PSB aumenta o tom e exige reciprocidade do PT para 2022

por Jorge Aragão

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em entrevista ao Correio Braziliense subiu o tom e exigiu reciprocidade do PT para que os partidos caminhem juntos em 2022.

O PSB, até de maneira acertada, tem se incomodado com o fato do PT ter uma visão exclusivista. Siqueira destacou que o PSB pode, e até deve, apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT) nacionalmente, mas quer também ter o apoio do PT em algumas disputas estaduais.

“A situação exige que o PT escolha qual é a sua prioridade: se é disputar com o seu principal aliado, na esquerda, os governos estaduais, ou se é conquistar a Presidência da República. Nós estamos dispostos a colaborar com a eleição de Lula, mas também queremos que o PT esteja disposto a colaborar com as nossas candidaturas”, afirmou Siqueira.

Maranhão – Uma resposta do presidente nacional do PSB chamou atenção. Ao comentar sobre os estados que o PSB aponta como prioridades e exigindo o apoio do PT, Siqueira disse que no Maranhão o partido deve ter uma candidatura própria.

“São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre… E tem outros candidatos que poderão surgir, mas, até agora, nós colocamos na mesa esses cinco estados. Pode surgir, por exemplo, o Maranhão, onde o PSB, provavelmente, terá candidato também; pode surgir Alagoas”, assegurou o presidente nacional do PSB.

Como nenhum membro do partido no Maranhão sequer cogitou disputar o Governo do Maranhão, após a declaração de Carlos Siqueira reforça a tese de que o vice-governador Carlos Brandão, atualmente no PSDB, pode desembarcar no PSB e contar com o apoio do PT nas eleições deste ano.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino defende fusão do PCdoB com o PSB

por Jorge Aragão

De acordo com O Globo, o governador do Maranhão e principal nome do PCdoB no Brasil, Flávio Dino, vai defendendo internamente a fusão da legenda com o PSB.

A reportagem ainda destaca que o cenário seria o ideal para o governador maranhense, que almeja disputar a presidência da República em 2022. A fusão daria melhores condições para o desejo do comunista.

Vale lembrar que, como o Blog já destacou (reveja), o memo O Globo afirmou que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira teria convidado Dino para se filiar ao partido.

Mas a reportagem desta semana ainda fez questão de dizer que Flávio Dino, caso não viabilize sua candidatura nacionalmente, teria um plano B. A saída do comunista seria disputar o Senado e sem sair do PCdoB.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino é convidado a se filiar no PSB para 2022

por Jorge Aragão

Nada como um dia após o outro, deve ser o que está pensando o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Depois de ter sido motivo de piada, após a deselegância do petistas Fernando Haddad, Flávio Dino, na mesma semana, recebeu um afago e um convite para se filiar ao PSB e disputar as eleições 2022 pela nova legenda.

Segundo o jornal O Globo, o próprio presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira teria convidado Dino para se filiar ao partido. Hoje no PCdoB, Flávio Dino pretende disputar a presidência da República em 2022 e teria, na nova legenda, mais possibilidade de atrair alianças de centro e centro-direita, além de um fundo eleitoral mais robusto e mais tempo de televisão.

No entanto, Carlos Siqueira deixou claro que a chegada de Dino ao partido, não significa, necessariamente, que ele será o nome do PSB para a disputa nacional em 2022.

“Abri as portas do PSB para o Flávio Dino, que é um ótimo nome. Mas se ele aceitar e vier, tem que ser porque se reconhece alinhado com as propostas do partido. E não por um projeto presidencial. O nome do partido para 2022 ainda será discutido internamente”, frisou Siqueira.

Procurado pelo O Globo, Dino afirmou que um “rearranjo” nos partidos políticos é esperado após as eleições municipais, previstas para novembro deste ano. Segundo ele, a aglutinação é uma tendência que acompanhará não só a esquerda, pois, com as mudanças nas regras eleitorais, como o fim da coligação proporcional, candidatos de partidos menores terão muita dificuldade de se eleger para a Câmara dos Deputados.

