Miséria e má-fé

por Jorge Aragão

O princípio republicano está intimamente ligado à transparência, que deve nortear os agentes políticos. Nesse sentido, o respeitado ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, dizia: “Nas coisas públicas, o melhor desinfetante é a luz do sol”.

Era assim, pois, que o governador comunista Flávio Dino deveria se comportar e reagir, sobretudo na adversidade. Querer culpar outra pessoa pelo aumento da miséria do povo maranhense nos anos de 2015, 2016 e 2017, segundo o IBGE, quando apenas ele era o governador do Estado, é faltar com a transparência, para dizer o mínimo.

A propósito, Sartre já ensinava que culpar terceiros pelos seus próprios atos é exemplo clássico de má-fé. E é isso que Flávio Dino – incapaz de reconhecer o seu erro e de que a sua principal promessa de campanha não foi cumprida – está tentando fazer.

Esse infeliz aumento da miséria do povo maranhense que surgiu sob o comando exclusivo do comunista maranhense, entre os pontos negativos, traz, inclusive, a revelação de que, uma vez por todas, a propagada mudança comunista não passou de uma plataforma de campanha com fins eleitoreiros.

Lamentável, como sempre!

Desemprego – O Produto Interno Bruto do Maranhão caiu 8% no governo Flávio Dino, segundo levantamento do IBGE. Isso representa o fechamento de pelo menos 15 mil postos de trabalho no estado.

Pior: a este total, somam-se os 312 mil miseráveis gerados no período de governo comunista no Maranhão.

Estado Maior

Ainda a miséria e o PCdoB

por Jorge Aragão

O fato oficial – que nem eles podem questionar – mostrando que o Maranhão teve um aumento de 2% nos índices de pobreza extrema no período de governo do comunista Flávio Dino mexeu fortemente com o Palácio dos Leões.

De férias na Europa, Flávio Dino comentou o assunto por alto, em seus perfis de redes sociais. A tarefa de agredir, atacar e tentar desqualificar quem publicou o fato coube ao seu lugar-tenente, o bi-secretário – de Comunicação e de Articulação Política -, Márcio Jerry.

Jerry tem atacado O Estado há pelo menos quatro dias. Ataca nas contas pessoais em redes sociais e usa blogs e jornais vinculados ao Palácio dos Leões para atacar o jornal, que apenas tem reproduzido o fato oficial revelado pelo IBGE.

Nem Jerry, nem Dino, nem nenhum outro aliado deles consegue contrapor a verdade, qual seja: o Maranhão, sob a égide do comunista, gerou uma população de 312 mil miseráveis. Esses cidadãos, que passaram a viver abaixo da linha da pobreza, não são frutos da história e muito menos resultado da cultura do estado.

São, sim, resultado direto de três anos de mandato de Flávio Dino, como deixou claro o IBGE. Essa população foi gerada nos anos de 2015, 2016 e 2017, exatamente quando o comunista passou a comandar o Maranhão.

Sem argumentos, Márcio Jerry só pode atacar, como sempre faz. Mas nem os seus ataques vão poder esconder o fato oficial: a extrema pobreza no Maranhão aumentou nos anos em que Flávio Dino está no poder. Fato incontestável.

Estado Maior

Miséria comunista

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) pode estrebuchar, gritar, agredir e ofender, mas não pode negar um fato básico: o IBGE constatou que o número de miseráveis no Maranhão aumentou durante o seu governo.

Foi durante a gestão comunista que 312 mil maranhenses chegaram à miséria no estado.

Dino pode fazer o que quiser, mas não pode esconder ou negar este ato. Há, no estado, hoje, 312 mil pessoas a mais que não têm o comer, o que vestir, onde dormir, enquanto o governador comunista passa as férias na Europa, em bons hotéis e bons restaurantes.

De acordo com o IBGE, 312 mil pessoas no Maranhão atingiram a linha da “extrema pobreza” em 2015, 2016 e 2107, período em que Flávio Dino espalhava sua ideologia comunista pelo estado.

