Prefeitura de Ribamar irá confeccionar e distribuir máscaras contra Covid-19

por Jorge Aragão

A Prefeitura Municipal de São José de Ribamar abriu chamamento público para credenciamento de costureiros (as) para a fabricação de 100 mil máscaras. É mais uma das medidas de enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus.

De acordo com o aviso publicado no Diário Oficial do Município as máscaras serão distribuídas à população em situação de vulnerabilidade social e econômica. Os servidores públicos da Administração também receberão o equipamento.

A confecção de máscaras caseiras vem se tornando um fenômeno mundial, principalmente porque sua produção não exige grande complexidade. Eficiente, é um utensílio simples, considerado grande aliado no combate à propagação do novo Coronavírus.

A medida, de acordo com o prefeito Eudes Sampaio, visa fomentar a economia local e garantir trabalho e renda aos ribamarenses durante esse período.

“A mascara é muito importante no combate ao contagio da COVID-19. Além disso, esse chamamento público vai gerar emprego e renda para os ribamarenses nesse momento de crise pandêmica. São medidas como essa que nos fazem ter certeza que vamos vencer essa batalha contra o Coronavírus”, enfatizou o gestor.

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90: saudades e esperanças

por Jorge Aragão

Por José Sarney

Meus olhos se abriram para o mundo às 7,30 horas de uma cinza manhã de abril, de 1930, depois de noite de um parto sofrido — minha mãe primípara, quase uma menina de 18 anos —, numa casa de chão batido, de 55 metros quadrados, na ainda pequena, quase uma vila, Pinheiro, onde tínhamos chegado há trinta dias, terra cercada dos mais belos campos do mundo, de capins verdes e flores amarelas formando um tapete no meio das águas do Pericumã, saídas do seu leito pelo mundão das chuvas do inverno.

Na casa a parteira famosa da terra, a velha negra Mundica de Salu, minha avó Dona, meu avô Adriano, meu pai, e uma menina, Emília, que mais tarde seria minha ama, chamada por mim carinhosamente de Debum.

Deus me deu uma família abençoada, que só me cercou de amor, com os avós que me acalentaram, irmãos, e depois a bondade de permitir constituir o meu ramo, na beleza de uma extraordinária mulher, filhos adoráveis, netos, bisnetos e, para completar minha felicidade, excelentes amigos e parentes.

A felicidade da infância, quando descobrimos o mundo, as pessoas, o apego e o amor da mãe, do pai, dos avós, a mão inocente dos irmãos nas cantigas de roda. Descobrir as cores, o vento, a chuva e pouco a pouco os pássaros que pousavam nos fios do telegrafo a única comunicação com o mundo.

Divido a felicidade desses anos com a minha querida terra de São Bento, onde fui gerado e passei a residir depois dos quatro anos. Ali aprendi a ler e escrever, e encontrei o melhor amigo de minha vida: o livro. Tão grande essa ligação que escrevi sobre tudo.

A política veio depois. Aconteceu. Napoleão dizia que a literatura era uma vocação, a política um destino. As duas me fizeram a vida, junto com o espírito de liderança. Nunca pensei viver 90 anos, num Maranhão que, em 1965, tinha uma expectativa de vida de 29 anos. Tive todos os perigos das doenças que levavam as crianças para o céu — 80% dos que nasciam. Só malária, quatro, além de todas as outras. Fiz a peregrinação pelo interior com meu pai, perseguido e sofrido modesto Promotor Público. Foram Icatu, Caxias, Codó, Coroatá, Balsas. Conheci a luz elétrica aos 12 anos, quando vim fazer o exame de admissão para os Maristas. Morei no pensionato da boníssima Dona Rosilda Penha, na rua de São Pantaleão, na Madre Deus, em frente à Fábrica Santa Amélia, num pequeno quarto alugado, na casa da operária Dona Sérgia, de Dona Guidinha, dos irmãos Cândido e Pedro Costa, gente generosa e boa.

