Apesar de uma aparente redução da doença, MA se aproxima de mil óbitos

por Jorge Aragão

O boleto da Secretaria de Saúde do Maranhão deste domingo (31), apresentou uma leve redução no número de casos da doença. No entanto, o panorama segue o mesmo, com mais óbitos e novos casos ficando concentrado no interior maranhense. Além do fato do epicentro da doença ser no interior, o boletim confirma que estamos nos aproximando de mil mortes no Maranhão.

Só que é preciso explicar que a aparente redução de casos, está relacionada com os novos testes feitos. Entre a sexta-feira (29) e o sábado (30), por exemplo, foram exatos 2.945 testes realizados, segundo a SES. O número de novos casos ultrapassou 2 mil. Já entre o sábado e domingo, apenas 1.220 mil, os casos diminuíram como reflexo.

De acordo com os dados da SES, tivemos 21 novos óbitos (05 na Região Metropolitana e 16 no interior maranhense), mais 658 novos casos (136 na Região Metropolitana e 522 no interior maranhense) e nenhum novo município com casos confirmados.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 35.297 casos, com 976 mortes, 10.220 pessoas recuperadas, 846 suspeitos e já são 212 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 98% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Para a SES, apenas cinco cidades não teriam o registro da doença, são elas: Loreto, Lagoa do Mato, Nova Iorque, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 96,25%, já de leitos clínicos é de 38,16%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 78,72% e leitos clínicos em 88,44%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI alcançou 92,59%, já de leitos clínicos mantém, pelo sétimo dia consecutivo, 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 1.146 profissionais da Saúde infectados, mas com 1.046 recuperados e, infelizmente, 19 óbitos durante toda a pandemia.

Os 21 novos óbitos vieram: Paulo Ramos (01); Tutóia (01); Esperantinópolis (01); Olho D’água das Cunhãs (01); Buriticupu (01); Bacabal (02); São Luís (02); São José de Ribamar (03); Imperatriz (04); Santa Inês (05).

Brasil – No Brasil atualmente temos 514.849 casos, com 29.314 óbitos, sendo 480 em 24 horas.

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Ótimas notícias sobre o aeroporto de Barreirinhas

por Jorge Aragão

Apesar do desinteresse do Governo Flávio Dino, a cidade de Barreirianhas recebeu uma boa notícia, durante o fim de semana, sobre o tão sonhado aeroporto, que deve alavancar de vez o turismo.

O senador Roberto Rocha, nas redes sociais, confirmou que apesar do desinteresse do Governo Flávio Dino, o Governo Bolsonaro já assegurou recursos para o “pontapé” inicial da importante obra para o turismo, não só de Barrerinhas, mas do Maranhão como um todo.

“O aeroporto de Barreirinhas é fundamental para o desenvolvimento do turismo nos Lençóis Maranhenses. Ainda precisa de uns 7 a 10 milhões de reais para sua conclusão. Ficou parado um bom tempo aguardando, por exemplo, a cerca de proteção. Como o Governo do Maranhão não coloca um parafuso sequer, resolvemos pedir ao presidente da República para liberar os recursos para conclusão. É com alegria que informo que a SAC – Secretaria de Aviação Civil autorizou a liberação de 2,7 milhões de reais para o Governo Flávio Dino fazer a cerca do aeroporto, e ele só precisa licitar, contratar e executar a obra. Não precisará desembolsar um centavo.

Roberto Rocha ainda se comprometeu a viabilizar o restante do recurso, assim que o Governo Dino se der ao trabalho de, pelo menos, apresentar projetos junto ao Governo Federal.

“A conclusão do terminal de passageiros, mobiliários, equipamentos de navegação, etc, ficarão para outra etapa porque o governo do estado não apresentou os projetos. Mas, assim que apresentar os recursos serão liberados pelo governo federal. Fica aqui o compromisso!!!”, finalizou o senador.

