Nenhuma entrevista de autorreferenciação do governador Flávio Dino (PCdoB) teve lugar tão adequado na história – diante dos fatos quase instantâneos que a contrapuseram – quanto a que foi dada pelo comunista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada esta semana.

No mesmo dia em que Dino desfilava seu rosário de conceitos arcaicos do comunismo para falar sobre o desenvolvimento e a economia dos estados – institutos de referência internacional, como o IBGE divulgavam números que mostravam a realidade do que tem representado o seu governo para o Maranhão.

De acordo com pesquisa do instituto, o Maranhão aumentou em 2% o seu índice de pobreza extrema exatamente no período em que Flávio Dino governou o Maranhão, entre 2015 e 2017. O fracasso de suas ações no combate à miséria talvez tenha a ver com a declaração que ele deu à Folha, a de que, no estado, é o governo quem deve fazer pelos cidadãos. E se o governo não faz, ninguém faz. E como Dino não fez…

Outro resultado da pesquisa IBGE mostra que o PIB do Maranhão – que cresceu extraordinariamente entre 2009 e 2014 – teve uma queda de 8% no período de governo comunista.

Também pode ter a ver com a ideia paquidérmica de Estado defendida por Flávio Dino à Folha de S. Paulo, segundo a qual o Estado tem que ser gigante, presente em tudo, quase sufocando empresas, investimentos e o empreendedorismo. Assim foi marcado o fim de ano do comunista, com delírios ideológicos exibidos na imprensa e a realidade fazendo o seu contraponto.

Estado Maior