Prefeitura de São José de Ribamar proíbe acesso às praias

por Jorge Aragão

Desde a última quinta-feira (09), a Prefeitura de São José de Ribamar iniciou uma intensa e ostensiva fiscalização e bloqueio dos acessos às principais praias do município. A ação foi determinada no início da semana, durante reunião comandada pelo prefeito Eudes Sampaio. O objetivo é coibir as aglomerações e, assim, reduzir a curva de contágio da Covid-19.

Participaram das ações, a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros.

Barreiras foram montadas para limitar o acesso às praias do Araçagy, Panaquatira, do Meio e Praia de Banho (Sede). Enquanto isso, patrulhas da Guarda Municipal e Polícia Militar circularam pelas praias para garantir o cumprimento dos decretos estadual e municipal, que tratam da proibição da aglomeração e circulação de pessoas no período.

Seguindo dispositivos do decreto do governador Flávio Dino, a prefeitura também passou a fiscalizar o embarque e desembarque no Porto do Barbosa, de onde saem, diariamente, barcos transportando passageiros para cidades vizinhas, que têm acessos pelo mar.

Para o prefeito Eudes Sampaio, a medida pode até parecer rigorosa, mas extremamente necessária. “Os casos de Coronavírus estão crescendo exponencialmente no país, no estado e no nosso município. E por isso precisamos tomar todas as medidas necessárias para minorar esse impacto”, comentou o prefeito.

Boletim da Covid – No sábado (11), de acordo com boletim divulgado pelas redes sociais da prefeitura ribamarense, foram confirmados 26 casos da doença, além de 74 suspeitos. Pelo menos 30 já foram descartados e uma pessoa foi curada. Os bairros que registraram pacientes com a doença foram Parque Aracagy, Araçagy, Paraíso das Rosas, Sarney Filho, São Benedito (sede), Cajueiro, Jardim Tropical, Miritiua, Pindaí, Trizidela Da Maioba, Saramanta, Nova Terra e Jardim Turu.

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Roberto Rocha defende fundo eleitoral para a Covid-2019

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) resolveu entrar na polêmica do fundo eleitoral e fundo partidário, diante da pandemia do novo coronavírus.

O juiz Itagiba Catta Preta, da Justiça Federal em Brasília, autorizou que os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) fossem bloqueados para serem usados em campanhas para o combate à pandemia ou para “amenizar suas consequências econômicas”.

Só que a decisão não durou 48 horas. O próprio presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Carlos Moreira Alves, derrubou e devolveu os recursos dos fundos partidário e eleitoral.

Roberto Rocha, utilizando as redes sociais, mostrou-se favorável à aplicação dos recursos para o combate ao Covid-19, o senador maranhense é o primeiro parlamentar da bancada do congresso a se manifestar publicamente sobre o assunto.

“Com os R$ 2 bilhões do Fundão somados aos outros R$ 4 bi da Justiça Eleitoral para o pleito de 2020, o Brasil poderia comprar milhares de respiradores, materiais e insumos hospitalares necessários para o combate ao coronavírus. Isso é respeito com a população brasileira”, defendeu.

Resta saber se mais alguém pensa igual ao senador maranhense do PSDB ???

É aguardar e conferir.

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Política x Ciência

por Jorge Aragão

Por José Sarney

Há agora uma novidade na discussão política brasileira. Sumiu a controvérsia e discussão sobre os ismos (comunismo, fascismo, populismo etc.) para, diante da catástrofe do Coronavírus, surgir o grupo dos adeptos dos cientifistas e dos guedistas, ou seja, dos que querem seguir o que determina a OMS (Organização Mundial de Saúde) com o isolamento e daqueles que querem ver o libera geral: todos comprando porque a economia está acima da ciência, isto é, da vida.

O que se discute não é racional. O que está ameaçado não é a economia, é a espécie humana, é a vida, repito. Já disse que quem não vive não compra nem vende.