Agora é aguardar e conferir, principalmente para saber se o Governo Dino vai se “mexer”, já que as denúncias que chegam de Barreirinhas é que boa parte dos “braços” da gestão comunista na cidade, tem tentado, ao longo dos quatro anos, inviabilizar a administração do prefeito Albérico Filho, apenas pelo fato do gestor não rezar na cartilha do governador. O próprio Blog já trouxe alguns exemplos.

Vamos acompanhar…

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Pedro Fernandes confirma pré-candidatura em Arame

por Jorge Aragão

 

O ex-deputado federal e suplente da senadora Eliziane Gama (Cidadania), Pedro Fernandes (PTB), reafirmou nesta semana que pretende mesmo disputar as eleições municipais em Arame.

Em vídeo, Pedro Fernandes confirmou que é pré-candidato à Prefeitura de Arame. Pedro Fernandes, pai do deputado federal Pedro Lucas (PTB), já trabalha politicamente em Arame há um certo tempo e desde o ano passado, tem tido seu nome ventilado para a disputa das eleições na cidade.

No entanto, pela boa aceitação do seu nome na disputa, até pela larga experiência que possui, inclusive como gestor, Pedro Fernandes foi ‘obrigado’ a gravar um vídeo para desmentir uma Fake News de que ele estaria abdicando da disputa em Arame.

“Quero aproveitar para reafirmar minha pré-candidatura no Arame. Sou ficha limpa e temos um forte grupo, formando por sete vereadores e várias lideranças. Temos um projeto para o Arame”, afirmou.

Pedro Fernandes lembrou também a sua vasta experiência na vida pública e disse que será um grande desafio ajudar no desenvolvimento da cidade de Arame.

“Ao longo da minha vida acumulei muitas experiências, fui várias vezes secretário de Estado, fui deputado federal, fui vereador e agora estou encarando a administração do Arame como um grande desafio para nós desenvolvermos essa grande cidade. Vamos cuidar da nossa cidade com carinho, vamos cuidar das pessoas, não adianta os adversários plantar mentiras, plantar o ódio, nós vamos superar tudo isso, o que nós queremos é o desenvolvimento do Arame”, finalizou Pedro Fernandes.

É aguardar e conferir.

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Hilton Gonçalo vistoria unidades de saúde em Santa Rita

por Jorge Aragão

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, vistoriou no sábado (30), três Unidades Básicas de Saúde do município. Na oportunidade, o gestor que também é médico foi acompanhar in loco, os atendimentos, assim como as estruturas das unidades de saúde para atendimento da população de forma geral. O foco está voltado para o combate do novo coronavírus, tanto que seis UBS´s e o Hospital Maria Helena Freire estão sendo referência no atendimento, porém outras UBS´s foram destinadas para atendimento de pessoas que não possuem sintomas gripais.

Na UBS do bairro Cinco Estrelas, está instalado o posto avançado que funciona como retaguarda ao Hospital Maria Helena Freire. A unidade está funcionando 24 horas e oferece atendimento imediato aos suspeitos e diagnosticados com o novo coronavírus. Na próxima semana, um leito de Terapia Intensiva será instalado na unidade.

O médico Yoanys Rnogueira, responsável pelo plantão de sábado, comemorou o fato de não ter ninguém internado na unidade, mas que todos os procedimentos estão sendo feitos na unidade para tratamento da FASE 1 E FASE 2 da covid-19, inclusive com administração de remédios de forma gratuita como ivermectina, claritromicina (azitromicina) e se for o caso, a hidroxicloroquina.

Nas UBS´s do bairro Gonçalo e do Cariongo, as quais foram visitadas pelo prefeito Hilton Gonçalo, elas estão funcionando como centro de especialidades e não atendem pacientes com sintomas gripais. O gestor explicou que é necessário fazer essa divisão com intuito de impedir uma contaminação de pacientes com problemas já estabelecidos como diabetes, hipertensão e outros problemas. Nas duas unidades, leitos já foram montados para caso, os pacientes precisam passar por observação.

