Senado: Waldir Maranhão não desiste de candidatura

por Jorge Aragão

O deputado federal Waldir Maranhão promete para o início de fevereiro um ato político para lançar sua pré-candidatura a senador. Mesmo sem confirmar por qual partido, Maranhão vem dizendo que já fechou praticamente sua entrada no PT.

Ainda segundo o deputado, os movimentos dele são para lembrar aos aliados – principalmente a Flávio Dino – de que a fatura pelo impeachment de Dilma Rousseff está sendo cobrada este ano.

A fatura citada por Waldir Maranhão parece não ser direcionada ao PT, do ex-presidente Lula, mas ao governador do Maranhão, que foi seu fiador na postura adotada pelo deputado nacionalmente.

E agora, percebendo que o pagamento parece não vir, Maranhão decidiu avançar e mostrar que a dívida não foi paga e que ele pretende cobrá-la.

O ponto negativo do parlamentar é o fato de ele não ter um partido que o sustente para fazer qualquer cobrança.

Trabalhando – Enquanto Waldir Maranhão demonstra que quer ser candidato ao Senado na chapa de Flávio Dino, a deputada Eliziane Gama (PPS) se mantém na luta para conquistar esse espaço.

A pepessista tem participado ativamente de atividades do governo estadual e da Prefeitura de São Luís para mostrar aos comunistas que aderiu ao projeto de poder do PCdoB.

As investidas são tamanhas que muitos apoiadores de Eliziane já trabalham com a possiblidade de ela ser a escolhida pelo governador.

Já o deputado federal José Reinaldo Tavares, que também assegura que será candidato ao Senado de qualquer forma, segue sendo deixado de lado pelo comunista e seus asseclas. O ex-governador já inclusive traçou algumas alternativas, caso confirme a rejeição de seu nome pelo governador Flávio Dino.

Vale lembrar que, até o momento, o único nome assegurado na chapa de Flávio Dino é do deputado federal Weverton Rocha (PDT), como candidato ao Senado.

Com informações da coluna Estado Maior

Sem mais importância

por Jorge Aragão

 

O grau de importância do PT na política no Maranhão deve ser reduzido com a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o deixa sem chances reais de disputar as eleições deste ano. E era a densidade de votos do petista que mais chamava a atenção, por exemplo, do governador Flávio Dino.

E foi essa densidade eleitoral no Maranhão que possibilitou o partido conseguir espaços dentro do governo comunista e que fazia com que os petistas sonhassem com a possibilidade de compor a chapa majoritária de Dino na vaga de vice ou com um candidato ao Senado.

Mas com a condenação de Lula ficam praticamente reduzidas a zero as chances de Márcio Jardim, ex-secretário de Esporte do governo, conseguir ser o segundo candidato a senador de Flávio Dino. E os espaços dados ao PT no governo comunista somente permanecerão porque o partido ainda tem um atrativo: o tempo de televisão na propaganda gratuita eleitoral.

Mas com a condenação de Lula os petistas que ainda sonhavam com mais “bondades” de Dino agora terão que acordar e encarar a nova realidade, porque o amor do comunista pelo partido do ex-presidente deve diminuir bastante.

Estado Maior

Em tempo: para ratificar o texto da coluna desta quinta-feira (25), o Blog sugere a releitura da postagem “Flávio Dino desdenha novamente do PT na sua chapa para 2018“.

Esse ex-juiz…

por Jorge Aragão

Ex-juiz federal e advogado com militância política de esquerda, o governador Flávio Dino (PCdoB) intensificou ontem ataques à Justiça Federal, por causa do julgamento de recurso interposto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, marcado para hoje.

Condenado pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá, Lula terá recurso julgado por um colegiado de três desembargadores.

Para Flávio Dino, que tem feito duras críticas ao juiz Sergio Moro, seu ex-colega da magistratura, a sentença que levou Lula à condenação é frágil e carece de sustentação jurídica. Apesar de ter dito que “não parece o caso”, Dino também sugeriu a possibilidade de uma combinação prévia, em desfavor de Lula, entre os magistrados que julgarão o recurso.

“Ainda sobre o tríplex: em um julgamento complexo, apreciando uma sentença fraca, baseada em meros indícios não convergentes, é quase impossível um resultado de 3 a 0 em todos os aspectos. Só se houvesse combinação prévia, o que não parece ser o caso”, disse.