Apesar de ter demonstrado alegria pelo convite, Dino minimizou a necessidade de deixar o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) para conseguir atrair aliados e eleitorado de centro e centro-direita.

“No Maranhão, fui eleito pelo PCdoB duas vezes no primeiro turno. Em 2014, meu vice era do PSDB. Em 2018, 16 partidos me apoiaram. Eu te diria que a questão partidária não é a que decide o tamanho da aliança. O que decide o tamanho da aliança é a sua atitude”, afirmou o comunista.

Sendo assim, é aguardar e conferir.

Flávio Dino e a visita ao PSB

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que deve deixar o Brasil para curtir férias nas próximas horas, esteve visitando o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.

O PSB, desde que Dino venceu as eleições em 2014, sempre esteve no palanque do comunista no Maranhão e por conta disso a proximidade com o partido é natural e uma visita a cúpula da legenda também seria.

No entanto, o encontro acontece em meio ao fato de Flávio Dino, definitivamente, ter seu nome cogitado como postulante a disputa pela Presidência da República de 2022.

A princípio, a idéia de Dino não é mudar de legenda, mas também não descarta essa possibilidade. O comunista tenta na realidade é angariar mais apoio para sua caminhada, principalmente pelo fato de saber que o PT não irá abrir mão de ter uma candidatura própria para a Presidência da República.

Dino quer contar com o PSB, até mesmo porque o vínculo do PCdoB junto ao PT é histórico e o comunista maranhense pode ter até dificuldades de viabilizar seu nome como candidato no PCdoB, uma vez que só o que é oferecido a legenda, no máximo, é a vaga de vice na chapa petista.

Por conta disso, Flávio Dino quer ter outros partidos para apoiar essa, digamos, segunda linha da esquerda, que o comunista imagina que poderia não ter a rejeição e o desgaste do PT, pelos erros cometidos nas gestões petistas.

O problema é que nesse mesmo sentido já tem o PDT, que, novamente, deve apostar em Ciro Gomes.

Sendo assim, a tarefa de Flávio Dino não é das mais simples, mas ele segue a estratégia e que até agora tem dado resultado.

O próximo passo é exatamente buscar novos aliados para embarcar nessa nau, e começou pelo PSB.

É aguardar e conferir.

Uma foto e duas legendas

por Jorge Aragão

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, tem demonstrado que quer dar um protagonismo maior para a legenda nas próximas eleições, inclusive no Maranhão, mas no início desta semana acabou se excedendo e foi obrigado a recuar.

Siqueira recebeu o prefeito de Timon e presidente do PSB no Maranhão, Luciano Leitoa, e na foto postada em sua rede social assegurou que o encontro tratava sobre uma eventual candidatura de Leitoa para o Governo do Maranhão em 2022.

Só que mais tarde, houve o recuo. A foto permaneceu, mas a legenda foi alterada e Carlos Siqueira já disse que o encontro foi para tratar sobre a futura candidatura do deputado federal Bira do Pindaré a Prefeitura de São Luís.

É óbvio que ficou estranho, mas o fato é que com relação a candidatura de 2022 houve um nítido recuo, muito provavelmente pela afobação de Siqueira e que, se a postagem não for alterada mais uma vez, Bira do Pindaré será um dos vários nomes que podem pleitear a disputa em 2020 na Prefeitura de São Luís no grupo de Flávio Dino.

Além de Bira do Pindaré no PSB, Dino teria como opção Osmar Filho (PDT), Rubens Júnior e Duarte Júnior (PCdoB), Pedro Lucas (PTB), Neto Evangelista (DEM), Eliziane Gama (PPS), entre outros.

Já entre os oposicionistas apenas três já evidenciaram interesse em disputar a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior, os deputados estaduais Adriano Sarney (PV), Wellington do Curso (PSDB) e o favorito nas pesquisas, o deputado federal Eduardo Braide (PMN).

É aguardar e conferir.