candidato a governador e será sim um grande governador. Confio nele, na sua capacidade. Ele pode contar com nossa Coroatá como ponta de lança para construir uma grande vitória do povo do Maranhão”, declarou o prefeito de Coroatá, Luizinho da Amovelar.

Responsável pelo manifesto “Educação é Camarão” – que conclamava o nome de Felipe Camarão para concorrer ao Governo do Maranhão, ainda em meados do mês de junho, o professor e gestor escolar Wilson Chagas, se emocionou ao falar do legado de igualdade e esperança que Felipe tem construído longo dos anos, para a educação maranhense.

“Eu sou educador e desde sempre aprendi a conjugar o verbo ‘esperançar’, acreditando acima de tudo que a educação é a mola mestra que move o mundo. Nós estamos aqui para iniciar uma caminhada. Acima de tudo, para caminhar com o povo, para termos um estado ainda melhor do que já está”, afirmou Wilson Chagas.

E assim o PT apresentou a pré-candidatura de Felipe Camarão ao Governo do Maranhão.

O secretário Estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), em entrevista nesta segunda-feira (25) ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final, na Mirante AM, falou sobre o seu trabalho na pasta e também sobre sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão em 2022. Camarão disse que essa situação já está consolidada no PT estadual.

“Hoje está consolidado no diretório estadual que é a instância do estado que cuida dessa candidatura. É claro que a candidatura ao governo passa pelo diretório nacional só que não é neste momento. A candidatura mesmo só será definida mesmo lá para março, abril do ano que vem (2022). Nós estamos falando da pré-candidatura que a instância partidária do diretório estadual tem legitimidade e competência para fazer, meu nome foi aprovado dentro do diretório estadual e nós estamos trabalhando. É um momento duplo”, afirmou.

Diante do cenário atual e com sua pré-candidatura pegando corpo, Felipe Camarão disse que o PT vem buscando diálogo com os mais diversos partidos políticos e anunciou reuniões com PSB e PSOL.

“Primeiro. Eu não vou deixar de ser secretário. Enquanto Deus quiser e Flávio quiser também, eu continuarei com ele fazendo meu trabalho diuturnamente. Agora paralelamente, sem prejudicar meu desempenho, eu também já estou nessa jornada, nessa corrida, por exemplo, saindo daqui eu vou imediatamente para uma reunião entre o diretório estadual do PT e o diretório estadual do PSB para dialogar sobre o futuro, não significa que nós vamos formar uma aliança neste momento. Significa que o PT já está buscando diálogo com outros partidos como nós já estivemos com a rede em duas oportunidades, como nós hoje falaremos com o PSB e com o PSOL hoje à noite, como amanhã deveremos falar com o PCdoB, de modo que o PT já está procurando alianças com outros partidos deste campo mais progressista de esquerda para essa pré-candidatura”, disse Felipe Camarão.

Além de conversas com partidos, Felipe Camarão afirmou que está buscando o diálogo também com sindicatos, associações e as mais diversas categorias.

“Além disso eu estou percorrendo as bases sociais tanto do PT quanto dos movimentos sociais que não são partidários. Por exemplo, já tive reunião com o MST, com a FETAEMA, estou indo para colônia e sindicato dos pescadores, estou falando com o sindicato dos trabalhadores em educação e outros profissionais, outros servidores públicos para apresentar uma proposta para o Maranhão. Eu quero sair dessa dicotomia de fazer uma preparação de candidatura apenas com os políticos. É claro que eu vou procurar os políticos, prefeitos e prefeitas, deputados e deputadas como já estou procurando, mas quero mesmo que minha candidatura saia da base com as pessoas conhecendo Felipe Camarão, sabendo que eu sou professor de Universidade Federal, Procurador Federal de carreira, doutor em Direito que tem essa experiência apesar da pouca idade, 39 anos, 16 anos de gestão pública”, explicou.

Felipe Camarão lembrou que é uma pessoa de grupo e que vai aguardar o direcionamento e comando do governador Flávio Dino.