Dino também afirmou que uma eventual condenação de Lula teria um objetivo político específico. “É ínfima a chance de STJ e STF confirmarem a frágil sentença do tríplex. Imensa maioria de juristas do país diz isso. Ou seja, uma eventual condenação em 2ª instância só serviria para tentar gerar inelegibilidade em 2018. O que a tornaria ainda mais iníqua”, completou.

A postura recorrente de Flávio Dino sobre o caso fere a imparcialidade e atenta contra a independência do Judiciário. Dino não apenas sugere, mas afirma categoricamente que a atuação de magistrados que cuidam do processo é política.

Dino acusa e tenta intimidar juízes, desembargadores e até ministros do STJ e STF. Preocupante, principalmente quando tais acusações partem de um ex-juiz. Afinal, é comum, natural e aceitável partidarismo político no bojo de uma análise judicial?

Com a palavra, o ex-juiz Flávio Dino…

Estado Maior

Uma imagem de milhões

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), elevou à máxima potência, nos últimos três anos, a preocupação com sua imagem no cenário eleitoral. E, na mesma medida, levou às alturas o gasto público com esse tipo de serviço.

Só em 2017, por exemplo, a Informe Comunicação Integrada recebeu R$ 5,5 milhões do Governo do Maranhão apenas para cuidar que a imagem do comunista fosse a melhor possível na mídia nacional. Os dados são do Portal da Transparência.

A empresa pertence a Rebeca Scatrut, esposa do jornalista Ricardo Noblat, e mantém contrato com o Executivo desde 2015, quando participou sozinha de um processo licitatório. Desde então, mantém-se por meio de aditivos. No total, durante esses três anos, os gastos com assessoria e imagem do governador já chegam à casa dos R$ 11,32 milhões – somas nunca antes registradas no Maranhão.

Desde que assumiu o comando do Executivo, Dino pagou R$ 1,01 milhão em 2015; R$ 4,72 milhões em 2016; e os R$ 5,59 milhões de 2017.

E como 2018 é ano de eleição…

Estado Maior

Governo loteado

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) perdeu qualquer tipo de pudor que ainda pudesse ter em matéria de articulação para se manter no poder. A negociata aberta que manteve para que o DEM maranhense se agrupasse ao seu projeto de reeleição foi uma escancarada prática de fisiologismo e aparelhamento partidário da máquina administrativa. Uma espécie de compra partidária às custas do dinheiro público.

Flávio Dino disse para todo mundo ouvir – com direito a matérias produzidas pela própria Secretaria de Comunicação do governo – que estava dando ao DEM o controle do Funbem, um fundo de servidores públicos, e suas mais de duas dezenas de cargos. Em troca, o partido iria apoiar a reeleição do comunista e filiar quem ele bem indicasse.

Eleito com o discurso da mudança e da esperança, o governador comunista mostrou-se, desde cedo, um fisiologista capaz de lotear o governo a qualquer um que quisesse jogar loas ao seu projeto, não importando a origem ou o cacife do tal elogiador.

O resultado, quatro anos depois, é um Maranhão capenga, com índices de desemprego nas alturas, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e a geração de mais de 300 mil novos miseráveis, exatamente aquilo que o comunista jurou mudar durante a campanha de 2014.

Mas o que parece importar para o atual inquilino do Palácio dos Leões é o seu projeto de se manter encastelado no governo pelos próximos quatro anos. Pouco importa a ele quem vai pagar a conta desta aventura.

Estado Maior

Indústria da multa

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) criou situação de guerra entre polícias no Maranhão com a sua sanha de arrecadar impostos. Nessa cruzada fiscal em empresas e cidadãos, ele criou a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV), responsável pelas operações de trânsito e perseguição a devedores de IPVA.

Para enfrentar o cidadão, a CPRV tem estrutura que nenhuma outra companhia de polícia tem no governo comunista, com quartel próprio, estrutura financeira e equipamentos de ponta, que faltam, por exemplo, às ações da Rotam, que combate os verdadeiros criminosos.

E o termo “perseguição” aqui não é mero simbolismo. A CPRV dispõe de equipamentos que detectam de longe veículos com imposto atrasado; e homens em motos saem em perseguição aos devedores, muitas vezes abordando-os em frente da própria casa, praticamente invadindo garagens.