Hilton Gonçalo destacou que toda medicação utilizada no combate ao novo coronavírus está disponível em Santa Rita e é oferecida de forma gratuita a população. Assim como também foi ampliada a estrutura do SAMU que conta com uma UTI móvel e quatro ambulâncias, uma instalada na UBS do povoado Placa de Recurso que fica na divisa com Bacabeira.

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O perigo é maior

por Jorge Aragão

Por José Sarney

A humanidade foi surpreendida por uma ameaça que, embora profetizada por esporádicas vozes, nunca foi levada a sério. Ao longo de nossa história atravessamos muitas doenças que dizimaram populações inteiras, mas todas elas foram superadas.

A última grande e fundada ameaça foi a descoberta da fissão atômica. Ele deu ao homem o domínio de liberar forças gigantescas, capazes de destruir imensas regiões da Terra. A primeira noção que tivemos da brutalidade desse poder veio quando, estarrecido, o mundo viu as tragédias de Hiroshima e Nagasaki. E não existe nenhuma garantia de que ela não possa fugir do controle do homem e antecipar a catástrofe da destruição da vida na face da Terra com os instrumentos que o próprio homem construiu.

Hoje o arsenal de ogivas nucleares armazenados pelos países que dominam a fissão e a fusão nuclear é de mais de nove mil, somadas as de todas as potências nucleares. Daí o esforço do mundo inteiro no sentido de conter esse avanço através de organismos e tratados internacionais. No fundo a luta pelo poder hegemônico do mundo repousa sobre a força.

Esse esforço e essa corrida armamentista monstruosa – retomada nos últimos tempos por Trump e Putin – de repente foi colocada em segundo plano. A ameaça mais eficaz e rápida apareceu de um micro-organismo que, para ser visto, precisa ser aumentado 1 milhão de vezes num microscópio eletrônico.

A ameaça das doenças desconhecidas mostrou suas garras na pandemia da Covid-19, cuja capacidade destruidora, que atinge todos os setores, econômicos, sociais, políticos e globais, nunca tinha sido sonhada pela humanidade.

Se as potências mundiais tivessem concentrado seus recursos na busca do controle científico da saúde humana, em vez de empenhá-los na sofisticaçãodas armas, talvez não estivéssemos passando esta crise previsível e anunciada, capaz de revirar o mundo de cabeça para baixo, nos deixando sem saber o que vem do futuro: o caos ou um mundo transformado, mais humano e solidário, de olhos voltados para o próprio homem e não para o domínio de povos sobre povos olhos voltados para o próprio homem e não para o domínio de povos sobre povos.

O homem esqueceu que ele é vulnerável a si próprio e não deve buscar a força e com ela destruir a obra construída pela mais bem-sucedidaespécie de mamífero, em que Deus nos deu a graça da vida, o Homo sapiens, que existe há 350 mil anos, um nada diante da eternidade.

E o Brasil? Em meio a esse transcendental desafio, em vez de inserirse no esforço mundial para enfrentar o Corona, fica mergulhado em lutas estéreis, em confrontos menores, quando devia concentrar todas as suas forças numa união geral, sem qualquer barreira e defender-se do desastre que ameaça a humanidade.

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Maranhão volta a ter mais de 2 mil novos casos em 24 horas

por Jorge Aragão

O boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, desta sábado (30), sobre a pandemia no estado, manteve o mesmo panorama da Covid-19 em terras maranhenses, ou seja, com diminuição dos números da Região Metropolitana e aumento preocupante no interior maranhense. Além disso, pelo terceiro dia consecutivo tivemos o registro de mais de 2 mil novos casso.

