Apesar de alguns governadores e prefeitos não quererem, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal ampliou seu objeto inicial e vai também investigar os repasses do Governo Federal para estados e municípios para o combate a Covid-19.

De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), além de apurar ações do Governo Federal no enfrentamento à pandemia de coronavírus, cumprindo ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, também vai investigar os repasses feitos a estados e municípios, como desejavam os aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A decisão é um meio termo, já que os aliados de Bolsonaro também queriam apurar também a conduta de governadores e prefeitos, mas os senadores, na sua maioria, entenderam que essa responsabilidade caberia as assembleias legislativas e câmaras de vereadores.

Para o governador do Maranhão, Flávio Dino, colocar tudo numa única CPI é uma estratégia para a CPI não andar.

“Colocar tudo numa CPI só é para não andar nada. O certo é fazer uma CPI sobre o governo federal, que é o vetor principal da crise com as ações e omissões do Bolsonaro, a fala sobre “gripezinha”, a máscara, a vacina, o mau uso do dinheiro público, os insumos”, afirmou Dino em entrevista a O Globo.

Os líderes partidários devem indicar integrantes para a CPI da Covid. No total, vão compor a comissão 11 senadores titulares e 7 suplentes, com prazo de 90 dias de trabalho para a conclusão das investigações.

É aguardar e conferir.

 

Chega até ser impressionante, mas na realidade a palavra correta para se utilizar é repugnante, pois mesmo com pouco mais de 100 dias, dentro de um pandemia, no seu pior cenário, a gestão de Eduardo Braide, em São Luís, já foi alvo de inúmeros Fake News.

O mais recente, infelizmente, não respeitou sequer a dor da família do ex-vereador Batista Matos, falecido no fim de março, envolvendo a viúva do jornalista. Numa postagem sem nenhum mínimo cuidado jornalístico, blogs afirmaram que Braide, de maneira cruel, havia exonerado, após a morte do vereador, Liana Maria Ramalho Ferreira Matos, esposa doe Batista.

No entanto, Liana foi exonerada para ser nomeada num cargo melhor, conforme a publicação abaixo.

 

O curioso é que a nomeação de Liana Matos, estava no mesmo diário e na mesma página que encontraram a exoneração, mas não acharam a nomeação. Obviamente que ela precisava ser exonerada, para ser nomeada num outro cargo. Além disso, seria bem mais fácil, antes de fazerem afirmações inverídicas, terem feito um questionamento a Prefeitura de São Luís e/ou a própria viúva de Batista Matos, mas o objetivo claramente parecia ser atingir, com inverdades, a gestão de Eduardo Braide.

Só que esta não foi a única Fake News, recente, que a atual gestão da Prefeitura de São Luís foi vítima. Só nos últimos dias, foram pelo menos outras duas tentativas de macular a administração de Eduardo Braide.

Teve a tola acusação de que a Prefeitura de São Luís teria pago para a troca de adesivo das lixeiras espalhadas pela cidade. A Fake News provocou até uma reação do secretário de Comunicação, Joaquim Haickel (reveja).

Mais recentemente, em outra Fake News, espalharam a  informação de um convênio com a Maternidade Maria do Amparo, que está sem funcionar há mais de um ano. A informação também foi facilmente desmentida e contestada, sendo restabelecida a verdade dos fatos.

Definitivamente ou é muita coincidência o fato de uma gestão com 100 dias ser alvo de tantas Fake News ou tudo está sendo orquestrado por quem ainda não assimilou a derrota democrática das urnas.

É aguardar e conferir, afinal a verdade sempre prevalece, mais cedo ou mais tarde.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, conseguiu uma “vitória” no Supremo Tribunal Federal que pode lhe deixar numa “saia justa”, no enfrentamento da Covid-19.

O comunista buscou o STF para exigir um posicionamento da ANVISA, sobre a vacina russa Sputinik V. O Governo do Maranhão diz ter negociado 4,5 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, mas está impedido de utilizar o imunizante pela ANVISA.

Diante desse cenário, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski definiu prazo até o fim deste mês para que a ANVISA decida sobre a “importação excepcional e temporária” de doses da vacina Sputnik V. Na decisão, Lewandowski determina que a decisão seja tomada em até 30 dias, a contar do último dia 29 de março. Se forem incluídos no prazo os fins de semana e feriados, a data limite será o dia 28 de abril.

No entanto, caso a ANVISA não se posicione no tempo estipulado, Lewandowski diz que, se o prazo não for cumprido, o Maranhão fica automaticamente autorizado a importar e distribuir as doses da Sputnik V, “sob sua exclusiva responsabilidade, e desde que observadas as cautelas e recomendações do fabricante e das autoridades médicas”. Ou seja, se importar e aplicar o imunizante sem a autorização da ANVISA, caberá ao Governo do Maranhão assumir a responsabilidade.

A ANVISA, desde janeiro, já recebeu pedidos para a utilização da Sputinik V para uso emergencial, mas tem dito que a documentação apresentada não foi completa e por esse motivo não autorizou e decidiu, mais recentemente, pela suspensão da análise.

É aguardar e conferir.