Este vírus é um inimigo inédito. Tem dois aspectos que intrigam os cientistas, que, no mundo inteiro, estão unidos e cooperando entre si, apoiados em centros de pesquisa com todos os instrumentos disponíveis do saber humano: 1) por que a família dos Coronavírus (que inclui a do resfriado comum) é tão eficaz?; e 2) por que sua doença demora duas semanas incubada e continua se espalhando?

A verdade é que não existe nada confiável que possa enfrentá-lo. A única solução é evitar o contágio, com o isolamento e, fora dele, com o uso de máscara por todas as pessoas. Nenhum remédio, nenhuma vacina apareceu como eficaz. Existem cerca de cinquenta centros de pesquisa, os melhores do mundo, trabalhando dia e noite, e avançaram bastante, mas precisam de algo que não há como superar: TEMPO. Pelo menos um ano para o que chamam fase 1, muito mais para a fase 2, a partir da qual a vacina poderá ser adotada. Os mais avançados são o chinês CanSino, de Tianjin, e os americanos Moderna e Janssen — o governo americano destinou três bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento da vacina.

A OMS está fazendo o ensaio clínico Solidarity, por um pool de instituições de pesquisa de dezenas de países, para estudar inicialmente quatro tratamentos com remédios já existentes, que podem atacar o vírus: cloroquina e hidroxicloroquina, usados contra malária; combinação de ritonavir com lopinavir, contra HIV; estes dois mais interferon-beta; e remdesivir, um antiviral.

O grande economista Raghuram Rajan, que foi presidente do Banco Central da Índia, fez uma frase que define nosso momento: “Esta crise não perdoa a incompetência.”

Nós, políticos, precisamos refletir sobre o fato de que nenhum dos sistemas e teorias políticas praticados na História foi capaz de fazer, pela Humanidade, o que fez a ciência. Nenhum político pode ser igualado a Fleming, que descobriu a penicilina e possibilitou o desenvolvimento dos antibióticos, que curam as infecções e aumentaram a perspectiva de vida do homem. O que não dizer de Sabin, que descobriu a vacina contra a paralisia infantil, de Pasteur, de Madame Curie, de Koch e de tantos e tantos outros!

A solução é a vacina. Até lá ficarmos em casa e lamentar não termos aprendido a fazer crochê.

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Duarte Júnior lança campanha para instituições assistenciais

por Jorge Aragão

O deputado estadual Duarte Jr (Republicanos) criou a campanha Mídia Social Solidária para tentar ajudar instituições de assistência a pessoas vulneráveis a obter doações durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A ideia do parlamentar, que possui quase 100 mil seguidores nas redes sociais, é doar sua audiência para que essas entidades divulguem suas necessidades de doações

Para Duarte, agora, mais do nunca, é um momento de compartilhar solidariedade. “Sabemos que o isolamento social traz também graves consequências econômicas e que muitas instituições que vivem para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade estão com dificuldades para desenvolver seu trabalho, pois não conseguem arrecadar as doações. Com isso, decidi lançar a campanha Mídia Social Solidária para ajudar nesse momento de pandemia”, disse

A inciativa funciona da seguinte forma: os responsáveis pelas entidades gravam um vídeo de até um minuto falando sobre a instituição, os materiais de que precisam e o público-alvo da ação solidária. O vídeo deve ser gravado com o celular na vertical e enviado para o WhatsApp do deputado (98 99971-7072).

O deputado e sua equipe selecionarão um vídeo que será postado em suas redes sociais. “A internet se torna de extrema importância para fazer com que a informação chegue a um número cada vez maior de pessoas. Assim, eu e milhares de pessoas vamos poder ajudar e formar uma grande rede solidária. Juntos, vamos fazer mais e melhor por aqueles que mais precisam”, destacou.