De acordo com os dados da SES, tivemos 23 novos óbitos (06 na Região Metropolitana e 17 no interior maranhense), mais 2.019 novos casos (287 na Região Metropolitana e 1.732 no interior maranhense) e tivemos a retirada de um município, após uma errata da SES, retirando o municípios de Lagoa do Mato.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 34.639 casos, com 955 mortes, 8.965 pessoas recuperadas, 1.007 suspeitos e já são 212 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 98% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Para a SES, apenas cinco cidades não teriam o registro da doença, são elas: Loreto, Lagoa do Mato, Nova Iorque, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 95,83%, já de leitos clínicos é de 40,43%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 86,89% e leitos clínicos em 83,04%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI alcançou 94,44%, já de leitos clínicos mantém, pelo sexto dia consecutivo, 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 1.085 profissionais da Saúde infectados, mas com 1.007 recuperados e, infelizmente, 19 óbitos durante toda a pandemia.

Os 23 novos óbitos vieram: Pedreiras (01); Alto Alegre do Maranhão (01); Santa Inês (01); Santa Quitéria (01); Governador Édison Lobão (01); Chapadinha (01); Pinheiro (01); Trizidela do Vale (01); Lago da Pedra (01); Raposa (01); Buriticupu (01); Barreirinhas 02); São José de Ribamar (02); Imperatriz (02); São Mateus (03); São Luís (03).

Brasil – No Brasil atualmente temos 498.440 casos, com 278834 óbitos, sendo 956 em 24 horas. O Brasil, com esses novos números, ultrapassou a França e passou a ser o quarto país com maior número de óbitos da Covid-19.

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Uma tragédia de erros

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Qual seria a reação das pessoas, que tomassem conhecimento, através de gravações, de reuniões dos presidentes do Supremo Tribunal Federal – STF, do Senado Federal, ou da Câmara dos Deputados, com seus pares, onde eles tratassem de assuntos que deveriam ser exclusivamente privados? Que não pudessem vir a público!?…

Como reagiriam as pessoas que assistissem a gravações de reuniões secretas das direções nacionais dos partidos políticos, de qualquer coloração ideológica? Como se sentiriam os telespectadores se pudessem assistir a uma reunião de pauta de um desses telejornais nacionais? Uma, onde os jornalistas não soubessem que estavam sendo gravados e onde se visse como eles montam suas narrativas!?…

Como ocorrem as reuniões intimas, nas quais você participa!? Da empresa, do condomínio, da família! Se diz cada barbaridade nessas reuniões, não é mesmo!?

Penso que essas pessoas se sentiriam tão impactadas quanto aquelas que assistiram a reunião ministerial de 22/04/20. Talvez nessas outras reuniões fossem falados menos impropérios e sandices, mas certamente nelas seriam ditas coisas também bastante censuráveis, pois na intimidade, sempre se acaba dizendo algo que não deveria ser dito.

Não desejo colocar panos quentes nas grosserias e nos impropérios ditos na reunião ministerial de 22/04/20, mas não posso esquecer que, quem dela participou imaginava que aquela seria uma reunião secreta, e se soubessem que ela seria pública, teriam mantido a linha, falado menos tolices.

Da mesma maneira que não posso deixar de dizer que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um completo lunático e não poderia jamais ocupar tão importante cargo, ou qualquer outro.

Fico imaginando qual ministro do STF, senador ou deputado federal nunca, em uma reunião íntima, não insultou o presidente Jair Bolsonaro ou algum de seus ministros aloprados!? Ora, se eu que não estou diretamente envolvido em todo esse parangolé os insultos, imaginem quem está no olho do furacão!?…

O presidente da república que é um sujeito incapaz de se comunicar de forma correta e adequada, nem com sua equipe, nem com os demais atores da cena política brasileira, nem com a imprensa, quando se vê fustigado por aqueles que desejam atingi-lo, acaba criando um ambiente caótico, quase fora de controle.

Fiquei muito preocupado com uma fala de Bolsonaro, na porta do Palácio da Alvorada, na quinta-feira, 28 de maio! O senti acuado! Penso que estão esticando muito a corda com este maluco! Oposição e imprensa, ao invés de enfraquecê-lo, estão fortalecendo-o junto aos seus apoiadores!

