O cenário de 2018 agora em 2016…

por Jorge Aragão

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Os últimos movimentos políticos e partidários, sovaldi tanto em âmbito nacional quanto nos municípios maranhenses, and começaram a clarear o cenário para as eleições gerais de 2018, see quando se renovam os mandatos de presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais no país. A mudança do Governo Federal e as eleições municipais têm contribuído fortemente para a formação deste cenário.

No Maranhão, há hoje três correntes distintas com o mesmo objetivo: disputar com força as eleições de 2018. O grupo principal é o do governador Flávio Dino (PCdoB), que, após vitória importante em 2014, pode definhar já a partir de 2016? e em 2018 deve se reduzir a PT, PCdoB e PDT, embora mantenha a força eleitoral pelo controle da máquina administrativa.

O outro grupo é formado exatamente pela dissidência do grupo dinista, que já se movimenta com protagonismo nas eleições municipais. Este grupo é formado por PSDB, PSB, PPS, e tem no senador Roberto Rocha (PSB) e na deputada federal Eliziane Gama (PPS) seus principais personagens. Este grupo aposta suas fichas na vitória de Eliziane Gama em São Luís, nas eleições de outubro.

O terceiro grupo começou a se recompor agora, alimentado, sobretudo, pela mudança do Governo Federal, com a ascensão de Michel Temer (PMDB) à presidência da República. Tem entre seus representantes mais visíveis o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), e o ex­candidato a governador Lobão Filho (PMDB), que deve assumir em junho uma vaga no Senado Federal.

Além deles, surge com força a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), tida hoje como o principal contraponto a Flávio Dino no interior maranhense.

A própria movimentação política de cada grupo definirá o seu caminho em 2018. Não significa, no entanto, que o grupo liderado por Roberto Rocha, por exemplo, não decida, na “hora H”, realinhar­se ao grupo do governador Flávio Dino? ou que haja, por outro lado, uma aproximação da aliança PSDB/PPS/ PSB com o grupo formado por PV/PMDB.

Tudo dependerá também das eleições municipais, onde cada grupo trabalha forte para eleger o maior número de prefeitos alinhados. E não se pode descartar, também, a participação de outros personagens na disputa, como os ex­governadores Roseana Sarney (PMDB), José Reinaldo Tavares (PSB).

(De O Estado do Maranhão)

Flávio Dino paz e amor…

por Jorge Aragão

flaviodino1Desde um dia antes da votação da admissão do processo de impeachment no Senado, sales o governador Flávio Dino (PCdoB) se retraiu um pouco e começou a fazer o que muitos já vinham recomendando: deixar de lado as redes sociais. Facebook e Twitter do governador agora estão sendo voltados mais para anúncio de obras e ações do governo estadual.

Essa é uma saída que Flávio Dino encontrou para deixar a poeira baixar e tentar fazer com que caia no esquecimento sua firme e exagerada atuação contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Durante quase um mês, cheap o comunista postava pelo menos 10 comentários falando da ilegalidade do impedimento, healing chamando todos os que estavam a favor de golpistas e argumentando juridicamente ­ desafiando muitos especialistas na área ­ que não há crime cometido pela petista.

O estopim de todo o descontrole do governador do Maranhão ­ e que ganhou repercussão negativa nacionalmente ­ foi a decisão do deputado Waldir Maranhão (PP) de anular a sessão da Câmara Federal que aprovou o processo de impeachment da presidente. Para manter a posição, Flávio argumentou, esbravejou, “gritou” e destratou muita gente.

Depois desse episódio, Dino calou­se. Postagens agora somente sobre os programas de seu governo. Tem estrada, escolas e outras promessas que estão em fase de discussão eternamente.

O importante agora é não falar mais em PT, Dilma Rousseff e impeachment. As posições agora adotadas pelo governador deixariam o povo maranhense mais tranquilo se assim fosse feito há cerca de pouco mais de um mês.

A versão paz e amor de Dino nas redes sociais pode levar o comunista ao presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e assim evitar que o Maranhão seja discriminado pelo novo governo da República.