Fui contínuo da Polícia Civil, trabalhei no Tribunal de Contas e no Tribunal de Justiça. Tornei-me jornalista profissional ganhando um concurso de reportagem de O Imparcial, onde comecei minha carreira política e literária.

A santidade de minha mãe foi uma ligação que marcou minha vida e até hoje me marca como uma saudade que não passa. Com ela converso e me aconselho todos os dias. Santa Dona Kiola.

Agradeço também a Deus fazer de mim um homem simples — o poder não me modificou em nada —, sem seduções materiais. Dar-me a absoluta impossibilidade de ter ódio, ter fé e atender o único pedido que Ele me fez: perdoar os inimigos. E eu perdoei a todos, eu que uma vez ouvi do Presidente Castelo Branco: “Dr. Sarney, o Senhor é muito bem servido de inimigos.”

Nunca passei por cima de ninguém. Ouvi na minha velhice, já fora do poder, no aeroporto de São Paulo, o elogio que mais me confortou, de um homem dizendo para sua mulher: “O Sarney é um homem bom.”

Deus me deu 90 anos de vida, tantos cargos, fez de mim o político mais longevo da nossa História, 64 anos, receber as maiores condecorações, no grau mais alto, como a Légion d’Honneur e o Grande Colar do Mérito Nacional, me fez membro, hoje decano, da Academia Brasileira de Letras. Escrevi 122 livros, com 173 edições, alguns deles traduzidos em doze línguas. Ele me deu até a graça de uma pequena vaidade. Vaidade de sair de tão longe, das casinhas de Pinheiro e São Bento, e percorrer esse caminho. Graças ao povo do Maranhão, minha paixão, e ao generoso povo do Amapá pela confiança com que sempre me amaram e me elegeram, e que passei amar com todo carinho.

90 Anos! Não tenho saudades da infância, juventude, maturidade. Sinto, como dizia o Padre Vieira, saudades do futuro.

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Pelo terceiro dia consecutivo, Maranhão registra 12 óbitos

por Jorge Aragão

O número de óbitos, mesmo sem aumentar, segue alto no Maranhão e pelo terceiro dia consecutivo, registramos 12 óbitos em todo o estado, de acordo com o boletim da Secretaria de Saúde.

Além dos 12 óbitos, o novo boletim, divulgado neste sábado (25),  trouxe ainda 118 novos casos e a inclusão de mais um município do Maranhão.

Desta forma, os dados atuais são: 2.223 casos no estado, com 112 óbitos, 307 pessoas recuperadas e ainda com 4.425 casos suspeitos.

Os 12 óbitos deste boletim são quatro do interior e oito da Região Metropolitana. Do interior, as mortes vieram: Altamira do Maranhão, um homem de 55 anos, sem comorbidades; Mirinzal, uma mulher de 62 anos, sem comorbidades; Zé Doca, homem de 84 anos, com hipertensão e diabetes; Davinópolis, homem de 58 anos, com hoprtensão.

Já as mortes da Região Metropolitana, foram duas em Paço do Lumiar e seis de São Luís. Em Paço, tivemos um homem de 67 anos, com hipertensão, diabetes e problemas cardiológicos; uma mulher de 75 anos, sem comorbidades.

Em São Luís, foram: um homem de 59 anos, com hipertensão e diabetes; outro de 67 anos, sem comorbidades; um homem de 78 anos, sem comorbidades; outro de 66 anos, fumante e hipertensão; uma mulher de 85 anos, com hipertensão, diabetes e problemas cardiológicos; a outra de 58 anos, sem comorbidades;

A boa notícia é que dos 277 profissionais da saúde contaminados, 158 estão recuperados e foram registrados seis óbitos.

Brasil – O Ministério da Saúde divulgou boletim confirmando 59.324 casos, com 4.057 óbitos, sendo que só nas últimas 24 horas, foram 346 mortes.

