Maura Jorge é denunciada pela PRE por propaganda antecipada

por Jorge Aragão

A Procuradoria Regional Eleitoral no Maranhão (PRE/MA), por meio do procurador regional eleitoral substituto, Juraci Guimarães Júnior, encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral no Estado (TRE-MA) representação contra Maura Jorge de Alves Ribeiro, pré-candidata à eleição para o Governo do Maranhão, em 2018. Ela é acusada de realizar propaganda eleitoral antes do prazo, violando o artigo 2º da Resolução TSE nº 23.551/2017, que diz que “a propaganda eleitoral só é permitida após o dia 16 de agosto do ano da eleição”.

Para o Ministério Público Eleitoral, Maura Jorge fez propaganda eleitoral antecipada por meio de outdoor localizado em São Luís (MA), na Avenida dos Holandeses, local de grande circulação na cidade, o que é vedado pela legislação eleitoral. Foi constatado, desde 9 de abril de 2018, que o outdoor apresenta a imagem da pré-candidata ao governo do estado ao lado do pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, com os seguintes dizeres “Unidos somos mais fortes”.

Segundo o procurador Juraci Guimarães Júnior, “é importante contextualizar essa propaganda eleitoral antecipada por meio de outdoor no conjunto de outras ações, como vídeos veiculados na internet, que demonstram a intenção de Maura Jorge de Alves Ribeiro de levar ao conhecimento geral sua candidatura e o apoio do pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro”, disse.

O Ministério Público Eleitoral requer que o outdoor seja imediatamente retirado, bem como qualquer outro presente no estado do Maranhão, e o pagamento de multa prevista no artigo 4º da Resolução TSE nº 23.551/2017, entre R$ 5.000,00 e R$ 20.000,00.

Oposição forte

por Jorge Aragão

O saldo da janela partidária mostra, claramente, o fortalecimento dos candidatos de oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB). Se não perdeu partidos de sua base – pelo menos não por enquanto –, Dino também não conseguiu impedir a atração de outras legendas pelos adversários. Passado o período da janela partidária, a oposição ao governo Dino acabou fortalecida ao fim do processo.

A ex-governadora Roseana Sarney, por exemplo, garantiu seu MDB, manteve o PV alinhado e a garantia – ou pelo menos a promessa – de ter o PSD também no palanque. Roseana mantém-se como a candidata com maior tempo de TV, polarizando com Flávio Dino.

O senador Roberto Rocha atraiu nomes de peso para o seu PSDB e segue como opção ao governo. O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) garantiu, com o aceno do PSC, fôlego para chegar às convenções em condições de negociação partidária.

A candidata que mais ganhou mídia nesta fase da janela partidária, no entanto, foi a ex-prefeita Maura Jorge (PSL). Sua aliança com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) chamou a atenção, inclusive, de candidatos interessados em sua chapa, como o ex-deputado Wagner Pessoa e o ex-vereador e candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara.

Talvez até por esse movimento é que Flávio Dino se prepara para ir ao interior, tentando fortalecer sua imagem. Afinal, a oposição vem forte.

Estado Maior

Flávio Dino também faz previsões para as eleições 2018

por Jorge Aragão

Não foram apenas o ex-deputado e analista político Joaquim Haickel e o ex-presidente da República José Sarney, que no fim de semana emitiram opiniões sobre as eleições 2018. O governador Flávio Dino também ousou fazer suas previsões.

Só que ao contrário de Haickel e Sarney, o comunista preferiu focar nas eleições presidenciais. Utilizando as redes sociais, Flávio Dino afirmou que a eleição presidencial será decidida em dois turnos.

O comunista, pela primeira vez, admitiu que Lula está fora da disputa eleitoral, mas que o “lulismo” levará um candidato ao Segundo Turno. A preocupação de Flávio Dino é evitar que o “fascismo”, que para ele é representado por Jair Bolsonaro, chegue ao Segundo Turno. O comunista, também pela primeira vez, admitiu o favoritismo de Bolsonaro.

É aguardar e conferir as tais previsões.

