O deputado estadual Edilázio Júnior (PV), try através de requerimento junto a Mesa Diretora da Assembleia, discount solicitou pedido de informações sobre os gastos das inúmeras viagens feitas pelo governador Flávio Dino para Brasília.

A denúncia de gastos exorbitantes na ponte aérea São Luís/Brasília/São Luís foi alvo de críticas do deputado estadual Sousa Neto (PROS) (reveja) e até da mídia nacional, através do Blog Esplanada.

Apesar das denúncias públicas, o requerimento foi negado pela Mesa Diretora. Edilázio recorreu ao Plenário, pedindo votação nominal. Mesmo assim o simples pedido de requerimento foi rejeitado pela maioria. Foram 17 votos contrários as informações, cinco favoráveis (Edilázio Júnior, Andrea Murad, Sousa Neto, Nina Melo e Adriano Sarney).

Entretanto, além da rejeição de uma simples informação que deveria ser pública, dois fatores acabaram chamando a atenção.

O primeiro fator é quantidade de deputados que se retiraram do Plenário para não votar, tanto que foram de 20 deputados ausentes. O que demonstrou mais uma vez a insatisfação de boa parte dos deputados estaduais com o Governo Flávio Dino.

Outro fator que chamou a atenção foi mais uma vez a incoerência do deputado Bira do Pindaré. O parlamentar que era um dos principais parlamentares a querer explicação de gastos do Governo Roseana Sarney, de maneira incoerente negou o simples pedido de informação.

De qualquer forma, a votação é uma clara demonstração que apesar de ter conseguido alcançar seu objetivo, negar informações de gastos públicos, o Governo Flávio Dino saiu derrotado.

A deputada Andrea Murad (PMDB) apresentou nesta tarde requerimento pedindo que a Assembleia Legislativa convoque o reitor da UEMA, salve Prof. Gustavo Pereira da Costa, patient para esclarecer as providências que foram tomadas quanto aos salários pagos indevidamente ao presidente da Câmara Waldir Maranhão.

“Venho requerer hoje a convocação do reitor da Universidade Estadual do Maranhão, professor Gustavo Pereira da Costa, para que ele venha nesta casa explicar aos deputados quais foram as providencias tomadas, apresentando ainda documentações pertinentes ao pedido de auditoria e devolução de recursos. Tudo e com todas as comprovações do que, realmente, foi providenciado, se é que tomaram providências ou se Flávio Dino mandou engavetar e ficou por isso mesmo”, disse a líder de oposição.

Andrea Murad também criticou a omissão da Secretaria de Estado de Transparência e Combate a Corrupção, comandada por Rodrigo Lago, diante do caso e enfatizou que o órgão só trabalha para perseguir adversários políticos.

“Com os seus opositores, o Governador é carrasco, inventa, cria, mas com os dele, ele não faz nada. Waldir Maranhão recebeu por quase dois anos o salário indevido e não teve nada. Se não fosse a imprensa brasileira nos dizer, escarafunchar a vida do Waldir Maranhão, se não fosse as trapalhadas dele e do Dino, nós não íamos saber. E aí eu pergunto: cadê a Secretaria de Transparência? Cadê Rodrigo Lago, que não tomou nenhuma providência, para cobrar, para apurar e cobrar a devolução do dinheiro de Waldir Maranhão? O problema é que neste governo, todos são omissos às ilegalidades praticadas por seus aliados, mas muito ferrenhos quanto a seus inimigos, quando inventam e fazem o que for para prejudicar aqueles que estão em seu calcanhar”, disse.

Os promotores de justiça José Augusto Cutrim Gomes (foto), generic Luís Gonzaga Martins Coelho e Justino da Silva Guimarães foram os três mais votados. Eles obtiveram, respectivamente, 212, 183 e 146 votos. O promotor de justiça Marco Aurélio Batista Barros recebeu 126 votos.

Ao todo, 254 membros do MPMA participaram da eleição, sendo que 336 estavam aptos a votar: 31 procuradores e 335 promotores de justiça.

A eleição para o cargo de procurador-geral de justiça do Ministério Público do Maranhão, para o biênio 2016/2018, foi realizada nesta segunda-feira, 16, nas Comarcas de São Luís, Imperatriz e Timon, das 8h às 17h.

A lista tríplice será encaminhada, ainda na noite desta segunda-feira, ao governador Flávio Dino, que dispõe do prazo de 15 dias para efetuar a nomeação.

Na capital, o pleito ocorreu no antigo prédio da Procuradoria Geral de Justiça, no Centro de São Luís. Nas demais cidades, nas sedes das Promotorias de Justiça.