Como foi anunciado, o PT do Maranhão já tem um novo comando. Augusto Lobato deixou a presidência do partido e coube a Francimar Melo assumir o desafio de assumir a legenda justamente em um ano eleitoral.

A posse de Francimar Melo foi prestigiada por praticamente todos os petistas de expressão e todas as correntes do partido no Maranhão. O novo presidente agradeceu o apoio e salientou a importância da união para enfrentar os desafios.

“Não será uma tarefa fácil, mas estou determinado a enfrentar os desafios de frente, ciente de que a união faz a força, sempre dialogando e propondo o trabalho coletivo. Agradeço imensamente a presença dos parceiros e parceiras, e também a quem nos acompanhou através das redes sociais, mesmo de longe”, destacou.

O ainda pré-candidato ao Governo do Maranhão e secretário de Educação, Felipe Camarão, não só esteve presente no evento, bem como observou que o objetivo maior é eleger o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e deputados estaduais e federais para ajudar Lula na eventual governança.

“A posse do novo presidente do PT Estadual, Francimar Melo, traz um novo vigor e fôlego para o nosso partido. Ele assume em um momento crucial de organização em um ano extremamente importante. Temos tudo para que 2022 seja O ANO do PT no Maranhão, onde o objetivo maior é o de ajudar a eleger o presidente Lula e articular uma boa bancada de deputados estaduais e federais, que garanta uma boa governança para o nosso próximo presidente da República. Vamos para a base! Vamos para vencer”, afirmou.

Mudança??? – A troca no comando do PT no Maranhão não deve mudar o rumo do partido em 2022 no estado, afinal essa decisão passará necessariamente pelo crivo decisivo do ex-presidente Lula.

No entanto, o grupo comandado pelo pré-candidato ao Palácio dos Leões, senador Weverton Rocha (PDT), tem apostado num novo rumo da legenda no Maranhão. O ex-presidente Augusto Lobato era incentivador da pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

De olho nessa chance de mudança, Weverton destacou a troca de comando no PT e ainda fez questão de dizer que sempre esteve ao lado do partido nos momentos mais difíceis.

“Saúdo o novo presidente do diretório estadual do PT do Maranhão, Francimar Melo. Nossos partidos tem um histórico de luta pelo trabalhador e sempre estive ao lado do PT nos momentos mais difíceis. Vamos juntos nessa luta por dias melhores para o nosso Maranhão”, disse Weverton.

É aguardar e conferir, mas a tendência é que a mudança no comando do PT do Maranhão não tenha muita influência, já que caberá a cúpula nacional do partido definir os rumos da legenda nas eleição maranhense.

Apesar de ter um pré-candidato ao Governo do Maranhão, o secretário de Educação, Felipe Camarão, o PT tem sido alvo de disputa entre outros dois pré-candidatos ao Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

O governador Flávio Dino (PSB), defensor da pré-candidatura de Brandão, tem se empenhado pessoalmente para assegurar que o PT fique no palanque do vice-governador nas eleições de 2022 no Maranhão.

No entanto, Dino e Brandão tem um plano B e que asseguraria o PT no palanque de ambos no ano que vem.

Existe a possibilidade muito grande de que PT, PSB e PCdoB realizem a federação partidária das legendas nas eleições de 2022. As federações, ao contrário das coligações (que estão suspensas), têm natureza permanente, com duração de quatro anos e precisam ter abrangência nacional.

Desta forma, caso Brandão tenha dificuldade em assegurar o PT no seu palanque estando no PSDB, existe a real possibilidade de que o vice-governador deixe o seu atual partido e se filie no PSB, partido de Flávio Dino e que no Maranhão vai sendo comandado pelo deputado federal Bira do Pindaré.

É aguardar e conferir, mas a estratégia já esta delineada.

Diante de um novo pico da Covid-19 na Europa, muita gente tem questionado se realmente já era o momento do Brasil afrouxar as medidas de enfrentando da doença, como fez o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).

A governadora em exercício do Piauí, Regina Sousa (PT), que comando o estado piauiense em virtude do governador Wellington Dias ter contraído a Covid e cumprir isolamento no Reino Unido, criticou a decisão do governador maranhense, entendendo que ele se precipitou.

Regina Sousa entende que com menos de 50% da população imunizada, como é o caso do Maranhão, liberar a utilização das máscaras é precipitado.

“Achei precipitado. Não sei quais foram as motivações do governador Flávio Dino, não sei também o teor do decreto, se é só em alguns lugares, se é onde a vacina já avançou, mas no geral ele tem 50% de vacinados e o ideal era 65%. Era o que a gente tinha planejado, com 65% de vacinados todo mundo tirar a máscara, mas é autonomia do governador, a gente não pode interferir”, afirmou em entrevista na última sexta-feira (12), ao falar sobre a liberação do governador maranhense em liberar as máscaras em locais abertos e em locais fechados em 13 municípios, que já atingiram mais de 70% da população imunizada.

Fiocruz – Diante da retomada de casos de Covid em alguns países da Europa e da Ásia, após um declínio expressivo nos últimos meses, a Fiocruz entende que a situação serve como alerta para o Brasil. Esses países vêm registrando aumento de casos e óbitos mesmo em locais em que a cobertura vacinal já se encontra em patamares elevados. A advertência foi divulgada pelos cientistas que elaboram o Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz.

“Diante deste novo cenário, o boletim coloca em pauta o debate sobre a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento físico e de proteção individual no Brasil e ressalta a desaceleração do ritmo de vacinação de primeira dose contra a covid-19 no país”, destacou a Fiocruz.

É aguardar, conferir e torcer para que Flávio Dino esteja com a razão, mas tem aumentado o número de pessoas que tem questionado a decisão tomada pelo governador maranhense, até mesmo pelo fato de isso aumentar a pressão nos outros governadores, com patamares até mais alto no processo de imunização perante a população.

Outro questionamento que tem sido feito é: se Bolsonaro desobrigasse em todo o Brasil o uso das máscaras em locais abertos, com menos de 50% da população brasileira vacinada, qual seria a reação dos seus opositores???