A situação gerou problemas com membros da própria Polícia Militar, que acusam os homens da CPRV de tentar ser independentes do comando, criando uma outra polícia, sem relação alguma com as demais companhias.

Tanto que os próprios PMs, muitas vezes, são “vítimas” das ações da companhia de trânsito. Vez por outra, praças e oficiais expõem em grupos de WhatsApp a insatisfação com a CPRV.

Detalhe: o Supremo Tribunal Federal determinou, desde março de 2017, a proibição da apreensão de veículos com IPVA atrasado, por se entender tratar de propriedade privada. Mas, para o governo Flávio Dino, as leis parecem estar abaixo de suas convicções.

Multa e desemprego – A perseguição do governo Flávio Dino contra motoristas com IPVA atrasado está criando uma situação curiosa no interior do estado.

Pequenos comerciantes e trabalhadores autônomos estão fechando as portas por não ter como pagar pelo resgate de carros e motos apreendidos.

Muitas vezes, essas motos são o único equipamento de trabalho; sem elas, a maioria volta a aumentar a taxa de desemprego, já altíssima no governo comunista.

Imposto e farra – Não há, na história política do Maranhão, nenhum outro governo que criou ou aumentou tantos impostos quanto Flávio Dino.

E o pior é que os recursos arrecadados às custas do arrocho em empresas e cidadãos não é usado em benefício da própria população.

O “Mais Impostos” serve apenas para financiar a orgia de cargos e salários do grande contingente de comunistas e aliados empregados no governo.

Miséria – Um dos maiores críticos da sanha comunista por aumento de impostos é o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Ele tem um estudo que mostra a realidade econômica do Maranhão com o aumento e sem o aumento determinado pelo governador Flávio Dino em vários tributos.

De acordo com o parlamentar, a queda na geração de emprego e o aumento da miséria tem relação direta com a sanha do comunista maranhense.

Bem privado – Outro parlamentar que tem atuado contra a sanha de impostos no Maranhão é Wellington do Curso.

Ele é autor de um projeto de lei que proíbe a apreensão de veículos com IPVA atrasado.

Para Wellington, o carro é como a casa do cidadão. “E ninguém sai por aí confiscando a casa por atraso no IPTU. Há outras formas de cobrar”, argumenta ele.

Estado Maior

Programa Mais Desemprego = Maranhão sem emprego

por Jorge Aragão

O levantamento sobre a geração de emprego nos estados – divulgado ontem pelo Correio Braziliense e reproduzido hoje por O Estado – é mais uma prova de tropeço da gestão comunista no Maranhão.

A cada novo dado oficial revelado, fica evidente a falta de políticas públicas eficazes para alavancar o desenvolvimento do estado.

Enquanto o governador Flávio Dino (PCdoB) usa todo o seu aparato de comunicação para maquiar a realidade e “vender” um Maranhão que só existe na propaganda, os números traduzem de forma fiel a metáfora de que o estado, de fato, engatou a marcha à ré desde 2015.

A mais nova prova diz respeito à geração de emprego: segundo pesquisa do portal Trabalho Hoje, a pedido do jornal Correio Braziliense, o Maranhão perdeu – de janeiro a novembro de 2017 -, 1.838 postos de empregos formais. O desempenho é o sexto pior entre todas as unidades da federação. Na outra ponta do levantamento, 17 estados conseguiram ampliar a oferta de emprego.

A esse dado, somam-se outros já conhecidos e não menos reveladores da incompetência comunista: o aumento da miséria (são 312 mil novos pobres no estado desde 2015) e a queda da competitividade maranhense e do PIB.

Esses são os dados reais do Maranhão de verdade, sob o jugo de Flávio Dino. Mas você não os encontrará na propaganda comunista.

Estado Maior

Manipulação comunista

por Jorge Aragão

Setores da imprensa comunista usaram de um expediente nada republicano para tentar inflar o ego do governador Flávio Dino (PCdoB) após sua participação no evento de entrega de trecho duplicado da BR-135, no Campo de Perizes.

Nada republicano para não dizer quase nazista. Os aliados do governador manipularam um trecho do discurso do ministro Sarney Filho (PV) para fazer parecer que ele rasgou elogios ao comunista.

Na versão governista, Sarney teria dito apenas: “Flávio Dino é um governador democrata. É um governador que tem elevado o nível de participação dos políticos no seu governo”. Não é verdade.

