Durante esse tempo, também mudaram as versões do governador e de seus aliados sobre o fato. E de lá para cá, dos órgãos de controle, somente a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) comunicou que estava instalando procedimento para apurar o fato.
Para isso, foram dados 10 dias para o comandante geral da corporação, coronel Jorge Luongo, esclarecer o fato. As informações já foram passadas. E como fica agora?
Por enquanto, não há posição oficial do procurador eleitoral Pedro Henrique Castelo Branco sobre o Procedimento Preparatório Eleitoral que foi instaurado após manifestação do comandante geral.
Mas a PRE não deveria tardar em respostas sobre um caso tão grave, principalmente, após depoimento que mostra que o coronel Heron Santos – que tem laços estreitos com o PCdoB – era quem pressionava para que o levantamento dos adversários de Dino fossem logo entregue por policiais militares.
Aditamento – Hoje os 10 partidos que pediram junto à Procuradoria Geral da República intervenção federal no Maranhão devem apresentar a petição aditando informações para o caso.
O depoimento do tenente Juarez Martins Coelho e ainda as questões dos capelães nomeados pelo governador passarão a fazer parte do pedido de intervenção.
No documento, os partidos dizem ainda que há inércia de órgãos de fiscalização e a Assembleia Legislativa barra os pedidos de informações sobre o caso de espionagem.
Estado Maior