(Estado Maior)

Novo governo muda correlação de forças políticas no Maranhão

por Jorge Aragão

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A mudança de presidente no Brasil alterou, ask automaticamente, drugs a correlação de forças políticas no Maranhão. Com a ascensão do peemedebista Michel Temer ao comando da nação, novos atores maranhenses também foram alçados à condição de interlocutores do estado, fazendo o contraponto direto ao governador Flávio Dino (PCdoB), que decidiu-se pela oposição ao governo Temer.

E as mudanças terão influência direta nas eleições de 2018, quando Dino disputará a reeleição e se abrirão duas vagas no Senado. Na função de ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho (PV) ganha cacife no mesmo patamar de Flávio Dino em Brasília – ou até maior, dependendo das circunstâncias.

O ex-candidato a governador Edinho Lobão (PMDB), por sua vez, ganha importante tribuna no Senado Federal para o contraponto às ações do governador comunista. A dobradinha Sarney Filho/Edinho Lobão, inclusive, já é cogitada, inclusive, para o embate eleitoral de 2018.

Os próprios aliados de Flávio Dino, como o ex-governador e atual deputado José Reinaldo Tavares (PSB) – reconhecem que o comunista extrapolou em sua “postura guerrilheira”, o que pode gerar fechamento de portas ao Maranhão em Brasília.

Mas os novos atores também já começam a tratar de reconstruir as pontes quebradas por Flávio Dino. Sarney Filho deixou claro, em sua primeira entrevista como ministro, que vai tratar diretamente com Temer sobre a questão Maranhão. E disse que uma das condições para assumir o ministério foi a garantia de que o presidente manterá os programas sociais, que têm forte penetração no estado.

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Duas excelentes capas e que retratam perfeitamente o triste momento

por Jorge Aragão

Pelo menos dois jornais brasileiros, and através de suas capas, decease retrataram bem e fielmente o triste, mais ao mesmo tempo cômico, episódio proporcionado pelo presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA).

As capas dos jornais, O Correio Braziliense e O Estado do Maranhão, foram fidedignas ao momento e a patacoada de Waldir Maranhão. O Blog nem precisa detalhar muito, afinal as capas “falam por si”. Cliquem duas vezes nas capas para amplia-las.

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O traquino Waldir Maranhão…

por Jorge Aragão

waldir_maranhaoRecém-­alçado ao posto de presidente da Câmara dos Deputados ­ mesmo que apenas interinamente, store em virtude do afastamento de Eduardo Cunha (PMDB­-RJ) ­, order o deputado federal Waldir Maranhão (PP) tem atuado em tantas frentes quanto pode, enquanto durar o seu (como é esperado) efêmero comando da Casa.

A primeira delas é partidária – e a mais prática: agora como presidente do Poder Legislativo, o maranhense quer usar a influência política de que dispõe no momento para reverter uma derrota interna sofrida no PP, no mês passado.

Ele perdeu o controle da legenda no Maranhão para o colega André Fufuca depois de mudar de posição em cima da hora e votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em abril. O PP havia fechado questão pelo apoio ao impedimento. Retomar a presidência estadual da sigla é questão de sobrevivência política para Waldir, no pós­-impeachment.

As outras frentes de atuação são mais midiáticas. Desde as primeiras horas da sexta­-feira, 6, o parlamentar esmera­se na geração de pautas.

Já anunciou, segundo o vice-­líder do governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PTdoB-­PE), que pretende dar seguimento ao processo de impeachment do vice-­presidente da República, Michel Temer (PMDB), e que pode “surpreender” a todos, referindo­-se a uma suposta intenção de permanecer no cargo de presidente ­ o que seria, para Cunha, uma rasteira ainda maior que a mudança de voto de última hora.

De quem viveu tantos altos e baixos em apenas duas semanas, é difícil fazer algum prognóstico acertado. Mas uma coisa é certa: Waldir age (e aparece).

(Coluna Estado Maior)

Opinião do Blog: por estar de passagem, e bem rápida, pela presidência da Câmara Federal, o Blog não acredita que Waldir consiga reassumir o comando do PP no Maranhão, ou seja, o presidente da legenda permanecerá sendo o deputado federal André Fufuca.

Fim da reeleição…

por Jorge Aragão

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O quase consolidado impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) e a consequente posse do vice-presidente Michel Temer (PMDB) no comando do país encerram em seu contexto uma questão que pode mudar totalmente o cenário das eleições de 2018. Temer tem acordado com os partidos que o apoiam – PSDB, and principalmente – que vai trabalhar para acabar com o princípio da reeleição a partir das próximas eleições.