O Maranhão tem hoje, após três anos de governo comunista, nada menos que mais 2% de sua população abaixo da linha da pobreza. E não foi nenhum outro líder político o governante do estado que esteve com o poder de mudar isso em 2015, 2016 e 2017. Era Flávio Dino o único responsável por mudar esta realidade.

O pior é que as promessas de campanha do comunista maranhense em 2014 eram exatamente essas: acabar com (ou no mínimo reduzir) a pobreza no Maranhão. Três anos depois, o que se vê no estado é mais miséria, produzida ou influenciada pelo modelo de governo que Dino implantou.

E isso ele não pode negar. Pode estrebuchar e agredir, mas negar, não.

Estado Maior

Sanção moral

por Jorge Aragão

Quem resolveu ler as 65 promessas de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB) registradas no TRE, em 2014 – e os dados estão disponíveis ao público por meio do aplicativo DivulgaCand – percebe logo de cara que o comunista decidiu gerar provas contra si mesmo.

Ao revelar, com destaque em vermelho, que foi o relator da lei que obrigou o registro dos planos de governo na Justiça Eleitoral, Dino assinou uma espécie de autosentença de morte moral.

No enunciado de seu Plano de Governo, o comunista faz questão de declarar-se orgulhoso pela relatoria da lei por ser ela “um instrumento de aprimoramento da gestão pública”. É difícil imaginar que Flávio Dino pudesse imaginar ser pego em suas próprias redes apenas três anos depois de assumir o governo.

Ao fazer coro a um levantamento do portal G1, que mostrou ter ele conseguido cumprir apenas 22 das 65 promessas registradas – e ainda por cima ter tentado faturar com isso, manipulando a informação -, o comunista mostrou que o seu “instrumento de aprimoramento da gestão” não serviu para si próprio.

Felizmente, para Flávio Dino, a lei que ele relatou não prevê sanções legais a quem descumprir as promessas do plano de governo. Mas, como analisam juristas e interpretadores das leis, o registro do plano, com seu eventual descumprimento, é uma espécie “sanção moral”.

E para quem se põe acima do bem e do mal, se vende como o melhor e mais preparado dos mortais, como Flávio Dino, essa sanção moral deve doer na alma.

Estado Maior

Fraude eleitoral

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados na imprensa passaram por um constrangimento desnecessário ao fazer publicidade de algo que não condiz com a realidade do seu governo.

Ao afirmar em suas redes sociais que o Portal G1 havia garantido ter ele cumprido 92% das promessas de campanha, o que não é verdade, Dino abriu a guarda para questionamentos de toda sorte.

E o que estava dormindo nos arquivos da Justiça Eleitoral acabou vindo a público. E revelou-se que o governo comunista só conseguiu cumprir pouco mais de 1/3 das metas encaminhadas ao TRE durante a campanha.

O fracasso do governo comunista – além do constrangimento de ser desmentido publicamente – guarda em si outro problema: o não cumprimento das promessas de campanha pode levar a processos eleitorais, inclusive com possibilidades de inelegibilidade e cassação de mandatos.

Quando decidiu exigir dos candidatos a cargos no Executivo a apresentação de seus planos de governo, com metas a cada ano do eventual mandato, a Justiça Eleitoral tinha o propósito de evitar que aventureiros, capazes das promessas mais mirabolantes possíveis, chegassem a se eleger, iludindo eleitores.

É claro que, como muitos aspectos do sistema eleitoral, adversários não ligam, eleitores pouco se importam e a Justiça Eleitoral também faz vista grossa para esse não cumprimento. Mas quando o próprio infrator se expõe da forma como se expôs Flávio Dino, natural que adversários, observadores e operadores do Direito Eleitoral busquem reparações e sanções. Até porque trata-se de uma fraude eleitoral

Ficção – Mesmo após revelação de que só cumpriu 22 das 65 promessas de campanha, o governador Flávio Dino insiste em outra realidade nas redes sociais.