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Duarte Júnior consegue importante vitória para pessoas com autismo

por Jorge Aragão

Neste semana, o deputado estadual Duarte Jr (Republicanos) informou que conseguiu na Justiça que os planos de saúde garantam a cobertura integral e sem limite de sessões de terapia ABA (Applied Behavior Analysis/ Análise do Comportamento Aplicada) para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A conquista aconteceu após o parlamentar ingressar com Ação Civil Pública, por meio do Ibedec – Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, em março.

A decisão do juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, José Américo Abreu Costa, foi publicada em meio à pandemia de coronavírus e representa uma grande conquista para muitas famílias que lutam por esse direito, como afirma Poliana Gatinho, mãe do João Lucas, de 4 anos, autista.

A ação foi fundamentada após reuniões realizadas com a presença de pais e responsáveis legais de crianças com autismo e com a participação do Procon/MA. Uma das principais reclamações se referia às inúmeras negativas de cobertura da Terapia ABA pelos planos de saúde demandados. Em muitos casos, mesmo com relatório médico fundamentado solicitando a Terapia ABA como tratamento aos pacientes, diante de sua eficácia no desenvolvimento psicomotor e social das pessoas com autismo, os planos de saúde demandados sonegam este direito básico a esta parcela fragilíssima da população.

Duarte explica que, conforme informações levantadas nessas reuniões, as crianças, quando submetidas a intervenções regulares e perenes baseadas em ABA, mostram uma excelente evolução, potencializando exponencialmente seu comportamento na sociedade. “Mais uma vitória na defesa dos direitos das pessoas com autismo! Muito orgulho desta decisão, pois vai garantir um adequado atendimento e tratamentos às pessoas com autismo. Conquista de muitas famílias que lutam por esse direito”, comemorou.

O parlamentar informa ainda que o artigo 196 da Constituição Federal elevou o direito à saúde ao status de garantia fundamental, direito que deve ser resguardado e respeitado por todos.

Poliana explicou que, atualmente, quando se chega a 40 sessões por ano (aniversário do plano, período no qual o convênio foi contratado), as sessões são limitadas. Como a terapia é diária, antes de 2 meses de atendimento as 40 sessões são atingidas. Com isso, as mães precisam entrar na Justiça para ter acesso à terapia e as crianças ficam um tempo considerado sem o tratamento, pois as decisões demoram. “O autismo não tem alta médica. É um transtorno que precisa da terapia o tempo todo, então não tem como limitar. Com essa decisão, a vida de todas as mães será facilitada, pois não precisarão recorrer à Justiça para garantir seus direitos e estarão focadas em cuidar dos seus filhos”, ressaltou.

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Um golpe

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

O ex-deputado Roberto Jeferson, meu colega na Assembleia Nacional Constituinte, disse recentemente, que um grupo de deputados liderados pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, está tentando mudar a Constituição brasileira no sentido de permitir que haja reeleição para os membros da Mesa Diretora da CD, dentro da mesma legislatura.

Veja, na primeira sessão de cada período legislativo a Câmara dos Deputados se reúne para eleger sua Mesa Diretora para um mandato de dois anos, sendo proibida a reeleição, dentro da mesma legislatura. Essa proibição ocorre para impedir que o Poder Legislativo se torne propriedade de uma pessoa ou de um grupo, enfraquecendo assim o sistema republicano de governo e fragilizando o estado democrático.

Caso haja reeleição, o Legislativo, poder mais afeito que os demais à ação de acordos e conchavos, se transformará em fonte de grande problema no equilíbrio e na harmonia entre os poderes, o que acarretará graves problemas institucionais.

A Constituição maranhense copiava a federal quanto à eleição da Mesa Diretora de seus Poderes Legislativos, mas em 1994 o então presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, mudou a Constituição de nosso Estado para permitir reeleição dos membros da Mesa Diretora.