O apoio a Bolsonaro, em muitos aspectos, está ficando muito parecido com a religião que foi criada em torno de “São Lula”! O que não é de forma alguma o que eu ou qualquer pessoa de bom senso, deseja.

Penso que na tentativa de atacar o governo, apedrejando seu governante, seus opositores, conseguem poucos novos adeptos, consolidam a resistência bolsonarista, e pior que isso, atingem e fragilizam o Brasil e suas instituições.

Acredito que a tática mais correta a ser usada contra pessoas como Jair Bolsonaro não seja essa que a imprensa e seus adversários políticos estão usando. Perseguir um populista, acossá-lo, vitimizá-lo, não o fará desistir. O objetivo deles deveria ser apartá-lo de seu trunfo, de sua base, de seu apoio: seu povo.

Ao agir como o fazem, os adversários do presidente, mais que alvejá-lo, atingem ao Brasil. Ao final pode ser que consigam seu intento, mas certamente, terão destruído a nossa nação, o nosso país e o nosso Estado, que com isso pode deixar de ser democrático, por ação deles, ou por reação a eles.

Um governo ou seu presidente são passageiros. O que tem que ser permanente é o entendimento de que todos, não só alguns, são igualmente responsáveis pelas coisas certas e pelas coisas erradas que acontecem em nosso país. Mérito, culpa e responsabilidade, não são privilégio apenas de alguns, mas de todos.

O presidente comete muitos erros, alguns graves, mas ele não é o único a errar em toda essa tragédia absurda pela qual passamos. Vestais, que se colocam acima do bem e do mal, são tão ou mais responsáveis que ele.

Em Bolsonaro, o erro se sobressai muito mais por sua forma tosca de ser e de agir, que por qualquer outra coisa. Como dizia meu pai, “ele tem o dedo queimado”!

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Roberto Rocha reage à altura a covardia de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Na última entrevista coletiva, na sexta-feira (29), de maneira covarde, o governador do Maranhão, Flávio Dino, fugiu de um questionamento feito pela imprensa, sobre denúncias formuladas pelo senador maranhense Roberto Rocha.

O senador tem mostrado, em vídeos, hospitais fechados como os de Carolina e Viana, além de promessas não cumpridas pelo governador, como no caso do hospital de São Mateus. Roberto Rocha mostrou um vídeo, de setembro de 2017, quando Dino esteve na cidade e reafirmou a sua inauguração para março de 2018, mas que segue fechado, mesmo após dois da data estipulada pelo comunista.

Só que Dino, pasmem, mesmo tempo de sobra para comentar qualquer denúncia contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou não ter tempo e ainda disse desconhecer tais denúncias feitas pelo senador, senador que inclusive se elegeu na mesma chapa do comunista em 2014 (reveja).

Roberto Rocha foi preciso na resposta. O senador afirmou que as críticas tem sido no sentido de construir um governo melhor, mas que o comunismo só entende o que é democracia quando está na oposição. Roberto Rocha ainda afirmou certeiramente que a reposta de Dino foi pior que a própria denúncia.

“Quando o próprio governador diz não acompanhar denúncia de um Senador da República, e que não perde tempo com hospitais fechados em plena pandemia, é algo mais grave que a própria denúncia”, afirmou.

Inegavelmente uma resposta à altura da covardia de Flávio Dino, que, sempre que acuado, foge como o “diabo foge da cruz”.

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Juscelino Filho pede que Maia libere reuniões do Conselho de Ética

por Jorge Aragão

O presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado maranhense Juscelino Filho (DEM), encaminhou solicitação ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que sejam viabilizadas as reuniões do Conselho Ética o mais rápido possível.

No documento, Juscelino lembra que existem oito processos em pauta e quem precisam ser apreciados, mas que foram paralisados diante da pandemia do novo coronavírus.