O comunista chega ao limite de afirmar ter cumprido todas as metas apresentadas à Justiça Eleitoral. Mas nem os números da fantasia comunista conseguem esconder dos eleitores o Maranhão real.

Obra alheia – Das 22 promessas de Flávio Dino dadas como cumpridas pelo G1 Portal, nada menos que 18 ele já encontrou quase prontas quando assumiu. São obras deixadas pelo governo Roseana (PMDB), muitas das quais bastava a ele descerrar a placa de inauguração.

As quatro obras tipicamente comunistas são serviços sem maior relevância no contexto do desenvolvimento do Maranhão.

Estado Maior

Outro projeto

por Jorge Aragão

Cada vez que fala sobre seu projeto eleitoral para 2018, o governador Flávio Dino (PCdoB) mostra, mais claramente, pouco interesse nas pré-candidaturas de senador dos deputados federais José Reinaldo Tavares (PSB), Waldir Maranhão (Avante) e Eliziane Gama (PPS).

Em uma de suas últimas falas, o comunista chegou mesmo a dizer que cabe a eles se viabilizarem eleitoralmente, além de convencer, eles próprios, seus adversários a apoiá-los.

Dino dá cada vez mais sinais de que seu interesse é outro projeto senatorial em seu grupo. Desde novembro, ele declarou publicamente o apoio ao também deputado federal Weverton Rocha (PDT). A mídia alinhada ao Palácio dos Leões chegou a anunciar que o comunista faria o mesmo em relação ao ex-governador José Reinaldo, o que foi desmentido esta semana.

Pelo que se depreende dos seus próprios movimentos, Flávio Dino não pretende ter nem José Reinaldo, muito menos Waldir Maranhão e Eliziane Gama como outro de seus candidatos a senador. Se pretendesse, já teria anunciado algum deles, a exemplo do que fez com Weverton Rocha.

Mesmo por que, se depender de viabilização política, José Reinaldo já demonstrou apoio da maioria dos prefeitos; e se o critério for viabilização eleitoral, Eliziane ocupa o primeiro lugar entre os candidatos de sua base. Mas o comunista pretende tirar alguém do colete para a disputa. Fala-se nos bastidores no nome do deputado Bira do Pindaré (PSB), um dos seus aliados mais próximos; ou mesmo alguém de fora da política, mais alinhado ao setor jurídico, de onde o próprio Dino é oriundo.

O governador estabeleceu o mês de março para tomar a decisão.

Estado Maior

Disputa e confiança

por Jorge Aragão

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) parece que estar decidida a disputar uma das vagas de candidata a senadora na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).

Ela tem comparecido, nas últimas semanas, a todos os eventos públicos que o comunista tem feito. Sempre ao lado dele.

Resta saber se o nome da pepessista desta vez será aceito por Dino, que em anos anteriores – como em 2014 e 2016 – nunca quis saber efetivamente da parlamentar.

Gama terá que além de derrubar os aliados do comunista, que também querem ser senador, ganhar a confiança do governador.

Essa confiança foi perdida ainda em 2012 quando Eliziane não quis atender a estratégia de Dino na disputa eleitoral. Ela não deveria sair candidata a prefeita e assim o fez.

A decisão da pepessista custa até hoje muito caro para ela já que como todos sabem, Flávio Dino não costuma perdoar quem não segue as suas vontades.

Estado Maior

Partidos de saída

por Jorge Aragão

Embora o agora virtual ministro do Trabalho, Pedro Fernandes, negue ou reafirme o contrário, a permanência do seu PTB na base do governo Flávio Dino (PCdoB) é uma impossibilidade do ponto de vista do pragmatismo do jogo político de Brasília.

O comunista maranhense é um dos mais mordazes críticos do governo Michel Temer (MDB), que chama de “golpista”. Difícil, portanto, que o Palácio do Planalto aceite ter um dos principais auxiliares na base desse crítico.

