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É impressionante como os valores definitivamente parecem invertidos no Brasil, thumb em especial no Maranhão. O que está errado, cialis está ficando certo e quem age amparado na legislação, acaba sendo julgado como errado por uma parte hipócrita da sociedade.

Por conta dessa inversão de valores absurda é que até hoje, dia 22 de novembro, o CINTRA, um dos principais colégios públicos do Maranhão, continua ocupados por manifestantes, maioria alunos, que protestam contra a PEC que estabelece um teto para gastos públicos.

O problema é que a tal ocupação já passou dos limites do tolerável, pois além de ter prejudicado milhares de pessoas que deixaram de fazer o ENEM e alunos da escola que tiveram seu calendário escolar alterado pela ocupação, agora chegam graves denúncias de depredação do patrimônio público.

A revolta é geral, diante de um governador inerte a tal situação. O secretário de Educação do Governo Flávio Dino, Felipe Camarão, conseguiu, após muito diálogo, fazer com que as aulas fossem retomadas, mas infelizmente as aulas foram retomadas mesmo com a ocupação do CINTRA.

Ou seja, precisou do esforço do secretário Felipe Camarão e principalmente da “boa vontade” dos invasores para permitir que os alunos do CINTRA pudessem voltar a ter um direito assegurado pela Constituição Federal.

Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) criticou duramente a destruição dos bens públicos no CINTRA e a ocupação por mais de 30 dias da instituição de ensino.

“Nós não podemos aceitar que uma escola como o Cintra – que tem mais de seis mil alunos – possa ficar ocupada por vândalos, que já depredaram, levaram televisão e quebraram tudo. O patrimônio é público, é nosso. Nós temos que tomar uma providência; não podemos deixar que isso se arraste por mais tempo. As escolas são do Estado, da população, então nós temos que zelar. A Assembleia tem que tomar uma posição, através da Mesa, vamos conversar com o governador Flávio Dino, pois não podemos aceitar que o patrimônio público seja dilapidado dessa forma”, afirmou Raimundo Cutrim.

Apesar de ser da base do Governo Flávio Dino, inclusive do mesmo partido, Raimundo Cutrim, acertadamente, se incomodou com a inércia do governador em resolver essa situação. A estratégia parece que é fazer de conta que nada está acontecendo, mas enquanto isso, milhares de pessoas são prejudicadas e o patrimônio público continua sendo destruído.

Só resta perguntar ao governador Flávio Dino: até quando o CINTRA permanecerá ocupado?