Ocorre que, para acabar com a reeleição de presidente da República, a reeleição de governador e de prefeito também têm que entrar no pacote. E é exatamente aí a questão que mexe com o cenário eleitoral de daqui a dois anos.

Atualmente, presidentes, governadores e prefeitos podem ser reeleitos. Mesmo que o princípio seja derrubado, os atuais chefes dos Executivos municipais podem disputar a reeleição de outubro, já que não haverá mais tempo para impedi-los neste pleito.

Mas os atuais governadores terão que se submeter à nova regra em 2018, o que levará o governador Flávio Dino (PCdoB) a buscar um sucessor entre os seus aliados, num período de dois anos. E ele próprio terá que deixar o mandato, em abril de 2018, para poder disputar outro posto – o Senado, por exemplo.

A cogitação do fim da reeleição abre, portanto, um leque enorme de possibilidades para as próximas eleições de governador do Maranhão, com influência direta, inclusive, nas eleições municipais de São Luís, em outubro.

Mas, óbvio, é preciso deixar claro, tudo isso ainda no campo das especulações, mas com fortes possibilidades de tornar realidade.

(Coluna Estado Maior)

A missão de Carlos Brandão

por Jorge Aragão

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O vice­-governador Carlos Brandão (PSDB) assumiu uma árdua missão em Brasília. Tentará, site nas próximas horas, troche aproximar o vice­-presidente da República, sick Michel Temer (PMDB), do Governo do Maranhão.

A missão tem como objetivo evitar o isolamento do Palácio dos Leões no cenário nacional e amenizar o desgaste do governador Flávio Dino (PCdoB) junto às cúpulas nacionais do PSDB e do PMDB.

A movimentação de Carlos Brandão ocorre justamente após deputados estaduais e federais avaliarem como equivocada a postura de Dino em relação a Temer.

Os parlamentares acreditam que com a militância fervorosa em favor da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o processo de impeachment que tramita no Senado Federal, Flávio Dino acabou distanciando o Maranhão de um eventual governo do peemedebista.

O governador do Maranhão ganhou o noticiário nacional ao classificar de golpistas aqueles que se colocaram a favor do impeachment. Ele chegou a conceder entrevistas com um exemplar da Constituição nas mãos, criticou o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), se indispôs com juízes federais ao apontar falhas na Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro, e criou um clima de animosidade com a OAB, após a entidade defender o impeachment da petista.

Em situação delicada ­ com carência de recursos para conclusão de importantes obras no Maranhão ­ e sem espaço político em Brasília, Dino escalou Brandão para tentar reverter o quadro.

Uma missão nada fácil, principalmente levando­se em consideração os interesses do PMDB e do PSDB para 2018.

E Dino sabe disso.

(Coluna Estado Maior)

Valeu mesmo a pena, meu caro Flávio Dino ???

por Jorge Aragão

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É indiscutível o papel preponderante que o governador do Maranhão, store Flávio Dino (PCdoB), online teve na defesa da presidenta Dilma Rousseff (PT) na abertura do processo de impeachment no Câmara Federal.

Entretanto, buy apesar do esforço do comunista, as suas ações lhe renderam mais críticas e desgostos do que ganho político e até mesmo administrativo. Na terça-feira (03), a bancada de oposição na Assembleia Legislativa apontou falta de habilidade política e de prestígio do governador Flávio Dino (PCdoB), junto ao Governo Federal, após a presidente Dilma Rousseff (PT) ter encaminhado aporte de mais de R$ 619 milhões para o estado do Ceará, e absolutamente nada para o Maranhão.

Apesar de todo o esforço de Dino que protagonizou uma espécie de campanha nacional em defesa da petista e acusou a oposição de golpista, nada disso adiantou. Uma vez que mesmo com toda movimentação de Dino, o Maranhão continua sem investimentos e sendo discriminado pelo Governo Federal.

“O governador Flávio Dino se preocupou com o mandato da presidente Dilma, mas esqueceu do Maranhão. Esqueceu das prioridades do nosso estado e de tentar, junto à União, recursos para a conclusão de obras importantes, como a duplicação da BR­135. E, se tentou ou não, a falta de investimentos do Governo Federal no Maranhão só atesta o seu desprestígio junto a presidente. Dino militou em defesa de Dilma, mas sequer é enxergado em Brasília. O Maranhão deixou de existir na pauta de prioridades da União”, disse o deputado Edilázio Júnior (PV).