Em 1999, como deputado, eu entrei com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra aquele artigo da nossa Constituição estadual. O Supremo Tribunal Federal achou que a modificação da Constituição maranhense não estava em desacordo com a Constituição Federal e rejeitou minha ADIN, permitindo que no Maranhão, o presidente da ALM continuasse a se eleger indefinidamente, como um presidente de associação comunitária ou clube de futebol.

Em 2002, com a eleição de novos deputados, fizemos um movimento para ganhar a eleição para a Mesa Diretora, usando as regras vigentes na época. O primeiro passo foi convencer a oposição, que sempre apoiou a reeleição, de que era hora daquilo acabar. Vencida aquela etapa, teríamos que dissuadir o governo de então, a não se intrometer na eleição da ALM, o que não aconteceu, fato que recrudesceu ainda mais a decisão de derrubarmos aquele grupo que estava alojado no Poder Legislativo, já fazia dez anos.

Nosso grupo era composto por 8 dos 28 deputados ligados ao governo e por todos os 14 da oposição. Não havia margem para erro.

O certo é que vencemos a eleição. Estabelecemos uma nova administração no Poder Legislativo e uma das primeiras medidas que tomamos foi emendar a Constituição estadual e o regimento da ALM, deixando os textos “ipsis litteris” aos seus correlatos a nível federal. Eu fui o autor das emendas.

O deputado Carlos Alberto Milhomem e eu fomos eleitos respectivamente, presidente e primeiro secretário da Assembleia para o biênio 2003-2004, porém, em 2006, o clima político no Maranhão tinha mudado muito. Havia outro presidente na ALM, que levado pelas circunstâncias políticas e apoiado por alguns daqueles que conosco derrubaram a reeleição, fez com que mudassem novamente os dispositivos legais, permitindo a volta da reeleição.

De lá para cá, todo aquele que se elegeu presidente da ALM, se reelegeu, e só deixaria de fazê-lo se fosse muito inábil, se não tivesse capacidade de agregar os interesses de seus colegas, ou se tivesse que enfrentar um grupo de parlamentares como aquele que em 2003, derrotou, não só o grupo aquartelado no Legislativo durante dez anos, mas também, o governo do estado e todas as suas forças, os caciques da política do Maranhão, e até mesmo o Poder Judiciário, local e nacional, que apoiava a reeleição.

O que Rodrigo Maia e seu grupo deseja fazer na Câmara dos Deputados é um desserviço ao Brasil. Não digo isso em defesa de Bolsonaro e de seu governo, que são passageiros. Digo isso com o conhecimento de alguém que viveu na política durante 32 anos, e sabe que a usurpação do controle do Poder Legislativo é extremamente nociva à república e à democracia.

O que eles pretendem, usando uma forma aparentemente legítima e democrática, acobertada pela votação de uma emenda constitucional, é nada mais, nada menos, que levar a cabo um golpe legislativo, e estabelecer um parlamentarismo branco no Brasil.

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Edilázio: “É incoerência de Dino falar de ingratidão de Moro a Bolsonaro”

por Jorge Aragão

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) resolveu comentar a opinião do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sobre o entrevero entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Edilázio focou o fato do comunista ter chamado Bolsonaro de ingrato com Moro, pelo fato de ter se tornado presidente da República, apenas pelas ações do então juiz federal. Veja abaixo o que disse Dino.

No entanto, Edilázio fez questão de chamar o comunista de incoerente e oportunista, lembrando o que Flávio Dino fez com o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares. Vejam abaixo a cutucada interessante de Ediláizo.

Quem escreve o que quer, principalmente sem necessidade, acaba lendo o que não quer.

Mais uma vez fica a dica, meu caro Flávio Dino, foque nas vidas que estão sendo perdidas no Maranhão e deixe a eleição presidencial somente para 2022.

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“Parabéns meu avô e herói”, diz Adriano a Sarney

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

Nasci em 1980, dos meus 5 aos 10 anos de idade meu avô era Presidente da República. Época em que começo a ter memórias mais vivas de minha infância e da figura de um homem cujo a áurea sempre me acompanhou. Meu avô tem muita influência na minha vida. Primeiro pela sua genialidade e carinho com familiares e amigos, mas também pelo o que ele representa.