“Qual a prioridade. Número um, a educação, continuar esse legado que Flávio Dino tem deixado na educação. Prioridade um também, que eu nem vou chamar de dois, o combate à fome, à pobreza e a miséria com foco na agricultura familiar e construir com a população aquilo que eles acham que tem que ser melhorado no estado”. A minha intenção é além de ser escolhido governador do povo do Maranhão é ter o voto do governador Flávio Dino, eu quero que ele seja o meu eleitor. Essa é a minha intenção e o convencimento dele e de todo o nosso time de que o meu nome é o mais viável para essa pré-candidatura ao governo, seja por requisitos pessoais, critérios pessoais, atributos pessoais, seja por melhores propostas para o Maranhão, é claro além do meu partido. Eu tenho três requisitos para ser candidato efetivamente. Primeiro ter a aprovação popular, aparecer, pontuar bem nas pesquisas. O segundo critério é claro a definição de ser o candidato do governador Flávio Dino, nosso interesse é esse. E o principal critério é ter a aprovação do meu partido, do PT. Eu não sou candidato de mim mesmo”, finalizou.

Felipe Camarão ainda falou sobre o retorno presencial as aulas na rede pública estadual, o Pacto de Aprendizagem, Escola Digna, melhoria do IDEB, entre outros assuntos. Clique aqui e ouça na integra a entrevista completa.

Bastou o senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PDT, Weverton Rocha, espalhar pela cidade, através de propaganda em busdoor, uma foto sua ao lado do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que existisse reação no PT maranhense.

A reação veio através do próprio presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato. Aliado do governador Flávio Dino, Lobato desdenhou do slogan da pré-campanha de Weverton Rocha “Maranhão Mais Feliz”.

“Tem um pré-candidato aí prometendo fazer um ‘Maranhão Mais Feliz’, mas o povo do Maranhão já é feliz por conta da gestão que o governador Flávio Dino vem desenvolvendo, de valorizar programas como o Escola Digna e projetos sociais, tem governado para os mais vulneráveis”, destacou Lobato.

A reação de Lobato se deu pelo fato do PT, recentemente, ter oficializado a pré-candidatura ao Governo do Maranhão do secretário de Educação, Felipe Camarão. Weverton, pelo menos até agora, não reagiu ao posicionamento do presidente do PT maranhense.

Dentro do PT, como de costume, existe uma divisão, já que boa parte defende a pré-candidatura de Camarão, mas existe quem defenda as pré-candidaturas de Weverton e do vice-governador Carlos Brandão.

É aguardar e conferir.

Como era esperado, principalmente após os desdobramentos da Operação Nostrum, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), começou a retaliar na sua gestão o deputado federal e pré-candidato ao Governo do Estado, Josimar de Maranhãozinho (PL).

Flávio Dino anunciou mudança no comanda da Secretaria de Agricultura do Maranhão (Sagrima), cuja indicação pertencia a Josimar, que era aliado e agora desafeto político.

Desta forma, Sérgio Delmiro deixa o comando da Sagrima e quem acaba ganhando mais espaço no Governo Dino foi o PT, já que o suplente de deputado estadual, Luiz Henrique Lula da Silva é quem passa a comandar a pasta.

“Na noite desta quarta-feira, fui convidado e aceitei, convite do Sr. Governador Flávio Dino, para compôr sua equipe de governo, na condição de secretário de estado da agricultura (SAGRIMA). A posse já será amanhã, às 10h, no auditório do palácio Henrique de La Roque.
Na oportunidade, quero externar convite a todos e todas, para que possam me dar a honra de suas presenças”, destacou na noite de quarta-feira o novo titular da Sagrima.

Vale destacar que Luiz Henrique, que assumiu recentemente o mandato de deputado, é um dos principais defensores que o PT tenha uma candidatura própria ao Governo do Maranhão, através do secretário de Educação, Felipe Camarão.

É aguardar e conferir, afinal essas mudanças devem impor desdobramentos nas eleições de 2022.

O Partido dos Trabalhadores confirmou na semana passada o nome do secretário de Educação, Felipe Camarão, como pré-candidato ao Governo do Maranhão nas eleições do ano que vem.

No entanto, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que sempre deixou claro o desejo ter o PT no seu palanque, tanto que o nome do próprio Felipe Camarão já foi cotado para vice, parece não ter desistido do partido.

Nesta segunda-feira (11), Brandão se reuniu com uma ala do PT e debateu uma aliança para 2022. O vice-governador teve um encontro com membros da Esquerda Popular e Socialista.

“Conversei hoje com os membros da Esquerda Popular e Socialista do PT. Ao receber Danilo, Luís Comerciário, Natal, Eri Castro, Sabanay, Rafael, Rose, Jojo e Coelho, pensamos juntos sobre o desenvolvimento do nosso estado. Grato pela confiança!”, destacou Brandão nas redes sociais.

É aguardar e conferir, mas Brandão parece disposto ainda a convencer o PT que uma aliança para o ano que vem seja o melhor caminho para todos.