Uma explicação dos números do boletim da SES sobre a Covid-19

por Jorge Aragão

Desde a noite de quarta-feira (08), quando da divulgação do último boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, sobre os casos da Covid-19, muitas pessoas começaram a questionar a veracidade dos números divulgados, pois entenderam que haviam distorções nesses números.

Um dos exemplos citados, foi com relação ao número de casos em São Luís. O boletim anterior, do dia 07 de abril, apontava que já tínhamos na  capital 203 casos. Como o boletim da quarta-feira trouxe a informação que tinham sido registrados mais 35 casos em São Luís, esperava-se que o total seria de 238, somando 203 mais 35. No entanto, o número de casos em São Luís, até o momento, são de 228.

O Blog do Jorge Aragão, em conversa com o titular da SES, Carlos Lula, teve a resposta que nem sempre os casos registrados em São Luís, são efetivamente de pacientes com endereço na capital maranhense.

Muita das vezes, o registro é feito em São Luís, mas o endereço da pessoa infectada com o vírus é do interior do Maranhão. E é justamente por esse motivo que acaba acontecendo algumas diferenças nos números dos casos dos municípios.

Sendo assim, o correto, para não pairar dúvidas, é sempre acompanhar o quadro que aponta o número de confirmados por município de residência. Será nesse quadro que saberemos exatamente o número de casos e óbitos em cada município.

Tanto que o único óbito não registrado em São Luís, aconteceu na capital, mas era o local onde a pessoa estava internada, só que o endereço da vítima era de Paço do Lumiar.

Fica a dica…

Flávio Dino promete novo decreto ainda para esta semana

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a reafirmar nas redes sociais que o caminho para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus é o isolamento social.

O comunista reiterou as medidas adotadas até 12 e 26 de abril. No entanto, o governador prometeu, em tendo condições técnicas, reduzir com prudência as restrições. Dino afirmou que um novo decreto será feito nesta semana.

No entanto, para não perder a oportunidade de criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro, o comunista atribui ao desafeto a desobediência contra o cumprimento de óbvias regras sanitárias, recomendadas pelos profissionais de saúde.

“Bolsonaro é o responsável pela desobediência e por esses atos absurdos contra o cumprimento de óbvias regras sanitárias, recomendadas pelos profissionais de saúde. E segue indiferente aos mortos, doentes e suas famílias. Páginas tristes que serão lembradas para sempre”, declarou.

Preocupação – Já o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, voltou a pedir para que as pessoas, se possível, fiquem em casa.

Lula deixou claro que apesar dos novos leitos que tem sido disponibilizado exclusivamente para os infectados com a Covid-19, se a população não se cuidar, o esforço não adiantará nada.

Ainda hoje teremos um novo boletim sobre os casos do coronavírus no Maranhão.

É aguardar e conferir.

 

Coronavírus: secretário de Saúde confirma primeiro óbito no MA

por Jorge Aragão

O que muitos temiam, acabou sendo confirmado, neste domingo (29), pelo secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, o primeiro óbito no estado por conta do coronavírus.

Utilizando as redes sociais, Carlos Lula lamentou o falecimento de um paciente que estava internado em São Luís, em uma unidade hospitalar.

O secretário, mais tarde, confirmou nas redes sociais que o primeiro óbito se tratava de um homem com somente 49 anos, mas que tinha hipertensão. Carlos Lula anunciou ainda que na segunda-feira (30), teremos uma coletiva para tratar do assunto.

A expectativa é que o próximo boletim da Secretaria de Saúde possa vir com mais informações e mais atualizado, já que o anterior ainda confirma 16 casos, quando o próprio governador, logo depois do boletim divulgado, confirmou 22 casos.

É aguardar e conferir.

Sobe para oito o número de casos de coronavírus no Maranhão

por Jorge Aragão

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, utilizou as redes sociais para confirmar, na noite desta segunda-feira (23), que o número de casos do novo coronavírus no Maranhão, subiu de dois para oito.

Foram seis novos casos confirmados nesta segunda-feira. Desde o início do monitoramento, 170 casos foram descartados. Até o momento, o Maranhão registrou 480 casos de possível infecção por COVID-19.

