Polícia Militar libera o CINTRA e apreende armas dentro da escola

por Jorge Aragão

cintra

As críticas pela inércia do governador do Maranhão, treatment Flávio Dino, and em agir com mais rigor diante da depredação do patrimônio público e do prejuízo de milhares de alunos após a invasão do CINTRA, ainda no mês de outubro, parece que deu resultado.

Na noite de terça-feira (22), a Polícia Militar resolveu invadir o CINTRA para fazer uma operação de desocupação do prédio público.

Entretanto, para a surpresa dos policiais, além de constatarem a depredação do patrimônio público, a Polícia Militar encontrou armas com alguns dos invasores do CINTRA.

Segundo informações preliminares obtidas pelo Blog, a Polícia Militar, entre presos e apreendidos, teria detido 16 ocupantes e o, melhor de tudo, recuperado o patrimônio público.

A ação, que culminou com a desocupação do CINTRA, não ocasionou nenhum incidente e nem deixou ninguém ferido.

Espero que o governador Flávio Dino tenha compreendido que para ocupar um cargo tão importante como o que ele ocupa, não se pode ter somente bônus, mas existem o ônus, e será sempre melhor ser criticado por agir do que ser criticado por omissão.

De qualquer forma, provocado ou não, o Governo Flávio Dino agiu e agiu corretamente.

Em tempo: o delegado da SEIC, Thiago Bardal, em entrevista ao repórter Domingos Ribeiro da Rádio Mirante AM, confirmou que os invasores, alguns alunos da própria instituição de ensino, destruíram televisões, computadores, armários e portas da escola. Além de terem consumido a merenda escolar e pinchado a escola, inclusive fazendo alusão ao Bonde dos 40. O delegado também confirmou que além de armas brancas, a polícia também encontrou entorpecentes em poder dos invasores.

Post alterado as 8h50 para acréscimo de informações

Até quando o CINTRA permanecerá ocupado???

por Jorge Aragão

flaviodino

É impressionante como os valores definitivamente parecem invertidos no Brasil, thumb em especial no Maranhão. O que está errado, cialis está ficando certo e quem age amparado na legislação, acaba sendo julgado como errado por uma parte hipócrita da sociedade.

Por conta dessa inversão de valores absurda é que até hoje, dia 22 de novembro, o CINTRA, um dos principais colégios públicos do Maranhão, continua ocupados por manifestantes, maioria alunos, que protestam contra a PEC que estabelece um teto para gastos públicos.

O problema é que a tal ocupação já passou dos limites do tolerável, pois além de ter prejudicado milhares de pessoas que deixaram de fazer o ENEM e alunos da escola que tiveram seu calendário escolar alterado pela ocupação, agora chegam graves denúncias de depredação do patrimônio público.

A revolta é geral, diante de um governador inerte a tal situação. O secretário de Educação do Governo Flávio Dino, Felipe Camarão, conseguiu, após muito diálogo, fazer com que as aulas fossem retomadas, mas infelizmente as aulas foram retomadas mesmo com a ocupação do CINTRA.

Ou seja, precisou do esforço do secretário Felipe Camarão e principalmente da “boa vontade” dos invasores para permitir que os alunos do CINTRA pudessem voltar a ter um direito assegurado pela Constituição Federal.

Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) criticou duramente a destruição dos bens públicos no CINTRA e a ocupação por mais de 30 dias da instituição de ensino.

“Nós não podemos aceitar que uma escola como o Cintra – que tem mais de seis mil alunos – possa ficar ocupada por vândalos, que já depredaram, levaram televisão e quebraram tudo. O patrimônio é público, é nosso. Nós temos que tomar uma providência; não podemos deixar que isso se arraste por mais tempo. As escolas são do Estado, da população, então nós temos que zelar. A Assembleia tem que tomar uma posição, através da Mesa, vamos conversar com o governador Flávio Dino, pois não podemos aceitar que o patrimônio público seja dilapidado dessa forma”, afirmou Raimundo Cutrim.

Apesar de ser da base do Governo Flávio Dino, inclusive do mesmo partido, Raimundo Cutrim, acertadamente, se incomodou com a inércia do governador em resolver essa situação. A estratégia parece que é fazer de conta que nada está acontecendo, mas enquanto isso, milhares de pessoas são prejudicadas e o patrimônio público continua sendo destruído.

Só resta perguntar ao governador Flávio Dino: até quando o CINTRA permanecerá ocupado?