Mas as dificuldades de coligação de Flávio Dino com partidos que não fazem parte do espectro político onde está situado o seu PCdoB são mais reais do que a mera defecção do PTB. O comunista sabe que dificilmente terá em seu palanque legendas como o DEM, o PP e até mesmo PSB e PPS, que têm interesses nacionais em jogo para 2018.

Todos esses partidos se alinham no campo mais à direita do espectro político. E Dino se declara de esquerda, com valores de esquerda e visão de esquerda na economia, na política e na ideia de Estado.

De postura mais liberal – e antenados com a onda liberal que mobiliza a Europa – esses partidos tendem a extrapolar o debate na eleição de 2018, fazendo o contraponto ao conceito de Estado interventor e controlador, com economia basicamente estatal, defendido por Dino e seus aliados de esquerda, como PT e o PDT.

Ainda que o governador tente repetir a postura furta-cor que adotou em 2014 – abraçando, ao mesmo tempo, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) – a beligerância do processo de 2018 vai dificultar as coisas para ele. E tudo começa já agora, com o caminho do PTB.

Estado Maior

Delírio e verdade

por Jorge Aragão

Nenhuma entrevista de autorreferenciação do governador Flávio Dino (PCdoB) teve lugar tão adequado na história – diante dos fatos quase instantâneos que a contrapuseram – quanto a que foi dada pelo comunista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada esta semana.

No mesmo dia em que Dino desfilava seu rosário de conceitos arcaicos do comunismo para falar sobre o desenvolvimento e a economia dos estados – institutos de referência internacional, como o IBGE divulgavam números que mostravam a realidade do que tem representado o seu governo para o Maranhão.

De acordo com pesquisa do instituto, o Maranhão aumentou em 2% o seu índice de pobreza extrema exatamente no período em que Flávio Dino governou o Maranhão, entre 2015 e 2017. O fracasso de suas ações no combate à miséria talvez tenha a ver com a declaração que ele deu à Folha, a de que, no estado, é o governo quem deve fazer pelos cidadãos. E se o governo não faz, ninguém faz. E como Dino não fez…

Outro resultado da pesquisa IBGE mostra que o PIB do Maranhão – que cresceu extraordinariamente entre 2009 e 2014 – teve uma queda de 8% no período de governo comunista.

Também pode ter a ver com a ideia paquidérmica de Estado defendida por Flávio Dino à Folha de S. Paulo, segundo a qual o Estado tem que ser gigante, presente em tudo, quase sufocando empresas, investimentos e o empreendedorismo. Assim foi marcado o fim de ano do comunista, com delírios ideológicos exibidos na imprensa e a realidade fazendo o seu contraponto.

Estado Maior

Propaganda enganosa

por Jorge Aragão

A falta de resultados práticos e a baixa aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) talvez expliquem a necessidade de, ano após ano, a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) precisar extrapolar o orçamento aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. É preciso muita propaganda para criar algo de positivo no atual governo.

Desde 2016, a gestão comunista tem transformado a Lei Orçamentária Anual (LOA) em mera peça de ficção, principalmente quando o assunto são os gastos com publicidade e propaganda, a cargo da pasta.

Propagandas, muitas vezes, enganosas, como a do “Novo Italuís”.

Antes do fim da obra, o governo preparou uma massiva campanha de mídia para exaltar o feito da atual gestão – mesmo que o Maranhão inteiro saiba que cabia ao governo comunista apenas conectar alguns canos, após receber mais de 90% da obra prontamdo governo anterior.

Ocorre que nem essa pequena parte do serviço conseguiram fazer corretamente. A nova adutora não entrou em operação e, para não deixar mais de 600 mil moradores completamente sem água, religaram a tubulação antiga.

Mas não fizeram questão de interromper a propaganda da “Novo Italuís”. Jogando pelo cano dinheiro do contribuinte maranhense numa campanha publicitária flagrantemente enganosa. Caso claro de improbidade.

Estado Maior