Dos seis novos casos, quatro tiveram contato com o primeiro caso confirmado no Maranhão. Monitorados, os contactantes, todos idosos, estão cumprindo o isolamento domiciliar conforme protocolo do Plano Estadual de Contingência do Novo Coronavírus (COVID-19).

De acordo com o monitoramento diário do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (CIEVS), os idosos apresentam sintomas leves. Os outros dois novos casos positivos: um homem de 43 anos, contato com caso suspeito; e, um homem de 57 anos, com histórico de viagem para São Paulo e Salvador, estão monitorados e em isolamento domiciliar.

Último caso suspeito de coronavírus no MA é descartado

por Jorge Aragão

Uma excelente notícia. O segundo caso suspeito de coronavírus no Maranhão, acaba de ser descartado. A confirmação foi do próprio secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula.

Na última sexta-feira (28), a Secretaria de Saúde confirmou a existência de dois casos suspeitos no Maranhão. No entanto, no sábado (29), um dos casos foi logo descartado.

Nesta segunda-feira (02), veio a confirmação que o segundo caso, uma jovem procedente do Japão e que foi atendida na UPA Itaqui-Bacanga, também deu negativo para o coronavírus.

Uma excelente notícia para iniciarmos a semana. Já que agora, o Maranhão não tem nenhum caso suspeito de coronavírus.

Coronavírus: dois casos suspeitos sendo investigados no Maranhão

por Jorge Aragão

Na noite desta sexta-feira (28), o Governo do Maranhão, através de uma Nota, confirmou que já está monitorando dois casos suspeitos do novo coronavírus.

Os dois pacientes já teriam recebidos atendimentos e as amostras já foram coletadas. O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, afirmou ainda que as medidas previstas no Plano de Contingência já foram adotadas.

“Estamos monitorando dois casos suspeitos do Novo Coronavírus no estado. Os pacientes receberam os primeiros atendimentos e coletaram amostras que serão examinadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (LACEN-MA).Em seguida, estas amostras serão encaminhados para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Pará. Já estamos adotando as medidas previstas no Plano de Contingência para o COVID-19 no Maranhão, elaborado em conformidade com o Plano de Contingência Nacional e Gestão de Riscos”, afirmou Carlos Lula.

Os casos – Um caso suspeito foi detectado na UPA do Vinhais e é de uma paciente vindo da Itália. Ela apresentou comprometimento respiratório com sintomas como febre alta, tosse e cansaço progressivo.

A paciente encontra-se em isolamento na UPA e, por conta da necessidade de internação devido ao quadro clínico, aguarda transferência para o Hospital Carlos Macieira, uma das unidades de saúde de referência para o atendimento a casos suspeitos no Maranhão.

O segundo caso foi identificado na UPA do Itaqui-Bacanga. Uma jovem que relatou ter passado por países como China, França e Japão, tem apresentado sintomas como dispneia e tosse seca. Por não apresentar quadro clínico com necessidade de internação, a paciente permanecerá em isolamento na unidade de pronto atendimento.

Carlos Lula e o aumento do Fundo Eleitoral

por Jorge Aragão

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, se posicionou sobre a tentativa do Congresso Nacional de aumentar o Fundo Eleitoral durante a votação do Orçamento 2020, previsto para ser apreciado na semana que vem.

Carlos Lula, de maneira acertada, observa e reclama que para o aumento do Fundo Eleitoral será necessário a retirada de recursos de áreas prioritárias, em especial a Saúde. O secretário, nas redes sociais, fez questão de destacar as perdas e afirmar ‘sem condições’.

“Dos R$ 500 milhões que o SUS pode perder pro Fundão Eleitoral, a formação de profissionais da atenção primária perderia R$ 79,7 milhões; o Programa Farmácia Popular, R$ 68,9 milhões; pacientes com doenças hematológicas R$ 39,5 milhões e a saúde indígena R$ 37,8 milhões. A Rede Sara perderia R$ 28,9 milhões, os serviços ambulatoriais e hospitalares, R$ 22,3 milhões. O Instituto Nacional do Câncer perderia R$ 8,9 milhões, a Fiocruz R$ 6,8 milhões e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia ficaria sem R$ 6,6 milhões. Sem condições”, escreveu Carlos Lula.