O lançamento da campanha aconteceu com uma postagem feita pelo deputado na quinta-feira (2) e já houve resposta de várias entidades. O primeiro selecionado a ter sua mensagem divulgada foi o Instituto Inaldo Abreu, que faz ações sociais na capital e no interior do Estado. A entidade solicitou doações de cestas básicas, inclusive para os próprios voluntários que trabalham nas ações do instituto, pois muitos deles são autônomos e perderam suas rendas em função dos problemas econômicos gerados pelo enfrentamento da pandemia. O projeto já deu retorno e o instituto já recebeu doações.

Outro selecionado é o Projeto Castelo das Crianças, que fica no Residencial Maria José Aragão, na Zona Rural de São Luís. Rosa Santos, umas das responsáveis pelo projeto e representante da comunidade, explica que são oferecidas aulas de reforço e alfabetização para crianças do bairro de forma gratuita, mas que, devido à pandemia, muitas famílias estão sem condições de manter suas casas. “Os pais e mães dessas crianças vendem balinhas nos ônibus, na feira, fazem faxina e estão impossibilitadas de trabalhar. Precisamos de ajuda para ajudar essas pessoas, na forma de cestas básicas”, explicou e agradeceu ao deputado pelo espaço e atenção.

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Covid-19: Maranhão chega a 398 casos, 24 óbitos e 64 recuperados

por Jorge Aragão

O novo boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, neste sábado (11), voltou a apontar o crescimento nos números da Covid-19. Neste boletim, foram mais três óbitos e 54 novos casos.

Com isso, o Maranhão alcança agora 398 registros do novo coronavírus e 24 mortes. No entanto, também subiu o número de recuperados da doença, já são 64 pessoas.

As três mortes registradas neste boletim são todas do sexo de feminino, da capital maranhense e ocorreram no dia 10 de abril. Uma de 76 anos e com hipertensão, outra com 80 anos, hipertensão e diabetes e a terceira com 68 anos e doença reumatológica.

O número de municípios com registros da Covid-19 também cresceu. Agora são 17, a novidade do boletim foi a cidade de Vitória do Mearim.

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Novo decreto mantém comércio fechado na Ilha de São Luís

por Jorge Aragão

Na manhã deste sábado (11), como havia prometido, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), baixou um novo decreto e manteve as restrições ao comércio, pelo menos na Ilha de São Luís, até o dia 20 de abril.

No entanto, no interior do Maranhão, com exceção dos municípios da Ilha, caberá aos prefeitos avaliar a situação e e editar decretos municipais suspendendo os efeitos de quaisquer restrições a atividades econômicas, desde que asseguradas medidas como rodízio de funcionários, manutenção de distância mínima entre funcionários e clientes, utilização de material de proteção, higienização e dispensa de trabalhadores de grupos de risco.

A justificativa dada pelo comunista é que os casos da Covid-19 no Maranhão, estão bastante concentrados na Ilha de São Luís, ou seja, na capital maranhense, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Além disso, todas as mortes já ocorridas foram justamente na Região Metropolitana.

O novo decreto promete uma fiscalização intensa e admite até a possibilidade do bloqueio total das atividades, o que é chamado de lodkdown.

Já bancos e lotéricas, pelo decreto deste sábado, terão 72 horas para implantar medidas a fim de evitar aglomerações, tanto dentro como na porta das agências. Também será necessário o uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários, podendo ser máscaras laváveis ou descartáveis.

É aguardar e conferir.

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Dino preocupado com eventuais retaliações do Governo Federal

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino, utilizou as redes sociais, neste sábado (11), para denunciar eventuais retaliações por parte do Governo Bolsonaro contra alguns governadores.

O curioso é que o comunista não demonstrou ter certeza da denúncia e muito menos exemplificou as retaliações, a denúncia foi baseada em suposições.

Árduo crítico do Governo Bolsonaro, principalmente do próprio presidente da República, Flávio Dino, agora, demonstra preocupação com eventuais retaliações e que prejudicariam muito o Maranhão e os maranhenses.

