Neste ano de 2020, ano de eleições municipais, a janela partidária (período em que políticos podem trocar de partidos, sem correr o risco de perderem o mandato) funciona apenas para os vereadores, já que são eles quem estão terminando o mandato.

No entanto, na prática a tal janela partidária não tem sido necessária para as trocas de legendas, pelo menos tem sido assim na Assembleia Legislativa.

Dos atuais 42 deputados, a expectativa é que pelo menos dez deputados possam ter mudado de legenda até o mês de junho deste ano.

Os primeiros a trocarem de legenda, por conta da disputa eleitoral deste ano, foram os deputados Leonardo Sá (PRTB para o PL), Yglesio Moyses (PDT para o PROS) e Duarte Júnior (PCdoB para os Republicanos).

Só que a lista não para por aí. Nesta semana, o Republicanos, que deve se tornar a maior bancada da AL, anunciou o convite para mais quatro deputados se filiarem: Daniela Tema, Fábio Macedo, Felipe dos Pneus e Ariston Ribeiro.

Nesta semana quem também confirmou que está  trocando de partido é Rigo Teles. O deputado que é pré-candidato à Prefeitura de Barra do Corda, está deixando o PV e se filiando no PL.

Outros parlamentares também estão prestes a anunciar mudanças, como Wendel Lages que deve deixar o PMN para o PCdoB e Fernando Pessoa que pode trocar o Solidariedade pelo PDT.

Dois dos deputados mais experientes na atual legislatura, Edivaldo Holanda e Arnaldo Melo, também estudam trocar de legenda. A possibilidade de que ambos possam desembarcar no Republicanos.

É aguardar e conferir, sem a necessidade de esperar a janela partidária, pelo menos é assim que tem funcionado no Maranhão.

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O Maranhão tem mais da metade da população na extrema pobreza, a renda per capita é a menor do país com pouco mais de R$ 600,00, mas tem um PIB alto, o que demonstra claramente que há concentração de renda. A máquina pública é pesada para o contribuinte, que teve que suportar três aumentos de imposto no estado nos últimos quatro anos.

Não há, pelos dados de órgãos oficiais como o IBGE, nada na gestão estadual que possa servir de exemplo para qualquer administração do Brasil.

Mesmo assim, com tantos números desfavoráveis, o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), se apresenta nas redes sociais como “o gestor” que sabe exatamente o que deve ser feito para conter a crise econômica no país e fazer com que o Brasil volte a crescer.

Assim o comunista fez ontem ao dar três dicas para o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para estancar a crise econômica causada pelo Coronavírus.

O governador sugeriu suspensão do teto de gastos para a saúde e investimento em obras públicas; investimento via crédito do BNDES e fim do represamento do INSS e do Bolsa Família.

A fórmula mágica sugerida pelo comunista poderia ser usada no Maranhão também, para que a maioria da população tenha emprego e renda e saia da miséria; para que a economia do estado cresça e também para investimentos que garantam padrões de cidadania em áreas como Saúde, Educação, Infraestrutura e Segurança para todos maranhenses.

Estado Maior

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O SINTSEP (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público) está convocando os servidores públicos estaduais do Maranhão para uma manifestação, nesta sexta-feira (13), na Praça Deodoro.

A manifestação será a primeira de 2020 e tem como objetivo pressionarmos o governador Flávio Dino para a questão da reposição das perdas salariais dos servidores públicos estaduais, que já chegam a 30,81%, entre outras pautas do funcionalismo público do Maranhão, como o fim do congelamento do Plano Geral de Carreiras e Cargos (PGCE); a implantação da Mesa de Negociação Permanente; o fim das demissões na MAPA; e contra a destruição do Fundo Estado de Pensão e Aposentadoria (Fepa).

Os servidores têm reclamado que durante todos os cinco anos e três meses da gestão do comunista, não receberam reajuste salarial.

É aguardar e conferir.

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