Davinopolis: vice acusado de mandar matar prefeito tem HC negado

por Jorge Aragão

O prefeito afastado da cidade de Davinopolis, José Rubem Firmo, conhecido como Rubem Lava Jato, preso no fim de 2018, acusado de ter sido o mandante do assassinato do prefeito da cidade, Ivanildo Paiva, executado no início de novembro, tentou um habeas corpus, mas não logrou êxito.

O habeas corpus foi negado pela 2ª Câmara Criminal, através de uma decisão monocrática do desembargador José Luiz Oliveira Almeida. Clique aqui para ter acesso ao habeas corpus.

A Polícia Civil do maranhão assegura que por conta de dívidas e acordos descumpridos, o então vice-prefeito Rubem Lava Jato teria ordenado a morte de Ivanildo Paiva. Com a prisão de Rubem, a polícia considerou o caso elucidado.

Davinópolis: acordos descumpridos fizeram vice tramar morte de prefeito

por Jorge Aragão

Acabou surpreendendo muita gente a prisão do atual prefeito de Davinópolis, José Rubem Firmo, conhecido como Rubem Lava Jato, na manhã desta segunda-feira (31), acusado de ser um dos mandantes do então prefeito da cidade, Ivanildo Paiva, executado no início de novembro.

A Polícia Civil assegura que por conta de dívidas e acordos descumpridos, o então vice-prefeito Rubem Lava Jato teria ordenado a morte de Ivanildo Paiva. A afirmação foi do delegado que comanda o caso, Praxíteles Martins, ao repórter João Ricardo da Rádio Mirante AM.

“Ele (José Rubem) não admite a participação no crime, mas a motivação é que quando foram eleitos, eles fizeram um acordo que envolvia duas secretarias e não foi cumprido. De imediato até que o Ivanildo cumpriu, mas no primeiro ano do primeiro mandato ele substituiu o pessoal das duas secretarias. Na reeleição, houve promessa de vantagem em dinheiro de R$ 300 mil, dos quais só repassou R$ 100 mil, e prometeu a Secretaria de Educação, mas acabou não ‘dando’. Por fim, Ivanildo prometeu que se licenciaria do cargo por quatro meses para que José Rubem assumisse a prefeitura”, revelou o delegado.

Segundo o delegado, por conta do não cumprimento dos acordos, a situação financeira de Rubem teria ficado ainda pior. O vice chegou a atentar articular uma CPI na Câmara de Vereadores, mas como não logrou êxito, Rubem Lava Jato começou a tramar a morte do prefeito para que ele pudesse assumir a Prefeitura de Davinópolis.

“O Rubem então ficou afundado em dívidas, devendo banco e agiotas e começou a se desfazer das empresas dele. Vendeu posto de combustível, padaria e, por fim, estava vendendo a casa que ele morava. Aí, a única alternativa que ele encontrou para assumir a prefeitura e refazer o patrimônio dele foi assassinando o titular. Ele dez isso com a ajuda do Messias, que é um amigo dele e que tem interesses em comum, pois é empresário com interesse em prestar serviço para o município e trabalha com agiotagem. Então eles contrataram as pessoas que participaram diretamente no crime”, concluiu o delegado.

Com a prisão de Rubem Lava Jato, o oitavo a ser preso, a Polícia Civil entende que o crime esteja praticamente elucidado.

Davinópolis: vice-prefeito é preso acusado da morte do prefeito Ivanildo

por Jorge Aragão

Na manhã desta sexta-feira (31), a Polícia Civil do Maranhão cumpriu mais uma prisão referente a morte do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, que foi executado no início do mês de novembro.

O preso desta vez foi o atual prefeito da cidade, José Rubem Firmo, mais conhecido como Rubem Lava Jato. Ele era o vice-prefeito de Davinópolis e assumiu o cargo após a morte de Ivanildo Paiva. Rubem foi preso diante da acusação de ser um dos mandantes da execução do assassinato do então prefeito.

Além da prisão e algumas apreensões na casa de Rubem Lava Jato, já foi solicitada a suspensão do exercício do cargo de prefeito. O presidente da Câmara de Vereadores é que ficará respondendo pelo cargo.

Anteriormente, outras sete já haviam sido presas, inclusive dois policiais, todos acusados de participarem da morte de Ivanildo Paiva.