O comunista, se tem essa preocupação, deveria mesmo era ter deixado de provocar embates desnecessários com Bolsonaro, apenas por conta de 2022, pois se o presidente da República, agir exatamente como age Dino com relação aos prefeitos que não “leem na sua cartilha”, veja o exemplo de São Pedro dos Crentes, a coisa vai ficar complicada mesmo, afinal o que Dino já fez para Bolsonaro, é infinitamente superior as críticas que o comunista recebeu do prefeito Lahésio Rodrigues.

É aguardar e conferir.

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A hora dos bancos se coçarem

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

Nenhum setor da economia brasileira e mundial é mais lucrativo do que o bancário. São bilhões de dólares de lucro por trimestre, principalmente após o boom do crédito fácil vivido na última década. Os bancos são mais do que empresas, são instituições que, de tão grandes, não podem quebrar para “não prejudicar o sistema financeiro e a segurança nacional”. Entretanto, nesse momento de crise na saúde, mas também nas áreas sociais e econômica, as instituições financeiras não podem permanecer alheias, todas devem dividir a dose de sacrifício em prol do coletivo. Com seu alto grau de alavancagem e volume de capital, esse setor é capaz de absorver parte do impacto econômico causado na crise atual.

Segundo a Economatica, o lucro líquido apenas dos 4 maiores bancos do Brasil (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander) foi de R$ 81,5 bilhões em 2019 ante R$ 69,1 bilhões em 2018, um crescimento de 18%. Com efeito, é impossível o cidadão não deixar parte de sua renda para os bancos, seja em forma de taxas, juros ou serviços. Até mesmo nos investimentos que não rendem quase nada e que se paga uma alta taxa de administração, os bancos ganham bastante ao emprestar a juros o dinheiro do poupador para terceiros.

Na última década, os empréstimos bancários para pessoas físicas e empresas explodiram, assim como o nível de endividamento. Um dos principais motores de crescimento da economia após a crise financeira de 2008 foi a expansão da política de crédito, dos financiamentos a juros elevados e descolados da realidade econômica das pessoas e das atividades empresariais. Os bancos bombaram! Agora com a população endividada e carecendo de liquidez para custear o seu dia a dia, é hora dos bancos exercerem uma compensação social e, sobretudo, emergencial.

É inconcebível que algumas instituições financeiras ainda pensem somente em lucrar a qualquer custo durante a crise em que vivemos. Em reunião extraordinária remota da Frente Parlamentar em Defesa da Micro e Pequena Empresa (FPME), a qual eu coordeno, discutimos a insistência dos bancos em cobrar altos spreads bancários para o repasse dos recursos federais emergenciais de R$ 40 bilhões às pequenas empresas. Fato este que encareceria o crédito, que deveria ser uma “ajuda”, para quem está em crise. Como se também não bastasse a lógica “antiga” de análise de crédito que está sendo aplicada pelas instituições financeiras restringindo crédito as empresas e pessoas físicas que apresentam risco de inadimplência.

E quando não restringem, quanto maior o risco de inadimplência, maior os juros cobrados. Qual a empresa ou cidadão na situação em que estamos não aumentou seu risco de inadimplência? Os bancos precisam buscar alternativas e NÃO empossar a liquidez disponibilizada por medidas recentes do Banco Central. A sua aversão ao risco e alta seletividade PRECISAM ser revistas. O Banco Central não criou incentivos a concessão de crédito com o objetivo de injetar liquidez apenas aos ótimos pagadores (grandes empresas). Eles precisam entender que, pelo bom senso, estamos vivendo um novo paradigma.

Algumas iniciativas dos bancos de renegociação e postergação dos pagamentos estão sendo praticadas. NÃO é o suficiente! Os bancos são ótimos em cobrar. Agora é hora deles mostrarem que também são ótimos de conceder crédito. Não empossar a liquidez! Não ficar sentado em cima do capital. Precisam criar novas linhas de crédito direcionadas aos mais necessitados. Caso contrário, a espiral viciosa da depressão que estamos vivendo poderá colocá-los de frente com a situação de que nem as grandes empresas pagarão com os seus empréstimos.

