Clima esquenta na pré-campanha do Maranhão

por Jorge Aragão

Definitivamente o clima esquentou na pré-campanha eleitoral no Maranhão e nem o fato de outrora serem aliados, parece mais importar nesse momento.

Tudo começou quando o senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PDT, Weverton Rocha, de maneira incoerente, fez uma crítica ao atual governador Carlos Brandão (PSB). Weverton fez uma crítica subliminar pelo fato de Brandão ter ao seu lado políticos mais experientes, como Sebastião Madeira, José Reinaldo e Luis Fernando. O pedetista também tentou, equivocadamente, responsabilizar o atual governador pela situação da pobreza no Maranhão.

“Em dezembro, Flávio Dino anunciou Brandão como seu candidato a governador. A foto atual mostra que essa escolha se distanciou da nossa luta por encontrar novas soluções para velhos problemas. Minha escolha é outra: seguir buscando meios para gerar emprego e reduzir a pobreza”, afirmou Weverton.

O problema é que a crítica é incoerente e extemporânea, já que todos os políticos da foto, integravam o Governo Flávio Dino, que o mesmo Weverton apoiava, mas que jamais teceu esse tipo de comentário. Sobre a pobreza no Maranhão, Brandão com menos de um mês como governador não pode ser culpado, mas quem conseguiu piorar o que já era ruim, ou seja, aumentar a pobreza extrema foi a gestão de Flávio Dino, mas novamente Weverton ficou em silêncio e nunca fez qualquer crítica sobre o assunto nos sete anos e três meses da gestão anterior.

Mesmo assim, o secretário de Comunicação do Governo do Maranhão, Ricardo Cappelli (PSB), não deixou passar em branco a crítica de Weverton. O jornalista destacou as traições do senador maranhense na política, se referindo não apenas a situação local, mas também nacional.

“Em outubro de 2020, Weverton traiu Flávio Dino nas eleições municipais. Em 2021, traiu Ciro, candidato do seu partido. Em 2022, traiu Lula e o povo brasileiro ao decidir ajudar a extrema-direita retirando sua assinatura da CPI do MEC. Realmente nos distanciamos muito”, afirmou Cappelli.

Weverton não respondeu, mas quem decidiu responder foi o vice-presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Glalbert Cutrim (PDT). O deputado pedetista disse que Weverton segue liderando as pesquisas e que Cappelli terá uma rápida passagem pelo Maranhão.

“O “chefe” da SECOM no atual governo, com intuito de agradar o chefe para não ser demitido, tenta atacar o senador Weverton Rocha que pontua em primeiro lugar nas pesquisas. Não tem jeito, já vc volta pra casa (RJ) e o MA vai ser mais feliz!”, destacou Glalbert.

Pelo visto, o clima esquentou de vez e se um dia foram aliados, como de fato foram, nem se lembram mais.

É aguardar e conferir os próximos capítulos, afinal a tendência é que o clima siga quente.

A cutucada de Cappelli em Weverton

por Jorge Aragão

Pelo visto a tendência é de esquentar os ânimos ainda na pré-campanha para a disputa pelo Governo do Maranhão.

Neste sábado (09), o secretário de Comunicação do Estado, Ricardo Cappelli, deu uma cutucada segura no senador e pré-candidato pelo PDT ao Palácio dos Leões, Weverton Rocha.

Sem citar nomes, Cappelli destacou que passou a existir o parlamentar “BolsoLula” e diz que teve senador que jamais apareceu na CPI da Covid e se recusa a assinar a CPI do MEC. Veja abaixo.

O senador Weverton Rocha, pelo menos até agora, ainda não respondeu a cutucada do jornalista.

É aguardar e conferir, mas pelo visto os ânimos devem se acirrar.

Cappelli e Jerry já apostam em vitória de Brandão no 1° Turno

por Jorge Aragão

Definitivamente, após o resultado da pesquisa JP do último fim de semana (reveja), que já apontou a liderança do vice-governador Carlos Brandão na disputa pelo Governo do Maranhão, o otimismo tomou conta de alguns defensores da pré-candidatura de Brandão.

Os secretários de estado Márcio Jerry (Cidades) e Ricardo Cappelli (Comunicação), utilizaram as redes sociais, para comentar o resultado da pesquisa e destacarem a possibilidade real de vitória de Carlos Brandão ainda no 1° Turno das eleições de 2022.

Para Jerry a “tela da vitória em 1° Turno” não deve demorar a abrir.

“A liderança do vice-governador Carlos Brandão nas pesquisas de intenções de votos, como tenho afirmado e reafirmado, seguirá curso ascendente seguro e sustentável.
Não demorará para abrir a tela de “vitória em primeiro turno”. Pra frente, Maranhão !”, afirmou Márcio Jerry.

Já Cappelli, fez questão de lembrar que nas duas últimas eleições para o Governo do Maranhão não tivemos disputas de 2° Turno e que Brandão já assumiu a liderança das pesquisas, mesmo antes de assumir o Governo do Maranhão, o que acontecerá em abril deste ano.

“Com a arrancada de Brandão antes mesmo de sua posse, já é possível falar em uma vitória no 1° turno. Para isso, basta ele alcançar o patamar de Flávio Dino, atualmente com 51% dos votos para o Senado. Em 2014 e 2018 não houve 2° turno. Não seria uma surpresa”, destacou Ricardo Cappelli.

É aguardar e conferir.

Cappelli acredita em 2º Turno entre Brandão e Roberto Rocha

por Jorge Aragão

O secretário de Comunicação do Governo do Maranhão, Ricardo Cappelli, nesta quarta-feira (16), fez uma análise política, após as primeiras pesquisas eleitorais para 2022, sobre a disputa pelo Palácio dos Leões.