O ministro na verdade fazia um discurso de cobrança do governador, para que ele implante no Maranhão o instituto da emenda impositiva.

E, nesse ponto, a fala completa do ministro foi: “Eu acho que quem quer que seja o governador, ele vai ter que fazer a emenda impositiva para o próximo mandato. Mas como o governador Flávio Dino é um governador democrata, um governador que tem elevado o nível de participação dos políticos no seu governo, eu tenho certeza que essa demonstração, hoje, aqui, concreta, ela vai gerar por parte do governador uma decisão e acredito que seja uma decisão para o fortalecimento da democracia”.

Foi isso o que disse Sarney Filho, sem tirar nem por. O resto, é pura manipulação comunista.

Estado Maior

Penetra, mentiroso

por Jorge Aragão

Os termos acima foram usados pelo senador João Alberto de Sousa (PMDB), ontem, durante a inauguração da duplicação da BR-135, no trecho entre Estiva e Bacabeira. Ele se referia ao governador Flávio Dino (PCdoB), que, na cara dura, tentou tirar proveito da obra, toda feita pelo Governo Federal – com tentativas de boicote do próprio Dino.

Mas os adjetivos de João Alberto em relação ao comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões não pararam por aí. O senador chamou Dino também de mentiroso, por afirmar, em discurso, que cumpriu 92% de suas promessas de campanha, quando se sabe hoje que apenas 22 das 65 promessas dele foram cumpridas, em parte.

Como uma espécie de penetra na festa montada pelo governo Michel Temer, responsável pela conclusão da obra, Dino levou para a BR-135 uma claque gigantesca, com o objetivo claro de fazer zoada e tirar proveito da obra. Gente como o secretário de Infraestrutura, Cleiton Noleto, que, grosseiro, gritava da plateia termos como “vagabundo” a quem ousasse tirar de Dino o que não lhe pertence.

Enquanto isso, outros auxiliares do governador comunista, como o gerente do Procon-MA, Duarte Júnior, ocupavam as redes sociais para afirmar, descaradamente, que era “o governo do Maranhão” que estava “inaugurando a BR-135”.

Foi assim que os comunistas que ora ocupam o Palácio dos Leões tentaram entrar na festa alheia. Aliás, como Dino tem feito constantemente. Talvez pelo fato de ter pouco dele a mostrar aos maranhenses.

Estado Maior

8 meses e 25 dias

por Jorge Aragão

O tempo acima é o que falta para as eleições gerais de 2018. E neste início de ano cada um dos principais candidatos vive momentos diferentes na exposição. A situação de cada um:

Flávio Dino (PCdoB) – O governador comunista entrou 2018 literalmente com o pé esquerdo. Convive desde o fim de 2017 com a incômoda revelação de que, no período de seu mandato, surgiram no Maranhão nada menos que 312 mil novos miseráveis, o que dá 100 mil por ano de mandato.

Roseana Sarney (MDB) – A ex-governadora fechou 2017 com mensagens de otimismo em relação a 2018. E ganhou, logo nos primeiros dias do novo ano, uma centena de grupos de aplicativos, formados por políticos, jornalistas e simpatizantes. O possível “Bloco da Guerreira” fará contraponto ao desinteresse comunista no Carnaval.

Roberto Rocha (PSDB) – O senador venceu a batalha pelo PSDB e se mantém em franca articulação com lideranças do interior do estado. Com forte influência na Codevasf e um atuante mandato no Senado, Rocha assumiu o contraponto ao governo Flávio Dino, com obras e serviços que não são oferecidos pelo comunista.

Ricardo Murad (PRP) – O ex-deputado e ex-secretário atua fortemente nas redes sociais, desfazendo mitos vendidos pela mídia comunista. Murad atua na desconstrução do comunista nas redes sociais.

Maura Jorge (Podemos) – A ex-deputada e ex-prefeita continua em franca ação no interior do estado, fortalecendo-se em regiões importantes, como a Tocantina e a região dos Cocais. O projeto de Maura é ganhar musculatura nos segmentos evangélicos, hoje fortemente pulverizados.

Eduardo Braide (PMN) – Único dos pré-candidatos a não se declarar como tal, o deputado estadual fechou 2017 em terceiro lugar em todas as pesquisas. Sua atuação tem sido nos bastidores; e em duas frentes: montagem de um palanque forte e a busca de aliados importantes para viabilizar sua campanha na TV.

Estado Maior