Em tempos como os de hoje em dia, os todos devem colocar as mãos na consciência e exercer sua compensação/contribuição social dos tempos que não existem mais… pelo menos por enquanto.

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Gestão Albérico entrega cestas básicas em Barreirinhas

por Jorge Aragão

A Prefeitura de Barreirinhas iniciou esta semana a distribuição de 550 cestas básicas emergenciais a pessoas em situação com necessidade por conta da enchente que atingiu a cidade e do avanço da pandemia do novo coronavírus.

A Secretaria de Turismo entregou 384 cestas aos desempregados do setor turístico, particularmente atingido pelas restrições de circulação impostas no momento. A Secretaria de Assistência Social distribuiu 152 cestas para os catadores do Lixão e os ambulantes inscritos na associação.

O prefeito Albérico Filho já havia iniciado a campanha na terça-feira (7), quando entregou 34 cestas a famílias necessitadas que tinham sido realojadas depois de alagamento.

Na ocasião, o prefeito enfatizou o dever moral de se dar apoio aos mais fragilizados, destacando que o momento pelo qual passamos requer de nós o melhor que pudermos ser no cuidado conosco e atenção ao outro.

São previstas a entrega de mais 500 cestas para próxima semana. Elas serão distribuídas a famílias em situação de emergência que constem nas listas e cadastros gerenciados pela Secretaria de Assistência Social.

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De portas abertas

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou na quinta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio dos Leões, que vai determinar aos bancos com agência no estado que mantenham-se em funcionamento normal.

A manifestação do chefe do Executivo ocorreu em decorrência após algumas agências terem suspendido o atendimento ao público e/ou optarem por funcionar somente por meio do autoatendimento.

Tudo isso por causa da crise provocada pela pandemia do Covid-19, o novo coronavírus.

A princípio, a regulamentação sobre o funcionamento de bancos é de competência federal, via Banco Central. A decisão de Dino, no entanto, tem respaldo em um despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assegurou autonomia aos governos estaduais para a tomada de decisões nesse momento.

“Vamos fazer integrar os bancos no próximo decreto. Sabemos que são de competência federal. Mandei ofício ao presidente do Banco Central e nenhuma medida foi tomada. Em face da decisão do ministro Alexandre de Moraes legitimando todas as medidas dos estados de combate ao coronavírus, vamos incluir os bancos. Todas as agências precisarão permanecer abertas por ser um serviço essencial, e evitar aglomerações”, disse.

O tema é polêmico.

Na Justiça – Em meio a toda essa discussão, a Justiça do Trabalho concedeu decisão favorável ao Sindicato dos Bancários do Maranhão e determinou o fechamento de todas as agências do Itaú desde a última quarta-feira (8). A instituição já recorreu.

Na decisão, o juiz Sergei Becker ressaltou que o Itaú desafiou a Justiça ao descumprir, reiteradamente, a ordem judicial que obrigou os bancos a adotarem uma série de medidas de proteção para resguardar a saúde dos bancários. Em sua defesa, o Itaú alegou que a suspensão do atendimento presencial era ilegal por se tratar de um serviço essencial. O argumento, na ocasião, não foi aceito.

Denúncia – O Sindicato dos Bancários também apontou falta de ações do poder público em relação à “situação caótica” verificada nas agências do Maranhão durante a pandemia do Covid-19.

Por meio de nota, a entidade alertou, no início do mês, que a agência do Banco do Nordeste do Calhau teve de ser fechada após funcionário ter testado positivo para o coronavírus.

Esse, segundo o sindicato, não teria sido o primeiro caso. Há registro em um Itaú no Centro de Imperatriz por suspeita de contaminação de funcionários.

Estado Maior

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