Contagem regressiva e o cenário segue indefinido

por Jorge Aragão

De O Estado – Faltando exatamente uma semana para o fechamento da janela partidária, a situação de pelo menos dois pré-candidatos às eleições majoritárias – Eduardo Braide (PMN) e José Reinaldo Tavares (sem partido – ainda pode mudar o cenário da disputa. Braide é candidato a governador, José Reinaldo a senador. Mas ambos precisam de uma legenda de peso para consolidar seus nomes. E só têm até sábado, 7, para se viabilizarem.

Curiosamente, José Reinaldo é o principal articulador da candidatura de Braide, que só tem, até agora, 6 segundos de tempo na propaganda eleitoral. A saída do pré-candidato da disputa muda completamente o cenário, uma vez que ele ocupa a terceira posição em todas as pesquisas de intenção de votos.

O próprio José Reinaldo também altera a corrida pelas vagas no Senado, já que seu nome figura sempre entre os principais candidatos, ao lado de Edison Lobão (MDB), Sarney Filho (PV) e Eliziane Gama (PPS). Sem ele, outros candidatos podem alcançar o grupo principal.

Consolidados – Às vésperas do fechamento da janela, o Maranhão tem cinco pré-candidatos consolidados ao governo. São eles: Flávio Dino (PCdoB), Roseana Sarney (MDB), Roberto Rocha (PSDB), Maura Jorge (Podemos) e Ricardo Murad (PRP). Nenhum desses corre mais riscos de perder suas legendas, embora ainda possam enfrentar uma ou outra troca de legendas em suas coligações.

Roseana, por exemplo, além do seu MDB e do PV e PSD, ainda pode tirar algumas legendas da base de Dino, como o PR, o PP, o PSC e até o PRB, que tem hoje o vice-governador Carlos Brandão.

Maura Jorge, por outro lado, negocia aliança com o PSL, que tem o candidato a presidente Jair Bolsonaro, com quem ela já conversou em Brasília.

Enquanto corre contra o tempo para viabilizar um partido, José Reinaldo e Eduardo Braide articulam nacionalmente com as direções partidárias. Têm contato direto com PR, PP e até com o DEM, que já se declara fechado com o palanque do governador comunista.

Após o fechamento da janela partidária, os candidatos começarão a montar suas chapas até o período de convenções, que será aberto em 15 de julho e irá até o dia 5 de agosto. Até lá, acreditam, muitos cenários ainda poderão ser alterados.

Por todos os lados

por Jorge Aragão

Absoluto, autoritário, incapaz de observar além do próprio umbigo, o governador Flávio Dino tem vivido nesses últimos dias o resultado de sua capacidade de afastar pessoas e de dificultar a própria experiência no poder. Os movimentos que a oposição maranhense tem tomado nos últimos dias põem claramente em risco o mandato comunista iniciado em 2014.

Um desses últimos gestos foi a conversa da ex-prefeita Maura Jorge (Podemos) com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que deve disputar a eleição presidencial.

Bolsonaro é um dos mais revoltosos anticomunistas no Brasil. Seus posicionamentos políticos e sociais são a antítese do que prega, por exemplo, Flávio Dino. Polêmico, o deputado faz questão de confrontar suas ideias com a do comunista. E está pronto para combatê-lo na campanha.

Mas não é apenas Maura Jorge. Flávio Dino terá também que conviver a campanha inteira com a comparação do seu governo com o da ex-governadora Roseana Sarney (MDB). E neste quesito o comunista perde feio em todos os aspectos. E tudo isso será mostrado no horário eleitoral.

Sem falar na presença do senador Roberto Rocha (PSDB), do ex-governador José Reinaldo Tavares (sem partido), e do deputado Eduardo Braide (PMN), todos vítimas do desdém de Flávio Dino. E é com todas essas nuances da campanha que o comunista será obrigado a conviver até outubro.

Estado Maior

FENAPEF vai apoiar candidaturas de policiais federais a deputado

por Jorge Aragão

A Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) apoiará as candidaturas de membros da categoria a deputados estaduais e federais em todo o país, para fortalecer nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional o combate à corrupção e a defesa da segurança pública. Nesse contexto, terá prioridade a reeleição dos deputados Aluisio Mendes (PODE) e Eduardo Bolsonaro (PSC).