Cappelli destacou que o importante nas pesquisas é a curva e não o resultado de momento, e justamente por esse prisma, acredita que Brandão assumirá a liderança em pouco tempo.

“O que importa nas pesquisas é a curva, não o resultado do momento. Temos mais de 7 meses para as eleições, muito tempo. O vice-governador Carlos Brandão está crescendo muito mais do que todos os demais. Curva forte para cima. Tudo indica que Brandão assumirá a liderança nas pesquisas antes mesmo de assumir o governo. No dia 31 de março ficará conhecido por toda a população. É uma imensa vantagem estratégica”, afirmou.

O secretário de Comunicação do Governo do Maranhão acredita ainda que um eventual 2º Turno, em acontecendo, será entre o vice-governador Carlos Brandão e o senador Roberto Rocha. Cappelli entende que a polarização entre Lula e Bolsonaro, na disputa nacional, alcançará o estado maranhense.

“Bolsonaro possui cerca de 33% de aprovação no estado, e deve ter algo entre 25% e 28% dos votos para presidente. A tendência é que exista uma convergência entre os candidatos bolsonaristas. O senador Roberto Rocha é o líder mais expressivo deste campo, devendo aglutinar apoios. É muito improvável que o candidato de Bolsonaro não tenha mais de 20% dos votos. Se houve segundo turno, será entre Brandão e um candidato do campo bolsonarista”, destacou.

Sobre o senador e pré-candidato pelo PDT, Weverton Rocha, Ricardo Cappelli aposta que sua pré-candidatura tende a derreter, principalmente sem o apoio do ex-presidente Lula.

“O senador Weverton disputa dentro do campo do governo Flávio Dino. Sem o apoio do governador e com Brandão na cadeira, tende a derreter. A eleição será polarizada. Não há espaço sociológico para a sua candidatura. Assim que Brandão ultrapassá-lo – não deve demorar – o pragmatismo político o fará perder os poucos aliados que ainda possui”, sacramentou.

É aguardar e conferir, mas não deixa de ser uma análise interessante.

A enquadrada de André Fufuca em Ricardo Cappelli

por Jorge Aragão

O secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino, Ricardo Cappelli, tomou uma enquadrada daquelas, no último domingo (16), nas redes sociais. O autor da proeza foi o deputado federal e presidente do PP no Maranhão, André Fufuca.

Cappelli fez uma crítica ao senador Ciro Nogueira, que é presidente nacional do PP e atualmente responde pela Casa Civil do Governo Jair Bolsonaro. Cappelli se incomodou com o artigo de Ciro Nogueira, publicado em O Globo, afirmando que o Brasil se transformaria em uma Venezuela, caso o ex-presidente Lula (PT) voltasse a comandar o país.

Cappelli lembrou que Ciro Nogueira sempre esteve do lado de quem está no poder e que agirá assim, em janeiro de 2023.

“Ciro Nogueira apoiou Lula, apoiou Dilma, apoiou Temer e agora defende Bolsonaro. No dia 1° de janeiro de 2023 estará novamente na porta de Lula. Sinceramente, nenhuma novidade”, escreveu.

André Fufuca saiu em defesa de Nogueira e enquadrou o secretário de Comunicação do Governo Dino. Fufuca lembrou que o PCdoB, partido que Cappelli esteve durante algum tempo, já integrou, por exemplo, o Governo Roseana no Maranhão.

“Menos secretário, o PC do B fez parte do governo Roseana nos anos 90. Pouco tempo depois dizia ser a pior desgraça do Maranhão. Marcos Kowarick ocupava secretaria, inclusive. Motivação do PP é garantir governabilidade aos eleitos pelo povo”, afirmou o parlamentar.

Fufuca concluiu lamentando a postura de Cappelli, pelo cargo atual que ocupa, e que foi justamente um grupo de partidos, denominado centro democrático, que garantiu a governabilidade ao próprio Flávio Dino.

“Um grupo de partidos que chamamos de centro democrático. O mesmo centro democrático que garantiu ao governador Flávio Dino as condições de seu governo. Causa espanto um homem em sua condição política não saber sobre o próprio governo que participa. Segue o jogo”, finalizou.

Foi uma enquadrada daquelas.

Ricardo Cappelli confirma parentesco com autor da reportagem da Crusoé

por Jorge Aragão

Nesta sexta-feira (03), o senador maranhense Roberto Rocha (sem partido) questionou, nas redes sociais, a origem de um dos autores da reportagem da Revista Crusoé, que fez graves acusações contra o deputado federal e pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PL, Josimar de Maranhãozinho.

“Uma pergunta: – Quem é Paulo Cappelli? Irmão de quem?”, indagou Roberto Rocha.

O senador maranhense tentou fazer uma ilação de um dos autores da reportagem, Paulo Cappelli, com membros do Governo Flávio Dino, uma vez que o jornalista Ricardo Cappelli é o atual secretário de Comunicação e Articulação Política do Governo do Maranhão.

Também nas redes sociais, Ricardo Cappelli, apesar de negar qualquer envolvimento com a reportagem, confirmou ter parentesco com Paulo Cappelli. O secretário de Comunicação de Flávio Dino ainda afirmou que Roberto Rocha estaria tentando tomar o PL no Maranhão.

“Caro Senador, o jornalista Paulo Cappelli é filho do primo do meu pai. Meu pai faleceu em 1989, uma saudade de 32 anos. O primo dele também já faleceu. Não temos contato nem tenho acesso a fotos da Polícia Federal. Não sou eu que estou tentando tomar o partido do deputado citado na reportagem usando Bolsonaro. Por favor, me respeite e respeite minha família, pois sempre lhe tratei com respeito”, escreveu Ricardo Cappelli.

E olha que ainda nem chegamos no ano da eleição.

É aguardar e conferir.