Ainda criança me lembro que, mesmo com as responsabilidades e fardos que vinham com as funções que exercia, meu avô sempre foi muito atencioso comigo. Ele é cortês, educado, preocupado e ouve mais do que fala, característica de um sábio. Nunca presenciei alguém chegar em sua casa sem ser atendido prontamente. Ele ajuda ou tenta ajudar todos que o pedem um conselho ou um favor. Trabalha muito, muito mesmo. Quando não está recebendo pessoas, está lendo, escrevendo, estudando. É divertido, conhece centenas de causos, contos e anedotas. Sua memória não falha. É atualizado em tudo: tecnologia, medicina, literatura, política, história, etc. É religioso, tem uma fé inabalável.

Será que todas essas características são as que fazem de José Sarney um gênio? É um gênio um homem que sai do interior do Maranhão e chega à Presidência da República e à Academia Brasileira de Letras. Alguém que se mantém durante décadas na mais complexa atividade humana, a política, e que escreve centenas de livros traduzidos para diversas línguas. Eu já presenciei meu avô sendo homenageado nos Estados Unidos, França, Finlândia e, claro, no Brasil. Afinal, ele assegurou a redemocratização do país e engoliu muito sapo do Congresso, com a paciência que lhe é particular, para aprovar a Constituição de 1988 que, segundo ele, poderia ser melhor, também acho.

Criou o seguro desemprego e o vale transporte. Fez a Lei Sarney, a primeira na história do Brasil de incentivo a cultura. Decretou a distribuição de coquetéis anti-HIV gratuitos. Criou o programa do leite que foi eleito pela ONU a melhor ação social do mundo na época. Fala-se da inflação no governo Sarney, mas, talvez por má fé, esquecem do principal, a economia do país cresceu. O produto interno bruto (PIB) teve um crescimento de 22,72% e o PIB per capita de 12,51%. Basta uma comparação com os números dos últimos 5 anos.

No Maranhão, José Sarney seja enquanto governador, mas também presidente e até mesmo no período em que foi senador pelo Amapá trouxe a energia, implementou o maior programa de educação da história de nosso estado, o João de Barro, expandiu a cidade de São Luís construindo a Ponte do São Francisco, articulou a criação do Porto do Itaqui e da ferrovia Norte-Sul, construiu a São Luis-Teresina, dentre muitos outros. Para os que ainda são críticos, lamento informar que o Maranhão sem José Sarney não teria porto nem infraestrutura e consequentemente não seríamos um importante polo agrícola e uma das principais economias do Brasil.

Tenho sorte e orgulho de ter esse homem de cabeça privilegiada e gentil como avô. Essa semana ele fez 90 anos de idade. Desejo a ele saúde e felicidade. Que continue dando exemplos de humildade, doação e amor pela família e por Deus.

Parabéns meu avô e herói!

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Mortalidade no Maranhão foi maior, proporcionalmente, que no Brasil

por Jorge Aragão

Enquanto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), prefere dedicar boa parte de seu tempo as trapalhadas do presidente da República, Jair Bolsonaro, do que efetivamente ao combate da pandemia da Covid-19, o número de mortos em todo o estado vai assustando.

Dino criticou a quantidade de mortos no Brasil e colocou os óbitos nas “costas” de Bolsonaro, mas esqueceu de fazer um cálculo simples, pois se tivesse feito, não teria apontado o dedo para ninguém, já que os números no Maranhão estão ainda pior.

De quinta-feira para sexta-feira, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, houve uma diminuição de óbitos, saindo de 407 para 357. No entanto, no Maranhão, de acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, de quinta para sexta, o número se manteve estável, foram 12 mortos em cada dia.