A participação de policiais nas eleições de 2018 foi assunto do III Encontro Nacional dos Policiais Federais, realizado em Brasília pela FENAPEF. “A sociedade tem demonstrado que quer membros da nossa instituição na política, para fortalecer no Legislativo o combate à corrupção que faz da Polícia Federal uma das instituições mais aprovadas pelo povo brasileiro”, justificou o presidente da federação, Luís Antônio Boudens.

Ele reafirmou o compromisso da entidade com os policiais federais nessa disputa. “Vamos continuar firme nesse projeto de ter mais representantes no Congresso. Precisamos de vozes no combate à corrupção”, disse.

Aluisio Mendes informou que vários policiais federais serão candidatos a deputados estaduais e federais este ano, e o encontro promovido pela FENAPEF possibilitou uma troca de informações entre os já eleitos e os que pretendem ingressar na política.

“Queremos levar para o Congresso Nacional pessoas comprometidas com o combate à corrupção e a defesa da segurança pública. Temos certeza que esse grupo fará a diferença na próxima legislatura, atuando em prol do Brasil”, enfatizou.

No encontro, Eduardo Bolsonaro destacou a atuação do deputado maranhense. “Pelos bons serviços prestados na Câmara Federal, o nome de Aluisio Mendes tem que ser levado em consideração nas próximas eleições, por estar afastado de toda a corrupção que tem enlameado boa parte da política nacional, e por representar com muita competência e seriedade os policiais federais no Congresso Nacional”, ressaltou ele.

Vários caminhos

por Jorge Aragão

Embora o debate que tenha ganhado força nas últimas semanas envolva apenas o governador Flávio Dino (PCdoB), a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e, vez por outra, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), a eleição para o governo do Maranhão reúne, ao menos, outros quatro ou cinco candidatos.

O senador Roberto Rocha (PSDB) tem reafirmado a inclusão do seu nome na disputa, representando o palanque nacional dos tucanos. Também reafirma seu nome a ex-deputada e ex-prefeita Maura Jorge, ainda filiada ao Podemos, mas em discussão com o PSL.

O time de candidatos se completa com o ex-secretário Ricardo Murad (PRP) e com o coronel do Exército José Ribamar Monteiro Segundo, que pretende ser o representante no estado de ninguém menos do que o presidenciável Jair Bolsonaro. Sem falar, é claro, nas tradicionais candidaturas da ultraesquerda, com PSOL e PSTU.

Este grupo de candidatos deve movimentar o horário eleitoral gratuito e, de acordo com as pesquisas já divulgadas, encaminha claramente uma possibilidade de segundo turno nas eleições de outubro. E todos sabem que um segundo turno é uma nova eleição.

Estado Maior

Mesmo condenado, Lula segue liderando pesquisa eleitoral

por Jorge Aragão

O instituto DATAFOLHA divulgou, nesta quarta-feira (31), a primeira pesquisa eleitoral após a condenação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), no TRF-4, na semana passada.

Apesar da condenação, Lula segue liderando todos os cenários apresentados, variando o percentual entre 34% e 37%. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) é o segundo colocado aparece na segunda colocação em todas as simulações feitas com o nome do ex-presidente, variando entre 15% e 18% das intenções de voto. Os demais nomes não conseguiram alcançar dois dígitos nas pesquisas.

Na simulação de um eventual segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva venceria o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, com 49% contra 30%. Contra a ex-senadora Marina Silva, a vitória seria por 47% a 32%. Já diante de Jair Bolsonaro, o petista levaria vantagem com 49% ante 32% do adversário.

O Datafolha também apresentou um cenário sem a presença do petista, uma vez que pode ser considerado inelegível pela Justiça Eleitoral. Nessa situação, a liderança é do deputado federal Jair Bolsonaro, que tem seu percentual variando entre 18% e 20%. Marina Silva (REDE) seria a segunda colocada com 13% e seguida de perto por Ciro Gomes (PDT) com 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) e o apresentador Luciano Huck, ambos com 8%.