O problema é que a crítica de Carlos Lula acaba atingindo diretamente muitos aliados, afinal a Bancada Federal do Maranhão é composta na maioria por políticos que pertencem ao grupo do governador Flávio Dino.

E, até o momento, da Bancada do Maranhão apenas o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), se posicionou publicamente contra o aumento do Fundo Eleitoral.

O Congresso Nacional tenta aprovar o aumento do Fundo Eleitoral para 3,8 R$ bilhões, mas a tendência é que o Governo Bolsonaro vete a iniciativa, por conta disso, já existe a perspectiva de um recuo da classe política, quando da votação do Orçamento.

É aguardar e conferir.

A covardia com o Fundo Estadual de Combate ao Câncer

por Jorge Aragão

É impressionante como alguns defensores do desastroso Governo Flávio Dino, principalmente na área da Saúde, são capazes de tudo para justificar a incompetência.

No triste episódio envolvendo o Hospital Aldenora Bello, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, está tentando solucionar o impasse, alguns governistas, no maior cinismo, querem responsabilizar, pasmem, o deputado federal Eduardo Braide, criador do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, e o próprio fundo pelo não repasse dos recursos ao hospital.

O curioso é que somente agora em 2019, alguns governistas estão encontrando defeitos no Fundo Estadual de Combate ao Câncer, mesmo o fundo tendo repassado em 2018 quase R$ 4 milhões ao Hospital Aldenora Belo.

Só que o novo factoide é destruído pelo próprio secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, quando escreveu o artigo “Orgulho de ser maranhense” no ano passado. Veja abaixo.

No artigo, Carlos Lula faz elogios rasgados ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer e também deixa claro que seus recursos são exclusivamente destinados ao tratamento da doença.

“…e seus recursos são exclusivamente aplicados em ações destinadas ao tratamento adequado da doença”, disse.

O secretário foi mais além, disse que modificações feitas em 2017 no Fundo Estadual de Combate ao Câncer, hoje criticado por alguns governistas, corrigiram as imprecisões existentes e que o próprio Carlos Lula contribuiu com as modificações.

“Eis a curiosidade: pude contribuir com a redação da Emenda à Constituição que criou o Fundo e, posteriormente, coube a mim como secretário de Saúde efetivamente executa-ló”, afirmou.

Outra curiosidade, que inclusive já havia sido abordado pelo Blog do Jorge Aragão quando da postagem “A Eduardo Braide o que é de Eduardo Braide“, é que o Governo Flávio Dino faz propaganda do Fundo de Combate ao Câncer, fez isso até na Dinamarca. O próprio Carlos Lula foi proferir palestras sobre o assunto.

Ou seja, para divulgar o Fundo de Combate ao Câncer, inclusive esquecendo de citar o autor da iniciativa, o fundo serve, mas para repassar os recursos ao Hospital Aldenora Belo, o fundo já não serve.

Essas incongruências foram destacadas pelo deputado estadual César Pires, nesta segunda-feira (14). O parlamentar lamentou a covardia de alguns governistas que querem responsabilizar o Fundo Estadual de Combate ao Câncer pelo imbróglio envolvendo o Hospital Aldenora Belo.

“Nesse artigo, o próprio secretário disse que, como consultor da Assembleia, ajudou a redigir a PEC e depois a corrigir o que elas chamam de incorreções, para que, a partir de 2018, o Fundo efetivamente tivesse receita para executar o combate a câncer. Como é que agora eles alegam que não podem repassar recursos
ao Aldenora Bello? O deputado Eduardo Braide, autor do Fundo, é de oposição, mas a necessidade é do povo do Maranhão, é dos que necessitam, que não têm condições de fazer tratamento de câncer. O governo não pode agir com ódio de seus opositores e deixar de repassar os recursos ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer. É preciso deixar as divergências políticas de lado e cuidar das pessoas”, destacou César Pires.