Juscelino solicita que Maia autorize a realização de reuniões remotas, para que o Conselho de Ética possa dar prosseguimento no trabalho que já fora começado no início deste ano. Veja abaixo o documento.

Vale lembrar que entre os oito processos, está uma representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. Eduardo foi denunciado por ter comentando sobre uma eventual volta do AI-5. O parlamentar até recuou da sua declaração, mas já havia sido acionado no Conselho de Ética.

É aguardar e conferir.

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Que a verdade seja dita

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O Maranhão é um dos cinco estados da federação com mais casos e óbitos. Isto se deve a uma série de medidas adotadas pelo governo do estado que não obtiveram o resultado esperado. Lembremos dos hospitais de 20 leitos no interior transferidos para os municípios e que o governo abriu mão de um planejamento do sistema de saúde que nesse momento poderia servir com maior segurança frente às decisões referentes a pandemia. Se não fossem a presença do Judiciário, governo federal, bancada federal, empresariado e Assembleia Legislativa, a situação do nosso estado estaria pior.

Segundo o sistema de informação do Ministério da Saúde, no final de 2014 os leitos de UTI na capital passaram de 22 para 224, 10 vezes maior do que em 2009. No interior, de 22 leitos para 207, quase 7 vezes maior.

O governo precedente também deixou 86 leitos completos de UTI para serem instalados nos hospitais macrorregionais, além de 55 leitos de curta duração nas salas vermelhas das Upas. Por que o governador destruiu a rede de hospitais construídos no interior e após seis anos no governo não construiu um sistema de saúde que atendesse a população? Por que o governo, mesmo sabendo das consequências dessa pandemia, não providenciou um mínimo de estrutura sanitária para diminuir os impactos sobre a população? Avisei as autoridades sobre os riscos da pandemia em janeiro, quando o vírus ainda estava na China. Passados cerca de três meses do início da presença do vírus aqui, já são mais de 30 mil casos confirmados e 911 mortos, fora as subnotificações. Para piorar ainda mais, agora o vírus se espalha pelo interior, sem que o governo possa prestar uma assistência hospitalar aos que mais precisam.

O governo federal já transferiu para o combate ao Covid-19 uma quantia milionária em recursos. E com o auxílio aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer os estados, vai enviar quase R$ 1 bilhão. A bancada federal, senadores e deputados federais, já enviaram R$ 131 milhões. Os empresários bancaram e transportaram 80 respiradores e ajudam a construir hospitais de campanha, como o de Açailândia. A Assembleia Legislativa, além de aprovar importantes leis para superarmos este momento difícil, já distribuiu aproximadamente 200 mil cestas básicas e destinou R$ 2,1 milhões para aquisição de respiradores.

A pergunta é: o que o governo do Maranhão está fazendo além de gerenciar esses recursos, equipamentos, testes, EPIs, medicamentos que recebeu de outros poderes e doações? Onde estão sendo investidos os recursos do Tesouro Estadual já que não aplicam as emendas dos deputados estaduais (incluindo os R$ 3 milhões destinados pela oposição), não compram novos testes, não compram respiradores, não pagam auxílio aos desempregados nem ajudam as micro e pequenas empresas, não transferem créditos extras aos municípios, não abrigam pessoas com vulnerabilidade, não investem em medidas de prevenção das pessoas que tiveram contato com infectados? Podemos afirmar que uma parte desses recursos estão sendo gastos em propaganda. São milhões para promover uma realidade que não existe, confundir a opinião pública já pouco convencida.

Até mesmo decisões do Executivo estadual, como o lockdown, estão sendo de iniciativas do Judiciário. Inclusive quanto a isso, o governo estadual vem afirmando um êxito sem apresentar de forma transparente os dados e índices deste período. O governador, além de não gerenciar de forma eficaz os recursos que “caem no seu colo”, se exime de suas responsabilidades. Como diz Abraham Lincoln: “Pode-se enganar todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo”.