O levantamento foi realizado entre segunda (29) e terça-feira (30). Foram ouvidas 2.826 pessoas em 174 cidades do país. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Jota Pinto confirma pré-candidatura a deputado estadual

por Jorge Aragão

O ex-deputado estadual e atualmente secretário de Articulação Política de São Luís, Jota Pinto (PEN/PATRIOTA), confirmou, em conversa com o titular do Blog do Jorge Aragão, que irá mesmo ser candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano.

Jota Pinto chegou a anunciar que disputaria uma vaga para deputado federal a pedido da Direção Nacional do PEN/PATRIOTA, mas após se reunir com sua base política, o caminho será mesmo de tentar um retorno para a Assembleia.

“O caminho seria, até para atender o partido nacionalmente, uma disputa para a Câmara Federal, mas a demora para decidir se o presidenciável Jair Bolsonaro viria ou não, acabou atrapalhando muito nossa articulação. Depois de reunir com nossos amigos e aliados, decidimos que tentaremos mesmo uma vaga de deputado estadual”, afirmou ao Blog.

Jota Pinto deve se afastar da Prefeitura de São Luís no mês de abril e intensificar a campanha pelo interior do Maranhão. Além de pré-candidato a deputado estadual, Jota Pinto também preside o partido no Estado e não sacramentou ainda qual o rumo da legenda nas eleições de 2018.

A tendência, sem a presença de Bolsonaro, é um apoio à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), mas o assunto ainda será debatido internamente com outros membros.

Por conta dessa tendência em apoiar a reeleição do comunista, o PEN/PATRIOTA deve perder dois políticos de mandato. O deputado estadual César Pires e o vereador de São Luís, Marcial Lima, ambos candidatos a vagas na Assembleia Legislativa, não devem permanecer no partido.

Apesar da eventual saída de César Pires e Marcial Lima, Jota Pinto assegura que o partido virá forte e conseguirá eleger novamente deputados estaduais e federais na próxima eleição.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino no palanque junto com Rodrigo Maia e Fernando Collor ???

por Jorge Aragão

A cada dia fica mais claro que a ideologia política pouco importa para o governador Flávio Dino, já que o objetivo mesmo, a qualquer custo, é buscar sua reeleição e seguir firme com o seu projeto de poder.

Também está claro que o comunista quer repetir o palanque eclético que teve em 2014, tanto que até já chegou a sinalizar para o presidenciável Jair Bolsonaro, mas levou um chega para lá do deputado federal, que, por diversas vezes, já deixou claro que não quer aproximação com os comunistas.

Entretanto, Flávio Dino não estará livre de demonstrar toda sua incoerência latente e seu verdadeiro objetivo com a aliança eclética. Muitos dos partidos que o comunista está tentando cooptar, possuem pré-candidatos à Presidência da República e que podem deixar o governador numa “saia justa” ao subir no mesmo palanque.

Um dos casos é o próprio DEM, cotado inclusive para indicar o candidato a vice-governador ou senador na chapa majoritária. O partido tem no presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, o mesmo que foi criticado por petistas sobre seu posicionamento do Bolsa Família, o nome para disputar a Presidência da República. Lembrando que Rodrigo Maia e o próprio DEM, foram determinantes para o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) e o arquivamento dos pedidos de cassação contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Neste sábado (20), foi a vez do PTC, outro partido aliado de Flávio Dino, anunciar que o ex-presidente Fernando Collor de Mello estará na disputa pela Presidência da República. Collor que foi o primeiro presidente a sofrer o processo de impeachment.

O curioso é que para não conceder uma vaga de candidato ao Senado na sua chapa majoritária para deputado federal José Reinaldo Tavares, os comunistas alegam que o ex-governador não votou de acordo com a “recomendação” do governador, mas esquecem os inúmeros deputados federais que estão com Flávio Dino e que também não seguiram tal “recomendação” e partidos que trabalharam contra essas mesmas “recomendações”.

É claro que subir num mesmo palanque que Fernando Collor, Rodrigo Maia e tantos outros, será apenas mais uma prova da incoerência também política de Flávio Dino, até mesmo pelo fato de que já ficou claro que o comunista não medirá esforços e nem demagogia para se reeleger.