O Blog até tentou ouvir o deputado Eduardo Braide, mas o parlamentar foi categórico em afirmar: “O próprio Carlos Lula já falou tudo que eu precisava falar sobre o Fundo Estadual de Combate ao Câncer. Vou continuar trabalhando em prol das pessoas que lutam contra essa doença, inclusive tentando acelerar a tramitação no Congresso Nacional do Fundo Nacional de Combate ao Câncer”, disse Braide.

Definitivamente, Eduardo Braide novamente tem razão. Tinha razão quando criou o Fundo Estadual de Combate ao Câncer e tem razão quando não responde as covardes críticas ao fundo, até mesmo pelo fato do secretário Carlos Lula já ter, antecipadamente, feito isso.

O desabafo do vereador Sá Marques contra o Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Nesta quinta-feira (08), o vereador de São Luís, Sá Marques (PHS), gravou um vídeo onde fez um desabafo diante da maneira que o Governo Flávio Dino tem tratado a Saúde Pública no Maranhão.

No vídeo, Sá Marques afirma que o compositor Macarrão, da Madre Deus, segue internado desde o dia 13 de julho, aguardando uma UTI e sem nenhuma resposta do secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, e do Governo Flávio Dino.

“Ele está a beira da morte, em estado crítico. Sinceramente, se ele falecer eu espero que vocês não compareçam. Senhor secretário Carlos Lula, o senhor não responde mensagem de um vereador da capital, imagina do cidadão comum. A vida desse rapaz está nas mãos do Governo do Maranhão, pois é o Governo do Maranhão responsável pela central de leitos”, afirmou Sá Marques. Veja abaixo o duro desabafo do vereador.

 

Para Leonardo Sá, Carlos Lula realiza excelente trabalho na Saúde do MA

por Jorge Aragão

Na Assembleia Legislativa do Maranhão, em sessão especial sobre a implantação de consórcios intermunicipais de saúde, o deputado estadual Leonardo Sá (PL), destacou o excelente desempenho que a gestão do secretário estadual de saúde, Carlos Lula (PCdoB), vem desenvolvendo em todo o Estado.

Leonardo, que é medico, pontuou o apoio que recebeu do Governo do Estado, através da secretaria de saúde, na gestão de Carlos Lula. Época em que foi diretor geral do Hospital Regional Dr. Jackson Lago, em Pinheiro. O primeiro e único na Baixada Maranhense, a partir da sua inauguração em 2015.

A implantação do hospital foi um marco no serviço médico de qualidade, com 122 leitos de internação com atendimento de média e alta complexidade em diversas especialidades, como clínica médica, cirurgia, ortorpedia, cardiologia, otorrinolarigologia, mastologia, pediatria, neufrologia, anestesia, gastoenterologia, neurologia, oftalmologia, serviço e apoio diagnótico com laboratório, tomografia, RX, ultrassonografia, endoscopia e serviços de oftalmologia, assim como a primeira UTI, beneficiando 34 cidades em toda a região.

“Gostaria de antemão parabenizar o secretário Carlos Lula que sem sombra de dúvidas, o seu trabalho frente a secretaria é um dos melhores do Brasil. Uma das maiores redes no país de assistência hospitalar encontra-se hoje no Maranhão. O que seria da Baixada Maranhense, por exemplo, uma região com quase um milhão de pessoas, sem o Hospital Macroregional Dr. Jacson Lago? Sou testemunha de quantas vidas foram salvas a partir da inauguração daquele hospital, que seria inviável se fosse depender da transferência do paciente para a capital, com a última saída do ferry-boat às 22h30. Não poderia jamais deixar de destacar sua brilhante atuação na condução da saúde do Estado”, enfatizou o parlamentar.

O secretário relembrou a excelente atuação do deputado como médico e gestor na Baixada Maranhense “o trabalho do Dr. Leonardo Sá foi referência de excelência na direção do Hospital Regional Dr. Jackson Lago, modelo seguido em outras regiões no Maranhão”.

A sessão especial foi um momento de diálogo sobre a importância da integração de forma sistêmica, nas ações de rede dos municípios, para criar um círculo de cooperação com um sistema de saúde democrático, inclusivo e bom para todos, através do Consórcio Intermunicipal de Saúde.