Resposta – Em contato com o Blog, o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, solicitou a publicação de um texto onde ele contesta alguns dados apresentados pelo deputado Adriano Sarney. Lula também se disse à disposição do parlamentar para quaisquer outros esclarecimentos.

É preciso vencer a COVID

Politizar o debate sobre o coronavírus. É o que tenho visto desde o começo dessa pandemia. Costuma-se dizer que o Brasil tem milhões de técnicos de futebol. Pois bem, temos milhões de epidemiologistas de internet, virologistas de ocasião, oportunistas aos montes.

Não vou aqui tentar reparar “a verdade”, pois não sou detentor de verdade alguma. Em vez de lidar com “verdades absolutas”, eu vou trazer para vocês OS FATOS. Resta pouquíssimo espaço para malabarismos intelectuais quando colocamos evidências na frente do debate.

Em artigo recente o Deputado Adriano Sarney trouxe alguns números, que deixam bem claro o porquê de estarmos tão atrasados em relação ao país. Para se vangloriar de aumento de Unidades de Terapia Intensiva ao fim do governo de sua tia, afirma que em 2009 o Maranhão possuía 22 leitos de UTI na capital e o mesmo número no interior. Isso mesmo. Você não leu errado. 44 leitos de UTI era o que possuía a rede pública do estado, segundo o Deputado.

Pois bem, em 2009 já completávamos mais de 40 anos de governo de membros ou aliados da família do Deputado, de maneira praticamente ininterrupta. O que ele está a confessar no seu artigo é que, com grande eficiência, seus aliados políticos abriram praticamente um leito de UTI por ano de governo. Uma média impressionante, sem dúvida.

Bom, em 5 anos e 5 meses de Governo Flávio Dino, apenas os leitos de UTI adulta da rede estadual tiveram um incremento de 142%. As UTIS pediátricas e neonatais também tiveram expressivo aumento e, acima de tudo, tais leitos de elevada complexidade deixaram de pertencer a apenas duas cidades. Pinheiro, Santa Inês, Bacabal, Chapadinha, Caxias, Balsas são algumas das cidades que ganharam serviços com os quais sonharam durante cinquenta anos.

Bom, mas quero me ater ao Coronavírus. Desde o início da crise sanitária o Maranhão saiu na frente. Seja para retardar a chegada do vírus, com barreiras sanitárias em rodoviárias e aeroportos, seja para criar leitos de Unidade de Terapia Intensiva adicionais à sua rede. Em momento nenhum subestimamos o tamanho dessa crise, como o fizeram diversas lideranças locais. E cada um será julgado pela população de acordo com suas posturas.

O certo é que realizamos, de março até agora, apenas nas unidades de saúde do estado, mais de 15 mil atendimentos, quase 4 mil transferências entre UPAS e temos um número de recuperados de quase 9 mil. Com relação aos leitos de UTI, já são 416, apenas na rede estadual, exclusivos para o tratamento da COVID-19. Desde o início da pandemia, nossa média é de criação de mais de 5 UTIS POR DIA, bem próximo, como se percebe, à média da construção de 1leito de UTI POR ANO ao qual o Deputado fez alusão em seu texto.

Enfrentamos o desafio da interiorização do vírus, e isto em grande parte por conta da lógica clientelista de distribuição de serviços, que nunca obedeceu às diretrizes do SUS. Corrigimos isso em favor dos maranhenses e não em nome de um projeto oligárquico de poder.

Em todo caso fica aqui uma sugestão, sentar e dialogar com prefeitos, estudar um pouco mais sobre o impacto do vírus na nossa economia, conhecer as fragilidades históricas do Maranhão. Pensar soluções efetivas. Não é momento de pensar em eleição, não é momento de disputas político-eleitorais. É hora de todas as correntes políticas do estado estarem juntas com o objetivo de vencer a COVID-19. O vírus é nosso verdadeiro inimigo.

Do lado daqui, seguiremos na batalha incansável para salvar vidas. Quem quiser, de fato, contribuir, será bem vindo.

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