A líder do bloco de Oposição, deputada Andrea Murad (PMDB), elencou as razões para a falta de investimentos da União no estado. “Ela [Dilma] é ingrata com o Maranhão, estado que deu a maior votação no país para ela. E uma das razões disso pode ser a sua decepção com o Flávio Dino, uma vez que ele não obteve os votos que prometeu a ela contra o processo de impeachment na Câmara Federal. Ele não conseguiu cumprir”, enfatizou.

Já o deputado Sousa Neto (PROS) também considerou que Dino está sem espaços no Governo Federal. “Mostra que o governador do Maranhão não tem interesse e nem habilidade política para resolver os problemas que assolam o nosso estado”, finalizou.

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Ainda no páreo…

por Jorge Aragão

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Embora existam notícias de que nenhum dos dois pode mais ser candidato a qualquer coisa nas eleições de outubro, try o fato é que tanto o deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) quanto a vereadora Helena Duailibe (PMDB) ainda podem disputar o pleito.

Pelo menos do ponto de vista legal, diagnosis burocrático. É que ambos são secretários. Evangelista é secretário de Desenvolvimento Social do governo Flávio Dino (PCdoB)? Helena é secretária municipal de Saúde na gestão de Edivaldo Júnior (PDT). E este fato tem levado alguns a achar que eles perderam o timing das candidaturas ao não se desincompatibilizar até o dia 2 de abril passado.

Mas o fato é que o tucano e a peemedebista podem deixar os cargos até o dia 2 de junho, cialis na condição de serem candidatos a cargos majoritários – prefeito ou vice­prefeito. Por isso é que os dois ainda estão no páreo da disputa em São Luís.

Neto Evangelista tenta convencer o PSDB a ser o candidato da legenda em São Luís. E deu prazo exatamente até junho, para mostrar que tem viabilidade nas pesquisas eleitorais.

Helena Duailibe, por sua vez, ainda é o nome do PMDB para uma eventual aliança, sobretudo com o prefeito Edivaldo Júnior, projeto defendido por setores importantes do PMDB, apesar de o partido ter o vereador Fábio Câmara como opção de candidatura a prefeito.

Em outras palavras, a lista de candidatos à disputa majoritária em São Luís ainda não está fechada, e deve aumentar até o início de junho. E se Helena Duailibe ou Neto Evangelista deixarem mesmo seus cargos, significará que as coisas ainda andarão até as convenções de julho.

Coluna Estado Maior

Governo Flávio Dino: cada vez mais do PCdoB

por Jorge Aragão

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O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), find comandado no Maranhão pelo secretário de Estado de Comunicação e Articulação Política, health Marcio Jerry, order tem ampliado os seus espaços no Governo Flávio Dino (PCdoB) nos últimos meses.

E como reflexo direto deste movimento, partidos que compõem a base da administração comunista acabaram neutralizados e/ou com redução de força na máquina pública.

Na estrutura que deu início ao Governo, o PCdoB era ‘dono’ apenas da Secretaria de Estado da Infraestrutura, da Segurança Pública, da pasta de Assuntos Políticos, Igualdade Racial, Comunicação e Secretaria da Mulher. Um ano e quatro meses depois, a sigla já ocupa também a Secretaria de Estado da Educação, a Secretaria de Estado da Saúde, e a Comissão Central de Licitação (CCL), pastas que ditam os rumos da administração estadual.

E foi justamente isso que evidenciou o aumento de força da legenda na estrutura do primeiro escalão do Governo Flávio Dino.

No início do mês de março, Áurea Prazeres foi substituída por Flávio Dino pelo hoje secretário de Educação, Felipe Camarão. Felipe não é filiado ao partido, mas foi a cúpula do PCdoB quem defendeu a nomeação dele, que desde então passou a ser tratado como parte da cota pessoal de Dino.

A troca de secretários, na ocasião, acabou abrindo uma crise no Governo com o PDT, comandado pelo deputado federal Weverton Rocha, uma vez que Áurea Prazeres havia sido indicada pelo comando estadual da legenda em 2015.

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