À princípio seria absurdo comparar 357 mortes com 12, mas é necessário lembrar a população de ambos, do Brasil e do Maranhão. Ou seja, morreram 357 pessoas no universo de 211 milhões no Brasil, enquanto que no Maranhão morreram 12 pessoas entre as 7 milhões existentes no estado.

O resumo, lamentável e preocupante, é que proporcionalmente, pelo menos nas últimas 24 horas, a taxa de mortalidade no Maranhão (1,71%) foi maior que a do Brasil (1,69%).

Sendo assim meu caro Flávio Dino, menos política partidária e mais ação, até porque lei (nesse caso decreto) sem fiscalização, como está acontecendo no estado, não funciona e isso pode explicar tal situação.

No entanto, o comunista segue mais preocupado com as lambanças de Bolsonaro, do que efetivamente com as vidas dos maranhenses, que, mais cedo ou mais tarde, serão colocados nas suas “costas”.

Fica a dica…

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Derrota

por Jorge Aragão

O pronunciamento do, agora, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro – com várias denúncias que recaem sobre os ombros do presidente Jair Bolsonaro – foi comemorado como um gol em final de Copa do Mundo pela esquerda.

– Foi uma verdadeira delação premiada -, dizem alguns. E com razão.

Ao anunciar seu desembarque do governo, Moro falou em loteamento da Polícia Federal e de possível interferência política no órgão. Ele também criticou a “insistência” do presidente para a troca do comando da PF, sem apresentar causas que fossem aceitáveis.

Disse, ainda, que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF. “Não tenho condições de persistir aqui, sem condições de trabalho.” E disse que “sempre estará à disposição do país”.

– Não são aceitáveis indicações políticas.” Moro falou em “violação de uma promessa que me foi feita inicialmente de que eu teria uma carta branca”. “Haveria abalo na credibilidade do governo com a lei”, destacou.

São fatos graves que, aprofundados e confirmados, podem não apenas abalar Bolsonaro. Mas também derrubá-lo – e já há quem defenda isso, é claro.

O que não quer dizer que o duro golpe sofrido pelo presidente represente vitória para a esquerda. Não é!

É uma derrota para o país. Que segue cambaleando – agora com vários passos atrás – rumo à tão esperada recuperação pós petismo.

Estado Maior

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Pelo segundo dia consecutivo, Maranhão tem 12 óbitos e chega a 100

por Jorge Aragão

O Brasil até que conseguiu diminuir o número de mortes nesta sexta-feira (24), já que saiu de 407 para 357, mas o Maranhão não conseguiu e pelo segundo dia consecutivo, apresentou 12 óbitos em 24 horas.

Além dos 12 óbitos, o boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou mais 154 novos casos e a inclusão de mais cinco municípios – Alto Alegre do Pindaré, Dom Pedro, Mata Roma, São João Batista e São Francisco do Brejão – no rol das cidades com registros da Covid-19.

Agora o Maranhão possui 2.105 casos, com 100 óbitos, 250 pessoas recuperadas, 4.464 suspeitos, e já são 54 municípios com casos do novo coronavírus.

Os 12 óbitos deste boletim são novamente 10 em São Luís e 02 no interior. O primeiro caso do interior é de Imperatriz, um homem de 45 anos, com problemas respiratórios. Já em Bacabal, o óbito foi de uma mulher de 70 anos, com problemas oncológicos.

Na capital maranhense, as mortes foram de três mulheres e sete homens. As mulheres foram: uma de 22 anos, com obesidade e problemas psiquiátricos, uma de 74 anos, com hipertensão e outra de 66 anos, sem comorbidades. Já os homens foram: 79 anos, com hipertensão; 78 anos, sem comorbidades; 70 anos, com SIDA, diabetes e problemas cardiológicos; 83 anos, com diabetes e hipertensão; 84 anos, com diabetes e hipertensão; 44 anos, sem comorbidades; 65 anos, com hipertensão, diabetes e doença renal;

Brasil – Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil alcançou 52.995 casos, com 3.670 mortes.

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